São José Almeida
Maria de São José Almeida (Lisboa, 1960) é uma jornalista portuguesa. No "Público" desde a sua fundação (1990), é especialista em política nacional, tendo sido repórter parlamentar entre 1995 e 2005. É actualmente repórter principal do "Público",[1] presidindo também ao Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas.[2]
São José Almeida | |
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Nascimento | 1960 (64 anos) Lisboa |
Trabalhos notáveis | Homossexuais no Estado Novo |
São José Almeida introduziu a defesa de questões LGBTQ no jornalismo político português.[carece de fontes]
Em 2010, editou pela Sextante o livro "Homossexuais no Estado Novo", em que procurou abordar aspectos das vivências de pessoas homossexuais em Portugal e nas colónias durante o período do Estado Novo, enquadrando-os na respectiva moldura jurídica, psiquiátrica e moral.[3]
Em "Continuar a Tentar Pensar", 2011, também na Sextante, reuniu um conjunto de crónicas escritas para o jornal "Público".[carece de fontes]
Prémios
editarFoi premiada, em Outubro de 2006, com o Prémio Arco-íris, da Associação ILGA Portugal, pelo seu contributo na luta contra a discriminação e a homofobia.[4]
Foi novamente laureada com este prémio em 2009, pelo seu trabalho de investigação "O Estado Novo dizia que não havia homossexuais, mas perseguia-os", o qual deu origem ao seu polémico livro "Homossexuais no Estado Novo", publicado em Maio de 2010.[4][5] No mesmo ano, ganhou com o mesmo trabalho de investigação a Menção Honrosa do "Prémio Direitos Humanos", atribuído pela Comissão Nacional da UNESCO e pelo Gabinete para os Meios de Comunicação Social.[6] Também, em 2009, ganhou a Menção Honrosa do "Prémio Paridade: Mulheres e Homens na Comunicação Social", atribuído pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, pela sua obra “Mulheres não Chegam ao Topo”.[7] Em Outubro do mesmo ano ganhou o prémio europeu de jornalismo "Pela Diversidade. Contra a Discriminação", na categoria geral do prémio promovido pela Comissão Europeia em cada um dos Estados membros, com o trabalho "Homossexuais Perseguidos no Estado Novo".[8]
Em outubro de 2010, foi galardoada com o "Prémio Média", atribuído pela Rede Ex-aequo -- Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Simpatizantes, pelo livro "Homossexuais no Estado Novo",[9][10] conquistando ainda a Menção Honrosa do "Prémio Paridade: Mulheres e Homens na Comunicação Social" do mesmo ano com o artigo 'Homossexuais perseguidos no Estado Novo'.[7][11]
Referências
- ↑ «São José Almeida | Redactora principal». PÚBLICO. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «″Matar o mensageiro não é solução em democracia.″ Jornalistas respondem a Rio». TSF Rádio Notícias. 18 de setembro de 2019. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ Ribeiro, Raquel. «São José Almeida abriu o armário dos homossexuais na ditadura». PÚBLICO. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ a b [email protected], Destak. «Prémios Arco-Iris: Ricardo Araujo Pereira distinguido pela ILGA». Destak.pt. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «Ricardo Araújo Pereira distinguido com prémio Arco-Íris - DN». www.dn.pt. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «Peças da NM e da TSF recebem prémio ″Direitos Humanos″ - JN». www.jn.pt. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ a b «Prémio Paridade: Mulheres e Homens na Comunicação Social». www.cig.gov.pt. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «Jornalistas do Público e Notícias Magazine ganham prémio europeu contra a discriminação». Meios & Publicidade. 26 de outubro de 2009. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «SIC Notícias | São José Almeida distinguida com Prémio Média, pelo livro "Homossexuais no Estado Novo"». SIC Notícias. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «Prémio Média da Rede Ex-aequo para São José Almeida • Sindicato dos Jornalistas». Sindicato dos Jornalistas. 15 de outubro de 2010. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «Jornalista da Sic distinguida com prémio de igualdade de género». www.dnoticias.pt. Consultado em 17 de outubro de 2019