Reino Nabateu
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Reino Nabateu, também chamado de Nabateia,[1] foi um estado político dos nabateus, uma tribo árabe do Sinai, que existiu durante a Antiguidade Clássica e foi anexado pelo Império Romano no ano 106.[2]
Geografia
editarLocalizado entre a Península do Sinai e a Península Arábica, seu vizinho do norte era o Reino da Judeia e seu vizinho do sul ocidental era o Egito. Sua capital era a cidade de Petra, na moderna Jordânia, e incluiu as cidades de Bostra, Madaim Salé e Nitzana.[carece de fontes]
Petra era uma cidade de rico comércio, localizada em uma convergência de várias importantes rotas comerciais. Uma delas era a "Rota do Incenso" que era baseada em torno da produção de mirra e incenso no sul da Arábia,[3] e corria através Madaim Salé para Petra. A partir daqui os aromáticos eram distribuídos em toda a região do Mediterrâneo. A agricultura era praticada intensivamente em certas áreas limitadas, e nas rotas que as conectavam.[carece de fontes]
História
editarAs origens dos nabateus remontam a uma época em que eram pastores nômades no Negueve e na península do Sinai ao redor do século IV a.C.[4]
Sob o reinado de Aretas III (r. 87–62 a.C.), o reino parece ter atingido seu apogeu territorial mas em 62 a.C.[5] foi derrotado por um exército romano sob o comando de Marco Emílio Escauro. Hircano foi enviado como embaixador para Aretas e negociou um acordo de paz no qual Aretas concordava em pagar um tributo de trezentos talentos para manter seu reino.[6][7]
O reino viu-se lentamente cercado pela expansão do Império Romano, que conquistou o Egito, a Síria e anexou a Judeia. Apesar do Reino Natabeu conseguir preservar a sua independência formal, tornou-se um reino cliente do Império Romano.[7]
Anexação romana
editarEm 106, durante o reinado do imperador romano Trajano, o último rei nabateu, Rabel II Sóter, morreu.[7] Este evento poderia ter causado a anexação oficial do reino ao Império Romano, embora as razões reais, e a forma exata de anexação, são desconhecidas. Algumas evidências epigráficas sugerem uma campanha militar, comandada por Cornélio Palma, governador da Síria. O reino foi anexado pelo império e tornando-se a província de Arábia Pétrea. O comércio continuou em grande parte como antes.[carece de fontes]
Um século mais tarde, durante o reinado de Alexandre Severo, a emissão local de moedas terminou. Após esta data não houve mais construção de túmulos suntuosos, aparentemente devido a alguma catástrofe súbita, como uma invasão pelo novo poder do Império Sassânida. A cidade de Palmira, por um tempo a capital do rebelde Império de Palmira, cresceu em importância e atraiu o comércio árabe longe de Petra.[carece de fontes]
Descoberta das ruínas
editarDepois de um terremoto que praticamente destruiu a cidade em 363, a importância de Petra entrou em declínio. Em 1812, o explorador suíço Ludwig Burckhardt descobriu as ruínas da cidade, abrindo caminho para outros exploradores.[8]
Notas e referências
editar- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Nabataean kingdom».
- ↑ Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
- ↑ Ministry of Tourism & Antiquities - Petra Arquivado em 10 de abril de 2008, no Wayback Machine. from the official website for The Hashemite Kingdom of Jortdan
- ↑ Gibson (2011), p. 132.
- ↑ Ver Diodoro Sículo 19.94; Rosen (2007); Graf (1990) e Gibson (2011), p. 133
- ↑ Andrew Smith, 62 B.C. [em linha]
- ↑ Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro XIV, 5 [em linha]
- ↑ a b c Taylor, Jane; Petra; p.31; Aurum Press Ltd; London; 2005; ISBN 9957-451-04-9
- ↑ Jacek Rewerski. «Petra, sinfonia inacabada dos nabateus». História Viva
Bibliografia
editar- Gibson, Dan (2011). Qur’anic Geography: A Survey and Evaluation of the Geographical References in the Qur’an with Suggested Solutions for Various Problems and Issues. Independent Scholars Press, Canada. ISBN 978-0-9733642-8-6. (em inglês)