Rafael Jeroným Kubelík (Býchory, 29 de junho de 1914 - 11 de agosto de 1996) foi um maestro e compositor checo.

Rafael Kubelík
Rafael Kubelík
Nascimento 29 de junho de 1914
Býchory
Morte 11 de agosto de 1996 (82 anos)
Kastanienbaum
Sepultamento Slavín, Cemitério Vyšehrad
Cidadania Checoslováquia
Progenitores
Cônjuge Ludmila Bertlová, Elsie Morison
Filho(a)(s) Martin Kubelík
Alma mater
  • Conservatório de Praga
Ocupação compositor, maestro, violinista, director musical, pianista
Distinções
  • Ordem de Tomáš Garrigue Masaryk, 1.ª classe
  • Prêmio de Música Léonie Sonning (1983)
  • Cavaleiro das Artes e das Letras
  • Cavaleiro Comandante da Ordem do Império Britânico
  • Ordem do Mérito da Baviera
  • Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha (1974)
  • Medalha de ouro da Royal Philharmonic Society (1995)
  • Cidadania Honorária de Brno (1990)
  • Cidadão honorário de Praga (1990)
  • Ordem de Dannebrog
Empregador(a) Bayerischer Rundfunk
Instrumento violino
Causa da morte doença
Assinatura
Assinatura de Rafael Kubelík

Biografia

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Kubelík nasceu em Býchory, na Boêmia (então na Áustria-Hungria, atualmente na República Checa). Ele foi o sexto filho do renomado violinista Jan Kubelík. Estudou violino com seu pai, estudando posteriormente tanto violino quanto composição e regência no Conservatório de Praga. Ele graduou-se no conservatório em 1933, aos dezenove anos de idade.

Carreira

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Em 1939, Rafael Kubelík se tornou diretor músical da Ópera de Brno, uma posição que ele ocupou até que os nazistas fechassem a orquestra, em 12 de novembro de 1941. Quando foi aberta a Filarmônica Checa se tornou o maestro principal; seu primeiro concerto com a orquestra foi em 1934, com apenas vinte anos de idade.

Conduziu Don Giovanni de Mozart no Festival de Ópera de Glynbourne, pela recomendação do maestro Bruno Walter. Em 1950, Kudelík se tornou o diretor musical da Orquestra Sinfônica de Chicago. Depois de deixas Chicago, Kubelík se tornou diretor musical do Royal Opera House, Covent Garden de 1955 até 1958. Entre os anos de 1961 até 1979 ele ficou no posto de diretor musical da Orquestra Sinfônica da Rádio Bávara. Em 1971 ele aceitou a proposta de Göran Gentele: de ser diretor geral do Metropolitan Opera em Nova Iorque. Depois da morte de Göen, causa por um acidente automobilístico em 1972, ele tornou-se diretor artístico do Met, ficando no cargo até 1974.

Além das orquestras onde foi diretor musical, ele conduziu: a Filarmônica de Berlim, Orquestra Sinfônica de Boston, a Orquestra Real do Concertgebouw, a Orquestra Filarmônica de Viena, a Orquestra Filarmônica de Israel, a Orquestra de Paris e a Orquestra Sinfônica de Chicago.

Em 1985, doenças (como a artrite) fizeram Kubelík se aposentar; sua última apresentação foi em 1990 no Festival de Primavera de Praga, com a Orquestra Filarmônica Checa.

Vida pessoal

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Kubelík casou-se com a violinista checa Ludmilla Bertlova em 1943. Tiveram um só filho: Martin Kubelík (1946). Bertlova morreu em 1961 em decorrência de um acidente automobilístico. Em 1963, Kubelík casou-se novamente com a soprano Elsie Morison (1924).

Kubelík morreu em 1996 na Suíça, e foi sepultado em Praga.

Referências

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  • "Into the Fray". Time. 11 de abril de 1969.
  • William Bender (5 November 1973). "Epic at the Met". Time.
  • "A Win for the Trojans". Time. 25 de março de 1974.
  • "Wanted: Full-Time Help". Time. 25 de fevereiro de 1974.

Ligações externas

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Precedido por
Karl Rankl
Diretor musical, Royal Opera House, Covent Garden
1955-1958
Sucedido por
Georg Solti
Precedido por
Eugen Jochum
Maestro principal, Orquestra Sinfônica da Rádio Bávara
1961-1979
Sucedido por
Colin Davis
Precedido por
none
Diretor musical, Metropolitan Opera
1973-1974
Sucedido por
James Levine