Michel Petrucciani

Michel Petrucciani (Orange, 28 de dezembro de 1962 - Nova York, 6 de janeiro de 1999) foi um pianista francês, um dos mais brilhantes do jazz.

Michel Petrucciani
Nascimento 28 de dezembro de 1962
Orange
Morte 6 de janeiro de 1999 (36 anos)
Nova Iorque
Sepultamento Grave of Petrucciani
Cidadania França
Progenitores
  • Tony Petrucciani
Irmão(ã)(s) Louis Petrucciani, Philippe Petrucciani
Ocupação jazz pianist, compositor, artista discográfico(a)
Distinções
  • Oficial da Ordem Nacional do Mérito (pianiste de jazz, compositeur ; 15 ans d'activités musicales, 1997)
Instrumento piano

Biografia

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Seu avô era italiano de Nápoles. Seu pai, Antoine Petrucciani, mais conhecido como Tony Petrucciani, foi um renomado guitarrista de jazz e seu professor de música, tendo posteriormente colaborado em vários dos seus álbuns.

Durante as décadas de 1960 e de 1970, a família Petrucciani viveu na região de Orange e em Montélimar, onde Antoine Petrucciani instalou uma loja de artigos musicais.

Michel Petrucciani, desde o seu nascimento, deficiente físico, em decorrência de uma forma severa de osteogênese imperfeita - a "doença dos ossos de vidro" ou "ossos de cristal". Além da fragilidade dos ossos, a doença também afetou seu crescimento. Sua estatura era de menos de um metro, e seus ossos podiam se quebrar até mesmo pelo esforço de tocar piano. Como não podia frequentar a escola, tinha aulas em casa, com professores particulares. Mais tarde fez cursos por correspondência. Seu pai fabricou para ele um dispositivo para elevar os pedais do piano[1] e assim, desde os quatro anos, Michel estudou piano e bateria, dedicando-se inicialmente à música clássica e depois, ao jazz. Seus dois irmãos também são músicos: Louis é contrabaixista, e Philippe é guitarrista.

Michel exibiu-se em público pela primeira vez aos 13 anos, acompanhando o trompetista americano Clark Terry. Aos 15 anos, começou sua carreira profissional, tocando com o baterista e vibrafonista Kenny Clarke, com quem gravou seu primeiro álbum, em Paris.

Depois de um tour pela França, com o saxofonista Lee Konitz, em 1981, transferiu-se para Big Sur, na Califórnia, onde foi descoberto pelo saxofonista Charles Lloyd, que o fez membro do seu quarteto durante três anos.

Seu extraordinário talento musical e suas qualidades humanas lhe permitiram trabalhar com músicos do calibre de Dizzy Gillespie, Jim Hall, Wayne Shorter, Palle Daniellson, Eliot Zigmund, Eddie Gómez e Steve Gadd.

Entre os numerosos prêmios que recebeu ao longo de sua breve carreira, destacam-se o Django Reinhardt Award. Foi também indicado como "melhor músico de jazz europeu", pelo Ministério da Cultura da Itália.

Michel teve quatro companheiras oficiais:

  • Erlinda Montaño, uma americana descendente de índios navajos, que o introduziu no meio musical dos Estados Unidos (divórcio por volta de 1988);
  • Eugenia Morrison;
  • Marie-Laure Roperch, uma canadense com quem viveu a partir de 1990, e com quem teve um filho, Alexandre, atingido pela mesma doença do pai.[2] Ele também tinha um filho adotivo, Rachid Roperch;[3][4][5]
  • Gilda Buttà, uma pianista italiana, de quem se divorciou três meses depois do casamento;
  • Isabelle Mailé, que o acompanhou nos seus últimos dias de vida, até sua morte, em decorrência de graves complicações pulmonares, no hospital Beth Israel, em Nova York.

Em 2011, o inglês Michael Radford dedicou-lhe o documentário Michel Petrucciani - Body & Soul.

Discografia

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Referências

  1. Lettre à Michel Petrucciani, INA nuits d'été, 06/09/1983, 36min41s
  2. Michel Petrucciani. Ouest France, 26 de agosto de 2011.
  3. Petrucciani, Sunny Side Records .
  4. Radford, Michael, Michel Petrucciani (documentary), IMDb .
  5. «Petrucciani, Michel», The New York Times .

Ligações externas

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