Luís Viana
Luís Viana, nascido Luiz Vianna (Casa Nova, 30 de novembro de 1846 — Oceano Atlântico, 6 de julho de 1920) foi um político e magistrado brasileiro.[1]
Luís Viana | |
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Deputado provincial pela Bahia | |
Período | 1872 até 1875 |
Senador pela Bahia | |
Período | 15 de novembro de 1891 até 6 de março de 1896 |
Período | 2 de novembro de 1912 até 6 de julho de 1920 |
9º Governador pela Bahia | |
Período | 7 de março de 1896 até 28 de maio de 1900 |
Antecessor(a) | Rodrigues Lima |
Sucessor(a) | Severino Vieira |
Dados pessoais | |
Nome completo | Luiz Vianna |
Nascimento | 30 de novembro de 1846 Casa Nova |
Morte | 6 de julho de 1920 (73 anos) Oceano Atlântico |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Inês Ribeiro Viana Pai: José Manuel Viana |
Alma mater | Faculdade de Direito do Recife |
Cônjuge | Joana Gertrudes Viana |
Filhos(as) | Luís Viana Filho |
Partido | Partido Republicano Federalista da Bahia |
Religião | Católico |
Ocupação | Político e magistrado |
Biografia
editarFilho de José Manuel Viana e Inês Ribeiro Viana, diplomou-se em direito pela Faculdade de Direito do Recife em ano 1870. Foi nomeado promotor de Justiça em Xique-Xique.[1]
Em 1881 foi transferido para Santa Cristina do Pinhal, depois para Viamão, no Rio Grande do Sul, retornando pouco tempo depois à Bahia, na função de juiz, em Mata de São João, e depois na capital, onde chegou a ser Conselheiro (atual Desembargador) do Tribunal de Apelação, do qual foi Presidente.
Na política participou da constituinte estadual republicana, como Senador Provincial, presidindo a casa.[1] Foi eleito governador, e depois afastou-se da vida pública, à qual retornou em 1911, elegendo-se Senador da República, em 1911.[1]
Constitui-se um caso raro de personalidade que exerceu os três poderes, em graus variados: Judiciário, Legislativo e Executivo.[carece de fontes]
Foi pai do também governador da Bahia, Luís Viana Filho. Morreu a bordo do navio "Limburgia", em viagem à Europa.[1]
Governo da Bahia
editarFoi durante o governo de Luís Viana que ocorreu a Guerra de Canudos, conflito que afetou negativamente a popularidade dele como governador.[1] Seu governo foi visto como fraco para lidar com o problema e, por isso, ele pediu ajuda federal para intervir em Canudos.[1]
Entretanto, as forças estaduais - assim como as primeiras federais enviadas para combater Antônio Conselheiro - foram fragorosamente derrotadas.[1] Por conta deste insucesso, a imprensa local chegou a acusar o governador de monarquista - o que agravava ainda mais a necessidade de resposta dos poderes públicos, ao suposto levante civil sertanejo.
Procurou reunir um secretariado composto dos maiores expoentes do Estado, dentre os quais Sátiro Dias, Guilherme Moniz e Augusto Brandão.
Durante uma breve ausência, em viagem à capital do país, foi substituído pelo Presidente do Senado Estadual, José Aquino Tanajura.
Era integrante do Partido Republicano Federal da Bahia, partido que foi criado após o rompimento entre Viana e José Gonçalves, principal político do Partido Republicano Federalista no estado.[1]
Ver também
editarReferências
Ligações externas
editar
Precedido por Rodrigues Lima |
Governador da Bahia 1896 — 1900 |
Sucedido por Severino Vieira |