Itapiúna

município brasileiro do estado do Ceará

Itapiúna é um município brasileiro do estado do Ceará.

Itapiúna
  Município do Brasil  
Itapiuna, vista parcial
Itapiuna, vista parcial
Itapiuna, vista parcial
Símbolos
Brasão de armas de Itapiúna
[de armas]
Hino
Gentílico itapiúnense
Localização
Localização de Itapiúna no Ceará
Localização de Itapiúna no Ceará
Localização de Itapiúna no Ceará
Itapiúna está localizado em: Brasil
Itapiúna
Localização de Itapiúna no Brasil
Mapa
Mapa de Itapiúna
Coordenadas 4° 33′ 50″ S, 38° 55′ 19″ O
País Brasil
Unidade federativa Ceará
Municípios limítrofes Norte: Capistrano e Aratuba, Leste: Baturité e Ibaretama Sul: Quixadá e Choró, Oeste: Canindé
Distância até a capital Não disponível
Administração
Prefeito(a) Francisco Dário de Oliveira Coelho (MDB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 588,684 km²
População total (IBGE/2010[2]) 18 626 hab.
Densidade 31,6 hab./km²
Clima Tropical subquente subúmido
Altitude 140 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,633 médio
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 59 312,698 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 3 225,27
Sítio itapiuna.ce.gov.br (Prefeitura)

Toponímia

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Itapiúna, palavra de origem tupi, têm recebido muitos e confusos significados. O Dicionário Aurélio - Século XXI (software versão 3.0, 1999) define Itapiúna como "árvore da família das voquisiáceas (Callisthene major), comum nos cerrados e matas secas do Brasil" [Do tupi; s.f.Bras.Bot.].

Todavia, o nome que batiza a cidade deriva de itaúna, seu nome até 1958, alterado após a emancipação do município. Segundo o Aurélio, itaúna é "designação comum a várias rochas negras, como o basalto, o diabásio, o diorito, etc". Para Silveira Bueno (s/f), itaúna significa a pedra negra, o lajeado preto.

Nos anos 80, o advogado Aprígio Silva - morador da cidade - traduziu itapiúna como "pedra pequena preta" (ita = pedra, pi = pequena, úna = petra). A tradução chegou a ser questionada, mas a confiar no Mini-Dicionário Tupi-Guarani (reproduzido no blog Povo de Aruanda) 'pi' apresenta dois significados : miúdo e caminho. Nesse sentido, poderíamos traduzir o nome Itapiúna como "pedra pequena preta" ou "caminho da pedra preta".

História

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  • Data da Criação: 20 de Maio de 1957.
  • Instalação: 25 de Março de 1959.
  • Toponímia: Itatira é uma alusão aos grandes espigões de pedras comuns na região.
  • Variação Toponímica: Castro
  • Padroeira: Nossa Senhora da Conceição.
  • Dia: 08/12.
  • Arquitetura Antiga: Igreja-Matriz Nossa Senhora da Conceição, Paredão e Monumento de São Francisco, Casarões dos Bezerra Campelo e Francisco Horácio.
  • Igreja: Em suas manifestações de apoio eclesial, tem-se a capela, dedicada ao padroado de Nossa Senhora da Conceição e edificada no início de sua formação urbana.
  • O mais proeminente conflito pela reforma agrária foi a disputa pela permanência na terra desencadeada pelos moradores da Fazenda Touro contra a expulsão, decretada pelo seu proprietário, o ex-prefeito Valdemar Antunes. O conflito foi deflagrado perante uma demonstração clara de quebra da reciprocidade paternalista, sustentáculo das relações de trabalho estabelecidas entre Valdemar e as 25 famílias moradoras da fazenda. A Fazenda Touro por muitas décadas foi propriedade do grande latifundiário, Coronel Lindolfo Pereira Lima, filho do português João Manoel Pereira com a Sra. Maria Pereira Lima (Mãedona), natural de Guaramiranga. Após a morte do Coronel Lindolfo, a propriedade passou a ser administrada pela sua filha caçula, Francisca de Lima Pereira (Mimosa Braga) e por seu esposo, o Sr. Paulo Braga, ilustre funcionário do DNOCS. Em 1977, pouco tempo antes de morrer, o Sr. Paulo Braga vendeu toda a propriedade da fazenda para o ex-prefeito Valdemar Antunes. O Sr. Paulo Braga é avô do Historiador Gustavo Braga.

Chamou-se primitivamente Castro. Suas origens datam do Século andante e têm como instrumento evolutivo a então R.V.C. (Rede de Viação Cearense), sob cuja operacionalidade nasceu a povoação. Foi por muito tempo distrito, até ser desmembrado de Baturité.

Administração

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Capela de São Felix, distrito de Palmatória

Sua elevação à categoria de Vila ocorreu segundo Lei nº 1.156, de 4 de dezembro de 1933. A mudança de nome, para a atual denominação, ocorreu em função do Dec-Lei nº 1.114, de 30 de dezembro de 1943. Sua elevação à categoria de Município ocorreu conforme Lei nº 3.599, de 20 de maio de 1957, com instalação a 24 de junho do mesmo ano.

Geografia

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Sua população estimada em 2010 era de 18.626 habitantes. Seu principal ponto turístico é o famoso véu de noiva no açude castro, a 1 km do centro da cidade. Tem clima semiárido e período chuvoso de fevereiro a maio.

Geologia

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Recursos minerais

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É encontrada entre Quixadá e Itapiúna uma série de ocorrências de minério de manganês Destaca-se o minério de manganês do distrito de Juá, onde ocorre em forma de lentes em gnaisses migmatíticos do Complexo Algodões, constituídas por espessartita, rodonita, pirolusita, manganita, criptomelana e todorokita.[5]

Turismo

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Por estar localizado no Maciço de Baturité, este município tem regiões serranas de clima bastante agradável.

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. PINEO & PALHETA (2021). «Projeto mapa geológico e de recurso minerais do estado do Ceará». CPRM: Serviço Geológico do Brasil. Relatórios técnicos. Consultado em 16 de outubro de 2024 
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