Iarcanda
Nome oficiais |
(zh-CN) 莎车县 (ug) يەكەن ناھىيىسى |
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País | |
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Região autónoma | |
Prefeituras | |
Sede |
Yarkand (d) |
Área |
8 956,69 km2 |
Altitude |
1 232 m |
Coordenadas |
População |
860 800 hab. () |
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Densidade |
96,1 hab./km2 () |
Estatuto |
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Código postal |
844700 |
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Prefixo telefônico |
998 |
matrícula |
新Q |
Website |
Iarcanda[1] (Yarkand ou Yarkant), que é denominada pelos chineses como Xache (Shache pela transliteração pinyin) ou Sha-ch'e (pela transliteração Wade-Giles), é uma cidade-oásis no sudoeste de Sinquião, no noroeste da China. Situada nas margens do Rio Iarcanda no extremo oeste da Bacia do Tarim e ao sudeste de Casgar, na junção das estradas para Aksu ao noroeste e para Cotã ao sudeste. É um dos pontos da Rota da Seda na Bacia do Tarim.
No final do século II a.C., a cidade era conhecida como Reino de Xache, que dominava a região até a Cordilheira Pamir. No final do século I, a cidade foi tomada pelos exércitos chineses comandados por Ban Chao. Durante a dinastia Tang (618–907), ela voltou a ganhar importância, após ter sido ofuscada por Cargalique ao sul e por Casgar ao noroeste. Ela ganhou ainda mais importância nos séculos XII e XIII, tornando-se a principal base do Canato de Chagatai, que era parte do Império Mongol. No final do século XVI, a cidade foi incorporada pelo Canato de Casgar. No século XVIII, voltou a estar sob a soberania de Pequim.
O oásis abrange cerca de 3.210 Km2 e é altamente fértil. Ela produz uma variedade de culturas de grãos, algodão, linho, feijão, frutas e folhas de amoreira para a indústria da seda local. Ao redor do oásis há criação extensiva principalmente de camelos, cavalos e ovelhas. A tem uma rica produção artesanal com algodão, seda, e couro. No ano de 2.000 a população do local era de 88.148 habitantes.[2]
Na época da Revolta Dungan, os soldados da etnia hui naquela cidade, passaram a temer que as autoridades os desarmassem ou os executasse, e se juntaram à revolta nas primeiras horas de 26 de julho de 1864, e tomaram a cidade e o forte onde estava a guarnição de soldados da etnia manchu. Ao tomarem a cidade, cerca de 7.000 chineses da etnia han foram massacrados. Os huis eram pouco numerosos, quando comparados muçulmanos de etnia turca que residiam naquela cidade, e escolheram um homem religioso da família Gulam Huceine, uma família nobre oriunda de Cabul, para exercer o papel de padixá (governante) local[3]
Referências
- ↑ Revista portuguesa de filologia. 19. [S.l.]: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Românicos. 1987. p. 45
- ↑ Yarkand, em inglês, acesso em 15 de fevereiro de 2015.
- ↑ Dungan revolt, em inglês, acesso em 21 de fevereiro de 2015.