George W. Bush

político americano, 43º presidente dos Estados Unidos (de 2001 a 2009)
(Redirecionado de Governo Bush)
 Nota: Este artigo é sobre o 43º Presidente dos Estados Unidos. Para seu pai, o 41º Presidente, veja George H. W. Bush.

George Walker Bush (pronúncia em inglês: [ˈdʒɔrdʒ ˈwɔːkər ˈbʊʃ] (escutar) (New Haven, 6 de julho de 1946) é um político estadunidense que serviu como o 43.º Presidente dos Estados Unidos, de 2001 a 2009, e como o 46.º Governador do Texas, entre 1995 a 2000. Bush faz parte de uma proeminente família política dos Estados Unidos. É o filho mais velho de George H. W. Bush, o 41.º presidente dos Estados Unidos, e de Barbara Bush, fazendo-o um dos apenas dois presidentes norte-americanos a serem filhos de um presidente anterior. Seu irmão, Jeb Bush, foi Governador da Flórida e candidato à nomeação republicana para a eleição presidencial de 2016. Seu avô paterno, Prescott Bush, foi Senador dos Estados Unidos por Connecticut.

George W. Bush
George W. Bush
Retrato oficial, 2003
43.º Presidente dos Estados Unidos
Período 20 de janeiro de 2001
até 20 de janeiro de 2009
Vice-presidente Dick Cheney
Antecessor(a) Bill Clinton
Sucessor(a) Barack Obama
46.º Governador do Texas
Período 17 de janeiro de 1995
até 21 de dezembro de 2000
Vice-governador Bob Bullock (1995–1999)
Rick Perry (1999–2000)
Antecessor(a) Ann Richards
Sucessor(a) Rick Perry
Dados pessoais
Nome completo George Walker Bush
Nascimento 6 de julho de 1946 (78 anos)
New Haven, Connecticut,
Estados Unidos
Progenitores Mãe: Barbara Pierce
Pai: George H. W. Bush
Alma mater Universidade Yale
Universidade Harvard
Esposa Laura Welch (1977-presente)
Filhos(as) Barbara Pierce Bush
Jenna Welch Bush
Partido Republicano
Religião Episcopal (até 1977)
Metodista (desde 1977)
Assinatura Assinatura de George W. Bush
Website Página oficial
Serviço militar
Serviço/ramo Guarda Nacional Aérea do Texas
Guarda Nacional Aérea do Alabama
Anos de serviço 1968–1974
Graduação Primeiro-tenente
Unidade 147ª Ala de Reconhecimento
187ª Ala de Caças
Condecorações Emblema de Piloto
Prêmio de Unidade Excepcional
Medalha de Serviço Nacional de Defesa
Fita de Pontaria

Depois de graduar-se pela Universidade de Yale em 1968 e pela Escola de Negócios de Harvard em 1975, Bush trabalhou na indústria do petróleo. Casou-se com Laura Welch em 1977 e concorreu, sem sucesso, para a Câmara dos Representantes pouco depois. Mais tarde, tornou-se sócio da equipe de baseball Texas Rangers e, em 1994, elegeu-se Governador do Texas após derrotar a Governadora Ann Richards. Bush foi eleito Presidente em 2000 depois de uma eleição acirrada e controversa sobre o rival democrata Al Gore, tornando-se o quarto Presidente a ser eleito com menos votos populares do que seu oponente.

Os ataques terroristas de 11 de setembro ocorreram oito meses após o início de seu primeiro mandato. Bush respondeu ao ataque com o que se tornou conhecido como a Doutrina Bush: lançou uma "Guerra ao Terror", e uma campanha militar internacional que incluiu a Guerra no Afeganistão em 2001 e a Guerra do Iraque em 2003. Também promoveu políticas relacionadas a economia, saúde, educação, reforma da Previdência Social, uma alteração da Constituição para proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e sancionou leis que resultaram em amplos cortes de impostos, além de promulgar o Ato Patriota.

Na eleição presidencial de 2004, Bush derrotou o Senador democrata John Kerry em outra eleição relativamente acirrada. Em seu segundo mandato, recebeu críticas cada vez mais fervorosas de todo o espectro político devido a sua atuação na Guerra do Iraque, no Furacão Katrina, e em outros assuntos. Com isso, o Partido Democrata recuperou o controle do Congresso nas eleições de 2006. Em dezembro de 2007, o país entrou em sua maior recessão pós-Segunda Guerra Mundial, muitas vezes referida como a "Grande Recessão", levando o governo Bush a obter a aprovação pelo Congresso de múltiplos programas econômicos destinados a preservar o sistema financeiro do país. Em 2009, foi sucedido pelo democrata Barack Obama. Desde então, retornou ao Texas, onde comprou uma casa em Dallas. Em 2010, publicou seu livro de memórias, Decision Points. Sua presidência tem sido classificada como uma das piores da história dos Estados Unidos, mas, como muitos ex-presidentes, sua popularidade entre o povo tem melhorado desde que deixou o cargo.

Início de vida e carreira

editar
 
George W. Bush com seus pais, Barbara e George H. W. Bush, c. de 1947

George Walker Bush nasceu em 6 de julho de 1946 no Hospital Grace-New Haven (atualmente Hospital Yale–New Haven) em New Haven, Connecticut,[1] sendo o primeiro filho de George Herbert Walker Bush e de sua esposa Barbara Bush. Foi criado em Midland e Houston, ambas cidades do Texas, com seus quatro irmãos: Jeb, Neil, Marvin e Dorothy. Outra irmã mais nova, Robin, morreu de leucemia aos três anos de idade em 1953.[2] Seu pai, George H. W. Bush, foi Vice-presidente de Ronald Reagan de 1981 a 1989 e o 41.º Presidente dos Estados Unidos de 1989 a 1993. Seu avô, Prescott Bush, foi Senador dos Estados Unidos por Connecticut.[3] Bush tem algumas ascendências inglesas e alemãs, juntamente com raízes mais distantes holandesas, galesas, irlandesas, francesas e escocesas.[4]

Educação

editar

Bush frequentou escolas públicas em Midland até sua família mudar-se para Houston depois de completar a sétima série. Durante dois anos, frequentou a Escola Kinkaid, uma escola preparatória.[5] Bush estudou o ensino médio na Academia Phillips, um internato, na época destinado a homens, em Andover, Massachusetts, onde jogou beisebol e foi líder de torcida durante seu último ano.[6][7]

De 1964 a 1968, estudou na Universidade Yale, onde graduou-se com um diploma de Bacharelado de Artes em história.[8] Durante esse período, foi um líder de torcida e integrou a fraternidade Delta Kappa Epsilon, presidindo-a em seu último ano.[9][10] Também foi membro da sociedade secreta Crânio e Ossos e jogador de rugby.[11][12] Bush caracterizou-se como um aluno mediano.[13] A partir do outono de 1973, passou a estudar na Escola de Negócios de Harvard. Graduou-se em 1975 com um Mestrado em Administração de Empresas (MBA). É o único Presidente dos Estados Unidos que obteve um MBA.[14][15]

Família e vida pessoal

editar

Em um churrasco de quintal em 1977, amigos apresentaram-o a Laura Welch, uma professora e bibliotecária. Após um namoro de três meses, Laura aceitou sua proposta de casamento e eles se casaram no dia 5 de novembro daquele mesmo ano.[16] O casal se estabeleceu em Midland, Texas. Bush deixou a Igreja Episcopal de sua família para juntar-se à Igreja Metodista Unida de sua esposa.[17] Em 25 de novembro de 1981, Laura Bush deu à luz filhas gêmeas fraternas, Barbara e Jenna.[16]

 
George e Laura Bush com suas filhas, Jenna e Barbara, em 1990

Antes de seu casamento, Bush teve vários episódios de consumo abusivo de álcool.[18] Em um desses casos, em 4 de setembro de 1976, foi preso perto da residência de verão de sua família em Kennebunkport, Maine, por dirigir sob a influência de álcool. Declarou-se culpado, foi multado em 150 dólares e teve sua carteira de motorista de Maine brevemente suspensa.[19][20] Bush afirmou que Laura teve um efeito estabilizador em sua vida,[16] e atribuiu sua decisão de 1986 de afastar-se do álcool graças a influência de sua esposa.[21]

Bush tem sido um ávido leitor ao longo de sua vida adulta, preferindo biografias e histórias.[22] Enquanto Presidente, lia a Bíblia todos os dias.[23] Também leu catorze biografias de Abraham Lincoln e, nos últimos três anos de sua presidência, leu 186 livros. Walt Harrington, jornalista, lembrou-se de ver "livros de John Fowles, F. Scott Fitzgerald, James Joyce e Gore Vidal, sobre biografias de Willa Cather e a Rainha Vitória" na casa de Bush na época em que era um produtor de petróleo. Outras atividades incluem fumar charuto e golfe.[24]

Carreira militar

editar
 
Tenente George W. Bush enquanto fazia parte da Guarda Nacional Aérea do Texas

Em maio de 1968, Bush foi comissionado pela Guarda Nacional Aérea do Texas.[25] Depois de dois anos de serviço ativo para treinamento,[26] foi designado para Houston, pilotando jatos Convair F-102.[25][27] Os críticos, incluindo o ex-presidente do Comitê Nacional do Partido Democrata, Terry McAuliffe, alegaram que Bush foi tratado favoravelmente devido à posição política de seu pai, que na época era Membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pelo Texas, citando sua seleção como piloto apesar de seus baixos resultados no teste de aptidão para pilotos e sua presença irregular.[25] Em junho de 2005, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou todos os registros do trabalho de Bush na Guarda Nacional Aérea de Texas, que permanecem em seus arquivos oficiais.[28]

No final de 1972 e início de 1973, recebeu autorização para transferir-se para a Guarda Aérea Nacional do Alabama. Mudou-se para Montgomery, Alabama, para trabalhar na malsucedida campanha do republicano Winton M. Blount ao Senado dos Estados Unidos.[29][30] Em 1972, Bush foi suspenso de voar por ter faltado a um exame físico agendado.[31] Foi honrosamente dispensado da Reserva da Força Aérea em 21 de novembro de 1974.[32]

Carreira empresarial

editar

Em 1977, Bush estabeleceu a Arbusto Energy, uma pequena empresa de exploração de petróleo, embora não tenha começado as operações até o ano seguinte.[33] Mais tarde, mudou o nome da empresa para Bush Exploration. Em 1984, a Bush Exploration se fundiu com a Spectrum 7, e Bush tornou-se presidente.[34] A empresa foi prejudicada pela queda nos preços do petróleo, e Bush vendeu-a para a HKN, Inc.[34][35] De acordo com as condições de venda, Bush tornou-se membro do conselho de administração da Spectrum 7.[34] Questões de possíveis informações privilegiadas envolvendo a HKN surgiram, mas uma investigação da Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC) concluiu que a informação que Bush tinha no momento da sua venda de ações não era suficiente para constituir uma informação privilegiada.[34][36]

Em abril de 1989, Bush convidou um grupo de investidores para comprar uma participação majoritária na franquia de baseball Texas Rangers por 89 milhões e, no início, investiu 500 mil dólares, atuando como sócio-gerente geral por cinco anos.[37] Liderou ativamente os projetos da equipe e assistiu regularmente seus jogos, muitas vezes escolhendo se sentar nas arquibancadas abertas com os torcedores.[38] Investiu 800 mil na franquia e, em 1988, a venda de suas ações rendeu-lhe mais de 15 milhões.[39]

Início na política

editar
 
Bush com seu pai no lado externo da Casa Branca, em abril de 1992

Em 1978, Bush concorreu para a Câmara dos Representantes pelo 19.º distrito Congressional do Texas. O democrata George H. Mahon representou o distrito desde 1935, sendo o Decano da Câmara, e estava se aposentando. Na campanha, Bush enfatizou suas credenciais no setor energético e seus princípios conservadores. Seu oponente democrata, Kent Hance, no entanto, também tinha muitos pontos de vista conservadores, opondo-se ao controle de armas e a regulamentação rigorosa; Hence retratou, com êxito, Bush como sendo fora de contato com os texanos do interior. Hence acabou elegendo-se Representante com 53,2% dos votos, contra 46,8% de Bush.[40]

Bush e sua família mudaram-se para Washington, D.C em 1988 para trabalharem na campanha de seu pai à presidência.[41][42] Bush atuou como conselheiro de campanha e de ligação com a mídia, e ajudou seu pai fazendo campanha em todo o país.[34] Em dezembro de 1991, foi uma das sete pessoas nomeadas para dirigir a campanha à reeleição de Bush pai em 1992, trabalhando como "conselheiro de campanha".[43] No mês anterior, seu pai pediu-lhe para dizer ao Chefe de Gabinete, John H. Sununu, que ele deveria renunciar.[44]

Governador do Texas

editar
 
O Governador Bush com seu pai, o ex-presidente George H. W. Bush, e sua esposa, Laura, em 1997

Bush declarou sua candidatura para a eleição ao Governo do Texas em 1994 ao mesmo tempo em que seu irmão Jeb concorreu ao Governo da Flórida. A campanha de Bush centrou-se em quatro temas: reforma no bem-estar social, reforma nos delitos civis, redução do crime e melhoria da educação.[34] Seus assessores de campanha foram Karen Hughes, Joe Allbaugh e Karl Rove.[45] Depois de ganhar facilmente a primária republicana, Bush enfrentou a Governadora democrata Ann Richards.[34][46] No decorrer da campanha, Bush prometeu sancionar um projeto de lei que permitiria aos texanos obter permissões para transportar armas escondidas. Richards vetou o projeto de lei, mas Bush o sancionou depois de se tornar governador.[47] A The Atlantic Monthly noticiou que eleição conteve um boato de que a Governadora era lésbica e, além da revista, outros meios conectaram tal informação a Karl Rove, que negou ter se envolvido nesta questão.[48][49][50] Bush foi eleito para o cargo com 2 350 825 votos (53,5%), contra 2 015 321 (45,9%) de Richards.[51]

Bush usou um superávit orçamentário para impulsionar o maior corte de impostos do Texas, de dois bilhões de dólares.[45] Ampliou o financiamento governamental para organizações que forneciam educação sobre os perigos do uso e abuso de álcool e drogas e que ajudavam a reduzir a violência doméstica.[52] Os críticos alegaram que, durante seu mandato, o Texas ficou perto das últimas colocações nas avaliações ambientais. Os apoiadores apontaram seus esforços para aumentar os salários dos professores e melhorar os resultados dos exames educacionais.[34]

Em 1998, Bush foi reeleito com 69% dos votos, um recorde.[34][53] Tornou-se o primeiro Governador na história do Texas a ser eleito para dois mandatos consecutivos de quatro anos.[34][54] Em seu segundo mandato, Bush promoveu organizações religiosas e desfrutou de altos índices de aprovação.[34] Em 1999, sancionou um projeto de lei que exigiu que os retalhistas elétricos comprassem uma certa quantidade de energia gerada por fontes renováveis, o que ajudou o Texas a eventualmente se tornar o principal produtor de energia eólica nos Estados Unidos.[55][56][57] Também proclamou o dia 10 de junho de 2000 como sendo o Dia de Jesus no Texas, um dia em que "exortou [a todos] os texanos a atender o chamado para ajudar os necessitados".[58]

Campanhas presidenciais

editar

Eleição presidencial de 2000

editar
 
Bush em Concord assinando documentos para ser candidato à presidência na eleição de 2000

Com a ajuda do assessor político Karl Rove, Bush começou a se preparar para uma campanha presidencial em 2000 logo após sua vitória na eleição para Governador do Texas em 1994. Após a derrota do candidato republicano Bob Dole na eleição presidencial de 1996, Bush foi amplamente visto como um dos principais candidatos à nomeação republicana de 2000. Depois de sua sólida reeleição como Governador em 1998, Bush tomou a dianteira na disputa pela indicação. Desanimados com a popularidade de Bush e a forte captação de recursos, potenciais candidatos republicanos como Jack Kemp e Colin Powell recusaram-se a entrar na disputa. Nos anos anteriores à eleição de 2000, Bush constituiu uma sólida equipe de conselheiros, com seus conselheiros econômicos sendo liderados pelo defensor da economia pelo lado da oferta Lawrence B. Lindsey, e sua equipe de política externa liderada por Condoleezza Rice. Embora vários republicanos tenham desistido de concorrer contra Bush, o Senador pelo Arizona, John McCain, lançou sua candidatura e recebeu o apoio de muitos moderados e falcões da guerra. A derrota de McCain na Carolina do Sul efetivamente encerrou as primárias republicanas de 2000, e Bush foi oficialmente nomeado para representar o partido na disputa presidencial na Convenção Nacional Republicana de 2000. Bush selecionou o ex-secretário de Defesa Dick Cheney como seu companheiro de chapa; embora Cheney oferecesse pouco apelo eleitoral e tinha problemas de saúde, Bush pensou que a extensa experiência de Cheney o tornaria um valioso parceiro no governo.[59]

 
Na eleição de 2000, Bush conseguiu 271 dos 538 votos no Colégio Eleitoral. Em vermelho, os estados vencidos por Bush

Com o Presidente Bill Clinton encerrando seu segundo mandato, os democratas nomearam o Vice-presidente Al Gore. A campanha de Bush enfatizou seu caráter em contraste com o de Clinton, que esteve envolvido no escândalo Lewinsky durante grande parte do segundo mandato. Nos debates presidenciais, Bush excedeu as expectativas de muitos ao defender suas posições contra Gore, e Bush manteve uma liderança substancial em várias pesquisas realizadas após o debate final em outubro. No entanto, a descoberta de sua prisão em 1976 prejudicou o impulso de Bush e, à medida que a noite das eleições se aproximava, a eleição era amplamente considerada como muito próxima. Na noite da eleição, várias redes de televisão anunciaram a vitória de Gore com base em pesquisas de boca de urna e resultados iniciais, mas, na medida que a apuração continuava, as redes reverteram seus prognósticos iniciais e declararam Bush como o vitorioso. A Flórida surgiu como o estado-chave nas eleições, pois quem vencesse no Estado ganharia a Presidência. Os números oficiais mostraram Bush na liderança, mas com menos de dois mil votos de um total de 5,9 milhões de votos, e ambas as campanhas despacharam advogados para se envolverem na batalha legal sobre a subsequente recontagem. A Suprema Corte da Flórida ordenou uma recontagem, o que foi anulado pela Suprema Corte no caso de Bush v. Gore. Bush acabou vencendo a eleição com 271 votos no Colégio Eleitoral em comparação com os 266 de Gore. Nos votos populares, Gore obteve 51 milhões de votos, contra 50,4 milhões de Bush, fazendo com que se tornasse o quarto Presidente norte-americano a ser eleito apesar de ter recebido menos votos populares. Nas eleições simultâneas para o Congresso, os republicanos mantiveram uma estreita vitória na Câmara, mas perderam cinco cadeiras no Senado, que ficou composto por cinquenta democratas e cinquenta republicanos.[60][61]

Eleição presidencial de 2004

editar
 
Os Bush e os Cheney na Convenção Nacional Republicana de 2004

Bush e sua equipe de campanha aproveitaram a ideia de Bush como sendo um "forte líder em tempo de guerra", embora isso tenha sido prejudicado pela cada vez mais impopular Guerra do Iraque.[62] A plataforma republicana enfatizou um forte compromisso com as guerras no Iraque e no Afeganistão, apoio ao Ato Patriota, mudanças na Constituição que proibiriam o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma reforma na Segurança Social, a oposição aos controles obrigatórios das emissões de carbono, entre outros.[63][64] Com medo de que pudesse prejudicar as chances de reeleição de Bush, Cheney ofereceu se retirar da chapa, mas Bush recusou esta proposta, e os dois foram novamente indicados, de forma unânime, pela Convenção Nacional Republicana de 2004.[65]

 
Na eleição de 2004, Bush conseguiu 286 dos 538 votos no Colégio Eleitoral

Nas primárias democratas de 2004, o Senador John Kerry, de Massachusetts, derrotou vários outros candidatos, incluindo John Edwards, Howard Dean e Wesley Clark, ganhando efetivamente a indicação em 2 de março. Kerry procurou convencer o Senador republicano John McCain a ser seu Vice-presidente, mas escolheu para a função o Senador John Edwards, da Carolina do Norte, depois que McCain rejeitou a proposta.[66] Um veterano da Guerra do Vietnã, Kerry votou para autorizar a Guerra do Iraque, mas mudou de opinião e passou a rejeitá-la.[67] A campanha de Bush procurou definir as opiniões de Kerry como "inconsistentes" devido ao seu voto favorável ao projeto de lei que financiou as guerras do Afeganistão e do Iraque, e o retratou como um liberal que aumentaria os impostos e o tamanho do governo.[68][69][70] Kerry e outros democratas atacaram Bush devido a Guerra do Iraque e o acusaram de não estimular a economia e a geração de empregos.[34]

A eleição de 2004 viu um salto importante na participação do eleitorado; enquanto 105 milhões de pessoas votaram em 2000, 123 milhões votaram em 2004. Bush recebeu 50,7% dos votos populares, tornando-o o primeiro indivíduo a ganhar a maioria dos votos populares desde a eleição de 1988, enquanto Kerry conquistou 48,3% do eleitorado. Com 286 votos no Colégio Eleitoral, Bush reelegeu-se Presidente, vencendo em Iowa, Novo México e todos os estados que ganhou em 2000, exceto em Nova Hampshire.[71] Os republicanos mantiveram o controle de ambas as casas do Congresso, elegendo 55 senadores (de cem) e 231 representantes (de 435).[72]

Presidente dos Estados Unidos

editar
 Ver artigo principal: Presidência de George W. Bush
 
Bush discursando em sua primeira posse como Presidente

Bush originalmente delineou uma ambiciosa agenda para a política interna, mas suas prioridades foram significativamente alteradas após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.[73] Guerras foram travadas no Afeganistão e no Iraque, e houve significativos debates nos Estados Unidos sobre imigração, saúde, segurança social, política econômica e tratamento dos terroristas detidos. Ao longo de seus oito anos na Presidência, Bush possuiu altos índices de aprovação,[74] que diminuíram constantemente, enquanto a desaprovação aumentou significativamente.[75] Em 2007, os Estados Unidos entraram na maior recessão pós-Segunda Guerra Mundial.[76]

Política interna

editar

Política econômica

editar

Bush assumiu o cargo durante um período de recessão econômica na sequência do estouro da bolha da Internet.[77] Os ataques terroristas também impactaram a economia. Bush aumentou as despesas do governo federal de 1,789 trilhões para 2,983 trilhões de dólares, correspondente a 60%, enquanto as receitas aumentaram de 2,025 trilhões de dólares para 2,524 trilhões de dólares. As receitas fiscais de renda individual aumentaram 14% e as receitas fiscais das empresas em 50%. As despesas discricionárias de defesa cresceram 107%, as despesas discricionárias domésticas em 62%, os gastos com Medicare em 131%, a segurança social em 51% e as despesas com segurança de renda em 130%. Ciclicamente ajustadas, as receitas aumentaram 35% e as despesas em 65%.[78] O aumento das despesas foi o maior desde o governo de Lyndon B. Johnson.[79]

O superávit no ano fiscal de 2000 foi de 37 bilhões de dólares, o terceiro superávit consecutivo e o maior de sempre.[80] Em 2001, o orçamento de Bush estimou que haveria um superávit de 5,6 trilhões de dólares nos próximos dez anos.[81] Diante da oposição do Congresso, Bush realizou reuniões semelhantes às das câmaras municipais em todo o país a fim de aumentar o apoio público ao seu plano para um programa de corte de impostos de 1,35 trilhão—um dos maiores cortes de impostos na história dos Estados Unidos. Bush argumentou que os fundos governamentais não utilizados deveriam ser devolvidos aos contribuintes, dizendo que "o superávit não é o dinheiro do governo. O superávit é o dinheiro das pessoas".[34] O Presidente da Reserva Federal, Alan Greenspan, alegou que o corte de impostos poderia impulsionar a economia em recessão e Bush declarou que a medida estimularia a economia e criaria empregos.[82][83] O Secretário do Tesouro, Paul H. O'Neill, opôs-se a algumas das reduções de impostos argumentando que contribuiriam para déficits orçamentários e prejudicariam a segurança social.[84] O'Neill, demitido em dezembro de 2002, contestou a afirmação, feita por Bush em seu livro Decision Points, de que ele nunca discordou abertamente com o Presidente sobre os cortes de impostos planejados.[85] Em 2003, a economia mostrou sinais de melhora, embora o crescimento de empregos permanecesse estagnado.[34] Naquele ano, outro programa de redução de impostos foi aprovado pelo Congresso e sancionado por Bush.[86]

 
Bush ao lado do Secretário do Tesouro, Henry Paulson, em outubro de 2006

Durante os anos de 2001 a 2008, o Produto Interno Bruto cresceu a uma taxa média anual de 2,25%, menor do que nos ciclos econômicos anteriores.[87][88] Bush iniciou seu primeiro mandato com o Dow Jones Industrial Average em 10 587 pontos, e o valor médio foi registrado em outubro de 2007, com mais de 14 000. Quando deixou o cargo, a média era de 7 949, um dos níveis mais baixos de sua presidência.[89] O desemprego aumentou originalmente de 4,2% em janeiro de 2001 para 6,3% em junho de 2003, mas posteriormente caiu para 4,5% em julho de 2007, subindo para 7,2% no final de seu segundo mandato.[90][91] Ajustada pela inflação, a renda média familiar caiu em 1.175 entre 2000 e 2007.[92] A taxa de pobreza aumentou de 11,3% em 2000 para 12,3% em 2006, depois de atingir 12,7% em 2004.[93] Em outubro de 2008, devido ao aumento das despesas, a dívida nacional atingiu 11,3 trilhões de dólares, um crescimento de mais de 100% em relação a 2000, quando a dívida era de 5,6 trilhões de dólares.[94][95][96] A maior parte da dívida foi acumulada como resultado do que se tornou conhecido como "cortes nos impostos de Bush" e aumento das despesas de segurança nacional.[97]

Em dezembro de 2007, os Estados Unidos entraram na maior recessão pós-Segunda Guerra Mundial, que incluiu uma correção do mercado imobiliário, uma crise das hipotecas subprime, o aumento dos preços do petróleo e uma desvalorização do dólar.[76][98] Em fevereiro de 2008, 63 mil empregos foram perdidos, um recorde de cinco anos.[99] Bush sancionou um pacote de estímulo econômico de 170 bilhões de dólares que visava melhorar a situação econômica, enviando cheques de desconto fiscal a muitos norte-americanos e oferecendo incentivos fiscais para empresas em dificuldades.[100] Em setembro de 2008, a crise tornou-se muito mais séria, começando com a aquisição pelo governo da Fannie Mae e da Freddie Mac, seguida do colapso do banco Lehman Brothers e um resgate federal de 85 bilhões para a seguradora American International Group.[101][102][103] Muitos economistas e governos mundiais consideraram que a situação se tornou a pior crise financeira desde a Grande Depressão.[104][105] Em novembro de 2008, mais de quinhentos mil empregos foram perdidos, o que marcou a maior perda de empregos nos Estados Unidos em 34 anos.[106] No final de 2008, os Estados Unidos perderam um total de 2,6 milhões de empregos.[107]

Educação e saúde

editar
 
Bush sancionando o Ato Nenhuma Criança Deixada para Trás, em janeiro de 2002

Juntamente com cortes de impostos, a outra grande iniciativa política de Bush ao assumir o cargo foi a reforma educacional. Embora alguns republicanos do Congresso tenham pedido a abolição do Departamento de Educação, a exitosa campanha de Bush para a reforma educacional convenceu muitos republicanos, como o Representante John Boehner de Ohio, de que um projeto de reforma educacional aumentando o financiamento federal seria politicamente popular.[108] Na busca de elaborar uma lei bipartidária, Bush buscou o auxílio do Senador democrata Ted Kennedy, um importante Senador liberal. Bush propôs o Ato Nenhuma Criança Deixada para Trás, que exigia extensivos testes para garantir que as escolas atendessem a padrões uniformes para habilidades como leitura e matemática, com o objetivo de "diminuir o abismo entre crianças com desempenho alto e baixo, especialmente o abismo existente entre estudantes de minorias e estudantes que não são de minorias".[109] Bush esperava que os testes tornassem as escolas mais responsáveis por seu desempenho e permitissem aos pais mais informações na escolha das escolas que seus filhos estudariam. Kennedy compartilhou a preocupação de Bush com a educação de crianças empobrecidas e esperava aumentar o financiamento federal para a educação, mas ele se opôs fortemente aos cheques escolares propostos por Bush, o que permitiria que os pais usassem financiamento federal para pagar escolas privadas. Bush e Kennedy cooperaram para aprovar o Ato Nenhuma Criança Deixada para Trás, que não incluiu os cheques escolares, mas estabeleceu a ideia de Bush de testes nacionais. Ambas as casas do Congresso registraram uma aprovação esmagadora para a versão final do projeto de lei, que Bush sancionou em janeiro de 2002.[110] No entanto, mais tarde, Kennedy criticou implementação do ato, argumentando que Bush havia prometido um grande financiamento federal para a educação.[111]

Em dezembro de 2003, Bush sancionou um programa de benefícios de medicamentos do Medicare que, de acordo com Jan Crawford, resultou na "maior expansão no Estado de bem-estar dos Estados Unidos em quarenta anos"; os custos dessa legislação chegaram a 7 trilhões.[112][113] Em 2007, Bush se opôs e vetou a legislação do Programa de Seguro de Saúde do Estado (SCHIP), que foi adicionada pelos democratas a uma lei de financiamento da guerra e aprovada pelo Congresso. A legislação do SCHIP teria ampliado significativamente os benefícios de assistência médica financiados pelo governo federal para crianças de algumas famílias de baixa renda, totalizando cerca de seis a dez milhões de crianças; seria financiado por um aumento no imposto sobre cigarros.[114] Bush considerou a legislação como um movimento em direção à assistência médica socializada, e afirmou que o programa poderia beneficiar as famílias que recebiam até 83 mil dólares por ano, e que não precisavam da ajuda.[115]

Serviços sociais e segurança social

editar
 
O presidente Bush debatendo a reforma da segurança social em Falls Church, Virgínia, em abril de 2005

Após os esforços dos republicanos para aprovar o Ato do Medicare de 2003, Bush sancionou o projeto de lei, que incluiu mudanças importantes no programa Medicare, proporcionando assistência aos beneficiários para pagar medicamentos prescritos.[116] O grupo de lobby dos aposentados, o AARP, trabalhou com o governo Bush no programa e deu seu aval. Bush afirmou que a lei, estimada em 400 bilhões de dólares nos primeiros dez anos, proporcionaria aos idosos "melhores escolhas e mais controle sobre sua assistência médica".[117]

Bush iniciou seu segundo mandato delineando uma importante iniciativa para "reformar" a Previdência Social, que enfrentava projeções recordes de déficit a partir de 2005. Bush tornou o assunto uma peça central de seu governo, apesar da oposição de alguns congressistas. No discurso de 2005 do Estado da União, abordou a potencial falência iminente do programa e delineou seu novo programa, que abrangeria a privatização parcial do sistema—algo que os democratas se opuseram.[118] Na tentativa de obter apoio político, Bush embarcou em uma turnê de sessenta dias, fazendo campanha por sua iniciativa em eventos midiáticos conhecidos como "Conversas sobre Segurança Social".[119] No entanto, o apoio do público à proposta diminuiu e as lideranças republicanas da Câmara decidiram não colocar a reforma da Segurança Social na lista de prioridades para o restante da agenda legislativa de 2005.[120] As perspectivas legislativas da proposta foram ainda mais diminuídas pelas consequências políticas do Furacão Katrina, ocorrido no outono de 2005—a proposta não foi aprovada no restante do mandato de Bush pelo Congresso, onde os democratas ganharam o controle de ambas as câmaras como resultado das eleições de meio de mandato de 2006.[121][122]

Política ambiental

editar
 
Bush em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, em 2007

Como candidato à Presidência, Bush prometeu limpar as usinas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Em um discurso em 29 de setembro de 2000, prometeu comprometer dois bilhões de dólares para o financiamento da pesquisa para o desenvolvimento do carvão limpo. No mesmo discurso, também prometeu trabalhar com o Congresso, grupos ambientais e o setor de energia para exigir uma redução das emissões de dióxido de enxofre, óxido de nitrogênio, mercúrio e dióxido de carbono no ambiente dentro de um "período de tempo razoável". Posteriormente, reverteu sua posição sobre essa promessa de campanha específica em março de 2001 em uma carta a Chuck Hagel, Senador por Nebraska, declarando que o dióxido de carbono não era considerado um poluente de acordo com o Ato do Ar Limpo, e que restringir as emissões de dióxido de carbono levaria a preços mais elevados da energia.[123]

Em março de 2001, o governo Bush anunciou que não implementaria o Protocolo de Quioto, um tratado internacional assinado em 1997 que exigiria que as nações reduzissem suas emissões de gases de efeito estufa. O governo argumentou que a ratificação do tratado restringiria indevidamente o crescimento do país, ao mesmo tempo em que não limitava as emissões dos países em desenvolvimento.[124] Em fevereiro de 2002, Bush anunciou sua alternativa ao Protocolo de Quioto: um plano para reduzir a intensidade de gases de efeito estufa em 18% ao longo de dez anos.[125] Bush acreditava que o aquecimento global era real e um sério problema, mas afirmou que existia um "debate sobre se é feito pelo homem ou causado pela natureza".[126][127] Em janeiro de 2009, nos últimos dias de seu segundo mandato, designou a maior área marítima protegida do mundo, do tamanho da Espanha, e que abrangia partes das Ilhas Marianas, o Atol Rosa e um arquipélago do Pacífico.[128] A postura de seu governo sobre o aquecimento global permaneceu controversa nas comunidades científicas e ambientais. Os críticos alegaram que o governo Bush desinformou o público e não fez o suficiente para reduzir as emissões de carbono e deter o aquecimento global.[129][130]

Imigração

editar
 
O presidente Bush debatendo a segurança da fronteira com o Diretor de Segurança Interna, Michael Chertoff, perto de El Paso, Texas, em novembro de 2005

Quase oito milhões de imigrantes foram para os Estados Unidos de 2000 a 2005, mais do que em qualquer outro período de cinco anos na história do país.[131] Deste total, quase metade entrou ilegalmente.[132] Em 2006, Bush instou o Congresso a permitir que mais de doze milhões de imigrantes ilegais trabalhassem nos Estados Unidos com a criação de um "programa temporário de trabalhadores convidados". O Presidente Bush também exortou o Congresso a fornecer fundos adicionais para a segurança das fronteiras e comprometeu-se a implementar seis mil soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos na fronteira entre Estados Unidos e México.[133]

De maio a junho de 2007, Bush apoiou firmemente um projeto de lei relacionado à imigração, que foi redigido por um grupo bipartidário de senadores com a participação ativa de seu governo.[134] O projeto previa um programa de legalização para imigrantes ilegais, com um eventual caminho para a cidadania; estabelecia um programa de oferta de empregos; uma série de reforço na aplicação da lei na fronteira e locais de trabalho; uma reforma no processo de inscrição do cartão verde com a introdução de um sistema de "mérito" baseado em pontos; entre outros. Bush argumentou que a falta de status legal negava as proteções das leis americanas a milhões de pessoas que enfrentavam riscos de pobreza e exploração, e penalizava os empregadores apesar da demanda por mão de obra imigrante.[135] Bush alegou que o projeto de lei não era uma anistia.[136] Seguiu-se um debate público acalorado, que resultou em uma divergência substancial dentro do Partido Republicano, enquanto a maioria dos conservadores se opôs por causa de suas cláusulas de legalização ou anistia.[137] O projeto de lei foi eventualmente derrotado no Senado em 28 de junho de 2007, quando apenas 46 senadores votaram pelo encerramento dos debates e o posterior avanço para a etapa de votação sobre o projeto; eram necessários sessenta votos favoráveis.[138] Bush expressou sua decepção com a derrota de uma de suas iniciativas internas.[139] Mais tarde, seu governo propôs uma série de medidas de aplicação na imigração que não requeriam alteração na lei, o que incluiu um aumento da vigilância na fronteira.[140]

Furacão Katrina

editar
 
Bush abraçando vítimas do Furacão Katrina em Biloxi, Mississippi, em 2 de setembro de 2005

O Furacão Katrina, um dos desastres naturais mais prejudiciais da história dos Estados Unidos, atingiu o país no início do segundo mandato de Bush. O Katrina se formou no final de agosto durante a temporada de furacões do Atlântico de 2005 e devastou grande parte da região norte-central da Costa do Golfo, particularmente Nova Orleães.[141] Bush declarou Estado de emergência na Louisiana em 27 de agosto e no Mississippi e Alabama no dia seguinte.[142][143] O Presidente autorizou o Departamento de Segurança Interna e a Agência Federal de Gestão de Emergências a gerenciar o desastre, mas seu anúncio não estimulou essas agências a agir.[144] O olho do furacão atingiu a terra em 29 de agosto, e Nova Orleães começou a inundar devido a brechas em diques; naquele dia, Bush declarou que um grande desastre existia na Louisiana, oficialmente autorizando a FEMA a começar a usar fundos federais para ajudar nos esforços de recuperação.[145]

Em 30 de agosto, o Secretário do DHS, Michael Chertoff, declarou o ocorrido como "um incidente de importância nacional", desencadeando o primeiro uso do recém-criado Plano Nacional de Resposta.[146] Três dias depois, em 2 de setembro, as tropas da Guarda Nacional entraram pela primeira vez na cidade de Nova Orleães.[147] No mesmo dia, Bush visitou partes da Louisiana, Mississippi e Alabama e declarou que o sucesso dos esforços de recuperação até aquele momento não eram "suficientes".[148] Na medida que o desastre em Nova Orleães se intensificou, os críticos acusaram que Bush estava desvirtuando o papel de seu governo no que eles viam como uma resposta falha ao incidente. Líderes atacaram Bush por ter designado pessoas aparentemente incompetentes para cargos de chefia na FEMA, notadamente Michael D. Brown;[149] também foi argumentado que a resposta federal estava limitada como resultado do Iraque e o próprio Bush não agiu apesar das advertências de inundações.[150][151] Mais de mil pessoas morreram como resultado do furacão, e Bush foi amplamente criticado por sua lenta resposta ao desastre.[152] Bush respondeu às crescentes críticas aceitando a total responsabilidade pelas falhas do governo federal na administração da emergência.[147] Seus índices de aprovação caíram para menos de 40% e, até o final de seu mandato, nunca se recuperaram.[152]

Judiciário

editar
 
Bush com John Roberts, seu indicado para Chefe de Justiça da Suprema Corte, em 5 de setembro de 2005

Cheney e Harriet Miers foram encarregados de encontrar uma substituição adequada para William Rehnquist, pois havia rumores de que iria se aposentar como Chefe de Justiça. Eles escolheram John Roberts e Michael Luttig, ambos conservadores amplamente respeitados, como finalistas. Em junho de 2005, a Juíza Sandra Day O'Connor anunciou inesperadamente que renunciaria, e Bush nomeou Roberts para substitui-la. Depois que Rehnquist morreu em setembro, Bush considerou brevemente promover Antonin Scalia, mas preferiu nomear Roberts para o cargo. Roberts ganhou a confirmação do Senado por 78-22. Para substituir O'Connor, Bush queria encontrar uma candidata mulher, mas não estava satisfeito com as opções convencionais. O Presidente escolheu Miers, mas a nomeação imediatamente recebeu a oposição dos conservadores que temiam sua ideologia não comprovada e falta de experiência. Depois que o Líder da Maioria, Bill Frist, informou Bush que Miers não tinha os votos necessários para ganhar a confirmação, Miers desistiu. Bush então nomeou Samuel Alito, que recebeu forte apoio dos conservadores e oposição dos democratas, sendo confirmado por 58-42 em janeiro de 2006.[153]

 
Bush discursando ao lado de Alberto Gonzales, seu indicado para o cargo de Procurador-geral, em novembro de 2004

Além de suas duas nomeações para a Suprema Corte, Bush nomeou 61 juízes para as Cortes de Apelação e 261 juízes para as Cortes Distritais. Até deixar o cargo, Bush era o terceiro Presidente com o maior número de nomeações judiciais, sendo superado apenas por Ronald Reagan e Bill Clinton.[154][155]

Durante o segundo mandato de Bush, surgiu uma controvérsia sobre a demissão de procuradores federais.[156] A Casa Branca sustentou que os procuradores foram demitidos por mau desempenho.[157] O Procurador-geral Alberto Gonzales renunciou em meio a controvérsia, juntamente com outros membros seniores do Departamento de Justiça.[158] O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes intimou os conselheiros Harriet Miers e Josh Bolten a testemunharem sobre esse assunto, mas Bush ordenou que Miers e Bolten não cumprissem essas intimações, invocando seu direito de privilégio executivo. O Departamento de Justiça determinou que a ordem do Presidente era legal, mas um juiz de uma Corte Distrital decidiu que os conselheiros não estavam imunes a testemunharem perante o Congresso.[159] Embora as investigações do Congresso tenham focado se o Departamento de Justiça e a Casa Branca estavam usando os procuradores para obterem vantagem política, nenhuma descoberta foi divulgada.[160] Em 2010, o investigador do Departamento de Justiça concluiu que, embora as considerações políticas tenham influenciado na demissão de quatro procuradores, as demissões eram "inapropriadas politicamente", mas não criminosas. De acordo com os promotores, não havia provas suficientes para sustentar uma acusação criminal.[161]

Política externa

editar
 
Países visitados pelo Presidente George W. Bush durante seus dois mandatos

Antes de assumir a Presidência, Bush tinha pouca experiência com a política externa, e suas decisões foram orientadas por seus conselheiros. Bush aderiu às opiniões de seu Vice-presidente Dick Cheney e outros neoconservadores, que defendiam a difusão da democracia, usando a força se fosse preciso. Eles também enfatizavam a importância do multilateralismo, argumentando que, como a superpotência solitária do mundo, os Estados Unidos poderiam agir unilateralmente, se necessário. Embora em seus primeiros meses de mandato tenha se concentrado em questões internas, Bush retirou os Estados Unidos de vários acordos multilaterais existentes ou propostos, incluindo o Tratado de Kyoto, o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos e a Corte Penal Internacional.[162]

Em 2002, durante seu Discurso sobre o Estado da União, Bush estabeleceu o que se tornou conhecido como a Doutrina Bush. Embora esta doutrina tenha sido tecnicamente utilizada para justificar a invasão do Afeganistão, não foi claramente mencionada como uma questão de política até este discurso. Devido a possibilidade de novos ataques terroristas maciços orquestrados por organizações que existiam em múltiplos lugares em todo o mundo, Bush afirmou que os Estados Unidos implementariam uma política de ataques militares preventivos contra nações que hospedavam ou ajudavam uma organização terrorista hostil ao país. Bush descreveu o que chamou de "Eixo do mal", composto por três nações (Iraque, Coreia do Norte e Irã) que, segundo ele, representavam a maior ameaça para a paz mundial devido a busca por armas de destruição em massa e potencial para ajudar terroristas. O Iraque se tornou cada vez mais o objeto da atenção do governo Bush e a invasão do Iraque em 2003 e suas consequências se tornaram a questão central da política externa de sua Presidência.[163]

Ataques de 11 de setembro

editar
 Ver artigo principal: Ataques de 11 de setembro de 2001
 
Bush discursando para trabalhadores de resgate no Ground Zero, em 14 de setembro de 2001

Em 11 de setembro de 2001, terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões e colidiram dois deles contra as torres gêmeas do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, destruindo os dois arranha-céus de 110 andares. Outro avião caiu no Pentágono, enquanto o quarto avião foi derrubado na Pensilvânia após uma luta entre os terroristas e os passageiros da aeronave. Bush apareceu em rede nacional de televisão naquela noite, e prometeu punir aqueles que ajudaram a realizar os ataques, afirmando: "Não faremos distinção entre os terroristas que cometem esses atos e aqueles que os abrigam". Nos dias seguintes, Bush instou o público a repudiar os crimes de ódio e discriminação contra muçulmanos-americanos e árabes-americanos.[164] Também declarou uma "Guerra ao Terror", instituindo novas políticas nacionais e estrangeiras em um esforço para prevenir futuros ataques terroristas.[165]

Afeganistão

editar
 Ver artigo principal: Guerra do Afeganistão (2001–2021)
 
Bush com Hamid Karzai, Presidente do Afeganistão, em 2006

Após o 11 de setembro, o governo Bush decidiu realizar uma ação militar decisiva para punir o governo do Afeganistão, que abrigava os líderes da Al Qaeda. A política externa de Bush concluiu que o lançamento de ataques contra as bases da Al Qaeda não impediria ataques futuros, e o Presidente decidiu autorizar uma invasão do Afeganistão. Seus principais objetivos era derrubar o governo Talibã, expulsar a Al Qaeda do Afeganistão e capturar líderes importantes do grupo terrorista. Em 14 de setembro, o Congresso aprovou uma resolução chamada Autorização para o Uso de Força Militar contraterroristas, autorizando o Presidente a usar os militares contra os responsáveis pelos ataques. Em 6 de outubro de 2001, Bush autorizou a invasão do Afeganistão.[166][167]

O general Tommy Franks, Comandante do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), elaborou um plano de invasão composto por quatro fases. Na primeira fase, os americanos construíram forças na área circundante e inseriram agentes da CIA e forças especiais que se uniram à Aliança do Norte, uma organização político-militar oposta ao Talibã. A segunda fase consistiu em uma grande campanha aérea contra os alvos do Talibã e da Al-Qaeda, enquanto a terceira fase envolveu a derrota das forças restantes desses dois grupos. A quarta e última fase consistiu na estabilização do Afeganistão, a qual Franks estimou que levaria de três a cinco anos. A Guerra no Afeganistão começou em 7 de outubro com vários ataques aéreos e de mísseis. Em 19 de outubro, a Aliança do Norte começou sua ofensiva, e a capital Cabul foi capturada em 13 de novembro. Hamid Karzai foi empossado como o novo Presidente do Afeganistão, mas os líderes seniores do Talibã e da Al-Qaeda, incluindo Osama Bin Laden, não foram capturados. Karzai permaneceu no poder durante toda a Presidência de Bush, proporcionando um período de crescimento econômico que foi auxiliado por investimentos norte-americanos. Entretanto, o Afeganistão também sofreu grandes problemas com a corrupção, e os talibãs se reagruparam no vizinho Paquistão.[168]

Iraque

editar
 Ver artigo principal: Guerra do Iraque
 
Bush cumprimentando militares no Aeroporto Internacional de Bagdá, em novembro de 2003

Começando com o discurso do Estado da União de 2002, Bush passou a focar atenção no Iraque, que classificou como aliado de terroristas e que gerava "um perigo grave e crescente" para os interesses dos Estados Unidos por meio da posse de armas de destruição em massa.[169][170] Na segunda metade de 2002, relatórios da CIA continham afirmações sobre a intenção de Saddam Hussein de reconstituir programas de armas nucleares, não contabilizando devidamente as armas biológicas e químicas iraquianas e que alguns mísseis apresentavam uma faixa maior que a permitida.[171][172] Alegações de que o governo Bush exagerou ou manipulou a ameaça e as evidências das capacidades do Iraque possuir armas de destruição em massa acabaram se tornando uma grande crítica ao Presidente.[173][174][175]

No final de 2002 e início de 2003, Bush instou as Nações Unidas a impor mandatos de desarmamento ao Iraque, precipitando uma crise diplomática. Em novembro de 2002, Hans Blix e Mohamed ElBaradei lideraram os inspetores de armas da ONU no Iraque, mas foram avisados pelos Estados Unidos para sair do país quatro dias antes da invasão norte-americana, apesar de seus pedidos por mais tempo para completar suas tarefas.[176] Os Estados Unidos buscaram inicialmente uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que autorizasse o uso da força militar, mas desistiu da iniciativa devido à vigorosa oposição de vários países.[177][178]

 
Bush cumprimentando Nouri al-Maliki, Primeiro-ministro do Iraque, em julho de 2006

Mais de vinte nações (mais notavelmente o Reino Unido) designaram a "coalizão militar" e juntaram-se aos Estados Unidos para invadir o Iraque.[179] Eles iniciaram a invasão em 20 de março de 2003. O exército iraquiano foi rapidamente derrotado. A capital, Bagdá, foi capturada em 9 de abril de 2003.[180] Em 1º de maio, Bush declarou o fim das principais operações de combate no Iraque. O sucesso inicial das operações dos Estados Unidos aumentou a popularidade do Presidente, mas os norte-americanos e as forças aliadas enfrentaram uma crescente insurgência liderada por grupos sectários; o discurso "Missão cumprida" de Bush foi mais tarde criticado como tendo sido prematuro.[181] De 2004 a 2007, a situação no Iraque se deteriorou ainda mais, com alguns observadores argumentando que houve uma guerra civil em grande escala no país.[182] As políticas de Bush receberam críticas, incluindo demandas internas para estabelecer um cronograma para retirar tropas do Iraque. O relatório de 2006 do Grupo de Estudos Bipartidário do Iraque, liderado por James Baker, ex-secretário de Estado, concluiu que a situação no país era "grave e deteriorando-se".[183] Enquanto Bush admitia que havia erros estratégicos em relação à estabilidade do Iraque, continuou afirmando que não mudaria a estratégia inicial desenvolvida.[184][185]

Em janeiro de 2005, as primeiras eleições livres e democráticas em cinquenta anos foram realizadas no Iraque.[186] Jalal Talabani foi eleito Presidente e Nouri al-Maliki tornou-se o Primeiro-ministro. Um referendo aprovou uma nova Constituição em outubro de 2005.[187] Em janeiro de 2007, Bush anunciou um aumento de 21 500 soldados no Iraque, bem como um programa de trabalho para os iraquianos, mais projetos de reconstrução e 1,2 bilhão para essas iniciativas.[188] Em maio de 2007, em seu segundo veto, Bush vetou um projeto de lei que estabeleceria um prazo para a retirada das tropas norte-americanas, dizendo que o debate sobre o conflito era "compreensível", mas insistindo que uma presença contínua dos Estados Unidos era crucial.[189][190] Em março de 2008, Bush elogiou a "decisão ousada" do governo iraquiano de lançar a Batalha de Baçorá contra o Exército Mahdi, chamando-o de "um momento decisivo na história de um Iraque livre".[191] Em julho de 2008, as mortes de tropas norte-americanas atingiram seu número mais baixo desde o início da guerra e, devido à maior estabilidade no Iraque, Bush anunciou a retirada de forças adicionais estadunidense.[192] O Iraq Body Count estimou que, de 2003 a 2009, os conflitos no Iraque causaram a morte de 104 mil civis iraquianos e 4,3 mil soldados norte-americanos.[193]

Técnicas de interrogatórios

editar
 
Bush conversando com repórteres no Pentágono, em janeiro de 2006

Bush autorizou a CIA a usar o afogamento simulado e várias outras "técnicas de interrogatório aprimoradas" que vários críticos, incluindo Barack Obama, rotularam como tortura.[194][195][196][197] Entre 2002 e 2003, a CIA considerou que algumas técnicas de interrogatórios aprimoradas, como o afogamento simulado, eram legais com base em uma opinião legal secretamente emitida pelo Departamento de Justiça, argumentando que os terroristas detidos não estavam protegidos pela proibição de tortura imposta pela Convenção de Genebra e o Vice-presidente Cheney afirmou que ambas as práticas não eram tortura ou ilegais.[198][199] A CIA tinha executado a técnica em certos principais suspeitos de terrorismo sob a autoridade dada pelo Memorando Bybee do Procurador-geral, apesar de que esse memorando tenha sido posteriormente revogado.[200] Embora proibidas pelo Manual de Operações do Exército, que estabeleceu que "essas severas táticas de interrogatório suscitam informações pouco confiáveis", o governo Bush acreditava que esses interrogatórios aprimorados "forneceram informações cruciais" para preservar vidas norte-americanas.[201][202] Os críticos, como o ex-oficial da CIA Bob Baer, declararam que tais informações eram suspeitas: "você pode confessar qualquer coisa se a tortura for ruim o suficiente".[203]

Em outubro de 2006, Bush sancionou o Ato de Comissões Militares de 2006, uma lei proposta após a Suprema Corte decidir que o Presidente não possuía autoridade para instituir tribunais para detentos da Baía de Guantánamo. O ato permitiu que o governo dos Estados Unidos processasse combatentes inimigos ilegais por uma comissão militar, em vez de um julgamento padrão, além de proibir a tortura dos detentos, embora permitindo ao Presidente determinar o que constitui tortura.[204][205][206] Em março de 2008, Bush vetou um projeto de lei que teria expandido a supervisão do Congresso sobre a comunidade de inteligência e proibido o uso do afogamento simulado, bem como outras formas de interrogatório não permitidas pelo Manual de Operações do Exército, afirmando: "o projeto de lei que o Congresso me enviou tiraria uma das ferramentas mais valiosas da Guerra ao Terror".[207] Em abril de 2009, memorandos obtidos pela União Americana pelas Liberdades Civis revelaram que o uso de tais "técnicas de interrogatório aprimoradas", incluindo o afogamento simulado, era muito mais intensa do que a autorizada pelo Departamento de Justiça.[208][209]

Vigilância

editar
 
Bush no Salão Oval em maio de 2006

Após os eventos de 11 de setembro, Bush emitiu uma ordem executiva autorizando o Programa de Vigilância do Presidente, que incluiu permitir que a Agência de Segurança Nacional (NSA) monitorasse as comunicações entre terroristas suspeitos de fora dos Estados Unidos e pessoas de dentro do território norte-americano sem obter uma autorização, conforme exigido pelo Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISA).[210][211] A partir de 2009, as outras disposições do programa permaneceram com um elevado grau de confidencialidade.[212] Uma vez que o Conselho Jurídico do Departamento de Justiça questionou sua opinião original de que o FISA não se aplicava em momentos de guerra, o programa foi subsequentemente reautorizado pelo Presidente, que argumentou que os requisitos de garantia do FISA foram substituídos implicitamente pela sanção do Ato de Aprovação para Uso da Força Militar Contra Terroristas.[213] O programa provou ser controverso, com críticos do governo, bem como organizações como a Associação dos Advogados Americanos, argumentando que era ilegal.[214] Em agosto de 2006, um juiz de uma corte distrital dos Estados Unidos decidiu que o programa de vigilância eletrônica da NSA era inconstitucional, mas em julho de 2007 essa decisão foi derrubada pelo Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Sexto Circuito, que concluiu que os demandantes não tinham legitimidade.[215][216] Em janeiro de 2007, o Procurador-geral Alberto Gonzales informou os líderes do Senado que o programa não seria reautorizado pelo Presidente, mas seria submetido à fiscalização judicial.[217] Mais tarde, em 2007, a NSA lançou um substituto para o programa, denominado PRISM, que estava sujeito à supervisão do Tribunal de Vigilância da Inteligência Estrangeira dos Estados Unidos. Este programa não foi divulgado publicamente até que reportagens do The Washington Post e The Guardian surgiram em junho de 2013.[218][219]

Acordos de livre-comércio

editar
 
Bush assinando um acordo de livre-comércio com Singapura, em 2005

Acreditando que o protecionismo prejudicou o crescimento econômico, Bush celebrou acordos de livre-comércio com vários países. Quando assumiu o cargo, os Estados Unidos tinham tais acordos com apenas três países: Israel, Canadá e México. Em 2003, Bush firmou um acordo de livre-comércio com o Chile e outro com Singapura. Em 2004, estabeleceu acordos com Marrocos e a Austrália. Até o final de seu governo, também concluiu acordos de livre-comércio com Bahrein, Omã, Peru e América Central e República Dominicana. Além disso, chegou a tratados com a Coreia do Sul, Colômbia e Panamá, mas os acordos com esses países não foram ratificados até 2011.[220]

Rússia

editar
 
Bush e Vladimir Putin, Presidente da Rússia, em novembro de 2001

Bush enfatizou a criação de uma relação pessoal com o Presidente russo Vladimir Putin, a fim de assegurar relações harmoniosas entre Estados Unidos e Rússia. Depois de se encontrarem em junho de 2001, ambos os presidentes expressaram otimismo em relação a cooperação entre os dois ex-rivais da Guerra Fria.[221] Após os ataques do 11 de setembro, Putin permitiu que os americanos usassem o espaço aéreo russo e incentivou os Estados da Ásia Central a concederem direitos basais aos Estados Unidos.[222] Em maio de 2002, os Estados Unidos e a Rússia assinaram o Tratado sobre Reduções de Ofensiva Estratégica, que buscava reduzir drasticamente os estoques nucleares de ambos os países.[223]

África

editar

Bush iniciou o Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio da AIDS (PEPFAR). O governo dos Estados Unidos gastou cerca de 44 bilhões no projeto desde 2003 (um valor que inclui sete bilhões em contribuição para o Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária, uma organização multilateral), salvando cerca de cinco milhões de vidas. De acordo com o correspondente Peter Baker, do The New York Times, "Bush fez mais para parar a AIDS e mais para ajudar a África do que qualquer Presidente antes ou depois".[224][225]

Índia

editar
 
Bush cumprimentando Manmohan Singh, Primeiro-ministro da Índia, em julho de 2005

Em março de 2006 Bush visitou a Índia, renovando os laços entre os dois países e revertendo décadas da política norte-americana para o país.[226][227] A visita concentrou-se particularmente nas áreas de energia nuclear e cooperação antiterrorista; as discussões levaram ao Pacto nuclear entre os Estados Unidos e a Índia.[228] Esta estratégia contrastou radicalmente com a posição tomada por seu antecessor, Clinton, cuja abordagem e resposta à Índia após os testes nucleares de 1998 foi a de sanções e recriminações. A relação entre a Índia e os Estados Unidos foi uma das que mais melhoraram durante o mandato de Bush.[229]

Coreia do Norte

editar

A Coreia do Norte desenvolveu armas de destruição em massa durante vários anos antes do governo Bush e o governo Clinton procurou trocar assistência econômica pelo fim do programa nuclear norte-coreano. Embora o Secretário de Estado, Colin Powell, exortasse a continuação da aproximação, outros funcionários do governo, incluindo o Vice-presidente Cheney, eram mais céticos quanto à boa fé dos norte-coreanos. Bush, em vez disso, procurou isolar a Coreia do Norte na esperança de que o regime acabaria por colapsar.[230]

A Coreia do Norte lançou testes de mísseis em 5 de julho de 2006, levando à Resolução 1695 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.[231] Em 3 de outubro, os norte-coreanos afirmaram que "a ameaça extrema dos Estados Unidos de uma guerra nuclear e as sanções e a pressão obrigam a RPDC [Coreia do Norte] a realizar um teste nuclear", o que o governo Bush negou e denunciou.[232] Dias depois, a Coreia do Norte cumpriu sua promessa e realizou testes com armas nucleares.[233] Em 14 de outubro, o Conselho de Segurança aprovou por unanimidade a Resolução 1718 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, sancionando a Coreia do Norte por ter realizado o teste.[234] Nos últimos dias de sua Presidência, Bush tentou reabrir as negociações com a Coreia do Norte, mas os norte-coreanos continuaram a desenvolver seus programas nucleares.[235]

Em agosto de 2006, o presidente George W. Bush disse, em intenção aos habitantes da ilha: "Nós os apoiaremos em seus esforços para estabelecer em Cuba um governo de transição comprometido com a democracia", ameaçando "tomar nota" da atitude daqueles que, adeptos do regime atual, se opusessem a uma "Cuba livre". Fixando a ajuda dos Estados Unidos a Cuba em 62,8 milhões de euros, estes recursos serão direcionados diretamente aos "dissidentes", que serão treinados e receberão equipamentos e materiais.[236]

Em 2005, Washington nomeou um coordenador para a transição em Cuba, Caleb McCarry (que antes ocupava um posto no Afeganistão). No dia 10 de julho de 2006, um relatório da Comissão de Ajuda à Cuba Livre, copresidida pela secretária de Estado Condoleezza Rice e pelo secretário do Comércio Carlos Gutiérrez, alegou que tudo vinha sendo feito "para que a estratégia de sucessão do regime de Castro não fosse coroada de sucesso".[236]

Imagem cultural e política

editar

Imagem

editar
 
O Presidente Bush em sua fazenda em Crawford, Texas, em agosto de 2002

A formação de Bush no Oeste do Texas, seu sotaque, suas férias em sua fazenda e sua propensão para as metáforas do país contribuíram para a formação de sua imagem de cowboy.[237][238] Piers Morgan, editor do Daily Mirror, disse: "Eu acho que as pessoas olham para ele e pensam em John Wayne".[239] Sugeriu-se que o sotaque de Bush era uma escolha consciente, como forma de se distinguir dos intelectuais do Nordeste e ancorando-se às raízes do Texas.[240] Ambos os apoiadores e detratores indicaram sua personalidade como razões para apoiá-lo ou criticá-lo.[237]

Bush foi parodiado pela mídia, comediantes e outros políticos.[241][242] Os detratores tendiam a citar erros linguísticos cometidos por Bush durante seus discursos públicos, que ficaram conhecidos como "Bushismos".[243] Alguns especialistas denominaram Bush como "o pior Presidente de sempre".[244][245][246][247] Em contraste com seu pai, que foi considerado como tendo problemas com um tema unificador abrangente, Bush abraçou visões amplas e foi visto como um homem de ideias maiores e associado a grandes riscos.[248] Tony Blair escreveu em 2010 que a caricatura de Bush como sendo burro era "ridícula" e que ele era "muito inteligente".[249] Em uma entrevista para a Playboy, o colunista David Brooks, do The New York Times, afirmou que George W. Bush "tinha sessenta pontos de QI mais inteligentes em privado do que quando estava em público. Ele não quer que ninguém pense que ele é mais esperto do que eles, e então faz um ato do Texas".[250]

Índices de aprovação

editar

Bush iniciou sua Presidência com índices de aprovação próximos a 50%.[251] Após os ataques de 11 de setembro, Bush chegou a ser aprovado por 90% da população, mantendo uma aprovação de 80% a 90% por quatro meses após os ataques.[252] Ele permaneceu tendo mais de 50% durante a maior parte do seu primeiro mandato e depois caiu para 19% em seu segundo.[253][254] Em 2000 e 2004, anos em que foi eleito e reeleito Presidente, respectivamente, a Time nomeou Bush como a Pessoa do Ano, um título concedido a alguém que os editores acreditam que "tenha feito o máximo para influenciar os eventos do ano".[255][256] Em maio de 2004, a Gallup indicou que 89% do eleitorado republicano aprovava Bush.[257] No entanto, o apoio diminuiu devido principalmente a uma minoria dos republicanos que estava frustrada com a maneira que o Presidente administrava os gastos, a imigração ilegal e assuntos relacionados ao Oriente Médio.[258]

 
Pesquisas de opinião feitas pela Gallup/USA Today sobre a aprovação de Bush entre 2001 a 2009:
  aprova
  desaprova
  incerto

Nas Forças Armadas dos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa não científica, o Presidente foi fortemente apoiado na eleição presidencial de 2004. Enquanto 73% dos militares disseram que votariam em Bush, 18% preferiram John Kerry. De acordo com Peter Feaver, cientista político da Universidade Duke que estudou as inclinações políticas dos militares dos Estados Unidos, os membros dos serviços armados apoiaram Bush pois o consideraram mais apto do que Kerry para completar a Guerra no Iraque.[259]

Antes de ser empossado para seu segundo mandato, em dezembro de 2004 o índice de aprovação de Bush ficou abaixo de 50% em uma pesquisa conduzida pela Associated Press e Ipsos.[260] Em seu segundo mandato, sua aprovação e a aprovação da forma como lidava com questões de política interna e externa caíram constantemente. Bush recebeu fortes críticas pela forma como administrava a Guerra do Iraque, sua resposta ao Furacão Katrina e aos abusos contra prisioneiros de Abu Ghraib, a vigilância sem autorização da NSA, o caso Plame-Wilson e as controvérsias ligadas ao campo de detenção de Guantánamo.[261] Tais críticas tornaram-se cada vez mais fervorosas de todo o espectro político e houve quem pedisse seu impeachment, embora a maioria das pesquisas demonstrou que uma pluralidade dos norte-americanos não apoiaram tal ação.[262][263][264][265] Os argumentos de quem apoiava caçar o Presidente geralmente se centraram na controvérsia da vigilância efetuada pela NSA sem mandado judicial, a justificativa para a Guerra no Iraque, e alegadas violações das Convenções de Genebra.[266][267][268][269] O Representante democrata Dennis Kucinich, de Ohio, apresentou 35 supostas violações passíveis de impeachment contra Bush em junho de 2008, mas a Presidente da Câmara, Nancy Pelosi, declarou que a medida estava "fora da mesa".[270][271]

No início de 2008, seu último ano no cargo, a aprovação de Bush havia diminuído para apenas 19%, em grande parte devido à perda de apoio entre os republicanos.[254] Ao comentar sua baixa aprovação e acusações de ser "o pior Presidente", Bush dizia: "Eu tomo decisões sobre o que eu acho correto para os Estados Unidos com base em princípios. Eu, francamente, não me importo com as pesquisas".[272][273][274] Na primavera daquele ano, as avaliações de desaprovação de Bush atingiram o máximo já registrado para qualquer Presidente na história das pesquisas da Gallup, realizadas desde Franklin D. Roosevelt, com 69% dos entrevistados em abril de 2008 desaprovando o trabalho que Bush estava fazendo como Presidente e 28% aprovando—a maioria (66%) dos republicanos ainda aprovava Bush.[275]

Nas pesquisas realizadas no outono de 2008, pouco antes da eleição presidencial de novembro, a aprovação de Bush permaneceu em níveis historicamente baixos de 19% a 20%, enquanto seus índices de desaprovação variaram de 67% até 75%.[276][277][278] Na pesquisa realizada pela Gallup de 9 a 11 de janeiro de 2009, sua aprovação final foi de 34%, que o colocou no mesmo nível de Jimmy Carter e Harry S. Truman, os outros presidentes cujas aprovações finais nesta pesquisa mediram na casa dos 30% (a avaliação final de aprovação de Richard Nixon foi ainda menor, de 24%).[279] Segundo uma pesquisa da CBS News e do New York Times realizada de 11 a 15 de janeiro de 2009, a aprovação final de Bush como Presidente foi de 22%, a mais baixa da história norte-americana.[276]

Percepções no exterior

editar
 
Bush, ao lado de al-Maliki, desviando de um sapato arremessado por Muntadhar al-Zaidi, que alegadamente o fez para "protestar contra a ocupação do Iraque".[280]

Bush foi criticado internacionalmente e visado pelas campanhas globais antiguerra e antiglobalização pela política externa de seu governo.[281][282] As opiniões sobre Bush na comunidade internacional—até mesmo na França, um aliado próximo dos Estados Unidos—foram mais negativas do que as da maioria dos Presidentes norte-americanos anteriores.[283] Bush foi descrito como tendo relações pessoais especialmente estreitas com Tony Blair do Reino Unido e Vicente Fox do México, embora as relações formais às vezes estivessem tensas.[284][285][286] Outros líderes, como Hamid Karzai do Afeganistão, Yoweri Museveni de Uganda, José Luis Rodríguez Zapatero da Espanha, e Hugo Chávez da Venezuela criticaram abertamente o Presidente.[287][288][289][290] Mais tarde no governo Bush, surgiram tensões entre ele e Vladimir Putin, o que levou a um resfriamento do relacionamento dos dois líderes.[291]

Em 2005, a maioria dos entrevistados em dezoito dos 21 países pesquisados em todo o mundo tinha uma opinião desfavorável sobre Bush. Os entrevistados indicaram que consideravam seu governo como negativo para a segurança mundial.[292][293] Em 2007, o Pew Global Attitudes Project informou que, durante a Presidência de Bush, as atitudes em relação aos Estados Unidos e aos norte-americanos tornaram-se menos favoráveis em todo o mundo.[294] Uma pesquisa realizada em março de 2007 pela Zogby International e a Universidade de Maryland descobriu que Bush era o líder mais impopular no mundo árabe.[295] A pesquisa de 2007 do Pew Global Attitudes Project indicou que, de 47 países, em apenas nove a maioria dos entrevistados expressava "muita confiança" ou "alguma confiança" em Bush: Etiópia, Gana, Índia, Israel, Costa do Marfim, Quênia, Mali, Nigéria e Uganda.[296]

Pós-presidência

editar
 
George e Laura Bush acenando antes de voltarem para o Texas, em 20 de janeiro de 2009

Após a posse de Barack Obama em janeiro de 2009, Bush e sua família voaram da Base da Força Aérea de Andrews para uma celebração de regresso em Midland, e em seguida retornaram à fazenda em Crawford.[297] Eles compraram uma casa em Preston Hollow, Dallas, onde se estabeleceram.[298] O Centro Presidencial George W. Bush, que abriga um museu e uma biblioteca, foi inaugurado em Dallas em abril de 2013.[299]

Em 2010, Bush publicou suas memórias na Presidência no seu livro Decision Points, onde tentou justificar algumas de suas decisões. Apesar de aparecer em alguns programas de televisão, manteve-se discreto e evitou debates políticos, especialmente não respondendo a perguntas sobre o que achava do seu sucessor.[300] Durante uma aparição de pré-lançamento promovendo suas memórias, Bush disse que considerou manter "o país seguro em meio a um perigo real" como sua maior conquista, e seu maior fracasso a incapacidade de garantir a aprovação da reforma da Previdência Social.[301] Também defendeu o uso das "técnicas de interrogatório aprimoradas", especificamente o afogamento simulado de Khalid Sheikh Mohammed, declarando: "Eu faria novamente para salvar vidas".[302]

A primeira aparição pública significativa de Bush no cenário mundial foi após o terremoto que atingiu o Haiti em 2010, quando ele e Bill Clinton criaram um fundo para arrecadar dinheiro para ajudar as vítimas.[303][304] O ex-presidente também dedicou-se a pintura como passatempo.[305] Ele pintava coisas do seu dia-dia, como seus cachorros, e até mesmo fazia retrato de líderes mundiais, como Vladimir Putin e Tony Blair. Sua primeira exposição foi em abril de 2014.[306]

No campo político, Bush endossou Mitt Romney para a eleição presidencial de 2012, mas não apoiou o nomeado por seu partido para a eleição de 2016, o empresário Donald Trump.[307][308] Nas primárias republicanas de 2016, Bush apoiou e participou de eventos de campanha de seu irmão, Jeb Bush, ex-governador da Flórida que acabou desistindo após as primárias iniciais.[309][310] Bush e sua esposa votaram em branco na eleição geral, mas compareceram à posse de Trump em janeiro de 2017.[311][312]

 
Bush na posse de Joe Biden, em janeiro de 2021.

Bush não endossou nenhum candidato na eleição presidencial de 2020.[313] Ele também não compareceu na Convenção do Partido onde o presidente Trump foi renomeado.[314] Numa entrevista para a revista People, em abril de 2021, Bush afirmou não ter votado em nenhum dos dois candidatos.[315] Quando Biden foi declarado vitorioso na eleição, Bush o parabenizou publicamente.[316]

Em 6 de janeiro de 2021, após a Invasão do Capitólio por partidários de Donald Trump, Bush repudiou o ocorrido junto com outros ex-presidentes vivos, Barack Obama, Bill Clinton e Jimmy Carter,[317] afirmando: "é assim que os resultados das eleições são disputados em uma república das bananas, não numa república democrática"[318] e completou dizendo que o ocorrido foi "uma visão doentia e comovente".[319] Ele também qualificou o ocorrido como uma "insurreição".[320] Em 20 de janeiro de 2021, Bush e Laura compareceram a posse de Joe Biden, junto com Barack Obama, Michelle Obama, Bill Clinton e Hillary Clinton.[321]

Legado

editar
 
Bush discursando no Monte Rushmore, Dakota do Sul, em agosto de 2002

A Presidência de George W. Bush foi classificada entre as piores em pesquisas de estudiosos publicadas no final dos anos 2000 e 2010.[322][323][324] De qualquer forma, o legado do Presidente Bush continua desenvolvendo-se.[324] Os defensores acreditam que as políticas antiterroristas de Bush impediram que outro grande ataque terrorista ocorresse nos Estados Unidos depois do 11 de setembro e também elogiaram a expansão do Medicare e o programa de combate à AIDS, conhecido como PEPFAR. Os críticos muitas vezes apontam para a forma como lidou com a Guerra do Iraque, especificamente o fracasso em encontrar armas de destruição em massa, que foram as principais razões para a invasão inicial—bem como sua atuação na política fiscal, o Furacão Katrina, as mudanças climáticas e a crise financeira de 2008—como provas de que Bush não era apto a ser Presidente.[325][326][327]

Vários historiadores e comentaristas afirmaram que Bush foi um dos presidentes mais consequentes da história norte-americana. O estudioso da Universidade de Princeton Julian Zelizer descreveu a Presidência de Bush como "transformadora" e disse que "algumas pessoas o odeiam, algumas pessoas o amam, mas acho que ele terá uma percepção muito mais substancial a medida que o tempo passar".[328] Bryon Williams do The Huffington Post se referiu a Bush como "o Presidente mais notável desde FDR" e, como prova, afirmou que o Ato Patriota "aumentou a autoridade do poder executivo à custa das opiniões judiciais sobre quando as buscas e apreensões são razoáveis".[329] O governo Bush presidiu as maiores reduções de impostos desde o governo de Ronald Reagan, e suas reformas na segurança doméstica provaram ser a expansão mais significativa do governo federal desde a Grande Sociedade.[330][331] Muitas dessas políticas perduraram no governo de Barack Obama.[332][333] Em 2010, uma pesquisa do Instituto de Pesquisa de Siena sobre as opiniões de historiadores, cientistas políticos e estudiosos de presidentes classificou Bush como o 39.º melhor de 43 presidentes. Os entrevistados deram a Bush baixas classificações sobre o manejo da economia dos Estados Unidos, comunicação, capacidade para compromissos, realizações na política externa e inteligência.[334]

Entre o público, a reputação de Bush melhorou um pouco desde que seu mandato terminou. Em fevereiro de 2012, a Gallup informou que "os norte-americanos ainda classificam George W. Bush entre os piores presidentes, embora seus pontos de vista tenham se tornado mais positivos nos três anos desde que ele deixou o cargo".[335] A Gallup observou anteriormente que os índices de favorabilidade de Bush em pesquisas de opinião pública começaram a aumentar um ano depois de ter deixado o cargo, de 40% em janeiro de 2009 e 35% em março de 2009, para 45% em julho de 2010, um período durante o qual ele permaneceu em grande parte fora da mídia.[336] Em abril de 2013, Bush teve 47% de aprovação e 50% de desaprovação em uma pesquisa realizada conjuntamente pelo The Washington Post e ABC, o que constituiu sua maior aprovação desde dezembro de 2005. Bush havia alcançado ganhos notáveis entre idosos, brancos sem universidade, democratas moderados e conservadores desde que deixou o cargo, embora a maioria desaprovava seu manejo da economia (53%) e da Guerra do Iraque (57%).[337] Na mesma época, uma pesquisa feita pela CNN mostrou que 55% dos norte-americanos disseram que a Presidência de Bush foi um fracasso, com opiniões divididas em linhas partidárias e 43% dos independentes considerando-a um sucesso.[338]

Referências

  1. Dick Ahles (24 de dezembro de 2000). «Bush's Birthplace? It's Deep in the Heart of . . . New Haven». The New York Times. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  2. «George Walker Bush». Famous Texans. 3 de fevereiro de 2005. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  3. Jaime González (19 de fevereiro de 2014). «Bush 'latino' é promessa republicana nos EUA». BBC. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  4. William Addams Reitwiesner. «Ancestry of George W. Bush». Wargs. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  5. «Texas Governor George W. Bush». Texas State Library and Archives Commission. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  6. Nicholas D. Kristof (10 de junho de 2000). «Earning A's in People Skills at Andover». The New York Times. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  7. Simon Kuper (3 de dezembro de 2000). «Ruthian rise of Dubya». The Guardian. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  8. «Biography of President George W. Bush». Casa Branca. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  9. «Fraternity Men in the Oval Office». Greeky Year Book. 7 de janeiro de 2014. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  10. Abby Jackson (25 de dezembro de 2015). «The 13 most powerful Yale graduates alive». Business Insider. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  11. «Skull and Bones: segredos da tumba». Super Interessante. 31 de outubro de 2016. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  12. Jeff Merron. «Playing sports the right way». ESPN. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  13. «Bush/Gore Grades and SAT Scores». Boston Globe. 23 de março de 2000. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  14. John Salomon (18 de junho de 2000). «Bush, Harvard Business School And the Makings of a President». The New York Times. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  15. James P. Pfiffner (Fevereiro de 2007). «The First MBA President: George W. Bush as Public Administrator» (PDF). George Mason University. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  16. a b c «Read her lips». CNN. 8 de abril de 2001. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  17. Raney Aronson. «The Jesus Factor». Frontline. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  18. Lois Romano e George Lardner Jr (25 de julho de 1999). «Bush's Life-Changing Year». The Washington Post. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  19. Adam Cohen (13 de novembro de 2000). «Campaign 2000: Fallout From A Midnight Ride». Time. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  20. «2000 Driving Record». Secretaria de Estado do Maine. 2 de novembro de 2000. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  21. «George W. Bush: A legacy reclaimed». Boston Globe. 23 de janeiro de 2000. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  22. Richard Cohen (30 de dezembro de 2008). «George W. Bush as an Avid Reader». The Washington Post. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  23. Michael Gryboski (5 de novembro de 2014). «George W. Bush Says He Read the Bible Every Day of His Presidency, at Museum of the Bible Event». The Christian Post. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  24. Walt Harrington (25 de agosto de 2011). «Dubya and Me». The American Scholar. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  25. a b c Lois Romano (3 de fevereiro de 2004). «Bush's Guard Service In Question». The Washington Post. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  26. George Lardner Jr. e Lois Romano (28 de julho de 1999). «At Height of Vietnam, Bush Picks Guard». The Washington Post. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  27. Byron York (26 de agosto de 2004). «The Facts about Bush and the National Guard». National Review. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  28. «The Service of President George W. Bush in the Texas Air National Guard». Department of Defense. 17 de junho de 2005. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  29. «Winton Blount, 81, a Founder Of the New Postal Service». The New York Times. 26 de outubro de 2002. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  30. Jessica M. Walker (13 de fevereiro de 2004). «Bush seen in Alabama in 1972». USA Today. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  31. Jim Rutenberg (17 de maio de 2004). «A Film to Polarize Along Party Lines». The New York Times. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  32. «George W. Bush». Veteran Tributes. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  33. George Lardner Jr. e Lois Romano (30 de julho de 1999). «Bush Name Helps Fuel Oil Dealings». The Washington Post. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  34. a b c d e f g h i j k l m n «George Bush». MSN Encarta. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  35. John Carlisle (1 de março de 2004). «George Soros's Plan to Defeat George Bush». Human Events. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  36. Mike Allen (21 de julho de 2002). «Files: Bush Knew Firm's Plight Before Stock Sale». The Washington Post. Common Dreams. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  37. Tom Farrey (1 de novembro de 1999). «A series of beneficial moves». ESPN. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  38. «George W. Bush in Little League uniform». Texas State Library and Archives Commission. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  39. «1998 Tax return» (PDF). Make Them Accountable. Consultado em 1 de agosto de 2017. Arquivado do original (PDF) em 5 de Abril de 2004 
  40. Michael Holmes (17 de outubro de 1999). «Bush Wasn't Always a Front-Runner». The Washington Post. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  41. «George W. Bush and the religious right in the 1988 campaign of George H.W. Bush"». PBS. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  42. «George W. Bush». O Estado de S. Paulo. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  43. «Seven Who Will Manage Bush's 1992 Presidential Campaign». The New York Times. 6 de dezembro de 1991. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  44. Jack E. White e Laurence I. Barrett (16 de dezembro de 1991). «The White House: Clearing the Decks». Time. Consultado em 1 de agosto de 2017 
  45. a b Wayne Slater 2003, p. 210.
  46. «Ann Richards». The Telegraph. 15 de setembro de 2006. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  47. Jake Tapper (11 de agosto de 1999). «Guns and Money». Salon. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  48. Joshua Green (Novembro de 2004). «Karl Rove in a Corner». The Atlantic. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  49. Edward Epstein (29 de outubro de 2005). «CIA LEAK PROBE: LIBBY INDICTED: Powerful aide Rove could still feel heat from investigation». SFGate. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  50. Lou Dubose (16 de setembro de 2004). «Don't Mess With Texas». LA Weekly. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  51. «1994 November General Election». Secretaria de Estado do Texas. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  52. Garrine P. Laney (26 de fevereiro de 2010). «Violence Against Women Act: History and Federal Funding» (PDF). Congressional Research Service. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  53. «Texas Gov. George W. Bush wins in landslide». CNN. 3 de novembro de 1998. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  54. «The Executive Branch». Texas Liberal Arts. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  55. «Texas passes law for big renewable energy portfolio». Wind Power. 1 de julho de 1999. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  56. Kate Galbraith e Asher Price (Agosto de 2011). «A Mighty Wind». Texas Monthly. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  57. «Swift Boats and Texas Wind». Wind Sector. 28 de julho de 2011. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  58. «Jesus Day». PBS. 17 de março de 2000. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  59. Mann 2015, p. 31-37.
  60. Mann 2015, p. 35-42.
  61. Milena Coppi (7 de novembro de 2016). «Disputa acirrada entre George W. Bush e Al Gore marca eleição nos EUA em 2000». O Globo. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  62. Mann 2015, p. 88-89.
  63. David D. Kirkpatrick (25 de agosto de 2004). «THE 2004 CAMPAIGN: THE REPUBLICAN AGENDA; Draft G.O.P. Platform Backs Bush on Security, Gay Marriage and Immigration». The New York Times. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  64. «2004 Republican Party Platform: on Energy & Oil». Partido Republicano. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  65. Smith 2016, p. 383-384.
  66. Smith 2016, p. 404-405.
  67. Smith 2016, p. 401-403.
  68. Mann 2015, p. 96-97.
  69. Alexandre Bigeli (28 de dezembro de 2004). «Tática conservadora dá a Bush mais quatro anos». Uol. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  70. Adam Nagourney (1 de outubro de 2004). «Bush and Kerry Clash Over Iraq in Debate». The New York Times. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  71. Smith 2016, p. 412-415.
  72. «Election results». CNN. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  73. Dana Milbank (2 de setembro de 2004). «From His 'Great Goals' of 2000, President's Achievements Mixed». The Washington Post. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  74. David W. Moore (24 de setembro de 2001). «Bush Job Approval Highest in Gallup History». Gallup. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  75. «Presidential Approval Ratings -- George W. Bush». Gallup. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  76. a b Ros Krasny (24 de abril de 2009). «SF Fed economist sees longest recession since WW2». Reuters. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  77. Lowenstein 2004, p. 114-115.
  78. «The Budget and Economic Outlook: Fiscal Years 2010 to 2020». Congressional Budget Office. 16 de janeiro de 2010. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  79. Veronique de Rugy (Março de 2009). «Spending Under President George W. Bush» (PDF). Mercatus Center. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  80. «Announcing the Largest Budget Surplus in History». Casa Branca. 27 de setembro de 2000. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  81. «A Blueprint for new beginnings» (PDF). Executive Office of the President of the United States. 2001. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  82. «$1.35 trillion tax cut becomes law». CNN. 7 de junho de 2001. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  83. «Alan Greenspan Bashes President Bush in New Book». Associated Press. Fox News. 15 de setembro de 2007. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  84. «Interviews former treasury secretary Paul O'Neill». CBS. 11 de janeiro de 2004. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  85. «O'Neill Says He `Clearly' Disagreed With Bush Tax Cuts». The Washington Post. 6 de dezembro de 2010. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  86. Kimberly Amadeo (8 de setembro de 2016). «Jobs and Growth Tax Relief Reconciliation Act (2003)». The Balance. Consultado em 8 de agosto de 2017 
  87. «Gross Domestic Product». Bureau of Economic Analysis. 31 de julho de 2013. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  88. Lee Price e David Ratner (26 de outubro de 2005). «Economy pays price for Bush's tax cuts». Economic Policy Institute. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  89. «Dow Jones Industrial Average (^DJI)». Yahoo. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  90. «Data Retrieval: Labor Force Statistics (CPS)». United States Department of Labour. 8 de julho de 2015. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  91. «The Employment Situation». United States Department of Labour. 8 de julho de 2015. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  92. «From Clinton to Bush, after-tax household income is up !». The Homa Files. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  93. «Historical Poverty Tables». United States Census. 3 de janeiro de 2007. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  94. Mike Sylvester. «Debt nation, post two». Small Business Service. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  95. «Revenues, Outlays, Surpluses, Deficits, and Debt Held by the Public, 1962 to 2006» (PDF). Congressional Budget Office. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  96. «Spending and the national debt». The Washington Times. 2 de setembro de 2009. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  97. Richard Kogan e Matt Fiedler (13 de dezembro de 2006). «From Surplus to Deficit». Center on Budget and Policy Priorities. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  98. Du Guodong (27 de fevereiro de 2008). «Dollar hits record low against euro, oil prices rally». Xinhua News Agency. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  99. «Employers in US slash 63,000 jobs in February». Gulf News. 8 de março de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  100. «Bush to sign stimulus package Wednesday». CNN. 11 de fevereiro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  101. «Explode a crise nos Estados Unidos». IstoÉ. 15 de setembro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  102. «Governo dos EUA assume controle de Fannie Mae e Freddie Mac». Reuters. O Globo. 7 de setembro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  103. «Chega a US$ 150 bilhões a ajuda do governo americano à seguradora AIG». EFE. Ig. 10 de novembro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  104. Larry Elliott (17 de março de 2008). «A financial crisis unmatched since the Great Depression, say analysts». The Guardian. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  105. «Worst Financial Crisis Since '30s, With No End Yet in Sight». Wall Street Journal. Fox News. 18 de setembro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  106. «Employers cut 533K jobs in Nov., most in 34 years». MSN Money. 5 de dezembro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  107. David Goldman (9 de janeiro de 2009). «Worst year for jobs since '45» (em inglês). CNN. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  108. Smith 2016, p. 163-164.
  109. Cíntia Cardoso (30 de março de 2004). «A reforma da discórdia». Folha de S. Paulo. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  110. Smith 2016, p. 166-167.
  111. Mann 2015, p. 50-52.
  112. «Bush signs landmark Medicare bill into law». CNN. 8 de dezembro de 2003. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  113. Charles Scaliger (30 de novembro de 2010). «Bush and Obama: Standards & Similarities». New American. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  114. Michael Abramowitz e Jonathan Weisman (4 de outubro de 2007). «Bush Vetoes Health Measure». The Washington Post. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  115. Sheryl Gay Stolberg e Carl Hulse (4 de outubro de 2007). «Bush Vetoes Child Health Bill Privately». The New York Times. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  116. «Summary of Medicare Act of 2003» (PDF). National Committee to Preserve Social Security and Medicare. Abril de 2004. Consultado em 9 de agosto de 2017. Arquivado do original (PDF) em 24 de julho de 2008 
  117. «President Signs Medicare Legislation». Casa Branca. 8 de dezembro de 2003. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  118. Martin Wolk (16 de fevereiro de 2005). «Bush pushes his Social Security overhaul». NBC. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  119. Jim VandeHei e Peter Baker (12 de março de 2005). «Social Security: On With the Show». The Washington Post. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  120. Patrick O'Connor (1 de junho de 2005). «Social Security in limbo». The Hill. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  121. Financial Times (22 de setembro de 2005). «Hurricane dims Bush's hopes of reforming Social Security». Holly Yeager. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  122. Jason Russell (13 de agosto de 2005). «What if George W. Bush's Social Security reforms had passed?». Washington Examiner. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  123. «Groups blast Bush for reversing position on emissions reductions». CNN. 15 de março de 2001. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  124. «US blow to Kyoto hopes». BBC. 28 de março de 2001. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  125. «Bush unveils voluntary plan to reduce global warming». CNN. 14 de fevereiro de 2002. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  126. «Interview with President Bush». Politico. 13 de maio de 2008. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  127. «President Bush Meets with Supporters of U.S. Military in Iraq and Afghanistan». Casa Branca. 26 de junho de 2006. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  128. «Pacífico: Bush cria zona protegida do tamanho de Espanha». TVI 24. 7 de janeiro de 2009. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  129. «NASA scientist rips Bush on global warming». Associated Press. NBC News. 27 de outubro de 2004. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  130. Romm 2006.
  131. Haya El Nasser e Kathy Kiely (12 de dezembro de 2005). «Study: Immigration grows, reaching record numbers». USA Today. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  132. «Immigration surge called 'highest ever'». The Washington Times. 12 de dezembro de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  133. «Bush takes tough talk on immigration to Texas». CNN. 29 de novembro de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  134. «Fact Sheet: Border Security and Immigration Reform». Casa Branca. 17 de maio de 2007. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  135. «Best of the Immigration Fact Check: Top 10 Common Myths». Casa Branca. 8 de junho de 2007. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  136. Major Garrett e Trish Turner (26 de junho de 2007). «Senate Votes to Continue Work on Immigration Reform Compromise». Fox News. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  137. Mike Allen (20 de agosto de 2007). «Talk radio helped sink immigration reform». Politico. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  138. «Projeto de imigração de Bush sofre derrota no Senado». BBC. 28 de junho de 2007. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  139. «President Bush Disappointed by Congress's Failure to Act on Comprehensive Immigration Reform». Casa Branca. 28 de junho de 2007. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  140. «Fact Sheet: Improving Border Security and Immigration Within Existing Law». Casa Branca. 10 de agosto de 2007. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  141. Richard D. Knabb, Jamie R. Rhome e Daniel P. Brown (20 de dezembro de 2005). «Tropical Cyclone Report Hurricane Katrina» (PDF). Centro Nacional de Furacões. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  142. «Statement on Federal Emergency Assistance for Louisiana». Casa Branca. 27 de agosto de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  143. «Statement on Federal Emergency Assistance for Mississippi». Casa Branca. 28 de agosto de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  144. Dyson 2006, p. 57.
  145. «Statement on Federal Disaster Assistance for Louisiana». Casa Branca. 29 de agosto de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  146. «Press Gaggle with Scott McClellan». Casa Branca. 31 de agosto de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  147. a b «TPM Hurricane Katrina Timeline». TPM. 20 de setembro de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  148. «National Guard descends on New Orleans, giving evacuees hope». Associated Press. USA Today. 3 de setembro de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  149. Spencer S. Hsu e Susan B. Glasser (6 de setembro de 2005). «FEMA Director Singled Out by Response Critics». The Washington Post. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  150. Pete Yost (29 de agosto de 2005). «Overseas deployments hinder National Guard hurricane presence». Associated Press. Independent Media Center. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  151. «BUSH: "I don't think anybody anticipated the breach of the levees."». Daily Kos. 1 de setembro de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  152. a b Smith 2016, p. 430-443.
  153. Smith 2016, p. 427-428, 445-452.
  154. «Judgeship Appointments by President» (PDF). United States Courts. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  155. Paul Waldman (31 de maio de 2013). «Not Too Shabby So Far: Obama's Judicial Legacy». The American Prospect. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  156. Kathy Gill (22 de março de 2007). «The Firing Of US Attorneys - Nefarious Or Business As Usual?». About.com. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  157. Alberto R. Gonzales (7 de março de 2007). «They lost my confidence». USA Today. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  158. Dan Eggen e Michael A. Fletcher (28 de agosto de 2007). «Embattled Gonzales Resigns». The Washington Post. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  159. «Juiz tira privilégios de assessores da Casa Branca». Terra. 31 de julho de 2008. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  160. «George Bush adviser Karl Rove's role in firing U.S. attorney detailed in newly released transcripts». Associated Press. Daily News. 11 de agosto de 2009. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  161. Matt Apuzzo e Pete Yost (21 de julho de 2010). «DOJ: Prosecutor firing was politics, not crime». Associated Press. The Boston Globa. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  162. Smith 2016, p. 181-182, 193.
  163. Smith 2016, p. 277-278.
  164. Mann 2015, p. 58-60.
  165. Mann 2015, p. 254-256.
  166. Mann 2015, p. 61-66.
  167. Thom Shanker (11 de dezembro de 2001). «A NATION CHALLENGED: MILITARY CAMPAIGN; TALIBAN DEFEATED, PENTAGON ASSERTS, BUT WAR GOES ON». The New York Times. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  168. Smith 2016, p. 249-251, 602-605.
  169. «President Delivers State of the Union Address». Casa Branca. 29 de janeiro de 2002. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  170. «Iraq: The War Card». The Center for Public Integrity. 25 de fevereiro de 2008. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  171. «Iraq's Weapons of Mass Destruction Programs». CIA. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  172. «CIA Whites Out Controversial Estimate on Iraq Weapons». The National Security Archive. 9 de julho de 2004. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  173. Rose Saconi e Carlos Eduardo Entini (19 de março de 2013). «Com justificativa falsa, Iraque era invadido há 10 anos». O Estado de S. Paulo. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  174. John B. Judis e Spencer Ackerman (30 de junho de 2003). «The Selling of the Iraq War: The First Casualty». The New Republic. Global Policy Forum. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  175. «Joschka Fischer, ex-chanceler alemão, critica Bush em livro de memórias». France Presse. G1. 17 de fevereiro de 2011. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  176. «U.S advises weapons inspectors to leave Iraq». Associated Press. USA Today. 17 de março de 2003. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  177. «Enforcement Measures under Chapter VII of the United Nations Charter». United Nations Charter. 13 de fevereiro de 2003. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  178. «Estados Unidos iniciam ataque ao Iraque». Folha de S. Paulo. 19 de março de 2003. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  179. Steve Schifferes (18 de março de 2003). «US names 'coalition of the willing'». BBC. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  180. «Depois de 21 dias, Estados Unidos tomam Bagdá». O Estado de S. Paulo. 9 de abril de 2003. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  181. «Mission Not Accomplished». Time. 6 de outubro de 2003. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  182. Karen DeYoung (18 de dezembro de 2006). «Powell Says U.S. Losing in Iraq, Calls for Drawdown by Mid-2007». The Washington Post. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  183. Vinícios Queiroz Galvão (7 de dezembro de 2006). «Estudo pede saída parcial do Iraque e diálogo com Irã». Folha de S. Paulo. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  184. «Bush: we went to war on faulty intelligence». Times Online. 14 de dezembro de 2005. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  185. Richard Keil e Tony Capaccio (21 de outubro de 2006). «Bush Reviews Iraq War Strategy as Violence Mounts (Update3)». Bloomberg. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  186. John F. Burns, Dexter Filkins e Edward Wong (30 de janeiro de 2005). «THE IRAQI ELECTION: THE PROCESS; The Vote, and Democracy Itself, Leave Anxious Iraqis Divided». The New York Times. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  187. «Iraq Constitution Passes in Referendum». Associated Press. Fox News. 25 de outubro de 2005. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  188. «Admitting strategy error, Bush adds Iraq troops». MSNBC. 11 de janeiro de 2007. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  189. Sheryl Gay Stolberg e Jeff Zeleny (2 de maio de 2007). «Bush Vetoes Bill Tying Iraq Funds to Exit». The New York Times. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  190. «Bush on anniversary: War in Iraq must go on». CNN. 18 de março de 2008. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  191. «Baghdad on lockdown as rockets, bombs fly». CNN. 28 de março de 2008. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  192. Steven Lee Myers e Sabrina Tavernise (1 de agosto de 2008). «Citing Stability in Iraq, Bush Sees Troop Cuts». The New York Times. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  193. Amauri Arrais (28 de agosto de 2010). «Raio X da guerra: Iraque». G1. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  194. Margaret Talev e Marisa Taylor (16 de abril de 2009). «Bush-era interrogations: From waterboarding to forced nudity». McClarchyDC. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  195. Mark Mazzetti (16 de abril de 2009). «Obama Releases Interrogation Memos, Says C.I.A. Operatives Won't Be Prosecuted». The New York Times. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  196. Greg Miller (7 de fevereiro de 2008). «Waterboarding is legal, White House says». Los Angeles Times. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  197. Ryan Browne (15 de junho de 2016). «New documents shine light on CIA torture methods». CNN. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  198. «Cheney Defends U.S. Use Of Waterboarding». CBS. 8 de fevereiro de 2008. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  199. Helen Kennedy (8 de maio de 2011). «Cheney, Rumsfeld, other Bush officials claim credit for nabbing Bin Laden, talk up waterboarding». Daily News. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  200. Steven G. Bradbury (15 de janeiro de 2009). «Memorandum for the Files: Re: Status of Certain OLC Opinions Issued in the Aftermath of the Terrorist Attacks of September 11, 2001» (PDF). United States Department of Justice. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  201. Mark Tran (5 de fevereiro de 2008). «CIA admit 'waterboarding' al-Qaida suspects». The Guardian. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  202. Richard Cowan (8 de março de 2008). «Bush veta lei que proibia simulação de afogamento pela CIA». Reuters. Consultado em 13 de agosto de 2017 
  203. Brian Ross e Richard Esposito (18 de novembro de 2005). «CIA's Harsh Interrogation Techniques Described». ABC. Consultado em 14 de agosto de 2017 
  204. «Entenda a polêmica dos tribunais militares». BBC. 29 de setembro de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  205. «Bush's detainee interrogation and prosecution plan approved by Senate». Associated Press. USA Today. 28 de setembro de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  206. «President Bush Signs Military Commissions Act of 2006». Casa Branca. 17 de outubro de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  207. «Bush vetoes bill banning waterboarding». Associated Press. MSNBC. 8 de março de 2008. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  208. «A tortura no governo Bush». O Estado de S. Paulo. 27 de abril de 2009. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  209. Sam Stein (16 de abril de 2009). «Bush Memo Footnotes Define Waterboarding As Torture». Huffington Post. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  210. «Programa de Bush contra terrorismo ia além de escutas, segundo novo relatório». EFE. G1. 11 de julho de 2009. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  211. «Press Briefing by Attorney General Alberto Gonzales and General Michael Hayden, Principal Deputy Director for National Intelligence». Casa Branca. 19 de dezembro de 2005. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  212. «Unclassified Report on the President's Surveillance Program» (PDF). DoD, DOJ, CIA, NSA e ODN. 10 de julho de 2009. Consultado em 15 de agosto de 2017. Arquivado do original (PDF) em 5 de Junho de 2016 
  213. «Legal Authorities Supporting the Activities of the National Security Agency Described by the President» (PDF). U.S. Department of Justice. 19 de janeiro de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017. Arquivado do original (PDF) em 13 de Janeiro de 2013 
  214. «Gonzales defends wiretaps amid protest». CNN. 25 de janeiro de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  215. «Judge Asked to Suspend Ruling Against Wiretaps». Bloomberg News. The Washington Post. 2 de setembro de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  216. Andrea Hopkins (6 de julho de 2007). «Court dismisses lawsuit on spying program». Reuters. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  217. «Questions for the Record for Attorney General Alberto Gonzales Senate Judiciary Committee DOJ Oversight Hearing on July 18, 2006» (PDF). U.S. Department of Justice Office of Legislative Affairs. 18 de janeiro de 2007. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  218. Barton Gellman e Laura Poitras (7 de junho de 2013). «U.S., British intelligence mining data from nine U.S. Internet companies in broad secret program». The Washington Post. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  219. Glenn Greenwald e Ewen MacAskill (6 de junho de 2013). «NSA taps in to internet giants' systems to mine user data, secret files reveal». The Guardian. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  220. Smith 2016, p. 585-586.
  221. Smith 2016, p. 199-203.
  222. Smith 2016, p. 248-249.
  223. Smith 2016, p. 306-307.
  224. «The President's Emergency Plan for AIDS Relief (PEPFAR) Blueprint: Creating an AIDS-free Generation» (PDF). U.S. Department of State. 29 de novembro de 2012. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  225. Christian Caryl (14 de fevereiro de 2013). «What George W. Bush Did Right». Foreign Policy. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  226. «Nuclear deal announced as Bush visits India». Associated Press. Reuters. 2 de março de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  227. «Índia e Estados Unidos finalizam acordo nuclear». BBC. 2 de março de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  228. «U.S.-India Joint Statement». Casa Branca. 2 de março de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  229. Daniel Libit e Laura Rozen (23 de novembro de 2009). «Roemer key to U.S.-India relationship». Politico. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  230. Mann 2015, p. 186-189.
  231. «Veja cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte». Folha de S. Paulo. Uol. 25 de maio de 2009. Consultado em 15 de agosto de 2017 
  232. «North Korea pledges to test nuclear bomb». CNN. 4 de outubro de 2006. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  233. «Rice: World united against N. Korea nuclear bid». MSNBC, Associated Press e Reuters. MSNBC. 16 de outubro de 2006. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  234. «Security Council Unanimously Approves Sanctions on N. Korea». Associated Press. Fox News. 14 de outubro de 2006. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  235. Glenn Kessler (13 de março de 2015). «Cotton's misguided history lesson on the North Korean nuclear deal». The Washington Post. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  236. a b «Mañana, Cuba | El Dipló». www.insumisos.com. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  237. a b Kathryn Westcott (6 de junho de 2003). «Bush revels in cowboy speak». BBC. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  238. David Halberstam (Agosto de 2007). «The History Boys». Vanity Fair. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  239. Walter Rodgers (30 de janeiro de 2003). «'John Wayne' president has critics». CNN. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  240. Pamela Colloff (Junho de 2003). «Drawl or Nothin'». Texas Monthly. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  241. Peter Baker (20 de agosto de 2006). «Pundits Renounce The President». The Washington Post. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  242. Aubrey Immelman (14 de janeiro de 2001). «Bush gets bad rap on intelligence». The St. Cloud Times. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  243. Jacob Weisberg e Bryan Curtis (24 de agosto de 2001). «The Complete Bushisms». MSN. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  244. Sean Wilentz (21 de abril de 2006). «The Worst President in History». Rolling Stone. Truthout. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  245. Scott Horton (Abril de 2008). «Worst. President. Ever.». Harper's Magazine. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  246. Nicholas von Hoffman (14 de fevereiro de 2007). «The Worst President Ever». The Nation. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  247. Eric Foner (3 de dezembro de 2006). «He's The Worst Ever». The Washington Post. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  248. Elisabeth Bumiller (12 de janeiro de 2004). «Bush Gets 'Vision Thing' and Embraces Big Risks». The New York Times. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  249. Tony Blair (2 de setembro de 2010). «Tony Blair on Clinton, Bush and the American Character». Time. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  250. Jenny Rogers (19 de abril de 2012). «David Brooks praises Bush, dings Maher in Playboy interview». Washington Examiner. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  251. «George W. Bush Presidential Approval». Roper Center. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  252. «Bush's Final Approval Rating: 22 Percent». CBS. 16 de janeiro de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  253. Frank Newport (11 de abril de 2008). «Bush Job Approval at 28%, Lowest of His Administration». Gallup. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  254. a b «Bush's Popularity: A (Really) New Low?». The New York Times. 21 de fevereiro de 2008. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  255. Nancy Gibbs (25 de dezembro de 2000). «Person of The Year: George W. Bush». Time. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  256. Nancy Gibbs e John F. Dickerson (19 de dezembro de 2000). «Person of the Year». Time. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  257. Jeffrey M. Jones e Joseph Carroll (1 de junho de 2004). «Deconstructing the Drop in Bush's Job Approval Rating». Gallup. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  258. «Republicans criticize Rice over Bush Mideast policy». Associated Press. USA Today. 15 de fevereiro de 2006. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  259. Dave Moniz (3 de outubro de 2004). «Troops in survey back Bush 4-to-1 over Kerry». USA Today. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  260. «Bush's job approval rating creeps up in AP-Ipsos poll». Associated Press. Taipei Times. 10 de março de 2007. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  261. Michiko Kakutani (6 de julho de 2007). «Unchecked and Unbalanced». The New York Times. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  262. «Republican right abandoning Bush». Associated Press. NBC. 5 de maio de 2006. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  263. Kelley Beaucar Vlahos (13 de fevereiro de 2006). «Illegal Immigration, Unchecked Spending Siphon Conservatives From GOP Base». Fox News. Consultado em 16 de agosto de 2017. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2015 
  264. Kevin Baker (Agosto de 2006). «Second-term Blues». American Heritage. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  265. James Joyner (16 de dezembro de 2005). «Rasmussen Poll: Third of Americans Want Bush Impeached». Outside the Beltway. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  266. John W. Dean (30 de dezembro de 2005). «George W. Bush as the New Richard M. Nixon: Both Wiretapped Illegally, and Impeachably; Both Claimed That a President May Violate Congress' Laws to Protect National Security». FindLaw. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  267. Robert Scheer (18 de julho de 2003). «A Firm Basis for Impeachment». AlterNet. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  268. Matthew Rothschild (8 de março de 2006). «Grounds for Impeachment». News Center. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  269. Elizabeth Holtzman (15 de janeiro de 2006). «O impeachment de George W. Bush». Folha de S. Paulo. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  270. John Bresnahan (9 de junho de 2008). «Kucinich Offers Impeachment Articles Against Bush». CBS. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  271. «H.Res.1258 - Impeaching George W. Bush, President of the United States, of high crimes and misdemeanors.». Congresso dos Estados Unidos. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  272. Sean Wilentz (21 de abril de 2006). «The Worst President in History?». Rolling Stone. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  273. Geoff Elliott (14 de julho de 2007). «Defending the home front». The Australian. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  274. «Transcript: President Bush on 'FOX News Sunday'». Fox News. 11 de fevereiro de 2008. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  275. Susan Page (21 de abril de 2008). «Disapproval of Bush breaks record». USA Today. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  276. a b «Bush's Final Approval Rating: 22 Percent». CBS. 16 de janeiro de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  277. «George W. Bush's Overall Job Approval Rating Improves Based on Support from Republicans». American Research Group, Inc. 20 de novembro de 2008. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  278. «PRESIDENT BUSH – Overall Job Rating in national polls». Polling Report. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  279. Lydia Saad (14 de janeiro de 2009). «Bush Presidency Closes With 34% Approval, 61% Disapproval». Gallup. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  280. «Sapatada em Bush foi protesto contra ocupação, diz réu». Terra. 19 de fevereiro de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2017 
  281. «Die außenpolitischen Positionen der Parteien im Bundestagswahlkampf 2002» (PDF). Politik im Netz. 1 de fevereiro de 2016. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  282. John Gray (14 de dezembro de 2005). «Was the American ambassador meddling in a Canadian election?». CBC. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  283. Vivienne Walt (13 de fevereiro de 2003). «French see Bush as the ugly American». USA Today. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  284. Marcela Sanchez (3 de março de 2006). «Keeping the U.S. at Bay». The Washington Post. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  285. «Mexico's President Snubs Bush». CBS. 15 de agosto de 2002. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  286. Ewen MacAskill, Hugh Muir e Julian Borger (11 de novembro de 2003). «Row over Bush security as Blair defends visit». The Guardian. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  287. Carlotta Gall (26 de abril de 2008). «Afghan Leader Criticizes U.S. on Conduct of War». The New York Times. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  288. Henry Wasswa (14 de outubro de 2004). «Uganda's president criticizes Bush administration's handling of war in Iraq». Associated Press. Sundan Tribune. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  289. Giles Tremlett (16 de março de 2004). «Spanish leader accuses Bush and Blair». The Guardian. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  290. Ed Pilkington (21 de setembro de 2006). «Chávez attacks 'devil' Bush in UN speech». The Guardian. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  291. George E. Condon Jr. (21 de julho de 2006). «Bush, White House now leary of Putin as Russian turns back on democracy». Sign On San Diego. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  292. «In 18 of 21 Countries Polled, Most See Bush's Reelection as Negative for World Security». BBC World Service e Program on International Policy Attitudes. 2005. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  293. «Polls: World Not Pleased With Bush». CBS. 4 de março de 2004. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  294. «America's Image in the World: Findings from the Pew Global Attitudes Project». Pew Global Attitudes Project. 14 de março de 2007. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  295. Peter Kiernan (1 de março de 2007). «Middle East Opinion: Iran Fears Aren't Hitting the Arab Street». World Politics Review. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  296. Peter Kiernan (27 de junho de 2007). «Pew Global Attitudes Project: Spring 2007, Survey of 47 Publics, Final 2007 Comparative Topline» (PDF). Pew Research Center. Consultado em 17 de agosto de 2017. Arquivado do original (PDF) em 9 de fevereiro de 2016 
  297. «Bushes Leave Washington, Return to Texas». Fox News. 20 de janeiro de 2009. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  298. «Enthusiastic crowds welcome Bush back to Texas». China Daily. 22 de janeiro de 2009. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  299. «Obama e antecessores homenageiam Bush em inauguração de biblioteca». Ig, Reuters e The New York Times. Ig. 25 de abril de 2013. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  300. Prerana Swami (8 de junho de 2009). «Laura Bush Discusses Husband's Low Profile». CBS. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  301. Becky Schlikerman (21 de outubro de 2010). «Bush promotes book in Chicago». Chicago Tribune. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  302. Ted Roelofs (2 de junho de 2010). «'I'd do it again' former President Bush tells Grand Rapids crowd about waterboarding terrorists». The Grand Rapids Press. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  303. «George W. Bush». George W. Bush Presidential Library and Museum. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  304. «Bush: depois que saí da Casa Branca tive que recolher as fezes de meu cachorro». AFP. Jornal do Brasil. 7 de dezembro de 2010. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  305. Travis Diehl (26 de março de 2013). «No, George W. Bush's paintings tell us nothing about Iraq». Salon. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  306. Michele Richinick (4 de março de 2014). «George W. Bush expects stellar reviews of new paintings». MSNBC. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  307. Matt Negrin (15 de maio de 2012). «George W. Bush: 'I'm for Mitt Romney'». ABC. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  308. Ben Jacobs (5 de maio de 2016). «Neither George W nor George HW Bush will endorse Donald Trump». The Guardian. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  309. «George W. Bush faz campanha pelo irmão Jeb e alfineta Trump». France Presse. G1. 16 de fevereiro de 2016. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  310. «Jeb Bush desiste de candidatura à presidência dos Estados Unidos». G1. 20 de fevereiro de 2016. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  311. «Bush rejeita apoiar Trump e vota em branco». O Estado de S. Paulo. 9 de novembro de 2016. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  312. «Ex-presidente George W. Bush vai à posse de Trump». ANSA. Uol. 20 de janeiro de 2017. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  313. «Jeb and George Bush Stay Silent on Biden Endorsement While Speaking Out Against Trump». Newsweek. 22 de outubro de 2020. Consultado em 7 de novembro de 2020 
  314. «No Bushes, Reagans, Cheneys or McCains: Who Is Missing at Trump's R.N.C.». The New York Times. 27 de agosto de 2020. Consultado em 7 de novembro de 2020 
  315. «George W. Bush Says He Wrote-In Condoleezza Rice in 2020 Election and Clarifies 'Nativist' Comment». PEOPLE.com (em inglês). Consultado em 24 de abril de 2021 
  316. Eric Bradner. «Bush congratulates Biden, says election was 'fundamentally fair' and 'its outcome is clear'». CNN. Consultado em 8 de novembro de 2020 
  317. «D.C. pro-Trump protests: U.S. Capitol is on lockdown as protesters clash with police and breach the building – The Washington Post». 6 de janeiro de 2021. Consultado em 8 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 6 de janeiro de 2021 
  318. «Bush, others criticized for comparing Capitol riots to 'banana republics'». NBC News (em inglês). Consultado em 8 de janeiro de 2021 
  319. Niedzwiadek, Nick. «Obama, Bush, Clinton, Carter all condemn the Trump supporter riots». POLITICO (em inglês). Consultado em 8 de janeiro de 2021 
  320. «Statement by President George W. Bush on Insurrection at the Capitol | Bush Center». Statement by President George W. Bush on Insurrection at the Capitol | Bush Center (em inglês). Consultado em 8 de janeiro de 2021 
  321. Allaire, Christian (20 de janeiro de 2021). «All the Notable Attendees From Inauguration Day». Vogue. Consultado em 11 de fevereiro de 2021 
  322. Kenneth T. Walsh (17 de fevereiro de 2009). «Historians Rank George W. Bush Among Worst Presidents». US News. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  323. David Austin Walsh (25 de abril de 2013). «Historians Still Despise George W. Bush». History News Network. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  324. a b James Mann (5 de fevereiro de 2015). «It's not too soon to judge George W. Bush's presidency on key issues». Los Angeles Times. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  325. Richard Dunham (23 de abril de 2013). «George W. Bush's top five successes — and failures». San Francisco Chronicle. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  326. «Debate continues over George W. Bush's legacy». NBC. 24 de abril de 2013. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  327. «Donald Trump Is Just George W. Bush But Racist». NYMag. 14 de abril de 2017. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  328. «Historian tips rethink of Bush presidency». ABC. 22 de setembro de 2010. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  329. Byron Williams (7 de janeiro de 2011). «Is George W. Bush the Most 'Significant' President Since FDR?». The Huffington Post. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  330. William Ahern (24 de agosto de 2004). «Comparing the Kennedy, Reagan and Bush Tax Cuts». Tax Foundation. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  331. Michael D. Tanner (4 de março de 2007). «Leviathan on the Right». The New York Times. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  332. Julian Zelizer (3 de janeiro de 2013). «America lives under the shadow of George W. Bush». CNN. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  333. Jim Kuhnhenn (24 de abril de 2013). «Obama Continues Some George Bush Policies Despite Differences In Ideology, Temperament». The Huffington Post. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  334. «Rushmore Plus One; FDR joins Mountainside Figures Washington, Jefferson, Teddy Roosevelt and Lincoln as Top Presidents» (PDF). Siena Research Institute. 1 de julho de 2010. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  335. David Jackson (18 de fevereiro de 2012). «Gallup: Reagan and Clinton are favorite presidents». Gallup. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  336. Lydia Saad (21 de julho de 2010). «Bill Clinton More Popular Than Barack Obama». Gallup. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  337. Meghashyam Mali (23 de abril de 2013). «Poll: George W. Bush's approval rating rising post-White House». The Hill. Consultado em 17 de agosto de 2017 
  338. Paul Steinhauser (24 de abril de 2013). «CNN Poll: How will history remember George W. Bush?». CNN. Consultado em 17 de agosto de 2017 

Bibliografia

editar
  • Greenstein, Fred I (2003). The George W. Bush Presidency: An Early Assessment. [S.l.]: Johns Hopkins University Press 
  • Jacobson, Gary C. (2003). The Bush Presidency and the American Electorate. [S.l.]: Presidential Studies Quarterl 
  • Moens, Alexander (2004). The Foreign Policy of George W. Bush: Values, Strategy, and Loyalty. [S.l.]: Ashgate 
  • Barnes, Fred (2006). Rebel-in-Chief: How George W. Bush Is Redefining the Conservative Movement and Transforming America. [S.l.]: Crown Forum. ISBN 0307336492 
  • Scott W., Allard (2007). The Changing Face of Welfare During the Bush Administration. [S.l.]: Publius. ISSN 0048-5950 
  • Wekkin, Gary D. (2007). George H. W. Bush and George W. Bush: Puzzling Presidencies, or the Puzzle of the Presidency?. [S.l.]: White House Studies. ISSN 1535-4768 
  • Mann, James (2015). George Bush. [S.l.]: Times Books 
  • Smith, Jean Edward (2016). Bush. [S.l.]: Simon & Schuster. ISBN 9781476741192 

Ligações externas

editar
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Citações no Wikiquote
  Categoria no Commons
  Categoria no Wikinotícias

Precedido por
Bill Clinton
 
43.º Presidente dos Estados Unidos

2001 – 2009
Sucedido por
Barack Obama
Precedido por
Ann Richards
46.º Governador do Texas
1995 – 2000
Sucedido por
Greg Abbott