Diplomacia das canhoneiras
Em política internacional, diplomacia das canhoneiras refere-se à busca de resultados em política externa com a ajuda de exibições conspícuas de poderio militar — implicando ou constituindo numa ameaça direta de guerra, se os termos não forem do agrado da força superior.[1]
Exemplos notáveis
editarSéculo XIX
editar- Segunda Guerra Berbere (1815)
- Bloqueio francês do rio da Prata
- Guerra do Ópio (a primeira em 1840 e a segunda em 1856)
- Abertura do Japão pelo Comodoro Matthew C. Perry e seus navios negros (1853-1854)
- Questão Christie (Império do Brasil contra Império Britânico, 1862 a 1865)
- Guerra Anglo-Zanzibari
Século XX
editar- Separação do Panamá da Colômbia
- Grande Frota Branca (1907)
- Crise de Agadir (1911)
- Primeira Crise do Estreito de Taiwan (1954-1955)
- Segunda Crise do Estreito de Taiwan (1958)
- Operação Brother Sam (1964)
- Ameaça americana à soberania da Índia durante a Guerra Indo-Paquistanesa de 1971
- Terceira Crise do Estreito de Taiwan (1995-1996)
Ver também
editarReferencias
editar- ↑ «Book Reviews : Gunboat Diplomacy. James Cable. No. 16 in Studies in International Security. Chatto & Windus for the Institute of Strategic Studies. £2.80». International Relations (1): 121–123. Abril de 1972. ISSN 0047-1178. doi:10.1177/004711787200400111. Consultado em 15 de março de 2023
Ligações externas
editar- Kitahara, Michio. "O Comodoro Perry e os japoneses: um estudo em dramaturgia do poder", 1986
- Perry no Japão, uma história visual. A expedição ao Japão, 1852-1854, coletânea, Universidade Brown
- Narrativa da expedição de um esquadrão americano aos mares da China e do Japão, realizada nos anos de 1852, 1853 e 1854, sob o comando do comodoro M. C. Perry; autor, o comodoro M. C. Perry
- A 'diplomacia das canhoneiras'por Guilherme Poggio em Poder Naval Online. Acessado em 4 de junho de 2007.
- O Brasil não vai praticar a "Diplomacia das Canhoneiras"em Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Acessado em 27 de março de 2008.