Cornelius Jacobszoon Drebbel (Alkmaar, Holanda, 1572Londres, 7 de novembro de 1633) foi o inventor do primeiro submarino navegável.

Cornelius Drebbel
Cornelius Drebbel
Nascimento 1572
Alkmaar
Morte outubro de 1633 (60–61 anos)
Londres
Cidadania República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos
Ocupação inventor, submarinista, químico, gravurista, desenhista, engenheiro, fabricante de instrumentos, físico, design engineer

Biografia

editar

Drebbel Foi um famoso inventor, gravador e vidraceiro holandês nascido em Alkmaar, inventou um termostato para controle da temperatura de um forno e construiu o primeiro submarino navegável. Como muitos cientistas daquela época, embora muito dos seus conhecimentos fossem baseados apenas na experiência e não no estudo, possuía um conhecimento considerável de química e de diferentes campos de filosofia natural.

No reinado de Jaime I (1566-1625), rei da Inglaterra de 1603 a 1625, Drebbel estabeleceu-se em Londres em 1604 e tornou-se empregado da corte. Em Londres ficou famoso por outras descobertas científicas, além de fazer melhoramentos em microscópios e telescópios. [nota 1] Então Drebbel construiu o primeiro submarino, um presente para o seu patrão, o rei Jaime I. Em um barco a remos Drebbel envolveu firmemente couro à prova de água, com tubos de ar ligados a flutuadores, para mantê-lo em contato com a superfície e captar oxigênio. Como não havia motores na época, remos foram conectados ao casco e envolvidos na união com luvas de couro, que faziam a vedação. A primeira viagem foi feita no rio Tâmisa com 12 remadores e o submarino ficou submerso durante três horas. Recentemente um grupo de inventores da BBC fez uma réplica do submarino de Drebbel. Drebbel morreu em Londres dez anos depois (1634).

Notas

  1. A invenção do microscópio é creditada a Zacharias Janssen, de Middleborough, em 1590 entretanto, m 1618, o napolitano Francisco Fontana, por suas experiências conclusivas, creditava a si a invenção de tal instrumento mas, no ano seguinte, Cornelius tornou o telescópio conhecido à sociedade científica de Londres[1]

Referências

  1. "O Jornal" (RJ), 12 de agosto de 1934