Forte da Barra de Aveiro
O Forte da Barra de Aveiro, também denominado como Forte Pombalino, Forte Novo ou Castelo da Gafanha, localiza-se numa ilha adjacente à Ilha da Mó do Meio, freguesia da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro, em Portugal.
Forte da Barra de Aveiro | |
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Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, Portugal. | |
Informações gerais | |
Aberto ao público | |
Património de Portugal | |
Classificação | Imóvel de Interesse Público [♦] |
DGPC | 73440 |
SIPA | 722 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Gafanha da Nazaré |
Coordenadas | 40° 38′ 43″ N, 8° 43′ 58″ O |
Localização em mapa dinâmico | |
[♦] ^ DL 735 de 21 de Dezembro de 1974 |
História
editarA região das Gafanhas começou a ser habitada no século XVI ou XVII. Um farol e um pequeno forte envolvente foram construídos junto à foz do rio Vouga, integrando um esforço para facilitar a navegação naquela barra, que envolveu dragagens, remodelação da linha de costa e o aumento de um banco de areia adjacente, conhecido desde então como Triângulo de Concentração de Correntes.
O forte nunca teve funções militares importantes, pois o assoreamento que progredia na foz do Vouga desde o século XV fez avançar mais a linha da costa, com interrupções intermitentes do acesso ao mar. A situação veio a conhecer o seu estado presente com a abertura da Barra de Aveiro (fim do século XIX) que separou São Jacinto da Barra Nova, a construção do Farol de Aveiro e de dois molhes de mar que guardam a actual foz da Ria de Aveiro.
O forte alcançou o século XX inútil para a sua função defensiva. Passou, por essa razão, a ser administrado pela Junta do Porto de Aveiro, depois Junta Autónoma do Porto de Aveiro e, mais recentemente, Administração do Porto de Aveiro.
O forte encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto-Lei nº 735 de 21 de dezembro de 1974.
Nas últimas décadas o piso térreo da fortificação foi usado como depósito de materiais e o farol continua a desempenhar funções de sinalização na navegação interna.
Características
editarO forte foi construído com linhas defensivas e baluartes angulados típicos da sua época. Os seus remanescentes são descritos como:
- "...uma obra do tipo abaluartado, restando, actualmente, uma pequena cortina de dois meios baluartes. Depois que deixou de ser necessária a defesa do Rio Vouga, foram edificadas construções sobre a cortina e o meio baluarte norte. Também o espaço existente entre os dois meios baluartes foi afectado. No baluarte sul foi erguida uma torre de sinalização mas, nesse lado, ainda é visível parte da escarpa, cordão e três canhoeiras cortadas no parapeito.
- Os dois meios baluartes remontam, assim parece, a épocas diferentes. O flanco norte aparenta ser oblíquo à cortina, enquanto o do sul é perpendicular. Também as linhas rasantes não são do mesmo ângulo." (Nogueira Gonçalves. Inventário Artístico de Portugal.)
Ver também
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