Baccio d'Agnolo
Baccio d'Agnolo (nome real Bartolomeo d'Agnolo Baglioni; Florença, 19 de maio de 1462 — Florença, 6 de março de 1543) foi um arquiteto e escultor italiano.
Baccio d'Agnolo | |
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Ilustração de "Le Vite" de Giorgio Vasari, edição de 1568 | |
Nascimento | Bartolomeo d'Agnolo Baglioni 19 de maio de 1462 Florença |
Morte | 6 de março de 1543 Florença |
Cidadania | Ducado de Florença |
Filho(a)(s) | Giuliano di Baccio d'Agnolo |
Ocupação | arquiteto, escultor, entalhador |
Escultor
editarBaccio é abreviatura de Bartolomeo, e d'Agnolo refere-se a Angelo, o nome de seu pai. Ele começou como entalhador em madeira, atividade que aprendeu sob a orientação de seu pai e na oficina deste teve ainda a oportunidade de conhecer as obras de Giuliano da Maiano e de Bernardo della Cecca.[1]
Entre 1491 e 1502 fez grande parte da escultura decorativa da igreja de Santa Maria Novella e do Palazzo Vecchio, em Florença.[2]
Arquiteto
editarDepois de ter adquirido fama como escultor, d'Agnolo parece ter virado a sua atenção para a arquitetura, e ter estudado em Roma, embora a data exata seja incerta; mas, no início do século XVI, esteve envolvido com o arquiteto Simone del Pollaiolo na restauração do Palazzo Vecchio, e em 1506 foi contratado para completar o tambor da cúpula da igreja de Santa Maria del Fiore. Este último trabalho, no entanto, foi interrompido por conta de críticas negativas de Michelangelo, e permaneceu não concluído.[2]
Baccio d'Agnolo planejou também a villa Borgherini e o Palazzo Bartolini, assim com outros belos palácios e villas. O palácio Bartolini foi a primeira casa a receber frontispícios de colunas para a porta e janelas, anteriormente confinados às igrejas; d'Agnolo foi ridicularizado pelos florentinos por sua inovação.[2]
Outro trabalho seu muito admirado foi o campanário da igreja do Espírito Santo. Seu estúdio era frequentado pelos artistas mais célebres da época, Michelangelo, Andrea Sansovino, os irmãos Antonio da Sangallo, o Velho e Giuliano da Sangallo e o jovem Rafael. Morreu em Florença em 1543, deixando três filhos, todos arquitetos, sendo o mais conhecido Giuliano di Baccio d'Agnolo.[2]
Giorgio Vasari incluiu Baccio no volume IV de sua Vite.[2]
Notas
- ↑ "Le muse", De Agostini, Novara, 1964, Vol. I, pag.503-504
- ↑ a b c d e Encyclopædia Britannica (1911) entrada para «Baccio d'Agnolo» (em inglês). , volume 3, página 124
Referências
- Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Baccio d'Agnolo». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)
- Divo Savelli, Santa Lucia de' Magnoli a Firenze, la chiesa, la Cappella di Loreto, Paróquia de Santa Lúcia de Magnoli, 2012.
Ligações externas
editar- Media relacionados com Baccio d'Agnolo no Wikimedia Commons
- «The Gubbio Studiolo and its conservation, volumes 1 & 2» (em inglês). , de The Metropolitan Museum of Art Libraries (totalmente disponível on-line em PDF), que contém material sobre Baccio D'Agnolo (ver índice)
- «Artigo no Dizionario biografico degli italiani» (em italiano)