BA-160

rodovia estadual brasileira da Bahia

A BA-160 é uma rodovia brasileira do estado da Bahia. Via que perpassa cidades próximas ao Rio São Francisco no oeste baiano e considerada um corredor rodoviário, foi por várias vezes considerada uma das piores rodovias do país em pesquisas da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Encontra-se com a BR-430 no município de Bom Jesus da Lapa.

BA-160
BA-160
A rodovia, em Barra, em 2022.
Identificador  BA-160 
Inauguração 1975

A rodovia, por muitos anos, não possuía asfalto. O ex-presidente João Figueiredo chegou a prometer, em seu governo, ações na rodovia. No entanto, a BA-160 só foi pavimentada em 1990, durante o governo estadual de Nilo Moraes Coelho. Na época, outras obras no oeste baiano foram realizadas, como a Ponte Gercino Coelho. As mudanças na BA-160 tinham o objetivo de facilitar o escoamento da produção do Projeto Formoso.[1] Atravessa os municípios de Iuiú, Malhada,[2] Carinhanha, Bom Jesus da Lapa, Paratinga,[3] Ibotirama,[4] Xique-Xique e Barra.[5] Além de sua grande extensão, a rodovia têm função importante ao fornecer ligação próxima à divisa da Bahia com o estado de Minas Gerais.[6]

Estando em uma região de semiárido, problemas com a pavimentação são frequentes, e ao longo dos anos, vários projetos de recuperação da estrada são apresentados.[7] Em contrapartida, há queixas constantes acerca da qualidade da rodovia. Em 2008, foi eleita a quinta pior rodovia da Bahia pelo Guia Quatro Rodas, com a descrição de que "Antes de pegar essa estrada, passe na Gruta do Santuário em Bom Jesus e reze bastante pra São Cristóvão protegê-lo".[8] Em 2010, foi considerada a pior rodovia do Brasil, em avaliação realizada e publicada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT)[9][10] sendo que, em 2009, estava na quinta posição em ranking nacional.[11] Dois anos depois, em 2012, o Guia Quatro Rodas da Editora Abril colocou o trecho que liga Bom Jesus Lapa, Paratinga e Ibotirama na sexta posição entre as piores rodovias do Brasil, por meio de pesquisa.[12] Em 2015, a CNT considerou o estado geral da rodovia como "regular", avaliando negativamente sua geometria e considerou positiva a sinalização. Porém, a pesquisa concluiu que, em toda sua via, não existe quaisquer borracharias, restaurantes, lanchonetes, oficinas e postos de abastecimento.[13] Em 2018, a situação da rodovia foi definida como "ruim".[14]

Pesquisa CNT

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A BA-160 em Bom Jesus da Lapa durante pesquisa da CNT, em 2011, quando o estado da rodovia foi classificado como "péssimo".

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o estado geral da rodovia a cada ano foi:

Referências

  1. «Péssimo estado da BA-160 atrasa progresso da região do médio São Francisco». Folha do Vale. 9 de janeiro de 2014. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  2. Fonsêca, Adilson (5 de novembro de 2015). «Bahia investirá R$ 2 bi em estradas». Tribuna da Bahia. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  3. «Ônibus de banda de forró bate em caminhão e deixa feridos». A Tarde. 13 de maio de 2013. Consultado em 9 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2016 
  4. «Dois morrem após motorista perder controle de veículo na BA-160». G1. 31 de julho de 2014. Consultado em 5 de agosto de 2016 
  5. «Restauração da rodovia BA-160 é entregue nesta quarta». R7. 11 de julho de 2012. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  6. «Iuiu» (PDF). Secretaria do Planejamento (SEPLAN). 2015. Consultado em 10 de agosto de 2016  |arquivourl= é mal formado: save command (ajuda)
  7. «Programa de recuperação e manutenção de rodovias» (PDF). Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado da Bahia. 2015. Consultado em 10 de agosto de 2016  |arquivourl= é mal formado: save command (ajuda)
  8. «As piores estradas da Bahia». Guia Quatro Rodas. 30 de outubro de 2008. Consultado em 17 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 19 de fevereiro de 2011 
  9. a b «BA-160 é a pior estrada do país, indica pesquisa da CNT de Rodovias». Interior da Bahia. 17 de setembro de 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 23 de setembro de 2010 
  10. «Bahia tem pior estrada do país». Correio 24 Horas. 17 de setembro de 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  11. a b «Quase 70% das rodovias brasileiras estão em más condições, diz CNT». BOL Notícias. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  12. «Dica para viagens: As piores estradas do Brasil dos anos 2011/12». Honda Maníaco. 3 de setembro de 2012. Consultado em 10 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2016 
  13. a b «Pesquisa CNT de rodovias 2015: relatório geral» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2015. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  14. a b «Pesquisa CNT de rodovias 2018: relatório por unidade federativa - BA» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2018. Consultado em 10 de março de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 10 de março de 2019 
  15. «Pedras no caminho - pesquisa CNT». Moto Online. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  16. «Boletim por UF 2011» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2013. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  17. «Condição das estradas piora na Bahia». Blog do Anderson. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  18. «Pesquisa CNT de rodovias 2014: relatório por unidade federativa» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2013. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  19. «Pesquisa CNT de rodovias 2014: relatório por unidade federativa» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2014. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  20. «Pesquisa CNT de rodovias 2016: relatório por unidade federativa - BA» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2016. Consultado em 11 de março de 2017  |arquivourl= é mal formado: save command (ajuda)
  21. «Pesquisa CNT de rodovias 2016: relatório por unidade federativa - BA» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2017. Consultado em 3 de abril de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 3 de abril de 2018 
  22. «Pesquisa CNT de Rodovias 2019» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2019. Consultado em 4 de agosto de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 4 de agosto de 2021