Apeadeiro de Montenegro
O Apeadeiro de Montenegro é uma gare encerrada da Linha do Sul, que servia a Herdade de Montenegro, no concelho de Ourique, em Portugal.
Montenegro | |||
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Administração: | Infraestruturas de Portugal (sul)[1] | ||
Linha(s): | Linha do Sul (PK 157+416) | ||
Altitude: | 90 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 37°46′44.7″N × 8°20′31″W (=+37.77908;−8.34194) | ||
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Município: | Ourique | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Inauguração: | [quando?] | ||
Encerramento: | sim[quando?] |
Descrição
editarLocalização e acessos
editarO local desta interface tem acesso pelo CM1081, distando mais de vinte quilómetros de Aljustrel, a sede de concelho mais próxima (mormente via EN263).[2]
Caraterização física
editarNo local desta interface, a Linha do Sul é em via única.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado sudoeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Tunes).[4]
Situa-se junto ao local desta interface, ao PK 157+900, a zona neutra de Montenegro que isola os troços da rede alimentados respetivamente pelas subestações de tração de Luzianes e de Ermidas-Sado.[3]
História
editarEsta interface situava-se no troço entre Garvão e Alvalade, que abriu à exploração em 23 de Agosto de 1914, como parte da então chamada Linha do Vale do Sado.[5]
Em 1937, a população das freguesias de Vale de Santiago, Messejana, Panóias, Colos e Santa Luzia enviou uma representação ao director-geral da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, para pedir que este apeadeiro, então situado ao PK 157+200 da então chamada Linha do Vale do Sado, fosse elevado à categoria de estação; este pedido fundava-se no facto do movimento de mercadorias neste apeadeiro ter aumentado consideravelmente nos últimos anos, especialmente adubos, cortiça, palha e cereais, prevendo-se que no futuro poderia ser uma das interfaces mais importantes na linha.[6]
Não obstante, Montenegro tinha a classificação de apeadeiro nos anos 1980,[7][8] que manteve até ao seu encerramento,[quando?] verificado antes de 2005.[9] No âmbito da eletrificação da Linha do Sul, em 2004, uma das zonas neutras criadas, situada perto do local desta interface, foi nomeada em sua referência.[3]
Ver também
editarReferências
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância rodoviária (37.7790; −8.3416 → 37.8773;−8.1642)». Consultado em 20 de março de 2023: 20 730 m: desnível acumulado de +279−189 m
- ↑ a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 2 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1188). 16 de Junho de 1937. p. 299. Consultado em 2 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ Horário verão 1980 Caminhos de Ferro Portugueses: Lisboa, 1980: p.55
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ Instrução de Exploração Técnica N.º 50. INTF («Entrada em vigor 11 de Dezembro de 2005»)