Alagoa (Minas Gerais)
Alagoa é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 22º10'14" sul e a uma longitude 44º38'31" oeste, estando a sede da Prefeitura a uma altitude de 1132 metros, sendo o ponto mais alto o Pico do Garrafão ou Santo Agostinho com 2 359 metros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sua população em 2022 era de 2 749 habitantes.[1] Possui uma área de 161,356 km².[3]
Alagoa
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Município do Brasil | |
Hino | |
Gentílico | alagoense[1] |
Localização | |
Localização de Alagoa em Minas Gerais | |
Localização de Alagoa no Brasil | |
Mapa de Alagoa | |
Coordenadas | 22° 10′ 15″ S, 44° 38′ 31″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Minas Gerais |
Municípios limítrofes | Aiuruoca, Baependi, Bocaina de Minas e Itamonte. |
Distância até a capital | 420 km |
História | |
Fundação | 1710 |
Emancipação | 28 de dezembro de 1962 (61 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | Juliano Diniz de Oliveira (PSDB, 2021–2024) |
Características geográficas | |
Área total [3] | 161,356 km² |
População total (censo IBGE/2022[1]) | 2 749 hab. |
Densidade | 17 hab./km² |
Clima | Tropical de Altitude (Cwb) |
Altitude | 1132 (sede) m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
CEP | 37458-000 a 37459-999[2] |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,649 — médio |
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 22 593,010 mil |
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 7 745,29 |
Sítio | www.alagoa.mg.gov.br (Prefeitura) www.camaraalagoa.mg.gov.br (Câmara) |
História
editarA Região onde se localiza o município, foi primitivamente habitada pelos índios Cataguás (ou Cataguases), dos quais foram encontrados vestígios. Sendo o território rico em ouro e pedras preciosas, sertanistas que por aí passavam acabaram se fixando, e por volta do ano de 1730, Simão da Cunha Gago e o padre Joaquim Mendes de Carvalho fundaram uma povoação e construíram uma capela, filial da Matriz de Aiuruoca. Iniciava-se a implantação do núcleo de Alagoa.
Em 1752, foi levantada uma igreja construída por escravos, e seis anos depois, o local era elevado a Curato. A freguesia surgiu em 1855, de um abaixo-assinado encaminhado à Assembleia Provincial que indicava a existência de 4.000 pessoas no curato e mais de 50 casas no arraial. Dentre esses moradores citam-se: Antônio Alcântara Guimarães, Joaquim Nogueira, Guarda-Mor Bento Chaves, Antônio Avelar Almeida, José Dias Carvalho e sua esposa Maria Luiza Mendes, o primeiro vigário, Padre Joaquim Inácio de Melo, o farmacêutico Cel. Porfírio Mendes e outros.
A mineração iniciou-se e a atividade agropecuária deu sequência ao desenvolvimento da localidade.
O topônimo deve-se à existência de uma grande lagoa, esvaziada pelos bandeirantes, para exploração de ouro e pedras preciosas. Para escoamento da água, foi aberto um canal em uma pedra, conhecida como “pedra furada”.[6]
Economia
editarA cidade possui uma significativa produção de queijos artesanais conhecidos nacionalmente como queijo Alagoa[7].
Referências
- ↑ a b c «Alagoa». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 16 de junho de 2024
- ↑ Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ a b IBGE. «Área territorial oficial». Consultado em 16 de junho de 2024
- ↑ «Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 15 de junho de 2015
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «IBGE | Cidades». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 7 de outubro de 2021
- ↑ «Conheça a cidade de MG onde o queijo é usado como moeda de troca e maturado até no porão». G1. 7 de outubro de 2023. Consultado em 14 de fevereiro de 2024