Ítrio

elemento químico com número atómico 39
Ítrio
EstrôncioÍtrioZircônio
Sc
 
 
39
Y
 
               
               
                                   
                                   
                                                               
                                                               
Y
Lu
Tabela completaTabela estendida
Aparência
branco prateado


Ítrio dendrítico sublimado de alta pureza (99,99%), um arco refundido e um cubo de ítrio de 1 cm3, de pureza 99,9%, para comparação.
Informações gerais
Nome, símbolo, número Ítrio, Y, 39
Série química Metal de transição
Grupo, período, bloco 3 (3B), 5, d
Densidade, dureza 4472 kg/m3,
Número CAS
Número EINECS
Propriedade atómicas
Massa atómica 88,90584(2) u
Raio atómico (calculado) 180 pm
Raio covalente 190±7 pm
Raio de Van der Waals pm
Configuração electrónica [Kr] 4d1 5s2
Elétrons (por nível de energia) 2, 8, 18, 9, 2 (ver imagem)
Estado(s) de oxidação 3, 2, 1
Óxido
Estrutura cristalina hexagonal
Propriedades físicas
Estado da matéria sólido
Ponto de fusão 1799 K
Ponto de ebulição 3609 K
Entalpia de fusão 11,42 kJ/mol
Entalpia de vaporização 365 kJ/mol
Temperatura crítica  K
Pressão crítica  Pa
Volume molar 19,88×10−6 m3/mol
Pressão de vapor 1 Pa a 1883 K
Velocidade do som 3300 m/s a 20 °C
Classe magnética
Susceptibilidade magnética
Permeabilidade magnética
Temperatura de Curie  K
Diversos
Eletronegatividade (Pauling) 1,22
Calor específico 300 J/(kg·K)
Condutividade elétrica S/m
Condutividade térmica 17,2 W/(m·K)
1.º Potencial de ionização 600 kJ/mol
2.º Potencial de ionização 1180 kJ/mol
3.º Potencial de ionização 1980 kJ/mol
4.º Potencial de ionização 5847 kJ/mol
5.º Potencial de ionização 7430 kJ/mol
6.º Potencial de ionização 8970 kJ/mol
7.º Potencial de ionização 11190 kJ/mol
8.º Potencial de ionização 12450 kJ/mol
9.º Potencial de ionização 14110 kJ/mol
10.º Potencial de ionização 18400 kJ/mol
Isótopos mais estáveis
iso AN Meia-vida MD Ed PD
MeV
87Ysintético3,35 dε
γ
-
0,48, 0,38
87Sr
-
88Ysintético106,6 dε
γ
-
1,83, 0,89
88Sr
-
89Y100%estável com 50 neutrões
90Ysintético2,67 dβ
γ
2,28
2,18
90Zr
-
91Ysintético58,5 dβ
γ
1,54
1,20
91Zr
-
Unidades do SI & CNTP, salvo indicação contrária.

O Ítrio é um elemento químico de símbolo Y, número atômico 39 (39 prótons e 39 elétrons), com massa atómica 88,90584(2) u.[1] Na temperatura ambiente o ítrio encontra-se no estado sólido.[1] É um metal da série metal de transição pertencente ao grupo 3 (anteriormente denominado 3B) da Classificação Periódica dos Elementos.[1] É comum em minérios lantanídeo, e dois de seus componentes são usados para a obtenção da imagem vermelha em televisão a cores. Foi descoberto por Johan Gadolin em 1794 e isolado por Friedrich Wöhler em 1828.

Características Principais

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O ítrio é um metal pertencente ao conjunto de elementos denominados terras raras, aspecto prateado metálico com brilho, relativamente estável no ar, e quimicamente semelhante aos lantanídios. Lascas ou fragmentos do metal podem inflamar-se quando a temperatura é superior a 400 °C. Finamente dividido é muito instável em presença do ar. O metal tem uma seção transversal baixa para a captação nuclear. Seu estado de oxidação mais comum é +3.

O ítrio está sendo estudado como uso para a produção de ferro fundido nodular, Potencialmente o ítrio pode ser usado na composição de cerâmicas e vidros, devido ao fato de seu óxido apresentar elevado ponto de fusão, alta resistência mecânica e baixas características de expansão.

Aplicações

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O óxido de ítrio é o composto mais importante de ítrio e é extensivamente usado para a produção de YVO4 e Y2O3 utilizados em fósforos de európio para dar a coloração vermelha em cinescópios de televisão Outros usos:

História

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O ítrio (nome derivado de Ytterby, vila sueca perto de Vaxholm) foi descoberto por Johan Gadolin em 1794 e isolado por Friedrich Wohler em 1828 como um extrato impuro de ítria com a redução do cloreto de ítrio anidro ( YCl3 ) com potássio. A ítria (Y2O3) é um óxido de ítrio que foi descoberto por Johan Gadolin em 1794 no mineral gadolinita proveniente de Ytterby.

Em 1843 Carl Mosander demonstrou que a "ítria" era constituída, na realidade, por óxidos formados por três elementos diferentes: ítrio, érbio e térbio

A mina situada perto da vila de Ytterby proporcionou a extração de diversos minerais que continham terras raras e outros elementos, alguns ainda desconhecidos. Os elementos térbio, érbio, itérbio e ítrio foram nomeados em homenagem a esta cidade.

Ocorrência

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Este elemento não é encontrado livre na natureza. É encontrado em quase todos os minerais de terras raras e minerais de urânio. O ítrio é recuperado comercialmente de areias monazíticas, ( com 3%, além de [(Ce, La, etc.)PO4)], e da bastnasita ( com 0,2%, além de [(Ce, La, etc.)(CO3)F]). pode ser produzido a partir da redução do fluoreto de ítrio com cálcio. Este metal também pode ser obtido utilizando outras técnicas. É difícil separá-lo de outras terras raras, e quando extraído, apresenta-se como um pó cinza escuro.

As amostras das rochas lunares coletadas durante o programa Apollo continham um índice elevado de ítrio.[1]

Isótopo

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O ítrio apresenta um único isótopo natural: Y-89. Os radioisótopos mais estáveis são o Y-88 com uma meia-vida de 106,65 dias e o Y-91 com uma meia-vida de 58,51 dias. Os demais isótopos radioactivos apresentam períodos de semi-desintegração inferiores a um dia, exceto o Y-87 cuja meia-vida é de 79,8 horas. O principal modo de decaimento dos isótopos com massas abaixo do Y-89 estável é a captura eletrônica, e acima é a emissão beta. Vinte e seis isótopos instáveis foram caracterizados.

O Y-90 existe em equilíbrio com o seu isótopo paterno estrôncio-90, que é um produto resultante de explosões nucleares.

Precauções

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Os compostos que contêm este elemento raramente são encontrados pelas pessoas, entretanto deve-se considerá-los altamente tóxicos, mesmo que muitos compostos de ítrio apresentam poucos riscos aos humanos. Os sais de ítrio podem ser carcinógenos. Este elemento não é encontrado normalmente nos tecidos humanos, e não desempenham nenhum papel biológico conhecido.

Referências

  1. a b c d Emsley 2003, p. 498

Bibliografia

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  • Emsley, John (2003). Nature's Building Blocks: An A-Z Guide to the Elements. Oxford: Oxford University Press. ISBN 9780198503408 

Ligações externas

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