Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $9.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Nova ordem mundial
Nova ordem mundial
Nova ordem mundial
E-book235 páginas3 horas

Nova ordem mundial

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Um plano urdido nas profundezas mais inóspitas da paisagem extrafísica pretende colocar a humanidade de joelhos, controlada até os detalhes e subserviente aos caprichos sombrios. A Bíblia revela que o dragão e seus anjos, seres devotados a combater a civilização, sabiam da prisão iminente. Em nome da justiça sideral, Miguel os impeliria às regiões ínferas. Porém, antes disso, desencadearam um projeto de domínio sem par, que culminaria na escravização das mentes e na imbecilização geral. Quando nenhum humano nem sequer imaginava uma nova ordem mundial, confiaram aos principados, às potestades e às forças espirituais da maldade a execução da estratégia hedionda. A reação global à pandemia de Covid-19 seria apenas um grande teste. Porventura os guardiões superiores, arautos da política do Cordeiro, encontrarão recursos entre os homens para fazer frente a tamanha ofensiva? Aproxima-se a batalha final.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de fev. de 2024
ISBN9786587795089
Nova ordem mundial

Leia mais títulos de Robson Pinheiro

Autores relacionados

Relacionado a Nova ordem mundial

Ebooks relacionados

Fantasia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Nova ordem mundial

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Nova ordem mundial - Robson Pinheiro

    Livro, Nova ordem mundial. Psicografado por, Robson Pinheiro. Casa dos Espíritos Editora.Livro, Nova ordem mundial. Casa dos Espíritos Editora.

    1ª edição

    Fevereiro de 2024


    edição, preparação e notas

    Leonardo Möller

    revisão

    Naísa Santos

    capa, projeto gráfico e diagramação

    Victor Ribeiro

    foto do autor

    Kleber Bassa

    produção do livro digital

    Booknando

    casa dos espíritos editora

    Avenida Álvares Cabral, 982, sala 1101

    Belo Horizonte | mg | 30170-002 | Brasil

    Tel.: +55 (31) 3304 8300

    [email protected]

    www.casadosespiritos.com.br

    Livro, Nova ordem mundial. Psicografado por, Robson Pinheiro. Casa dos Espíritos Editora.

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip)

    (Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil)

    Inácio, Ângelo (Espírito)

    Nova ordem mundial / pelo Espírito Ângelo Inácio ; [psicografado por Robson Pinheiro]. – 1. ed. – Belo Horizonte, mg : Casa dos Espíritos Editora, 2024.

    isbn: 978-65-87795-08-9

    1. Covid-19 – Pandemia 2. Doutrina espírita 3. Espiritismo 4. Mediunidade 5. Política 6. Psicografia i. Pinheiro, Robson. ii. Título.

    23-177326 cdd–133.93

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Psicografia : Espiritismo 133.93

    os direitos autorais desta obra foram cedidos gratuitamente pelo médium Robson Pinheiro à Casa dos Espíritos, que é parceira da Sociedade Espírita Everilda Batista, instituição de ação social e promoção humana, sem fins lucrativos.


    compre em vez de copiar. Cada real que você dá por um livro espírita viabiliza as obras sociais e a divulgação da doutrina, às quais são destinados os direitos autorais; possibilita mais qualidade na publicação de outras obras sobre o assunto; e paga aos livreiros por estocar e levar até você livros para seu crescimento cultural e espiritual. Além disso, contribui para a geração de empregos, impostos e, consequentemente, bem-estar social. Por outro lado, cada real que você dá pela fotocópia ou cópia eletrônica não autorizada de um livro financia um crime e ajuda a matar a produção intelectual.


    O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, ratificado em 2008, foi respeitado nesta obra.

    a elaine pinheiro,

    agente dos guardiões da humanidade, cujo

    sobrenome — mera coincidência — é tão

    somente o menor dos pontos a nos unir.

    "pois nós não lutamos contra inimigos de carne

    e sangue, mas contra governantes e autoridades

    do mundo invisível, contra grandes poderes

    neste mundo de trevas e contra espíritos

    malignos nas esferas celestiais."

    efésios 6:12 (nvt)

    "pois a nossa luta não é contra pessoas, mas

    contra poderes e autoridades, contra os

    dominadores deste mundo de trevas, contra as

    forças espirituais do mal nas regiões celestiais."

    efésios 6:12 (nvi)

    "porque não temos que lutar contra a carne e o

    sangue, mas, sim, contra os principados, contra as

    potestades, contra os príncipes das trevas deste

    século, contra as hostes espirituais da maldade,

    nos lugares celestiais."

    efésios 6:12 (acf)

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de rosto

    Ficha catalográfica

    Dedicatória

    Epígrafe

    Sumário

    capítulo 1

    O INIMIGO DA HUMANIDADE

    capítulo 2

    ZONA DO CREPÚSCULO

    capítulo 3

    AS CAVERNAS DO TERROR

    capítulo 4

    PRINCIPADOS

    capítulo 5

    O NINHO DO DRAGÃO

    capítulo 6

    O QUE TIVER DE VIR VIRÁ E NÃO TARDARÁ

    capítulo 7

    A ESTRATÉGIA

    capítulo 8

    NOVO CAMPO DE BATALHA

    capítulo 9

    ERA INTERMEDIÁRIA

    capítulo 10

    AMIGOS DA HUMANIDADE

    agradecimentos

    referências bibliográficas

    sobre o autor

    capítulo 1

    O INIMIGO DA HUMANIDADE

    muitos anos atrás…

    E le deslizava sobre o solo do conjunto de cavernas como se flutuasse levemente, a despeito da densidade de seu corpo semimaterial, o qual se mantinha coeso apenas em razão de poderosos campos de força, que lhe conferiam aspecto inalterado ao longo dos milênios. Preferia se manifestar disfarçado perante quem quer que fosse, sem se mostrar por completo; tão somente projetava seu símbolo, de maneira que os demais daimons e seus asseclas pudessem perceber sua presença.

    Alguém que o observasse o descreveria com feições andróginas. Lembrava um ser humano — com olhos, nariz, boca, cabeça e membros —, muito embora houvesse várias diferenças; algumas tênues, outras mais patentes. Guardava o formato de certas raças humanoides da Via Láctea. De todo modo, aquela era uma aparência, em boa medida, artificial ou circunstancial. Valia-se dela com maior frequência, por exemplo, quando se projetava na mente de pessoas psiquicamente mais impressionáveis — sensitivos, artistas, entre outros —, pois assim era identificado como a entidade, o ser inominável, o representante máximo do demiurgo Jeová e as diversas faces de um deus caído no terceiro planeta do Sistema Solar. Entretanto, nem sempre era aquela imagem que exibia aos demais.

    A consciência daquele ser pesava vibratoriamente, devido ao largo desvio do projeto evolutivo para sua alma. O clamor de milhões e milhões de indivíduos assassinados pelo delinquente cósmico, de cujos corpos — de natureza física ou menos densa, fossem de matérias orgânicas, fossem de compostos energéticos — haviam sido arrancados à força, em virtude de atos abomináveis e de chacinas levados a efeito ao longo de milênios e em diversos mundos; as revoltas provocadas em planetas onde suas ideias foram disseminadas ou impostas, com as consequências desastrosas de seu projeto de poder inumano; tudo isso oprimia o ser enigmático, naquele momento disfarçado, pois nenhum dos lordes das trevas deveria descobrir sua identidade. Essa era a estratégia de domínio sobre as inteligências que ele subjugava.

    A aparência real daquela criatura consistia em algo indecifrável, pois que era moldada mediante o uso indiscriminado de mais de seiscentas roupagens diferentes, corpos artificiais dos quais lançava mão a seu bel-prazer, segundo as intenções de sua mente diabólica. Porém, o repertório de indumentárias artificiais fora corrompido. O ser inominável fora desnudado; as artimanhas e os segredos seus e de seus demônios, revelados.

    Seu coração se encheu de orgulho por causa de sua beleza. Sua sabedoria se corrompeu por causa de seu esplendor. Por isso o atirei à terra e o expus ao olhar dos reis. Você profanou seus santuários com seus muitos pecados e seu comércio desonesto. Por isso fiz sair de dentro de você um fogo que o consumiu. Reduzi-o a cinzas no chão, à vista de todos que observavam.¹

    O segundo em poder — na época, o número 2 — fora convocado perante o maioral, o ser medonho supremo entre os daimons. O número 2 mirou a imagem que apareceu fantasmagórica no ambiente e, mesmo que a conhecesse há milênios, ainda assim assombrou-se. Ademais, sempre era induzido, pela forma de apresentação escolhida pelo número 1, a fustigar o ódio que nutria pela civilização terrena; era levado a um estado de espírito impossível de descrever plenamente na linguagem humana.

    Novamente, a dor moral que se abatia sobre o número 2 era algo inenarrável. Ele se lembrava de tempos remotos, de épocas imemoriais nas quais perambulava pelo espaço, há eras, entre um orbe e outro. Mundos que ajudara a aniquilar; humanidades inteiras que foram obrigadas a se refugiar em planetas primitivos ou, então, foram albergadas em outros mais desenvolvidos, porém, em galáxias distantes. Bilhões de vidas ceifadas, que clamavam por vingança, emitiam seus pensamentos ininterruptamente espaço afora. Sentir isso e contemplar os próprios feitos, a esta altura, fazia com que o número 2 se abatesse.

    Seria uma prévia de arrependimento, de remorso? Ninguém poderia afirmar. Isso porque os intricados processos mentais e emocionais, mesmo duramente reprimidos, não eram conhecidos por nenhum ser humano; ao menos, nenhum dos humanos da Terra guardava condições de compreender as trilhas de pensamento de seres tão antigos quanto os daimons e seus sequazes. Todos, simplesmente todos eles há milênios eram prisioneiros de um planeta que girava quase desconhecido pela periferia da galáxia, nos braços espiralados da Via Láctea.

    A dor profunda e duramente dissimulada que o acometia ameaçava eclodir, irromper de maneira descomunal. Fragmentos de outrora, lampejos de memórias arcaicas traziam à tona recordações de antigos amores, de algo que alguém talvez pudesse traduzir como sendo um agrupamento, um clã ou uma família. Mas isso não existia mais. Restavam somente a dor causticante e os pensamentos irrequietos, que se somavam ao mais agudo e complexo processo de obsessão, calcado sobre um sentimento de culpa tão tremendo, vivido em nível cósmico, que nenhum ser do planeta Terra poderia compreender em seus meandros e sutilezas.

    Ele estava cansado, o número 2 em poder; ao mesmo tempo, era um dos soberanos na organização sombria do averno. Sentia-se exausto diante dos milênios de lutas inglórias e de derrotas impostas pelos agentes do sistema de segurança cósmica e da justiça sideral, coordenados pelo grande príncipe, Miguel.²

    Mas não havia como retroceder, não havia como descansar. Só lhe restava dar continuidade ao projeto de poder do qual ele próprio era peça-chave — e, também, cativo —, juntamente com os outros seis representantes máximos da escuridão. De qualquer modo, vivia numa prisão inexorável, pois o sistema político engendrado e levado a cabo por essas inteligências sinistras as mantinha reféns dos encantos e das ideologias traiçoeiras que subjugavam a todos. Movia-o, ainda, o desejo ardente de retaliação contra a humanidade, alvo do seu desprezo, como maneira de aniquilar os planos do Cordeiro e de seus guardiões. Acreditava que, dirigindo sua ofensiva à civilização planetária, conseguiria satisfazer a ira dentro de si; agindo assim, esperava aplacar o sentimento de culpa que o corroía no grau mais alto que alguém poderia conceber.

    desde as entranhas do planeta, junto ao magma incandescente, em dimensões ignotas da realidade extrafísica, escorria um líquido inflamado. O grande dragão, o número 1 e mais temível entre os sete maiorais das regiões ínferas, deslizava ou arrastava-se, ostentando sua aparência de poder hediondo perante as sombras que se erguiam no seu entorno.

    Ele revoluteava em meio à lava, aos elementos, aos ácidos fervilhantes e às sinistras estruturas que revelavam a natureza de um mundo rudimentar e, ao mesmo tempo, um mundo-prisão. Escorria uma mistura de metal inflamado, viscoso, como se vertera do interior de algum planeta da dimensão sombria, isto é, do universo dimensional onde habitava junto com seus comparsas, os quais reunira em torno de si durante o período do grande expurgo. Por centenas de milênios, esses infelizes do primeiro escalão não sabiam nem sequer a identidade daquele que os arrastara ao abismo mais profundo, numa das regiões mais distantes da galáxia, a qual pretendiam dominar sob a férula de um deus decaído.

    O número 1 resolvera, na ocasião, assumir o disfarce predileto para se projetar nas paisagens do universo profundo onde reinava cativo. Na sua roupagem mais perfeita, esculpida em forma quase angelical, andrógina, simplesmente deslizava no ambiente, sem denotar esforço. Locomovia-se enquanto a mão direita tocava o magma ardente, com um olhar estranhamente diabólico, como se alguém o espionasse e ele soubesse disso. Pois ao certo, sabia ele — o ser mais vil que vivia desolado nos mundos ínferos da etérea dimensão — que, malgrado todo o empenho a fim de preservar sua identidade misteriosa, jamais lograria passar ao largo da vigilância dos representantes da justiça, estivessem eles onde estivessem.

    Bem lá no fundo, ele, o maioral, admitia que seu paradeiro era conhecido por alguém que sondava seus atos de muito longe — ou, quem sabe, de mais perto do que pudesse perceber. Decerto, o olhar atento de Miguel, para quem não havia barreiras físicas nem magnéticas, espreitava-o constantemente, de cumes altíssimos, de outro céu ou de um universo paralelo. O arcanjo planetário tão somente rasgava o tecido sutilíssimo que separa as dimensões e, assim, perscrutava o averno com sua autoridade, com o poder que lhe fora concebido pelas superconsciências cósmicas.

    O daimon número 1 tinha plena consciência de que era sempre vigiado. Tal ser, de tão grande hediondez e de mente tão brilhantemente diabólica, não poderia ser deixado à mercê de si mesmo. Tampouco o orbe onde esse indivíduo encontrara seu cárcere poderia ser legado, apenas, à ação pérfida e ao comando de tão grande pária.

    Fios enrolados, encaracolados, longos, aparentando ser dotados de vida própria, esvoaçavam de sua cabeça. Todas as vezes que aparecia com aquela indumentária, ele transmitia a impressão de que tinha cabelos revoltos, ondulados. Contudo, somente muito mais tarde se poderia, mediante exame cuidadoso, notar que as mechas constituíam, na verdade, fuligem mental na forma de pseudópodes, elaborados a partir da matéria fluídica. Tratava-se da conformação mais bizarra de sua aura e de seus pensamentos irrequietos; resultavam diretamente de seu corpo mental degenerado.

    Contrastando com a materialidade e a fealdade de sua aura, que irradiava como tentáculos vivos de sua cabeça, era quase angelical a sua fisionomia. Com efeito, tais feições, escolhidas a fim de ocultar-se — talvez principalmente de si próprio —, não passavam de disfarce da realidade da alma, cuja carcaça exalava em torno de si, como um perfume exótico, a mais pura ignomínia. Na verdade, aquele ser inominável, quase indescritível, era uma exoconsciência dotada de habilidade mental e de intelecto tão notáveis que poderia ser invejado por quantos não lhe conhecessem o caráter pérfido. Afinal, era o dragão dos dragões, o número 1 dos maiorais das regiões ínferas. Se bem que até ele próprio já não tinha tanta convicção de sua posição como outrora. Nunca vacilara assim, ao contemplar a estrutura de poder do universo diante da qual se colocara como adversário, na tentativa de derrogar as leis que regem o processo evolutivo dos mundos.

    Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: ‘Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo’. E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.³

    (A representação simbólica do dragão consiste, de fato, na imagem mais apropriada a ser identificada com a radiografia daquelas almas, de sua mente e de seu intelecto — sem, contudo, guardar nenhuma relação com a aparência que tais entidades escolhem para se apresentar. A figura mítica do dragão ou da serpente alada é capaz de voar; portanto, segundo a compreensão simbólica, sugere o domínio do elemento ar. Ao mesmo tempo, a criatura mitológica, por meio das patas, também se locomove no solo e, assim, denota autoridade sobre o elemento terra, ou seja, sobre todos os seres que vivem na superfície do planeta.

    A personagem do dragão ainda nos remete a um ser que expele chamas, labaredas, fato que carrega grande conotação simbólica, pois indica o controle que exerce em relação ao fogo. Como um ser de natureza anfíbia, é compreensível que mergulhe em águas doces e salgadas, assim ilustrando o poder que tem de penetrar o âmago de oceanos, mares

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1