Covardes Não Deixam Legado
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Covardes Não Deixam Legado - Thiago Rafael Nogueira Cardoso
COVARDES
NÃO
DEIXAM
LEGADO
Thiago Rafael Nogueira Cardoso
CARDOSO, Thiago Rafael Nogueira.
Covardes não deixam legado / Thiago Rafael Nogueira Cardoso. - 1. ed. - São Paulo: Clube de Autores, 2023.
80 p. ; 14,8 x 21 cm.
ISBN 978-65-266-1308-5
Coragem. 2. Desenvolvimento pessoal. 3. Relações humanas. 4. Sucesso profissional. I. Título.
II. Eliane Otoni, revisor. III. Isabela Ribeiro Ferreira, capista.
CDD - 158.1
1. Introdução
2. Entendendo a coragem
3. Coragem pessoal e autenticidade
2.1 Abandonar papéis
2.2 Por que tenho medo?
2.3 Necessidade de aprovação
2.4 Teoria do eu à frente
4. Coragem nas relações humanas
4.1 Dilema do porco-espinho
4.2 Cinco níveis de conversa
4.3 Comunicação não violenta
4.4 Estabelecer limites
5. Coragem no mundo profissional
6. Covardes não deixam legado
7. Sobre o autor
8. Conheça mais a história
Dedico este livro ao meu irmão Rodrigo, a pessoa mais corajosa que já vi.
1. Introdução
Começo escrevendo este livro em um hospital. Não é o primeiro livro escrito em um espaço igual a esse, assim como não será o último. Ser acompanhante noturno do meu irmão tem sido uma tarefa nos últimos seis anos. Ele foi diagnosticado com carcinoma NUT, um tipo de câncer raro que afeta homens e mulheres de diferentes idades. Por ser raro, existiam, até o ano de 2023, pouquíssimas fontes de pesquisa sobre o assunto. Esse tumor é extremamente agressivo, com sobrevida média de 6 meses.
No livro A morte é um dia que vale a pena viver, da médica geriatra Ana Cláudia Quintana, ela diz que uma doença terminal é como se a pessoa se deparasse com um muro impossível de transpassar, ou seja, não dá para o escalar nem o saltar ou dar a volta. A autora pondera que, quando estamos diante desse muro e tomamos consciência da nossa morte, a única coisa a se fazer é olhar para trás, entender o caminho que percorremos e se a viagem que fizemos até aquele momento valeu a pena.
Presenciar o meu irmão se deparando com o muro tem me ensinado bastante sobre a vida. Quando perdeu totalmente a visão e parcialmente a audição, prejudicando sobremaneira a sua capacidade de comunicação, fazia tudo o que estava ao seu alcance para lutar por sua vida.
Compreender que o muro está diante de todos faz toda a diferença na maneira que vivemos nossa jornada. Grandes líderes assimilaram a força disso. Steve Jobs, em seu discurso aos formandos da Universidade de Stanford, um ano após seu diagnóstico de câncer no pâncreas, falou sobre como recebeu a notícia de sua doença. Os médicos informaram a ele que sua expectativa de vida era de 3 a 6 meses e o aconselharam a ir para casa e organizar os negócios, o que, no jargão médico, representa prepare-se, você vai morrer
.
Para Jobs, essa frase significava que ele teria alguns meses para tentar dizer aos seus filhos tudo o que imaginava que teria anos para lhes ensinar. Significava garantir que tudo estivesse organizado para que sua família sofresse o mínimo possível. Significava se despedir. Em seu discurso, Steve Jobs mencionou o muro e fez várias pessoas refletirem a respeito dos caminhos que percorriam.
Lembrar-me de que em breve estarei morto é a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo do fracasso – desaparece diante da morte, deixando apenas o que é importante. Lembrar-se de que você vai morrer é a melhor maneira que conheço de evitar a armadilha de temer por aquilo que temos a perder. Não há motivo para não fazer o que dita o coração
.
Lembrar-me de que em breve estarei morto é a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida
.— Steve Jobs
Este livro não fala sobre a morte; pelo contrário, antes de tudo, versa a respeito de uma postura de coragem diante da vida. Elucida o tempo que temos nesse curto caminho em busca da felicidade. Como medir esse tempo?
Uma das grandes invenções que me chamam bastante a atenção é o relógio. É um instrumento aparentemente tão simples, porém de grande complexidade, usado para medir o instante tempo – esse ao qual você dedica esta leitura. TIQUE-TAQUE.
O relógio sobrevive a um mercado que não poupa nenhum elemento, produto ou acessório. Minha estima pelo relógio não se dá por aversão à tecnologia, mas, sim, pelo que ele se propõe ousadamente a medir e pela maneira como o faz.
Ao se propor a medir o tempo, ele nos relembra o quanto nosso tempo é limitado. Talvez 20, 40, 60, 80 ou 100 anos? Não sabemos quantas voltas esse ponteiro de