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Covardes Não Deixam Legado
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E-book79 páginas54 minutos

Covardes Não Deixam Legado

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Sobre este e-book

Covardes Não Deixam Legado é uma exploração emocionante e profunda da coragem nas várias facetas da vida humana. Iniciando com uma narrativa pessoal impactante, o autor nos leva por uma viagem que abrange a coragem pessoal, nas relações humanas e no mundo profissional. Cada capítulo é uma mistura de histórias pessoais, referências culturais e exemplos que ilustram a coragem em ação. O coração do livro é o poderoso conceito de que a verdadeira coragem é essencial para deixar um legado significativo. Este livro não é apenas uma leitura, mas um convite para refletir e agir corajosamente em todos os aspectos da vida. É uma obra cativante para quem busca inspiração para viver com autenticidade e propósito.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de dez. de 2023
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    Covardes Não Deixam Legado - Thiago Rafael Nogueira Cardoso

    COVARDES

    NÃO

    DEIXAM

    LEGADO

    Thiago Rafael Nogueira Cardoso

    CARDOSO, Thiago Rafael Nogueira.

    Covardes não deixam legado / Thiago Rafael Nogueira Cardoso. - 1. ed. - São Paulo: Clube de Autores, 2023.

    80 p. ; 14,8 x 21 cm.

    ISBN 978-65-266-1308-5

    Coragem. 2. Desenvolvimento pessoal. 3. Relações humanas. 4. Sucesso profissional. I. Título.

    II. Eliane Otoni, revisor. III. Isabela Ribeiro Ferreira, capista.

    CDD - 158.1

    1. Introdução

    2. Entendendo a coragem

    3. Coragem pessoal e autenticidade

    2.1 Abandonar papéis

    2.2 Por que tenho medo?

    2.3 Necessidade de aprovação

    2.4 Teoria do eu à frente

    4. Coragem nas relações humanas

    4.1 Dilema do porco-espinho

    4.2 Cinco níveis de conversa

    4.3 Comunicação não violenta

    4.4 Estabelecer limites

    5. Coragem no mundo profissional

    6. Covardes não deixam legado

    7. Sobre o autor

    8. Conheça mais a história

    Dedico este livro ao meu irmão Rodrigo, a pessoa mais corajosa que já vi.

    1. Introdução

    Começo escrevendo este livro em um hospital. Não é o primeiro livro escrito em um espaço igual a esse, assim como não será o último. Ser acompanhante noturno do meu irmão tem sido uma tarefa nos últimos seis anos. Ele foi diagnosticado com carcinoma NUT, um tipo de câncer raro que afeta homens e mulheres de diferentes idades. Por ser raro, existiam, até o ano de 2023, pouquíssimas fontes de pesquisa sobre o assunto. Esse tumor é extremamente agressivo, com sobrevida média de 6 meses.

    No livro A morte é um dia que vale a pena viver, da médica geriatra Ana Cláudia Quintana, ela diz que uma doença terminal é como se a pessoa se deparasse com um muro impossível de transpassar, ou seja, não dá para o escalar nem o saltar ou dar a volta. A autora pondera que, quando estamos diante desse muro e tomamos consciência da nossa morte, a única coisa a se fazer é olhar para trás, entender o caminho que percorremos e se a viagem que fizemos até aquele momento valeu a pena.

    Presenciar o meu irmão se deparando com o muro tem me ensinado bastante sobre a vida. Quando perdeu totalmente a visão e parcialmente a audição, prejudicando sobremaneira a sua capacidade de comunicação, fazia tudo o que estava ao seu alcance para lutar por sua vida.

    Compreender que o muro está diante de todos faz toda a diferença na maneira que vivemos nossa jornada. Grandes líderes assimilaram a força disso. Steve Jobs, em seu discurso aos formandos da Universidade de Stanford, um ano após seu diagnóstico de câncer no pâncreas, falou sobre como recebeu a notícia de sua doença. Os médicos informaram a ele que sua expectativa de vida era de 3 a 6 meses e o aconselharam a ir para casa e organizar os negócios, o que, no jargão médico, representa prepare-se, você vai morrer.

    Para Jobs, essa frase significava que ele teria alguns meses para tentar dizer aos seus filhos tudo o que imaginava que teria anos para lhes ensinar. Significava garantir que tudo estivesse organizado para que sua família sofresse o mínimo possível. Significava se despedir. Em seu discurso, Steve Jobs mencionou o muro e fez várias pessoas refletirem a respeito dos caminhos que percorriam.

    Lembrar-me de que em breve estarei morto é a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo do fracasso – desaparece diante da morte, deixando apenas o que é importante. Lembrar-se de que você vai morrer é a melhor maneira que conheço de evitar a armadilha de temer por aquilo que temos a perder. Não há motivo para não fazer o que dita o coração.

    Lembrar-me de que em breve estarei morto é a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida.— Steve Jobs

    Este livro não fala sobre a morte; pelo contrário, antes de tudo, versa a respeito de uma postura de coragem diante da vida. Elucida o tempo que temos nesse curto caminho em busca da felicidade. Como medir esse tempo?

    Uma das grandes invenções que me chamam bastante a atenção é o relógio. É um instrumento aparentemente tão simples, porém de grande complexidade, usado para medir o instante tempo – esse ao qual você dedica esta leitura. TIQUE-TAQUE.

    O relógio sobrevive a um mercado que não poupa nenhum elemento, produto ou acessório. Minha estima pelo relógio não se dá por aversão à tecnologia, mas, sim, pelo que ele se propõe ousadamente a medir e pela maneira como o faz.

    Ao se propor a medir o tempo, ele nos relembra o quanto nosso tempo é limitado. Talvez 20, 40, 60, 80 ou 100 anos? Não sabemos quantas voltas esse ponteiro de

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