Conexão Cósmica

J L Martins

CONEXÃO CÓSMICA

História real de um contato extraterrestre.

2ª Edição

ISBN: 978-85-915227-1-2

Direitos autorais: © 1994

Fundação Biblioteca Nacional

ISBN: 978-85-915227-1

autor:

José Luiz L. Martins.

Email: [email protected]

Não tem como imaginar.

Somos físicos assim como você.

e quando estivermos juntos, poderemos nos tocar.

Falaremos a mesma língua.

E teu coração se rejuvenescerá.

Harbaj

ÍNDICE

INTRODUÇÃO.......................................................................................... 7

PREFÁCIO ............................................................................................. 12

CAPÍTULO I .......................................................................................... 17

1989, quando tudo começ ou ....................................................... 17

Sobre c analizaç ão .......................................................................... 26

Oração ................................................................................................. 28

CAPÍTULO II ......................................................................................... 45

Novas amizades ................................................................................. 45

O dia 08/08/89 ..................................................................................... 51

Quando eu soube quem era Harbaj .................................................. 55

Um nascimento .................................................................................. 65

CAPÍTULO III ....................................................................................... 69

O menino mágico ............................................................................... 69

Não estou sozinho .............................................................................. 74

CAPÍTULO IV ....................................................................................... 78

Aulas no México ................................................................................. 78

Um novo local para morar. ................................................................ 86

Um emblema alado ............................................................................... 90

Esquiando na neve ............................................................................ .95

CAPÍTULO V ....................................................................................... 101

Marisa ............................................................................................... 101

CAPÍTULO VI ..................................................................................... 111

Muir woods ...................................................................................... 111

Lake Tahoe ....................................................................................... 120

Grand Canyon .................................................................................. 125

CAPÍTULO VII .................................................................................... 132

Um contato ....................................................................................... 132

São Tomé das Letras ........................................................................ 134

As naves ............................................................................................ 141

Memória: a máquina do tempo ....................................................... 146

CAPÍTULO VIII .................................................................................. 149

Fazendo parte do plano ................................................................... 149

Miami ................................................................................................ 156

CAPÍTULO IX ...................................................................................... 160

Antar Rohit ....................................................................................... 160

Dando andamento ao plano ............................................................ 163

Um resgate ........................................................................................ 174

Paulo Haroldo .................................................................................. 182

CAPÍTULO X ....................................................................................... 186

A realidade de um contato .............................................................. 186

Analisando os acontecimentos ........................................................ 220

O processo de regressão ................................................................ 223

CAPÍTULO FINAL ................................................................................ 230

Livros indicados .................................................................................. 239

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INTRODUÇÃO

Muito já se falou sobre Etś e discos voadores.

Pessoas com o espírito investigativo; após ouvirem relatos de outros que, por dádiva ou azar do destino, foram testemunhas ou coadjuvantes de experiências envolvendo naves ou

aparições

extraterrestres,

tornaram-se

incansáveis

pesquisadores na esperança de um dia poderem provar que não estamos sozinhos nesse universo, enriquecendo com isso o nosso conhecimento sobre nós mesmos.

Este exército meio Quixotesco que, a despeito das tentativas de quase todas as instituições oficiais, embasadas em falsos conceitos, de fazê-los caírem no descrédito, foi ganhando adeptos e hoje, físicos, filósofos, certas autoridades e pessoas de reputação incontestável, pesquisam e publicam trabalhos sérios sobre o fenômeno OVNI.

Instituições de porte como o MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, abriram suas portas para conferencias sobre o tema (Abduction study conference).

Edith Fiore, PhD, doutorada em psicologia clínica pela Universidade de Miami, USA, ao estudar a regressão hipnótica em processos de terapia, deparou- se com estranhos relatos em que seus pacientes descreviam luzes em seus quartos durante a madrugada e, seres alienígenas os levavam para suas naves. De manhã, eles acordavam como se nada tivesse acontecido.

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Com a intenção de levar luz àqueles que passam por essas experiências e, de alertar a comunidade científica para o fato, ela publicou o livro ENCOUNTERS ( Ballatine Books, 1989 ), onde ela conta e analisa vários casos de abdução, numa fundamental contribuição para todos nós que, mais cedo ou mais tarde, iremos conviver com esses fatos.

Zecharia Sitchin, formado em História econômica pela Universidade de Londres, consultor da NASA, autor de "O 12º

PLANETA" ( 1976 varias editoras ), primeiro livro da série

CRÔNICAS DA TERRA que junto com os demais livros; "THE

STAIRWAY TO HEAVEN, THE WAR OF GODS AND MEN",

THE LOST OF REALMS, apoiado no livro do Gênesis e em antigos escritos sumérios e egípcios, mostra que a maioria das grandes descobertas científicas dos últimos anos, já eram conhecidas pelas antigas civilizações, graças à intervenção de colonizadores extraterrestres.

Carl Jung, uma das grandes mentes do século 20, publicou em 1959, um livro intitulado: DISCOS VOADORES: UM MITO MODERNO DE COISAS VISTAS NO CÉU, onde ele analisa o fenômeno sob o ponto de vista psicológico e pondera a respeito: É difícil, se não impossível, formar uma ideia correta sobre esses objetos, porque eles se comportam não como corpos, mas, como pensamentos imponderáveis.! Naquela época, Jung já tinha percebido a profunda relação entre o fenômeno e outros estados de consciência.

Esse livro, trata-se dessa relação entre: esses OBJETOS

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(fenômeno físico), dentro da nossa realidade, que é a que vivenciamos em estado normal de consciência e, portanto, visíveis aos nossos olhos, e o PENSAMENTO (plano mental), dentro de uma realidade paralela, onde conceitos de tempo e espaço não existem, e que acontecem simultaneamente, ficando gravados em nosso inconsciente, podendo serem resgatados em estado alterado de consciência, ou seja, em uma regressão hipnótica.

A partir do momento em que incorporamos à nossa consciência, essa segunda realidade e começamos a vivê-la, as duas passam a andar juntas, uma complementando a outra, fazendo com que você tenha uma visão bem mais abrangente, da nossa própria vida.

Eu procurarei mostrar-lhes que esse outro lado, é tão real, que podemos até, em situações especiais, entrar fisicamente nele.

Gostaria de dizer também, que as experiências por mim passadas, são accessíveis a todo aquele que, ao observar a vida ao seu redor, comece a se questionar sobre o motivo real da nossa existência.

Qual a finalidade de estarmos aqui nesse exato momento? Será que nascemos por obra do acaso? Ou será que somos a somatória de várias outras vidas em que participamos, ativamente, com nossas ações passadas, culminando com o mundo que aí está?

Temos agora, a oportunidade de descobrir por nós 9

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mesmos, que somos os únicos causadores desse desequilíbrio, caminhando portanto, para o mesmo fim de outras civilizações anteriores à nossa e que deixaram gravadas suas histórias, em paredes de pedras, em cavernas, em pergaminhos e monumentos megalíticos por toda a Terra.

Eu sempre tive a certeza, que somos algo além e bem mais complexo, daquela simples imagem refletida no espelho. Hoje, eu tenho a certeza de que, tal qual a imagem do espelho, nós, como seres físicos, somos apenas mais um reflexo de uma realidade maior.

A ignorância da maioria das pessoas para esse fato, fez com que elas direcionassem seus atos para objetivos menores e mais imediatos, levando em conta tão somente, uma vida dentro da realidade física, em detrimento de sua trajetória cósmica própria e da humanidade.

Eu acredito que uma ajuda divina, manifestada através de nossas projeções em outros planos, está vindo para resgatar a nossa consciência, mostrando-nos que podemos ter acesso, por nós mesmos, a essa outra realidade, afim de que possamos agir com uma visão do todo.

Existem vários meios de entrar em contato com essa realidade, tais como; práticas de projeção astral, meditação, sonhos programados, regressão hipnótica, mentalizações, orações etc.

Cada um pode utilizar seu próprio método, bastando para isso, seguir o seu coração.

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A maioria das religiões, também é uma porta de entrada para essa outra realidade. Infelizmente, a manipulação da verdade, camuflou essa porta, privando o homem comum do acesso ao real conhecimento e fazendo com que ele acredite, que essas portas, estejam localizadas nos templos construídos com o suor roubado de todos aqueles que anseiam entrar por elas, mas não conseguem porque, os manipuladores da verdade, as mantêm constantemente fechadas, para manterem seus templos sempre cheios.

Essas portas não são exclusividades de nenhuma religião.

Elas são exclusivas do ser humano, podendo serem abertas a qualquer tempo, dentro de cada um de nós.

Por se tratar de duas realidades distintas: (física e mental), usarei como artifício, dois tipos de letra para facilitar ao leitor a compreensão do livro.

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PREFÁCIO

Eu costumo dizer que a verdade, é como a sensação de dor. Você pode descrevê-la de vários modos, mas as pessoas terão apenas uma ideia aproximada. Porém, o dia que elas sentirem essa mesma dor, aí sim, elas saberão exatamente como ela é.

Essa é uma das razões pela qual eu acredito que a verdade, só é pura em sua essência, quando se chega a ela por si só. É como se de repente, após coletar em sua mente, vários dados sobre um determinado assunto, você tirasse uma conclusão muito particular. Esta será a tua verdade que, por sua vez, sofrerá várias modificações conceituais quando for transmitida para outras pessoas, pois para cada uma delas, as palavras, tem um significado próprio e particular de cada um. E

isso é inerente ao processo.

Nós humanos, somos limitados pela própria palavra.

Quando nos expressamos, estamos adaptando em palavras, um pensamento ou um sentimento, que pode ser infinito pelas suas próprias características.

Outro aspecto que devemos considerar, é que somos seres individuais (indivíduos) que crescemos, associando cada nova palavra que aprendemos, a um modelo próprio e particular, que vai formar o universo de compreensão de cada um de nós.

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Por isso, quando alguém lhe fizer uma explanação de como exatamente ele pensa, pode ter a certeza que você vai entender, exatamente, alguma coisa parecida com o que ele quis dizer.

Além disso, devemos ainda levar em consideração, que a verdade não é estática. Acredite que, no momento em que estiverem lendo essa minha verdade, eu já a terei modificado, tornando-a um pouco mais abrangente pois, todo dia, aprendemos alguma coisa e a incorporamos à nossa verdade.

Pensando desta maneira, nunca considero de imediato, que tudo o que eu li e busquei até hoje, seja teoria ou verdade absoluta. Mas pontos de vista de uma pessoa que, à sua época, externou uma opinião, de acordo com seus arquétipos e paradigmas.

Sendo assim, nunca devemos deixar de considerar, outras possibilidades, antes de incorporarmos esses pontos de vista, à nossa verdade.

O que eu vou relatar nesse livro, é a minha verdade, ou seja, é a minha percepção de vários acontecimentos reais que eu experienciei, dentro do meu universo de compreensão.

Espero que essa minha verdade, sirva como mais um ponto de vista a ser considerado, por todos aqueles que buscam a sua verdade e que, a essa altura, já desconfiam que só irão encontrá-la dentro de si mesmos.

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Faço aqui um agradecimento a Bob

Dylan pois; sem seus questionamentos

em sua música; Blowinín the Wind,

toda uma geração, não teria ideia do que

buscar e, hoje, não estaríamos, um pouco

mais perto das respostas.

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CAPÍTULO I

1989, quando tudo começou

A história cronológica da minha vida, tem dois começos.

Um em 1953, ano em que nasci e, o outro, em 1989, ano em que eu, definitivamente, tomei consciência dessa outra realidade, fazendo com que, eu revisse toda a minha vida ou, o que eu pensava sobre ela.

Por estar morando sozinho em Belém do Pará desde 1985, eu havia incorporado em minha rotina diária, uns minutos de meditação e havia notado uma mudança no meu modo de pensar.

Minha escala de valores e de prioridades estava se modificando. Era como se eu estivesse me reposicionando em relação a tudo em minha volta. O meu relacionamento afetivo com as pessoas estava diferente. A minha relação com o dinheiro, estava totalmente modificada. Enfim, eu parara e conjugar o verbo ter, para conjugar o verbo ser. E estava me sentindo muito bem com isso.

O sincronismo passou a ser uma constante em minha vida. Ocorrências paranormais foram incorporadas à minha rotina diária.

Entre tantas demonstrações, havia uma mais constante, 17

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que era uma pequena e pontual dor na nuca, parecendo uma agulhada, que a mim, soava como um alarme para que eu percebesse alguma coisa que eu não estava levando em consideração nos acontecimentos ao meu redor naquele momento.

A primeira manifestação mais forte, aconteceu em uma manhã de domingo.

Eu havia combinado com uns amigos, para dar uma volta de barco nas ilhas que ficam em frente à cidade. Cheguei ao clube mais cedo que o combinado para preparar a lancha e, estando ela pronta, fui até a área social para aguardar o pessoal.

Como eu não conhecia quase ninguém , visto que era sócio a pouco tempo, deitei em uma cadeira de sol, a uns três metros da borda da piscina, e fiquei à espera de meus amigos.

Estava lá eu, absorto em meus pensamentos, de olhos fechados, devido à claridade do sol, quando repentinamente, aquela dor se manifestou de uma forma bem forte. Continuei com os olhos fechados, tentando raciocinar porque eu a estava sentindo naquele momento. Em uma fração de segundo, uma voz falou dentro de minha cabeça:

― Zé! Corre!!… Acode!

Imediatamente, de um só impulso, levantei da cadeira, dei dois passos, quase correndo, e pulei na água, sem saber direito o que estava acontecendo. Eu só sabia que tinha que pular.

Tudo aconteceu em uma fração de segundo e, só depois 18

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que eu já havia pulado e, antes de eu cair na água, vi à minha frente, no fundo da piscina, em uma visão meio distorcida pela água, o que me pareceu o corpo de uma criança.

Mergulhei, peguei-a imediatamente e dirigi-me para a borda da piscina. Um médico que presenciara, eu mergulhando e trazendo a garotinha desfalecida, imediatamente a tomou em seus braços, colocando-a deitada no chão e iniciando os procedimentos que o caso exigia.

Fiquei ali parado, junto àquelas pessoas, mas, meus pensamentos, estavam longe. Eu olhara casualmente para o lugar onde eu estava deitado, para ver a pessoa que havia me alertado para que eu pulasse na água em direção à garotinha, e não havia ninguém.

Já com a menina salva, eu olhava novamente para o lugar onde eu estava poucos minutos antes e pensava que, agora, minhas fantasias de paranormalidade, estavam se tornando bem reais.

A maioria das manifestações sensitivas são muito sutis.

Quando você vive essas manifestações, com o passar do tempo, você próprio começa a duvidar, pensando se não foram invenções da sua própria mente. Mas a garotinha era real e estava lá.

Um outro aspecto interessante é que, apesar de ser a primeira vez que eu ouvia, lucidamente, aquela voz, ela me parecia extremamente familiar, como se eu já a tivesse ouvido a minha vida inteira.

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Alguns meses após esse incidente, certa manhã, quando eu dirigia em direção ao escritório, senti, em um determinado ponto do trajeto, aquela agulhada na nuca com uma intensidade muito forte. Sempre atento a esses sinais, diminuo a marcha do carro, olho à minha volta e, não notando nada de extraordinário, continuo dirigindo.

No dia seguinte, ao passar, de novo, por aquele local, surge a mesma pontada forte. Desta vez, eu paro o carro e resolvo olhar mais atentamente.

À minha direita, estava o muro de um antigo cemitério e, do outro lado, uma livraria. Decidido a esclarecer essa situação, imaginando que teria que escolher por um desses dois locais, escolho a livraria.

Naquele dia, nem de longe, eu imaginaria o que estava para acontecer.

Ao entrar na livraria e, sem saber exatamente o que fazer, paro e olho ao redor.

Naquele instante, apesar de eu permanecer em estado normal, totalmente desperto, sem tentar nenhum tipo de concentração, tudo à minha volta ficou cinza. As paredes da loja, o piso, as estantes e os livros, ficaram todos da mesma cor. Foi então que reparei, no fundo de outra sala, um livro que brilhava como um neon dourado, entre todos os outros que continuavam, tudo da mesma cor cinza, junto o resto da livraria.

Nesse instante, tudo volta ao normal e,