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Ponto de inflexão
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E-book194 páginas3 horas

Ponto de inflexão

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Sobre este e-book

Um livro que vai te ajudar a fazer seu próprio caminho.
"Vou dispensar o aprofundamento nas equações que geram um Ponto de Inflexão, mas vou apenas me apropriar deste conceito para descrever momentos de nossa vida em que nossas decisões vão determinar para que direção seguiremos e que bônus ou ônus assumiremos.
Em outras palavras, tomamos milhares de decisões diariamente. Porém, algumas delas não são decisões corriqueiras. São decisões especiais. Decisões que têm o poder de mudar o rumo do roteiro de nossa vida. A elas eu dou o nome de Ponto de Inflexão. É um conceito da matemática, mas que usaremos para ilustrar perfeitamente os momentos de nossa vida que podem tomar direções opostas a depender de nossas escolhas."
IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de jan. de 2019
ISBN9788593156885
Ponto de inflexão

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    Livro, Historia e narrativa sensacional, um livro que te prende do começo ao fim.

    2 pessoas acharam essa opinião útil

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    Ótimos ensinamentos, livro é sensacional. História de sucesso contagiante e inspiradora. Recomendo.

    1 pessoa achou esta opinião útil

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Ponto de inflexão - Flávio Augusto da Silva

Caparosto

Sumário

Agradecimento

1. O clique da autoconfiança

2. O bico

3. Eu não vou contratar você

4. Larguei mil dólares por mês

5. Quando quase quebrei

6. A saga da gestão a distância

7. Disse não para 200 milhões de reais

8. Eu sou GV

9. Virei cartola nos Estados Unidos

10. Minha filha voltou para casa

Sobre o autor

Créditos

Dedico este livro aos sonhadores, aos desajustados, aos que não se encaixaram muito bem, aos que ouviram que não teriam jeito e aos que não conseguem olhar o mundo com omissão, sem criticar e questionar.

Dedico este livro aos que não nasceram em berço de ouro, mas sonham em dar uma vida melhor a seus filhos, aos que desejam dar uma vida melhor para seus pais, aos que escolheram não se vitimizar, apesar de todas as contradições que os cercam. Dedico este livro aos que acreditam que é possível aprender a quebrar estatísticas, a romper as regras do senso comum e a aprender com quem já chegou ao topo e pode ajudar a encurtar as distâncias entre você e seus projetos.

Dedico este livro a você que nasceu, cresceu e sua maior preocupação é o que fazer com a herança de seus pais. Para você que sente o peso da responsabilidade da sucessão, mas ainda não se encontrou neste mundão. Para você que não conhece as agruras sociais, mas não é indiferente a elas. Para você que deseja realizar muito na vida, deixar sua impressão digital e fazer a diferença no mundo.

Dedico este livro a você, a única pessoa que seria capaz de me fazer passar madrugadas em claro escrevendo, lendo e revisando. Você, que sonha. Você, que merece a minha dedicação e respeito.

É para você que eu escrevi.

AGRADECIMENTOS

Quero fazer um agradecimento especial ao Anderson Cavalcante. O meu editor. Este livro não se tornaria realidade, se não fosse por sua dedicação e perseverança.

Livros de empreendedores normalmente são escritos por jornalistas especializados em escrever o conteúdo com o DNA do autor. São chamados de ghost writers. Como minha agenda tem estado extremamente ocupada, um profissional começou a escrevê-lo por mais de dois meses. Quando li o material, estava muito bem escrito, mas não era eu. Não gostei e voltamos à estaca zero.

Este livro só saiu do papel porque eu e o Anderson decidimos trabalhar nas horas vagas, entre meia-noite e sete da manhã. A dedicação foi extrema todos os dias durante um mês, mas o resultado final valeu muito a pena.

Escrevi pessoalmente cada linha deste livro. Dei meu sangue e minha determinação nas linhas que aqui estão escritas. Faria tudo de novo. Aliás, vou fazer mais vezes.

Obrigado, Anderson Cavalcante. Sua dedicação me constrangeu, seu comprometimento me inspirou e sua paixão pelos livros explica o seu sucesso como editor.

ponto13

Um dos grandes dilemas da existência humana está num questionamento que, há séculos, tira o sono de milhões de pessoas em todo o mundo: de fato, temos livre-arbítrio, ou somos atores de um roteiro pré-definido que está escrito nas estrelas? Passamos por este mundo com a missão de escrevermos nossa história ou somos meros coadjuvantes de um jogo de cartas marcadas? Afinal, temos ou não temos o poder de escolha?

Toda essa discussão passa por vertentes religiosas, filosóficas e até mesmo políticas. Não vou me aprofundar em todas as correntes que defendem ou atacam veementemente o conceito do livre-arbítrio. Vou me ater somente ao fato de que, em muitos momentos de minha vida, estive diante de encruzilhadas que me exigiram escolher para que lado deveria seguir. Se escolhesse um lado, o roteiro da minha vida seria completamente diferente do que se tivesse escolhido o lado oposto. Logo, não vou levar em conta qualquer questionamento religioso ou filosófico sobre livre-arbítrio, e vou, tão somente me apegar à experiência empírica dos meus quarenta e seis anos, que me levaram a concluir que cheguei até aqui por resultado de algumas escolhas que fiz e que foram verdadeiros Pontos de Inflexão.

Tomamos decisões desde o primeiro minuto do dia. Decisões das triviais até aquelas que mudam um destino. Ao tocar o despertador, decidimos se levantamos ou se desfrutamos de mais dez preciosos minutos de sono na cama quentinha. Ao levantarmos, decidimos se comeremos um omelete ou um pão com manteiga; se tomaremos café ou um suco de laranja, ou, simplesmente, se tomaremos ou não o café da manhã, já que aqueles dez minutos a mais na cama podem ter nos custado sair sem comer.

São dezenas, centenas ou até milhares de decisões que tomamos todo santo dia. Muitas delas são decisões operacionais e partem de uma espécie de piloto automático, conduzidas por nosso cérebro de uma maneira quase que involuntária, já que, de alguma forma, ele percebeu que se tratavam de decisões corriqueiras e sem grande impacto em nossas vidas.

No entanto, há momentos em nossa caminhada – e não são muitos – em que as decisões a serem tomadas podem mudar o rumo de nossa história de maneira definitiva. Podem representar subirmos de patamar, escalarmos o degrau de cima, avançarmos algumas casas no jogo da vida, matarmos a nave-mãe e passarmos de fase, ou, simplesmente, tomarmos uma decisão que nos custará mergulharmos na estagnação, na melancolia e numa vida cheia de arrependimentos.

No gráfico ao lado, fica fácil observar o que é um Ponto de Inflexão. Vou dispensar o aprofundamento nas equações que geram um Ponto de Inflexão, limitando-me apenas a me apropriar desse conceito para descrever momentos de nossas vidas em que nossas decisões vão determinar para que direção seguiremos e que bônus ou ônus assumiremos.

Em outras palavras, tomamos milhares de decisões diariamente. Porém, algumas delas não são decisões corriqueiras. São decisões fundamentais. Decisões que têm o poder de mudar o rumo do roteiro de nossas vidas. A elas eu dou o nome de Ponto de Inflexão. É um conceito da matemática, mas que nos serve para ilustrar perfeitamente os momentos em que nossa vida pode tomar direções opostas a depender de nossas escolhas.

imagem1

Uma pergunta importante: por que é fundamental identificarmos que estamos diante de um Ponto de Inflexão?

Voltando ao gráfico, fica fácil perceber a inversão da concavidade da curva. O Ponto de Inflexão está localizado exatamente onde essas concavidades mudam de direção.

Já na nossa vida, como tomamos muitas decisões, o risco que corremos é o de entrar no modo piloto automático. O problema de viver nesse modo é que ele pode nos transformar em autômatos justamente nos momentos decisivos, tirando nossa capacidade de fazer escolhas conscientes e com protagonismo. Nesta hipótese, em vez de pensarmos fora da caixa, apenas seguiremos a boiada. Em vez de assumirmos as rédeas de nossas vidas, optaremos por deixar a vida nos levar.

Por isso, diante das milhares de decisões que tomamos, é fundamental, quando estivermos diante de um Ponto de Inflexão, conseguirmos identificá-lo a fim de darmos a devida importância para esse momento e para tomarmos as melhores decisões, com coragem e assertividade. Quando não sabemos identificar o Ponto de Inflexão, corremos o risco de perder o bonde da vida e ficamos para trás.

Como perceber que estamos diante de um Ponto de Inflexão?

Identificar um Ponto de Inflexão em nossa vida depois que ele ocorreu é muito fácil. O que seria de grande valia é saber identificá-lo no exato momento em que estivermos passando por ele. Isso teria um valor imensurável.

Vou começar citando um momento de muitos conflitos pelo qual a maioria de nós já passou: o final do ensino médio, quando precisamos decidir em qual curso e em qual faculdade entraremos. Adolescentes entram em depressão, têm crises de ansiedade, dúvidas e incertezas no momento em que têm que tomar uma decisão. Nessa hora, além das dúvidas naturais, sofrem pressão da família, amigos e sociedade. Um pai médico corre o risco de pressionar seu filho a ser médico para herdar o seu consultório, quando o filho deseja ser arquiteto. Todos os dias, conflitos como esse acontecem exatamente nesse Ponto de Inflexão da vida de um adolescente.

Do ponto de vista do jovem, a cada mês que passa, ao final do ensino médio, o momento crucial da tomada de decisão se aproxima de forma assustadora, já que a maioria não faz ideia de qual profissão passará a exercer pelo resto da vida.

Como se não bastasse, ainda vem a pergunta: o que fazer diante desse Ponto de Inflexão? Muitos são levados pelo fluxo natural e não percebem que estão diante de uma encruzilhada da vida, daquelas que vão decidir seu futuro, e simplesmente escolhem por conveniência, não por convicção. Não percebem o impacto que essa decisão causará em suas vidas e muito menos o universo de possibilidades que cada momento de decisão traz para elas. O pior é que, quando acordam desse sono profundo, descobrem que perderam muitos anos de suas vidas indo na direção contrária daquela que iria trazer mais sentido para elas – digo sentido como significado e direção. Voltando ao exemplo da faculdade que parte dos jovens decide seguir em frente, vejamos as alternativas:

1. Escolher pela vontade dos pais;

2. Escolher pelo que dizem as revistas;

3. Escolher pelo que se paga mais;

4. Escolher qualquer coisa, só para não deixar de escolher;

5. Não escolher nada e esperar ter convicção do que escolher;

6. Escolher empreender e estudar depois;

7. Escolher o curso mais concorrido, porque presume-se que é o melhor;

8. Escolher o que é mais barato;

9. Ficar paralisado e não escolher nada.

Eu escolhi não fazer faculdade, porque estava vendendo cursos de inglês e vi futuro naquilo, apesar de meus amigos e parentes não concordarem. Tudo poderia ter dado errado, mas o fato é que a escolha que fiz me levou a caminhos e portas que mais tarde se abriram, contribuindo para o meu crescimento e minha carreira como empreendedor.

Por outro lado, meu filho mais velho, que pretende empreender, vai entrar na faculdade no próximo ano para estudar finanças. Como ele ainda não está certo sobre qual área quer desenvolver seu negócio, ele entende que terá mais respostas enquanto estuda algo que gosta e que será útil em seus investimentos na Bolsa de Valores, hoje e no futuro.

O que quero dizer com isso é que não podemos nos permitir entrar no piloto automático da vida quando corremos o risco de tomar decisões sob pressão simplesmente porque todo mundo faz o mesmo. Não seguirmos o que todo mundo faz não significa ficarmos para trás. Muitas vezes, significa escolhermos outro caminho e chegarmos aonde o caminho convencional não nos levaria.

Por isso, é fundamental entendermos que, na vida, não existe apenas um caminho para nos realizarmos. Existem inúmeras possibilidades que poderão nos levar muito além do que imaginamos. Não existem fórmulas de sucesso, mas existem alguns princípios a seguir:

1. Nossos resultados são consequência de nossas escolhas – Vivermos com esta certeza deve nos trazer um sentimento de responsabilidade como o que um atleta sente ao levantar um troféu. Mesmo em momentos em que nossa vida não está como desejamos, ter essa certeza nos mantêm conscientes de que virarmos o jogo está em nossas mãos;

2. Nossas escolhas são livres – Não somos obrigados a nada, não temos que seguir a boiada, não precisamos fazer apenas o que as pessoas esperam, não precisamos seguir padrões, não temos apenas as opções que nos foram apresentadas. Temos que sair do piloto automático e assumir o controle. Não somos autômatos do sistema;

3. Deu certo? Parabéns para você. Deu errado? Sua responsabilidade. Não há garantias. Vitórias e fracassos andam juntos e misturados. Comemore o sucesso, mas saiba que ele pode não ser definitivo. Aprenda com os fracassos, mas saiba que eles também não são definitivos.

Para não ficarmos apenas na teoria, a seguir, vou descrever com detalhes uma seleção dos dez Pontos de Inflexão mais importantes que mapeei em minha jornada empreendedora. Cada etapa, cada degrau e cada fase serão dissecados a fim de ajudá-lo a identificar circunstâncias similares que acontecem ou que ainda acontecerão em sua vida. De fato, identificarmos esses momentos, olhando em perspectiva para o passado, é muito mais simples do que percebermos quando eles aparecem, ao vivo e em cores, bem à nossa frente, durante o reality show da existência.

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