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Reflexões I - Luiz Argollo
A sorte não sorriu
Rosto pequeno, olhos de lince, uma caixa de pêssegos no braço, sorriso infantil de criança: nem se dava conta do que acontecia ao seu redor.
No centro nervoso da cidade os carros passavam à sua volta, tirando fina. Ágil como um serelepe, se esquivava dos carros e continuava o seu trabalho de vendedor de frutas.
Seu nome. Nome? José, Joaquim, Alberto, não importava. Todos o chamavam de Borracha. Quem via o garoto não era capaz de dizer a sua idade. Dez anos? Talvez um pouco mais...
Os carros paravam: imensa fila de trabalhadores cansados na volta de mais um dia de trabalho.
Quer um pêssego, senhor? – perguntava sorridente. Alguns sequer davam-lhe atenção. Mas ele não perdia o rebolado e continuava interpelando os outros motoristas.
Dias desses parei naquele semáforo e não encontrei o garoto. Tinha me acostumado a ouvir aquela voz estridente e juvenil. Senti falta. Mais tarde, fiquei sabendo que ele não conseguira driblar um daqueles carros que passavam por ali e o inevitável aconteceu... Foi figurar na relação dos acidentados do trânsito e morreu.
Passei outras vezes pelo local, até que um dia outro garoto me interpelou:
Quer um pêssego, senhor?
Olhei espantado e constatei: tinha um novo Borracha no pedaço.
A vida tem seu formato
Não importa se o sol está mais radiante, inebriando os terráqueos com o seu brilho. Tampouco importa se lá fora está chovendo. A vida sempre segue em frente, e todos nós vamos acompanhando...
Extravagante seria se o tempo pudesse parar, pura e simplesmente para ver se as nuvens escuras cobririam qualquer manifestação de beleza, e se os campos e riachos voltariam à vida cumprindo suas funções vitais à sobrevivência. Parar um pouco e refletir... O mundo gira nos eixos, sempre, ainda que nas camadas superpostas o ozônio esteja sendo combatido pelos clorofluorcarbonetos da vida. E, no contraponto, como uma roda gigante, subimos e descemos, constantemente. Os altos e baixos intercalam-se em ritmo frenético e constante: tristezas sóbrias e loucas alegrias. Os anos passam, as horas, os segundos... ficam apenas os registros.
Sob o ponto de vista teológico, quase um consenso: Nascemos para viver. Mas não é bem assim. Sabemos dos condicionamentos que nos limitam, das nossas faltas e do caráter transitório que carregamos; não somos eternos como o molde que ostentamos. Ainda assim, caminhamos contra o tempo e o vento, com um sorriso aberto para o indefinido: será o amanhã, melhor do que hoje? Na sucessão dos momentos chegaremos, quem sabe, a ter certeza de que viver vale tanto quanto acreditarmos na vida...
Some hoje ao ontem, e verás que longo caminho foi percorrido. Adicione o amanhã e constatarás: a estrada ainda é longa e sinuosa. Tarefa difícil, mas possível para quem está determinado a vencer e ampliar os seus limites...
Adeus velho ano
Ah! Ah! blasfemava aquele velhinho, caminhando com um enorme saco às costas. Não, não era o Papai Noel, afinal o Natal já havia passado. Com aquele fardo pesado, o pobre homem mal conseguia andar, parava de vez em quando para ajeitar aquele trambolho. O suor escorria pela face e ele parecia não se incomodar com a multidão que transitava ao seu redor. Com um ar de indisfarçável tristeza, caminhava de encontro ao seu destino, quem seria?
Imaginei milhares de coisas ao mesmo tempo para tentar explicar a triste figura, mas nenhuma delas combinava com a sua peculiar forma de ser. Curioso e com uma vontade imensa de desvendar o mistério que se formara à minha frente, aproximei-me do velho e perguntei:
— Quem é o senhor? – o velhinho fitou-me nos olhos e com voz pausada respondeu:
— Não tenho a idade que pareço ter, estou prestes a fazer um ano de idade.
— Não é possível! – retruquei.
— Estou velho e cansado e, embora cause estranheza, tenho apenas quase um ano de vida. Quando nasci tomei o lugar de meu predecessor, que velho e cansado estava, se despedindo da vida, como estou fazendo agora. Nasci forte e robusto, todos me aguardavam com a maior ansiedade, na expectativa de que eu pudesse resolver todos os problemas. Mero engano. Depositaram em mim todas as esperanças... Como não possuía um suporte capaz de sustentar tamanha responsabilidade, acabei fracassando.
Parou por um momento para tomar fôlego e continuou:
— Você está vendo este saco?
— Claro, respondi.
— Pois bem, ele está cheio de esperanças perdidas. Pedidos feitos e não atendidos, reclamações de cidadãos de todas as partes do mundo, impregnados de ódio. Ainda estão vivos na minha memória os desejos de fé e coragem a mim dirigidos no momento do meu nascimento. A cada desejo postergado, aumentava o tamanho deste saco. Hoje, desejo ardentemente que o meu prazo fatal expire, porque em pouco tempo este saco estará tão grande que eu não serei capaz de transportá-lo. Ao meu sucessor desejo melhor sorte, que ele não tenha que suportar um fardo tão pesado quanto o meu.
Levantou-se e foi embora, horas depois tomei conhecimento da sua partida definitiva. Adeus, 1984.
Amar, sinônimo de luta e vida
Em meio aos desencantos humanos, muita gente parece desistir de tentar de novo, de experimentar novas emoções, por acreditar que já tenha vivido tudo e não ter condições de encarar novos desafios. Puro engano.
O desejo de evoluir e descobrir o seu próprio ser deve ir além: dormir, acordar, sonhar, mas principalmente acreditar sempre, são momentos que se alternam com a disposição que temos para ultrapassar nossos limites.
Para exercitar o Amor em sua extensão é preciso que tenhamos coragem e competência de amar-nos integralmente. Ninguém consegue estender este benefício em nenhuma direção se não tiver experimentado a emoção de estar de bem consigo mesmo, estado de espírito fundamental para