O Nome Da Ordem

Libertos do Cativeiro

Espiritual

Sob o Domínio das Trevas

J. Miguel Arcanjo

Título Original em Português: Libertos do Cativeiro Espiritual

© 2013 de J. Miguel Arcanjo

Todos os direitos desta edição reservados ao autor.

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Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios eletrônicos ou gravações, assim como traduzida, sem a permissão, por escrito, do autor. Os infratores serão punidos pela Lei nº 9.610/98

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Fevereiro 2018

Editoração eletrônica Sílvio Andrade

Foto: Émerson Bazílio

Revisão – Livrus Edirtorial

Arcanjo, J. Miguel

Libertos do Cativeiro Espiritural / J. Miguel Arcanjo -- São Paulo : Editor a Clube de Autores

ISBN: 978-85-8360-002-2

CDD 869.93

1. Literatura brasileira – Ficção I. Arcanjo, J. Miguel

Índice para o catálogo sistemático

Literatura brasileira : 869.93

DEDICATÓRIA

Aos missionários que atualmente estão no campo, quem sabe, enfrentando as mais diversas situações e adversidades, pondo em risco a própria vida e a dos seus familiares, espalhados por todos continentes. E a todos que desempenham uma tarefa missionária.

Homenageio de forma diferenciada à família dos que deram suas vidas em prol da divulgação do evangelho em terras estranhas e hostis.

Só a eternidade poderá revelar, em sua totalidade, a real beleza e grandiosidade de vosso trabalho.

APRESENTAÇÃO

O

diabo, para filosofia ocidental, e muito menos os demônios, não existe. Para a maioria dos pensadores ocidentais, uma pessoa que acredita em demônio é intelectualmente suspeita. É bem mais fácil creditar em sua inexistência, ou vê-lo como mito, ou como o diabo vermelho e de chifre das histórias em quadrinhos, do que afirmar que existe realmente e com personalidade definida.

Acredito que a maior esperteza de Satanás consiste em nos convencer de que ele não existe. Pela grande maioria das pessoas, ele é esquecido. E, quanto mais o negamos, mais realidade estamos lhe conferindo. O demônio é afirmado em nossa negação.

Também há o perigo de encarar o demônio com descaso. Porque, ao assim fazer, o ser humano está encarando com descaso o próprio Mal. No entanto, se o levarmos demasiadamente a sério, o colocamos como bode expiatório e desculpa para todos os males que existem e também como a explicação para o fracasso. Creio que eles devem ser tratados e vistos como asseclas de Satanás e símbolos do Mal, mas não devemos temê-los.

Existem encontros e desencontros quanto à afirmação de sua existência ou não. Porém, Bíblia Sagrada[1]

afirma de forma clara que eles existem e são bem reais, eles são vistos na tentação de Jesus – Na vida dos endemoninhados que foram libertos por Jesus – Na teologia do evangelho de João, que nos mostra o reino das trevas vencido por Jesus no final, mas que ainda luta contra o reino da luz – Nas epístolas paulinas, onde ele vê o mundo submetido ao poder dos principados e potestades, tronos e demônios do mundo espiritual – E em Atos dos Apóstolos, e nos evangelhos, que nos mostram os demônios como forças opositoras à obra de Deus.

O que a Bíblia nos demonstra é a figura totalmente má e malévola. O diabo é surpreendentemente mau. É o principal espírito do Mal, o poder sombrio. Ele tenta, se opõe e é o deus deste mundo, o príncipe do poder do ar. É ainda o príncipe das trevas e anjo caído.

Não somente a Bíblia, mas também acontecimentos bem reais e atuais nos demonstram que ele existe e é o principal agente do Mal, que acontece em todos os lugares do mundo.

Não me esqueço da experiência que tive quando morava na zona oeste do Rio de Janeiro. Quando saí para ir trabalhar em uma linda manhã, com o sol dando o ar de sua graça, passei ao lado de um cavalo que mansamente se alimentava de grama em uma das laterais que dava acesso ao condomínio onde residia. Ouvi o peculiar barulho das patas do trotar do animal, não dei lá muita atenção e continuei minha jornada. De repente, escutei bem às minhas costas seus passos, instintivamente parei e olhei para trás. Nesse instante o cavalo empina, levanta suas patas dianteiras e solta um relincho que parecia vir de outro mundo. Ainda assustado, me encolhi. Ele pegou impulso e, se posso assim dizer, deu-me uma queixada próximo ao pescoço. Não bastando, ele se virou, percebi que sua intenção era me dar um coice. Então entendi o que estava acontecendo, não pensei duas vezes e gritei bem alto: Eu te repreendo e te expulso deste animal em o nome do Senhor Jesus. O inocente animal saiu em disparada, e eu tive que voltar em casa para trocar minha camisa que ficou bem suja do gramado que, com certeza, ainda estava na boca dele quando me atingiu.

Tenha certeza, o mundo espiritual existe. Ele está bem dimensionado no que o Apóstolo escreveu aos Efésios: No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; porque não temos que lutar contra a carne e sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef.6:10,11,12).

O livro que você tem em mãos pinta em cores vivas que o inimigo de nossas almas e opositor de Deus está à solta e de forma clara atuando no mundo.

Esta obra literária narra a história de fatos ocorridos em uma linda cidade do interior, de aparência tranquila, onde o belo da natureza e o ar puro fazem parte. A prosperidade do lugar era vista a olhos nus. Mas, por trás do que era aparente, estava o trabalho odioso de Apolion, o adversário. E a cidade estava, na verdade, sob o domínio do príncipe das trevas.

Uma história que vem corroborar e demonstrar que muitos males, doenças e sofrimentos provem, em sua maioria, da ação direta do inimigo de nossas almas.

Continue atento e preparado para o que você continuará lendo. Pois, para se ter uma ideia, acontecimentos para lá de estranhos aconteceram quando digitava estes textos. Quando estava na décima página, o computador deu uma pane e perdi todos os dados. Então, iniciei novamente e tudo estava indo bem, mas, um blackout aconteceu, e aparentemente, por mera distração, não salvei os dados e mais uma vez perdi os textos editados.

O pior aconteceu depois que terminei de escrever e iniciei uma revisão preliminar da obra. Dei um comando, que até hoje não sei qual e como, então a máquina me mostra no desktop a mensagem:

Deseja salvar as alterações em Libertos do Cativeiro Espiritual?

Sim      Não      Cancelar

Eu, já com a mente cauterizada pelos sucessivos fracassos anteriores, e com medo de novamente perder meu trabalho, quase que mecanicamente cliquei em Salvar. O que aconteceu me deixou arrasado: eu havia deletado tudo. Cheguei a chorar. Fiquei triste, muito triste, mas fui confortado por minha esposa, que chegou a rir de meu desalento.

Mais uma vez comecei a me preparar para escrever a obra. O que a salvou foi meu antigo hábito de escrever tudo à mão, para depois digitar. Se não fosse este meu método, um tanto quanto antiquado, estaria perdido. Necessário foi dar uma pequena parada e orar ao Senhor. Percebi que, se não clamasse a intervenção divina, não conseguiria terminá-la. Passei ainda por vários contratempos, porém, consegui concluí-la.

Esta é uma história onde a metafísica e o surrealismo são partes integrantes. Algumas expressões hiperbólicas também foram utilizadas para realçar os fatos sobrenaturais que dela fazem parte.

Para conhecer e