Viva a Comuna de Paris!
De Pierre Leroy
()
Sobre este e-book
Relacionado a Viva a Comuna de Paris!
Ebooks relacionados
Admirável Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlta Cultura E A Liberdade Individual Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTrajetória – Filosofia, Sociologia, Antropologia, Comunicação E Educação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO universo neoliberal em desencanto Nota: 5 de 5 estrelas5/5A filosofia como crítica da cultura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRacismo Estatístico...um Lugar De Visão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA identidade envergonhada: Imigração e multiculturalismo na França hoje Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIdeologia E Cultura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSimplicidade Do Simples Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDecolonialidade a partir do Brasil - Volume IV Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEscravos do Amanhã: As Ilusões do Progressismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA febre das revoluções: Coleção 1 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasa febre das revoluções Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOlhares negros: Raça e representação Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eureka Reversa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOuse Pensar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara Ler E Pensar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasArte E Materialismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPanóptico Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHercólubus De Samael A Rabolú Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Capital Abalado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVamos pensar + um pouco? Nota: 5 de 5 estrelas5/5Educação ou barbárie?: uma escolha para a sociedade contemporânea Nota: 5 de 5 estrelas5/5Hybris: inteligência artificial e a revanche do inconsciente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVocê e o futuro: Criatividade para uma era de mudanças radicais Nota: 0 de 5 estrelas0 notas21 Ideias do Fronteiras do Pensamento para Compreender o Mundo Atual Nota: 5 de 5 estrelas5/5Paradigma Globalizado: O Desafio Do Século Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSixty six: um ano corrido Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstética da Estupidez: A arte da guerra contra o senso comum Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Política para você
Política: Para não ser idiota Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Príncipe: Tradução direta do original italiano do século XVI Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Riqueza das Nações - Adam Smith: Vol. I Nota: 5 de 5 estrelas5/5O príncipe, com prefácio de Paulo Vieira Nota: 4 de 5 estrelas4/5O CAPITAL - Karl Marx: Mercadoria, Valor e Mais valia Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Genocídio do negro brasileiro: Processo de um Racismo Mascarado Nota: 4 de 5 estrelas4/5Irmãs do inhame: Mulheres negras e autorrecuperação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO capital - Livro 1 - Vol. 1 e 2: O processo de produção do capital Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Livro Urgente da Política Brasileira, 4a Edição Nota: 4 de 5 estrelas4/5O príncipe Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Que Os Pobres Não Sabem Sobre Os Ricos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bitcoin Para Iniciantes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÉtica e pós-verdade Nota: 5 de 5 estrelas5/5Lulismo: carisma pop e cultura anticrítica Nota: 2 de 5 estrelas2/5Entre a Esquerda e a Direita: Uma reflexão política Nota: 0 de 5 estrelas0 notasResgatar a função social da economia: uma questão de dignidade humana Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlienação e liberdade: Escritos psiquiátricos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO sentido da liberdade: e outros diálogos difíceis Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOlavo De Carvalho, Mente Brilhante Nota: 3 de 5 estrelas3/5Preconceito contra as pessoas com deficiência: As relações que travamos com o mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO CAPITAL - Livro 2: O Processo de Circulação do Capital Nota: 5 de 5 estrelas5/5A ARTE DA GUERRA Maquiavel Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSete Estratégias Infalíveis Para Vencer Uma Eleição A Vereador Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMarxismo: Uma ideologia atraente e perigosa Nota: 5 de 5 estrelas5/5A corrupção da inteligência Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Genocídio Racial no Brasil: Uma Análise Crítica do Discurso sobre Naturalizações do Racismo Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Viva a Comuna de Paris!
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Viva a Comuna de Paris! - Pierre Leroy
VIVER A COMUNA DE PARIS!
A presente obra é uma saudação e um convite!
É uma saudação, um sinal de admiração e respeito por essa primeira tentativa do proletariado em realizar sua revolução social e libertar a humanidade! Viva o proletariado! Viva a Comuna de Paris!
Mas é também um convite. É uma convocação para que você participe e esteja presente na atualização da Comuna de Paris! Viver a Comuna de Paris significa trazer a Comuna para nossas vidas cotidianas e contemporâneas e revivê-la, restaurá-la, renová-la!
Viver a Comuna de Paris! A Comuna de Paris está morta? Viva a Comuna de Paris! Sim, viver a Comuna é torná-la viva novamente, hoje, em ações para ressuscitá-la e fazê-la viver novamente. Em nossas vidas, em nossos objetivos.
Mas não é a Comuna de Paris de 1871 e sim a Comuna de Paris de 2021! 150 anos depois e as aspirações da Comuna de Paris ainda estão vivas, pois ainda não foram realizadas! A utopia está nos corações, mas não está na realidade. Ela está em algumas cabeças, mas não nos atos. O convite é para transformar o sentimento e a consciência (antecipadora) em realidade, unindo a tentativa do passado com a luta do presente!
O vínculo do passado, a Comuna, com o presente, o projeto, deve gerar a revolução e autogestão, o futuro! Assim, é preciso aprender com o passado. Mas não se trata de um apren-dizado contemplativo. Aprender para saber como transformar! Isso significa trazer o passado para o presente. Essa presentificação passado não é para eternizar nem o passado com suas derrotas e nem o presente com sua mesmice e sim para que, unindo as forças do passado com as do presente, possamos gerar o novo, o futuro!
O que podemos aprender com a Comuna de Paris? Isso será desenvolvido no decorrer da presente obra. Não vamos adiantar no início da caminhada o que será aprendido com os seus longos passos até o final da estrada. Só alertamos para que quem for ler essa obra, que leia com os olhos do futuro! O olho do futuro vê o quanto tudo que vivemos é passageiro, temporário.
As verdades, os modismos, as crenças, os hábitos, os programas de TV, os ídolos, os líderes, os capitalistas, os operários, os idiotas, os inteligentes, os medianos, o cheiro do bairro, o chinelo que você usa, a beldade que desfila, o ancião com seus passos lentos, a árvore do seu quintal, a mitologia grega, o cristianismo, o anarquismo, o balé, a música clássica, o chapéu de gangster, Al Capone, Hitler, Mussolini, Gandhi, Lênin, o idioma inglês, o natal, o prêmio Nobel, a Rainha da Inglaterra, o keynesianismo, o neoliberalismo, o pós-modernismo, a máquina de escrever, o computador, a internet e trilhões de outras coisas, vão se transformar em poeira! Vão ser reduzidos a nada!
Algumas dessas coisas já estão próximas disso. O olho do futuro pode olhar o hoje a partir da perspectiva do amanhã. E esse amanhã pode ser 2031. Seria ver o que ocorre agora com a percepção de que já se passaram dez anos. E daqui a dez anos não mais existirá a pandemia do coronavírus! Essa obra, atualíssima no sentido temporal, já terá dez longos anos! E seu significado será outro. Mais uma obra esquecida? Uma obra que será lida para se pensar os 160 anos da Comuna? Uma obra tornada clássica
? Uma obra lida e divulgada por uma minoria militante? A base intelectual de uma nova seita, a comunalista? Uma obra cuja mensagem se manifestará concretamente nas ruas? O olho do futuro saberá, mas o olho do presente não vê, apenas tenta traçar tendências, quando ele está numa mente que pensa.
Mas para o olho do futuro em 2121 (daqui a 100 anos), a coisa será bem diferente. Parte do que é bem sólido hoje terá evaporado no ar, para recordar o grande profeta revolucionário¹ Karl Marx! O olho do futuro de 2521 (daqui a 500 anos) já será ainda mais cruel com as coisas presentes, a maioria será risível! Ele verá pessoas matando e morrendo por causa de ideias esdrúxulas e ridículas! Ideias que se pretendem transformadoras e são conservadoras! Daqui 500 anos as pessoas olharão para os defensores da identidade
, do sujeito
, do pós-modernismo
e seus adeptos apaixonados da mesma forma como nós olhamos curiosos, e com um sorriso piedoso², para os primatas que desenhavam riscos nas cavernas!³
Esse é o olho do futuro. Ele está nos vendo. Ele está vendo você. Você e o seu significado para o futuro. Mais um zero à esquerda? Mais um pontinho na multidão dos que passaram pela história
? Um ponto insignificante por ter acompanhado o rebanho para o matadouro? Não interessa se era o rebanho que foi para o matadouro da