Ilha Noiada
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Ilha Noiada - Maxwell Santos
Maxwell dos Santos
Ilha Noiada
Às mães de viciadas que têm lutado pela cura dos filhos, muitas delas, de joelhos no chão.
À memória dos viciados em crack que morreram assassinados por traficantes ou de overdose e às mães que choram a morte dos filhos.
Para viciados que lutam para se libertar do vício do crack.
Para ex-usuários que estão limpos e lutam para não sofrerem uma recaída.
As drogas me deram asas para voar,
depois me tiraram o céu.
John Lennon(1940-1980)
Sumário
Recado do autor
Este não é o primeiro, nem o último livro que aborda o tema drogas na adolescência. Para alguns, este é um assunto batido. Enquanto houver jovens destruídos e famílias arruinadas por entorpecentes, para mim, será sempre um tema atual.
Há alguns meses, fui ao Centro de Vitória entregar aos meus amigos exemplares do meu primeiro livro, As 24 horas de Anna Beatriz. Quando atravessava a Avenida Princesa Isabel para entrar na Avenida Beira-Mar e ir para a igreja, fui abordado por uma jovem maltrapilha e que exalava um mau cheiro, que me perguntou se eu queria fazer um programa com ela. Era uma craqueira.
O crack é uma droga tão devastadora que por ela, o (a) viciado (a) perde totalmente a dignidade, fazendo qualquer coisa para obtê-la, até mesmo se prostituir. Certa feita, um rapaz passou em minha casa e vendeu uma cama de solteiro tubular para minha mãe por quaisquer 10 reais. Ela pagou a cama e me disse que era um noia. Não suportei e chorei, mas de pena.
O crack surgiu no Brasil no final da década de 1980 e era considerada a droga dos mendigos. Para os traficantes, é uma droga de alta rentabilidade e de baixo custo de produção e gera dependência no primeiro uso.
Atualmente, o crack está em todas as classes sociais, desde os barraquinhos do alto do morro às luxuosas mansões e apartamentos. É uma epidemia que assola o país.
Neste livro, conto a história de quatro adolescentes: Brunella, Flávio, Diego e Diogo, de classe média e média-alta, alunos da Escola Santa Luzia e todo fim de tarde, se encontram na Pracinha do Cauê, na Praia de Santa Helena, para consumir crack no cachimbo. Em pouco tempo, os amigos percebem as mudanças no corpo deles. Esta obra tem como afã alertar sobre os riscos decorrentes do uso do crack e mostrar que esta pedra pode levar à morte.
De coração, peço a você que quando receber esta obra e após lê-la, repasse a mesma para seus amigos e assim, aumentar este coro de indignação.
Maxwell dos Santos, abril de 2013.
Um sábado qualquer
Numa tarde de sábado do mês de julho de 2012, Brunella almoçava na cozinha com Noemi, a doméstica, mineirinha cabocla, 35 anos, baixinha, cabelo preto e fala mansa. O radinho tocava a música Lê lê lê, da dupla João Neto e Frederico.
– Noemi, vem cá, como é que você aguenta ouvir uma música tão brega? São as mesmas histórias do homem que vai pra balada