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Ilha Noiada
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E-book54 páginas37 minutos

Ilha Noiada

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Sobre este e-book

Ilha Noiada não é o primeiro, nem o último livro que aborda o tema drogas na adolescência. Para alguns, oeste é um assunto batido. Mas enquanto houver jovens destruídos e famílias arruinadas por entorpecentes, será sempre um tema atual.Através das histórias de quatro adolescentes de classe media e média-alta, que estudam na fictícia Escola Santa Luzia e que todo fim de tarde se encontram na Pracinha do Cauê, na Praia de Santa Helena, em Vitória, para consumir crack no cachimbo, o autor mostra os efeitos devastadores desta droga nos jovens e nas famílias.Atualmente, o crack está em todas as classes sociais, desde os barraquinhos no alto do morro às luxuosas e caras coberturas à beira-mar e mansões. É uma epidemia que assola o país. Segundo um estudo da Unifesp, o Brasil é o maior consumidor de crack do mundo, com 2,6 milhões de usuários.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de mai. de 2022
ISBN9780463038161
Ilha Noiada

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    Ilha Noiada - Maxwell Santos

    Maxwell dos Santos

    Ilha Noiada

    Às mães de viciadas que têm lutado pela cura dos filhos, muitas delas, de joelhos no chão.

    À memória dos viciados em crack que morreram assassinados por traficantes ou de overdose e às mães que choram a morte dos filhos.

    Para viciados que lutam para se libertar do vício do crack.

    Para ex-usuários que estão limpos e lutam para não sofrerem uma recaída.

    As drogas me deram asas para voar,

    depois me tiraram o céu.

    John Lennon(1940-1980)

    Sumário

    Recado do autor

    Este não é o primeiro, nem o último li­vro que aborda o tema drogas na ado­lescência. Para al­guns, este é um as­sunto batido. En­quanto hou­ver jo­vens destruí­dos e famílias arruina­das por entorpe­centes, para mim, será sempre um tema atual.

    Há alguns meses, fui ao Centro de Vitória en­tregar aos meus amigos exemplares do meu primei­ro livro, As 24 ho­ras de Anna Beatriz. Quando atra­vessava a Ave­nida Princesa Isabel para entrar na Avenida Beira-Mar e ir para a igreja, fui abordado por uma jovem maltrapilha e que exalava um mau cheiro, que me pergun­tou se eu queria fazer um programa com ela. Era uma craqueira.

    O crack é uma droga tão devastadora que por ela, o (a) viciado (a) perde totalmente a dig­nidade, fazendo qual­quer coisa para obtê-la, até mesmo se prostituir. Certa feita, um rapaz passou em minha casa e vendeu uma cama de sol­teiro tubular para mi­nha mãe por quais­quer 10 reais. Ela pa­gou a cama e me disse que era um noia. Não suportei e cho­rei, mas de pena.

    O crack surgiu no Brasil no final da década de 1980 e era considerada a droga dos mendi­gos. Para os trafican­tes, é uma droga de alta rentabilidade e de baixo custo de produção e gera dependência no pri­meiro uso.

    Atualmente, o crack está em todas as classes soci­ais, desde os barraquinhos do alto do mor­ro às luxuo­sas mansões e apartamentos. É uma epidemia que as­sola o país.

    Neste livro, conto a história de quatro ado­lescentes: Brunella, Flávio, Diego e Diogo, de classe média e mé­dia-alta, alunos da Escola Santa Lu­zia e todo fim de tarde, se encontram na Praci­nha do Cauê, na Praia de Santa Hele­na, para consu­mir crack no ca­chimbo. Em pou­co tempo, os amigos percebem as mudanças no corpo deles. Esta obra tem como afã alertar so­bre os riscos decor­rentes do uso do crack e mostrar que esta pedra pode levar à mor­te.

    De coração, peço a você que quando receber esta obra e após lê-la, re­passe a mesma para seus amigos e as­sim, aumentar este coro de in­dignação.

    Maxwell dos Santos, abril de 2013.

    Um sábado qualquer

    Numa tarde de sábado do mês de julho de 2012, Brunella almoçava na cozi­nha com Noemi, a doméstica, minei­rinha cabo­cla, 35 anos, baixi­nha, cabelo preto e fala mansa. O radinho tocava a músi­ca Lê lê lê, da dupla João Neto e Frederico.

    – Noemi, vem cá, como é que você aguenta ouvir uma música tão brega? São as mesmas histó­rias do homem que vai pra balada

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