Mulheres Educadoras
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Mulheres Educadoras - Paulo Henrique de Souza
Paulo Henrique de Souza
(Curador e Organizador)
Ana Paula Batalha Ramos
(Organizadora)
Mulheres educadoras
Conhecimento EditoraBelo Horizonte
2021
Copyright © 2021 by Conhecimento Editora
Impresso no Brasil | Printed in Brazil
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, seja por meios mecânicos, eletrônicos ou via cópia xerográfica, sem autorização expressa e prévia da Editora.
Conhecimento
www.conhecimentolivraria.com.br
Editores: Marcos Almeida e Waneska Diniz
Revisão: Professora Milena Borges
Diagramação: Reginaldo César de Sousa Pedrosa
Capa: Waneska Diniz
Ilustração capa: Freepik.com
Livro digital: Lucas Camargo
Conselho Editorial:
Fernando Gonzaga Jayme
Ives Gandra da Silva Martins
José Emílio Medauar Ommati
Márcio Eduardo Senra Nogueira Pedrosa Morais
Maria de Fátima Freire de Sá
Raphael Silva Rodrigues
Régis Fernandes de Oliveira
Ricardo Henrique Carvalho Salgado
Sérgio Henriques Zandona Freitas
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Vendas: [email protected]
Editorial: [email protected]
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Elaborada por Fátima Falci – CRB/6-700
Sumário
Introdução da Curadoria
Apresentação
PILAR I - O FEMININO NA FORMAÇÃO DE EQUIPES DE EXCELÊNCIA
1. Liderança Feminina na Gestão Pedagógica: resistências e parcerias
Ana Paula Gonçalves de Souza Cunha
2. Sistematização da prática: um olhar feminino sobre a formação docente
Gislene Silva Dutra
3. Sensibilidade e pensamento sistêmico na formação de equipes de excelência
Patrícia Helena Santos Patrício de Souza
PILAR II - O OLHAR FEMININO NA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
4. Diálogos sensíveis: tessituras entre coordenadoras pedagógicas e alunas
Cristina Reis de Sousa Prata, Helaine Santos Leal
5. A gestão educacional através do olhar de duas mulheres: tecituras de suas histórias de vida
Daniela Afonso Chaves, Renata Medeiros Ribeiro
PILAR III - EDUCADORAS INESQUECÍVEIS: O LEGADO DE PROFESSORAS SIGNIFICATIVAS
6. Professora com orgulho e por opção - Fragmentos de uma trajetória pessoal em prol de práticas libertadoras nas escolas
Annelise Rodrigues dos Santos
7. Por que a Literatura de autoria feminina é pouco abordada nas escolas?
Naiara Maria Caixeta Gonçalves
PILAR IV - O FEMININO E A GESTÃO PEDAGÓGICA
8. A gestão pedagógica em espaços-tempos de reinventar a escola
Ana Paula Batalha Ramos
9. O papel da liderança feminina nas escolas de sucesso
Carla Aparecida da Silva
10. O papel da consultora pedagógica na atualidade: desafios e possibilidades
Edna Rodrigues de Almeida
11. O pensamento científico, crítico e criativo: Qualificando os saberes da docência e o protagonismo juvenil
Elaine Cecília de Lima Oliveira
12. Multifaces da gestão: Formação nas virtudes e desenvolvimento humano e profissional
Inês Maria Andretti, Regina Garcia Toledo de Souza
PILAR V - MULHERES EDUCADORAS PELA INCLUSÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES CONTEMPORÂNEOS
13. A inclusão passa pelo coração
Daniela Cordeiro de Almeida Lemos
14. Por uma educação antirracista: Corporeidade negra e a perspectiva decolonial na arte educação
Janaína da Silva
15. A voz e a vez das pessoas com deficiência intelectual: Uma experiência de cidadania
Tânia Regina Levada
16. Uma jornada em busca de direitos: desafios e possibilidades
Wania Aparecida Boer
Introdução da Curadoria
Honra-me muito vislumbrar a concretude de um sonho, que é a publicação do Livro Mulheres Educadoras pelo Movimento Educação é o Alvo nesse segundo ano de Pandemia. Juntamente com a leal parceira Editora Conhecimento e vinculado ao Troféu de reconhecimento público conferido às Mulheres Educadoras, idealizamos o reconhecimento do trabalho de professoras e pedagogas que no chão de suas escolas, são capazes de fazer a diferença ao entregarem com continuidade e excelência um serviço de atendimento e entendimento dos educandos e de suas comunidades, a começar pelas famílias.
Cada educadora e educador possuem a missão moral de defender com palavras e ações o protagonismo feminino, sem, contudo, encarar as mulheres como coadjuvantes. Mulheres já são por si só educadoras naturalmente, pois têm o dom de gerarem e cuidarem de vidas e, quando isso se dá nas escolas, a vida humana é ainda mais valorizada.
Historicamente as mulheres não enfrentaram um caminho fácil, uma vez que resistiram contra um sistema dominante e machista, caracterizado por valores patriarcais. Devido a isso, torna-se imprescindível a formação de redes de apoio para estimular a mudança cultural e fortalecer vínculos de sororidade a cada momento, dessa forma é possível que cada vez mais mulheres incentivem outras a se contraporem a toda injustiça e estereótipos presentes na sociedade contemporânea.
O livro que você tem em mãos fomenta o debate de Mulheres Educadoras sobre suas Boas Práticas para a melhoria do sistema educacional em todas as suas instâncias e segmentos. Trata-se de um instrumento intelectivo pensado para fortalecer leituras, interpretações e debates, em que opiniões divergentes e preconceitos podem ser superados e analisados através de uma rica dialética.
Em cada capítulo há um convite para refletirmos sobre as escolas visíveis e invisíveis onde emergem temáticas como:
Estabelecimento de igualdade de oportunidades para ambos os sexos quanto a programas e currículos escolares;
Inclusão nos currículos escolares de todos os graus de estudo acerca do desenvolvimento psicossexual e análise da situação da mulher;
Reavaliação dos livros didáticos a fim de que, se necessário, sejam reescritos para que reflitam uma imagem não estereotipada do papel da mulher na sociedade;
Revisão dos cursos de formação e treinamento de professoras e professores para promover mudanças em atitudes preconceituosas;
Intensificação de programas de orientação educacional com o objetivo de encaminhar ambos os sexos para novas ocupações e novos papéis no contexto da família e sociedade;
Desenvolvimento de um programa educativo para mudança de atitudes do público em geral, sobretudo de pais e professores, afim de conscientizá-los da necessidade de igualdade no tratamento das crianças de ambos os sexos desde a mais tenra idade.
O livro Mulheres Educadoras e também o Troféu que é entregue há cinco anos pelo Movimento Educação é o Alvo, sempre na semana de comemoração do Dia Internacional da Mulher, objetiva discutir a temática e a invisibilidade que foi relegada há décadas na História das Mulheres - em especial as desfavorecidas econômica e culturalmente.
As autoras, educadoras e pesquisadoras assumiram nos textos que integram esta obra o compromisso para com uma educação humanista, sobretudo em relação à igualdade, à cidadania e à liberdade do feminino. O foco é a formação de sujeitos atuantes em escolas que são cenários socioculturais diversos e divergentes, onde há permanências e conservações geracionais.
Para a construção dos textos as autoras se basearam em fontes documentais, tradição oral, memórias, livros, matérias de jornais e revistas de educação, onde foi possível resgatar fontes orais, entrevistas e narrativas inerentes a cada contexto. Cada texto traz consigo uma problematização sobre o papel das mulheres na educação, possibilitando questionar a gestão, a consultoria, as vivências na sala de aula e as práticas exitosas em projetos diversificados.
O livro permite resgatar a história de mulheres que se debruçam diariamente sobre a ambiência das escolas, que possuem contato frequente com as famílias, que acompanham a construção de projetos de vida, a profissão, o mercado de trabalho educacional, as subjetividades femininas, as lutas por direitos políticos e ainda confrontam a resistência ao patriarcalismo tóxico. É uma dádiva pensar sobre o papel da mulher no tempo, na sociedade, na cultura e no mundo. De acordo com o censo do ensino superior de 2012, as mulheres são maioria nas graduações em todas as regiões do Brasil, como é possível observar no gráfico a seguir. Portanto, ouvi-las é fundamental.
Foi uma honra ser criador, curador e um dos organizadores dessa obra a partir das (inter) conexões com a professora Dra. Ana Paula Batalha Ramos e a professora Milena Borges. Gratidão e Alegria pelos ricos ensinamentos e conexões estabelecidas com as autoras na árdua e gratificante missão de educar.
Avante!
Paulo Henrique de Souza - Movimento Educação é o Alvo
Curadoria e Organização
Apresentação
Recebo com alegria o convite para escrever a apresentação desta obra por tudo o que ela representa para a educação. Este livro, na forma de coletânea, se insere em um processo mais amplo de reflexão sobre a educação brasileira e, na mesma medida, no processo de construção dos saberes docentes em uma abordagem que dá voz a mulheres educadoras. Com essa afirmação já é possível evidenciar que a intencionalidade desta obra ultrapassa os limites de uma simples homenagem às mulheres que atuam no cenário educacional. Esta composição pretende inspirar, criar espaços de diálogo, provocar reflexões, processos de identificação e suscitar o pensamento criativo de forma a contribuir com os processos sempre ininterruptos de formação de professores.
E por que dar voz as mulheres na educação para construir memória e referência feminina? Apresentar a mulher como sujeito histórico é algo relativamente recente no campo da História e da História da Educação, uma vez que apenas na década de 70 é que essa questão vai ganhando timidamente, um novo contorno. Portanto, o avanço da luta emancipatória e do reconhecimento como agente da educação é uma necessidade atual.
Esta obra reforça a relevância de dar visibilidade à escrita da história das mulheres, o que não corresponde a simplesmente requerer à mulher, mas sobretudo seu papel na história. Assim, vem inserir-se no árduo processo de renovação de uma historiografia que possa apresentar os sujeitos da história e a maneira como elas se relacionam ao processo e aos fatos históricos da humanidade.
Assim, por meio de relatos e reflexões, as autoras que se dedicam a arte de educar, revisitam suas memórias, passam a analisar suas trajetórias e histórias de vidas, deixando a educação como foco central de seus estudos. Muitas questões atravessam essas biografias e costuram temas que representam grandes desafios no campo educacional. Por meio das experiências pessoais das autoras, cada texto corresponde a demandas atuais da educação e a forma como cada uma contribui para tecer uma historiografia escolar.
Essa obra se construiu como um importante ponto de reflexão e produção de conhecimento que não traz necessariamente respostas, mas oferece pistas interessantes para tratar cada tema amplamente discutido no contexto escolar.
O livro está organizado considerando os cinco pilares que têm como ponto em comum o feminismo e educação e a reafirmação do compromisso em dar continuidade ao enfrentamento do desafio do passado. Contudo, esta é uma questão ainda a ser tratada no sentido, principalmente, da conquista, da visibilidade e de novos espaços para as mulheres na educação. Cada pilar se desdobra em capítulos independentes que trazem além da dimensão feminina, a composição de um mosaico com sentidos de escola, professor, alunos, ensino, aprendizagem, gestão e inclusão. Ao final de cada texto, há uma proposta de atividade que funciona como uma homologia de processos (SCHÖN, 1998) e reconhece o docente como um autor das metodologias de ensino-aprendizagem que, a partir de suas experiências, conhecimentos e contextos, elaboram novas experiências em seu espaço de educação.
No pilar I, O feminino na formação de equipes de excelência
trata do desafio de formar equipes eficientes na escola que não enveredem apenas pelo caminho da performatividade e para tal deixem de lado a axiologia que constitui a escola, bem como seu compromisso com a formação de cidadãos críticos.
O capítulo 1, "Liderança Feminina na Gestao Pedagógica: resistências e parcerias" de Ana Paula Gonçalves de Souza Cunha aborda a questão da cima organizacional na escola e seus impactos no fazer pedagógico. O texto é um convite a pensar: qual o seu clima e a sua cultura organizacional? Para que assim, se possam adotar ações que promovam mudanças importantes tanto nas relações quanto no próprio compromisso e responsabilidade com o trabalho.
Nesse sentido, no capítulo 2, o texto: Sistematização da prática: um olhar feminino sobre a formação docente
a autora Gislene Silva Dutra, trata da concepção de sistematização como orientação metodológica considerando o pensanmento de diferentes autores para marcar a intencionalidade que deve permear os processos de formação docente.
O capítulo 3, A sensibilidade e o pensamento sistêmico na formação de equipes de excelência
, Patrícia Helena Santos Patrício de Souza demonstra a importância do pensamento sistêmico que se materializa na transdisciplinaridade ao pensar a gestão de pessoas no espaço escolar. Seja enquanto estratégia ou sensibilidade, o pensamento sistêmico é uma condição para desenvolver habilidades essenciais e promover melhorias no desempenho das equipes.
O pilar II, "O olhar feminino na Coordenação Pedagógica" enfatiza a função da coordenação pedagógica como liderança atuante nas práticas pedagógicas estabelecendo a interlocução entre o ensino e a aprendizagem tanto dos alunos quanto dos docentes.
No capítulo 4, "Diálogos sensíveis: tessituras entre coordenadoras e estudantes", as autoras Cristina Reis de Sousa Prata e Helaine Santos Leal relatam uma experiência (trans)formadora impulsionada por coordenadoras pedagógicas com o projeto Ser bonita é ser você! Um projeto para valorização e empoderamento das identidades femininas estudantis no sentido de promover uma escuta sensível e desenvolver o protagonismo dessas estudantes.
O capitulo 5, o texto: "A gestão educacional através do olhar de duas mulheres: tecituras de suas histórias de vida" de Daniela Afonso Chaves e Renata Medeiros Ribeiro, parte da tentativa em responder à questão: como tem sido nossas práticas em Gestão Educacional? Ao fazerem esse exercício de autorreflexão, as autoras discorrem sobre os processos de gestão e a relevância da elaboração do planejamento estratégico alinhado à missão, visão e valores da escola.
O pilar III, Educadoras inesquecíveis: o legado de professoras significativas
discute a dimensão das figuras de referências que são construídas no espaço escolar e a influência dessas no processo de formação dos sujeitos históricos.
O capítulo 6, "Professora com Orgulho e Por Opção: Fragmentos de uma trajetória pessoal em prol de práticas libertadoras nas escolas.", Annelise Rodrigues dos Santos compartilha sua trajetória pessoal marcada por idas e vindas no processo de identificação com o campo da educação.
O capítulo 7, "Por que a Literatura de autoria Feminina é pouco abordada nas escolas?", a autora Naiara Maria Caixeta Gonçalves, contextualiza os movimentos literários para dar visibilidade àquelas que focaram mais em protagonistas femininas, como o Romantismo e o Realismo. Nesse sentido, a autora defende o trabalho com a literatura de autoria feminina nas escolas.
O pilar IV, se dedica a tratarO feminino e a Gestão Pedagógica
como mola mestra da gestão. Isso porque ela está relacionada diretamente à atividade-fim da escola: o processo de ensino e aprendizagem.
No capítulo 8, A gestão pedagógica em espaços-tempos de reinventar a escola
, como uma das autoras, eu, Ana Paula Batalha Ramos, trago luz ao saber-fazer das escolas, que em tempo de crise se reinventa e ressignifica sua função social. O cenário de uma pandemia exigiu que os professores encontrassem outras metodologias de ensino e reconfigurassem o currículo tornando-o ainda mais vivo.
No capítulo 9, O papel da liderança feminina nas escolas de sucesso
, Carla Aparecida da Silva, traz as contribuições do mundo empresarial para organização da gestão do espaço escolar. O texto defende a prática de treinamentos regulares para que as pessoas da organização se sintam mais seguras, confiantes, capazes, e se comprometam ainda mais em desenvolver o seu trabalho com qualidade.
O capítulo 10, "O papel da Consultora Pedagógica na atualidade: desafios e possibilidades", Edna Rodrigues de Almeida trata da função da consultoria educacional com o objetivo de desenvolver ações coordenadas que possam promover melhorias nos processos de ensino aprendizagem e na engrenagem escolar.
O capítulo 11, "O pensamento científico, crítico e criativo: qualificando os saberes da docência e o protagonismo juvenil", a autora Elaine Cecília de Lima Oliveira, à luz de autores do campo educacional e se dedica a pensar uma educação voltada para a investigação científica, assim como também para o desenvolvimento de produções criativas a partir da ideia de oficinas literárias e artísticas.
O pilar V, "Mulheres educadoras pela inclusão: desafios e possibilidades contemporâneos" se dedica a tratar e problematizar o tema, considerando a educação como direito e por isso mesmo, assegurar o acesso, a participação e a aprendizagem de todos os indivíduos, sem qualquer exceção é dever inerente de toda escola.
No capítulo 12, o texto "Multifaces da gestão: formação nas virtudes e desenvolvimento humano e profissional" das autoras Inês Maria Andretti e Regina Garcia Toledo de Souza, pauta nas reflexões de autores da educação e da filosofia para abordar a necessidade uma formação nas virtudes humanas: Prudência, Justiça, Temperança e Fortaleza. Estas podem servir de base para as ações do gestor, uma vez que todas as pessoas de algum modo são gestoras.
O capítulo 13, o título "A inclusão passa pelo coração" de autoria de Daniela Cordeiro de Almeida Lemos, já traz relevo à uma das grandes questões que perpassam esse tema: o olhar acolhedor! Incluir não é apenas atender às necessidades legais e sim, compreender a história do outro, aproximar e auxiliar o processo de desenvolvimento daquele que também tem muito a nos ensinar como seres humanos.
O capítulo 14, "Por uma educação antirracista: corporiedade negra e a perspectiva decolonial na arte educação", Janaína da Silva defende a urgência da construção de práticas pedagógicas inspiradas em uma Educação Antirracista. Por meio do questionamento: A quem se destina a prática da Educação Antirracista? Faz uma provocação para entendermos que este deve ser um tema caro à todas as pessoas e em especial as escolas. A autora defende que os educadores podem fazer ressurgir o que foi invisibilizado não só nos espaços educativos, mas também nas escolas, onde há muitas evidências de materiais pautados na visão eurocêntrica.
O capítulo 15, A voz e a vez das pessoas com deficiência intelectual: uma experiência de cidadania
, Tânia Regina Levada, discute a questão da inclusão sob outras bases que não estão reduzidas à denúncia, mas na perspectiva de contribuir com a construção de um paradigma da inclusão social, empoderando e dando voz a pessoas que até então não tinham a oportunidade de participação. Assim, traz a potência das práticas de auto advocacia nos espaços escolares.
O capítulo 16, Uma jornada em busca de direitos: desafios e possibilidades
, Wania Aparecida Boer, além de historicizar e contextualizar a legislação vigente da Educação Especial na perspectiva de uma Educação Inclusiva traz também essa aplicabilidade para o chão das escolas em forma de práticas curriculares e pautas nesse princípio.
Nas linhas deste traçado esta obra faz o convite para pensar a educação, fazer memória e construir-se sujeito da experiência que transformado por ela de um dia para o outro ou