Palavras que movem montanhas

NOTAS

AGRADECIMENTOS

Permita-me apresentar-lhes algumas pessoas que exemplificam o verdadeiro espírito de generosidade.

O primeiro e principal é o dr. E. W. Kenyon. A paixão da vida dele era comunicar aos outros o que Deus lhe ensinara por meio da Palavra. Ele se dedicou com diligência a escrever dezesseis livros, publicar centenas de revistas e criar cursos de estudos bíblicos e folhetos evangelísticos. Que coração generoso ele tinha!

Segundos antes de falecer, em 1948, dr. Kenyon pediu a sua filha Ruth que mantivesse seu trabalho em funcionamento. Durante cinquenta anos, Ruth foi fiel nessa missão. Muitas vezes ela me contou que era muito gratificante ver e conhecer a eficácia dos escritos de seu pai – em todo o mundo, literalmente.

Depois, tenho o prazer de recomendar o excelente trabalho do pastor Joe McIntyre, que agora é presidente da Kenyon’s Gospel Publishing Society. Quando se publicavam livros que continham ataques injustos e sem rigor acadêmico aos escritos de dr. Kenyon, Joe sentia-se obrigado a escrever uma tese apologética, que apresentava a sua família da igreja.

Admiro Joe McIntyre por seu trabalho de amor de investir centenas de horas de pesquisa e pela autoria do livro E. W. Kenyon and His Message of Faith: The True Story [E. W. Kenyon e sua mensagem de fé: a verdadeira história].

Por fim, a Charisma House, de propriedade de meu querido amigo Stephen Strang, que me deu permissão para incluir matérias do livro já mencionado do pastor McIntyre aqui em Palavras que movem montanhas.

Meu agradecimento especial ao dr. T. L. Osborn, de Tulsa, Oklahoma, por suas contribuições para este livro.

Também devo gratidão ao pastor Don Cox, de Waterloo, Iowa, pelos artigos que comentou comigo.

Don Gossett

PREFÁCIO

O pastor George Hunter era um companheiro chegado do dr. E. W. Kenyon e muito provavelmente o autor do seguinte tributo, escrito em novembro de 1930. Ele conheceu pessoalmente os triunfos e as provações da vida de Kenyon, e suas palavras são carregadas de atenção e carinho. Sua mensagem me tocou o coração. Oro para que faça o mesmo com você.

Don Gossett

Montanhas e vales

Nenhum homem que conhecemos tem tamanho dom como mestre. Todos nós nos maravilhamos com ele, mas não nos esqueçamos do preço que ele teve de pagar.

Vi o dr. Kenyon sofrer como poucos homem já sofreram.

Naqueles primeiros tempos de seminário bíblico, as coisas pelas quais o vi passar são quase inacreditáveis. Eu o vi sofrer perseguição dos irmãos. Lembro-me das primeiras lutas contra falsos mestres. Eu o vi passar por perdas financeiras e mal-entendidos. Presenciei a obra de falsos amigos. Assisti à transformação daqueles a quem ele ajudou em traidores. Sei de tristezas desconhecidas do grande público.

Depois, testemunhei a doença e a morte de sua companheira [em 1914]. Eu fiquei ao lado da sepultura com ele. Vi homens roubar-lhe tudo aquilo por que ele trabalhara. Mentiras, abusos e insultos se acumularam sobre ele e, em meio a tudo isso, ele caminhava como um rei, e Deus lhe deu vitória na alma.

Também o presenciei desfrutando dias felizes e prósperos, sem perder a cabeça.

Lembro-me dos pontos altos da vida dele – quando um ótimo seminário bíblico estava amadurecido e funcionando a todo vapor; quando as turnês evangelísticas ganhavam milhares de pessoas; quando o país estava orando com ele; quando se casou novamente e constituiu um lar feliz; quando desfrutou o amor de um excelente corpo de jovens ministros que instruiu e formou.

Montanhas e vales, um depois do outro, trabalharam conjuntamente para fazer do mestre o que ele é hoje.¹

INTRODUÇÃO

Está escrito: Cri, por isso falei. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos... – 2Coríntios 4.13

Em 1952, ganhei um exemplar de The Wonderful Name of Jesus [O maravilhoso nome de Jesus], de E. W. Kenyon. Meu estudo desse livro foi aprimorado pelo fato de um ano antes, num altar de oração, eu ter recebido uma impressionante revelação da autoridade do nome de Jesus. Ela se encontra em Filipenses 2.9-11:

Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

A revelação do dr. Kenyon sobre o nome de Jesus pôs minha alma em chamas. Eu estava ministrando em reuniões em tendas em Fresno e Modesto, na Califórnia, nessa época. Eu fazia programas de rádio matutinos diários em Lodi e Modesto. Dirigindo de uma cidade para outra, eu estava fluindo num enorme apreço pela majestade do nome. Eu cantava coros e cânticos várias e várias vezes sobre o precioso nome.

Na ocasião pude fazer contato com Ruth Kenyon, a filha do dr. Kenyon e chefe da Kenyon’s Gospel Publishing Society.

Na minha primeira conversa telefônica com Ruth, ela me informou que o dr. Kenyon havia deixado dezesseis livros para a posteridade, os quais me enviou. Ela também me explicou que In His Presence [Na presença dele] era o livro do dr. Kenyon que Deus mais estava usando naquele momento.

Quando recebi a encomenda dos dezesseis livros do dr. Kenyon, estudei e devorei todos avidamente. Sabendo da bênção que tinha sido para mim na Califórnia a leitura de The Wonderful Name [Nome maravilhoso], eu esperava que In His Presence me acendesse o coração da mesma forma.

Entretanto, minha primeira leitura do livro não fez isso comigo. Alguns meses depois, enquanto participava de reuniões na cidade de Kansas, reli In His Presence. Dessa vez, a revelação surgiu em meu espírito. Fui pego de tal forma na presença de Deus que achei que estava caminhando em nuvens de algodão enquanto ia do meu hotel até a igreja em que estava ministrando.

Então, percebi que era necessário o Espírito Santo me dar conhecimento por revelação para compreender o que o dr. Kenyon tinha escrito.

No meu zelo juvenil, certa vez disse a meus amigos: Gosto tanto do que os livros de Kenyon fizeram por mim que acho que quase gostaria de mudar meu nome para ‘dr. Kenyon’. Assim eu poderia identificar-me prontamente com o ministério dele. (Claro que não fiz essa troca. Ainda sou Don Gossett.)

Em 1954, voltei ao sul da Califórnia para algumas reuniões. Naquela época, a sede da Kenyon’s Gospel Publishing Society ficava em Fullerton, não muito longe de Los Angeles, onde eu estava pregando. Reservei um dia para ir até Fullerton e me encontrar com Ruth e sua mãe.

Foi uma experiência inesquecível. Perguntei a Ruth: Eu tenho sido um leitor e estudante ávido de muitos livros escritos por autores evangélicos e pentecostais. Como o seu pai tinha a capacidade de abrir a Palavra com essa autoridade singular?.