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Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta: 1956-1957
Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta: 1956-1957
Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta: 1956-1957
E-book283 páginas2 horas

Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta: 1956-1957

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Sobre este e-book

Este livro estuda as relações entre os intelectuais chineses e o Regime Maoísta (1949-1976) a partir de um momento histórico especial, 1956-1957. Estudamos conjuntamente os três acontecimentos sequenciais, entrelaçados e frequentemente confundidos um com outro: a Campanha das Cem Flores (janeiro de 1956 ao verão de 1957), a Campanha de Retificação (o verão de 1957) e a Campanha Antidireitista (do verão ao inverno de 1957). Contextualizamos essas campanhas na sua conjuntura histórica especial daquele momento e as consideramos como parte essencial do modus operandi do Regime Maoísta.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de ago. de 2020
ISBN9786558200949
Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta: 1956-1957

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    Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta - Shu Sheng

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2019 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS

    Dedico este livro à memória do professor Theotônio dos Santos.

    Agradecimentos

    Devo agradecer, em primeiro lugar, meu professor mentor Theotonio dos Santos (in memoriam), que possibilitou meus estudos na Universidade Federal Fluminense.

    Minha gratidão também é para o Prof. Daniel Aarão Reis, que me orientou neste estudo. Sua paciência, carinho e incentivo foram fundamentais para minha sobrevivência no meio acadêmico brasileiro.

    Meus agradecimentos também vão para os professores Chen Tsung Jye, Mário Bruno Sproviero, Gisálio Cerqueira Filho, Gilmar Masiero, João Fábio Bertonha, Sidnei Munhoz, que contribuíram para este livro com opiniões críticas.

    Agradeço à Appris Editora – Augusto Coelho, Eliane Kochinski, Bruna Martins, Thalita Martins da Silva e Isabela do Vale Poncio – que aprovaram o livro, revisaram e corrigiram os erros gramaticais e técnicos.

    Entretanto, errar é da natureza humana, e eu assumo a responsabilidade por todos os erros deste livro.

    prefácio

    De início, sublinho que, apesar de algum incremento verificado nos últimos anos, tanto a pesquisa quanto a publicação de temas relacionados à história do Oriente ainda são limitadas no Brasil. Uma pesquisa em bancos de dados e portais de periódicos revela que as e publicações brasileiras sobre a China contemporânea ainda se concentram em temas econômicos ou em assuntos de cunho meramente jornalístico. Dessa forma, o desenvolvimento de pesquisas e publicação de livros sobre a história da China são de inestimável valia para a expansão e a consolidação desse campo de estudos no país. Enfatizo a importância de que estudantes brasileiros e, em especial, os elaboradores da nossa política externa tenham a possibilidade de acesso a análises que contemplem perspectivas teóricas e analíticas diversificadas sobre a história de diferentes nações, que não sejam aquelas produzidas na Europa ou EUA, regra geral marcadas por suas visões de mundo e pelos seus interesses econômicos ou geopolíticos.

    Nesse contexto, o historiador Shu Sheng tem cumprido um papel extremamente importante ao publicar em nosso país artigos e livros sobre a história da China contemporânea. Esses trabalhos auxiliam estudiosos de diferentes campos na compreensão da história recente da segunda maior potência global e da atual maior parceira econômica do Brasil.

    Brasil e China, tão distantes geográfica, cultural e economicamente, possuem mais pontos de aproximação do que é possível concluir em abordagens afoitas, costumeiramente ancoradas em percepções lastreadas no senso comum ou alimentadas pelo preconceito e pela desinformação. Em decorrência, é de extrema relevância a publicação no Brasil de textos acadêmicos sobre a história da China, escritos por quem conhece aquele país não apenas a partir dos livros, mas da sua vivência, da sua experiência, do acúmulo de saberes tecidos ao longo da sua vida. No caso de Shu, essa percepção foi enriquecida pela experiência de quem emigrou para o Brasil, fez o seu mestrado, o doutorado e diversos estágios de pós-doutorados em universidades brasileiras e aqui vive já há mais de duas décadas.

    Assim, Shu apresenta ao público, em seus diferentes trabalhos, uma história crítica e densa do seu país de origem por intermédio de uma narrativa inteligível para os leitores brasileiros. A combinação dessas duas características valoriza esta obra que agora chega às livrarias e, certamente, será uma referência para a compreensão do tema. Desse modo, saúdo a iniciativa de Shu em nos brindar com mais uma análise histórica da China contemporânea proveniente de anos de estudos alicerçados tanto na produção chinesa quanto ocidental. Acredito que a publicação de Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta: 1956-1957 preenche uma lacuna no campo relacionado aos estudos sobre a China contemporânea e, em especial, sobre os caminhos e descaminhos da revolução comunista naquele país. A obra, dividida em seis capítulos, vai além da periodização demarcada no título, uma vez que para adentrar ao tema proposto o autor retoma as possíveis raízes daqueles eventos ainda em meados da Segunda Guerra Mundial.

    O caminho escolhido pelo autor proporciona ao leitor uma percepção mais acurada dos eventos sob escrutínio e permite a compreensão mais ampla e aguçada do tema. O livro analisa o controverso processo desencadeado pelo líder comunista chinês Mao Zedong no início de 1956, quando estimulou a crítica ao regime vigente por intermédio da Campanha das Cem Flores, que perdurou até junho de 1957. Essa primeira mobilização popular desencadeada por Mao Zedong foi seguida pela Campanha de Retificação, ocorrida em junho de 1957 e, por fim, foi continuada pela Campanha antidireitista iniciada ainda em junho de 1957 e concluída em março de 1958. Conforme nos mostra o autor, mais de um milhão e meio de chineses foram diretamente afetados pela ação desencadeada pelo Partido Comunista e pelo Estado chinês. Ainda segundo o autor, se forem consideradas as pessoas indiretamente envolvidas em decorrência de laços familiares ou de relações de amizade, as cifras das vítimas desses eventos podem alcançar a casa de seis milhões de pessoas.

    O livro vem em boa hora, pois, no atual cenário político internacional marcado por turbulências, expansão de conflitos de diferentes matizes, disputas e guerras comerciais encetadas pelas duas principais potências globais, é necessário conhecer melhor a história do maior parceiro comercial do Brasil. Em paralelo, o livro ganha ainda mais relevância e atualidade ao analisar no detalhe um processo histórico por meio do qual a população chinesa foi estimulada pelo governo a desrespeitar, a desqualificar e a odiar os seus intelectuais, uma vez que, no presente momento, o Brasil experimenta a construção da mobilização de sentimentos de ódio aos seus professores e intelectuais.

    Na história recente do Brasil, esse ódio a professores e intelectuais tem sido estimulado tanto por meio do atual governo quanto dos cartéis midiáticos e por amplos setores do grande capital interessados no processo de desmantelamento do setor público e, principalmente, no sucateamento e posterior privatização do ensino público superior brasileiro.

    A história da repressão aos intelectuais e aos professores chineses analisadas por Shu e aquela que está a ganhar envergadura no Brasil, no momento da publicação deste livro, são histórias muito distintas, produzidas em contextos completamente diferentes, com objetivos adversos e embasados em perspectivas ideológicas díspares, mas talvez elas nos apresentem em comum o desenrolar de eventos marcados pela emergência do ressentimento e pelo estímulo ao ódio.

    Prof. Sidnei J. Munhoz

    Universidade Estadual de Maringá – UEM

    Apresentação

    O presente livro estuda as relações entre os intelectuais chineses e o Regime Maoísta (1949-1976) a partir dos três acontecimentos históricos sequenciais: a Campanha das Cem Flores (do início de 1956 a junho de 1957), a Campanha de Retificação (junho de 1957) e a Campanha Antidireitista (de junho ao fim de 1957).

    A Campanha das Cem Flores (em chinês, 百花运动Baihua Yundong) é um termo utilizado pelos sinólogos ocidentais quando referem-se ao fenômeno que ocorreu do início de 1956 até o verão de 1957, no qual o regime comunista permitiu uma livre e crítica expressão, deixando as Cem Flores desabrocharem e as Cem Escolas [de pensamento] competirem. Aproveitando esse clima geral de florescimento intelectual, Mao Zedong, líder máximo da China, lançou a campanha de Retificação no verão de 1957 quando os líderes democráticos e os intelectuais foram incentivados a criticar o Partido, ajudando-o a retificar seu estilo de trabalho. Por essa razão, na China, a Campanha das Cem Flores também misturava-se e confundia-se com a Campanha de Retificação. E a Campanha de Retificação, por sua vez, resultou numa Campanha Antidireitista, i.e., uma grande repressão contra os manifestantes das Cem Flores.

    O leitor poderá sentir certa confusão aqui. Cabe esclarecer que a Campanha de Retificação é o desdobramento da Campanha das Cem Flores, enquanto a Campanha Antidireitista é a consequência da campanha de Retificação.¹ O ponto central é a Campanha de Retificação, uma faca de dois gumes: por um lado, ela retificaria o estilo de trabalho do Partido mediante ondas de opiniões críticas das massas levantadas pelo desabrochar das Cem Flores, criando assim uma pressão que obrigaria os quadros do Partido a livrarem-se do burocratismo, subjetivismo e sectarismo; por outro lado, ela também é uma ferramenta de retaliação do Partido aos manifestantes críticos.

    O termo Campanha das Cem Flores ficou famoso no Ocidente graças a Roderick MacFarquhar, cujo livro The Hundred Flowers Campaign and the Chinese Intellectuals (Praeger, 1960) foi e ainda é uma das bibliografias mais importantes para essa temática. De acordo com MacFarquhar, a Campanha das Cem Flores é um termo usado largamente pelos sinólogos ocidentais para descrever o período do janeiro de 1956 ao início do junho de 1957, durante o qual o Partido Comunista da China (PCC) iniciou uma série de políticas liberais aos intelectuais.² MacFarquhar acredita que esta foi um degelo do Regime Maoísta (1949-1976), uma campanha lançada por Mao Zedong para ganhar o apoio dos intelectuais para edificação socialista. Ele considera que a Campanha Antidireitista foi uma medida que Mao tinha que tomar para acabar com os florescimentos que haviam escapado do controle do PCC. MacFarquhar acredita que Mao havia subestimado as insatisfações e amarguras dos intelectuais.³ Essa visão, por coincidência, corresponde à visão oficial do Partido divulgada em 27 de junho de 1981: Resolução sobre algumas questões históricas do Partido desde a Fundação da República Popular da China. Como dizia Deng Xiaoping, o erro não está na luta contra os direitistas, mas nos seus excessos.⁴

    Nós discordamos com a visão oficial de que a Campanha Antidireitista foi uma ofensiva necessária do PCC para lutar contra os direitistas burgueses por terem atacado o Partido e o socialismo. Eu valorizo a tese de Ding Shu (1997), que aponta a Campanha das Cem Flores como uma armadilha aberta, uma manobra maquiavélica travada por Mao Zedong para atrair as cobras para fora da sua toca. Eu também concordo com Jin Guantao e Liu Qingfeng (1998), que consideram a Campanha de Retificação de 1957 uma edição ampliada da Campanha de Retificação de Yanan em 1942. Uma armação política destinada por Mao para eliminar as opiniões críticas, purificar o corpo do Partido e reafirmar o pensamento de Mao Zedong como ideologia-guia para a nova era da edificação socialista.

    Na Introdução, apresentamos comparações históricas entre as duas campanhas de retificação, uma em Yanan em 1942 e outra em 1957. Semelhante à Retificação de Yanan, através da Retificação de 1957, Mao unificou os pensamentos da sociedade chinesa, estabeleceu a ideologia maoísta como o pensamento-guia do Partido e de toda a China. Reforçou os aspectos totalitários do regime, como por exemplo, quando em 1958, o PCC retomou o culto à personalidade, prática condenada pelo XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e reprovada pelo VIII Congresso do PCC (ambos realizados em 1956).

    O livro está dividido em seis capítulos. No Capítulo I, discutimos as tradições dos intelectuais chineses e suas atitudes sobre o comunismo; analisamos também as atitudes dos comunistas em relação aos intelectuais, dando a base para compreender o dilema dos intelectuais chineses.

    O Capítulo II relata uma sequência de campanhas políticas lançadas pelo PCC na escala nacional para consolidar o poder e para subjugar os intelectuais chineses, imbuídos de pensamentos liberais, que não haviam sido convencidos pela ideologia marxista-leninista nem conformados com o predomínio dos comunistas. Ao mesmo tempo, apresentamos as conjunturas nacionais e internacionais de 1956 e 1957, as dúvidas ideológicas de toda a intelectualidade chinesa depois das denúncias de Khruschev contra Stalin no XX Congresso do PCUS e as medidas tomadas pelo PCC e pelo seu líder máximo, Mao Zedong, para enfrentar todas essas crises políticas e ideológicas dentro e fora da China. Dessa forma, mostramos para o leitor todos os panos de fundo das campanhas de Retificação e Antidireitista em 1957.

    O Capítulo III analisa as propostas dos intelectuais para a liberdade e a democracia. Convencidos da sinceridade de Mao Zedong em seu convite, os intelectuais, estudantes, os integrantes dos Partidos democráticos que haviam aliado-se ao PCC e que compunham o governo de coligação fizeram críticas construtivas ao Regime Maoísta. Essas propostas e reivindicações foram publicadas nos jornais e revistas e serviriam como provas do crime para o regime identificar e condenar os críticos.

    O Capítulo IV estuda o movimento Dezenove de Maio dos estudantes da Universidade de Pequim. Esse tipo de agitação estudantil tem sua origem no movimento Quatro de Maio de 1919 — e teria seu sucessor no movimento liberal de 1989 que resultou no massacre de Tiananmen em Quatro de Junho. Os movimentos estudantis da China têm suas tradições e particularidades, o tema não se esgota em um capítulo.

    O Capítulo V estuda a Campanha Antidireitsta, uma repressão do PCC contra os seus críticos, uma verdadeira tragédia nacional, uma página particularmente sombria na história do Regime Maoísta. Os estudantes, professores, jornalistas, funcionários do Partido, convidados por Mao Zedong para ajudar o Partido a retificar seus erros e desvios, foram traídos por Mao que quebrou sua promessa de que os críticos não têm culpa. Mao condenou-os como direitistas burgueses. Muitos foram mandados para o campo de trabalho (os Gulags da China). Alguns morreriam de fome e exaustão durante o desastroso Grande Salto para Frente (1958-1961).

    O Capítulo VI faz um resumo sobre o degelo dos anos 1980 e a reabilitação dos direitistas. Com a morte de Mao Zedong, morreu também toda sua política radical esquerdista. O regime totalitário terminou, mas seu legado permaneceu. Os intelectuais chineses e os estudantes ainda sofrem a forte censura, ainda lutam pela liberdade política.

    Ao concluir, apresentamos um epílogo, no qual resumimos as narrativas existentes referentes às campanhas das Cem Flores e Antidireitista, discutimos as questões da reconstrução da memória Antidireitista, assim como as responsabilidades históricas por essa cadastrofe nacional.

    Sumário

    Introdução

    As Campanhas de Retificação de 1942 e 1957

    A Campanha de Retificação de Yanan, 1942

    As conjunturas de 1956

    Os improvisos de 1957

    Os desdobramentos da Campanha de Retificação

    Capítulo I

    Os Intelectuais Chineses e o Partido Comunista

    As tradições dos intelectuais chineses

    Dazibao como um meio de expressão política

    Intelectuais e o Regime Maoísta: ciclos de repressão e tolerância

    Quem são os intelectuais? Uma tentativa de definição

    Atitudes dos intelectuais em relação ao Partido Comunista

    Atitudes dos comunistas em relação aos intelectuais

    Intervenção de Mao Zedong sobre a arte e a literatura

    A Campanha de Retificação de Yanan

    A frente única

    Capítulo II

    A Reforma do Pensamento e a Retificação

    A reforma do pensamento

    O controle ideológico e o caso de Hu Feng

    Os problemas políticos e sociais

    Três períodos da Campanha das Cem Flores

    As conjunturas doméstica e internacional de 1956

    A Campanha de Retificação

    Capítulo III

    As Propostas da Democracia

    As reivindicações dos democratas

    Crítica ao Estado de exceção

    Contra o enquadramento

    Reivindicação à liberdade de expressão

    Crítica ao obscurantismo

    Críticas em relação à União Soviética

    A reivindicação à autonomia

    Resumo

    Capítulo IV

    Dezenove de Maio

    Crítica ao controle do pensamento

    Que retorne a natureza humana!

    A busca do verdadeiro socialismo

    A reivindicação aos direitos democráticos

    Contra o culto à personalidade

    Crítica à nova classe

    Considerações finais

    Capítulo V

    Campanha Antidireitista

    A perseguição no setor educacional

    A repressão no setor da imprensa

    Perseguição aos escritores

    O terror generalizado

    Crime e castigo

    Observações sobre os dados

    Capítulo VI

    O Degelo

    As resistências dos direitistas

    Um efêmero degelo de 1962

    Arrependimentos

    A nova política

    Epílogo

    A Reconstrução da Memória da Campanha Antidireitista

    A questão da culpabilidade

    A reconstrução da memória da Campanha Antidireitista

    Jiabiangou: a situação extrema 

    Campanha Antidireitista e a questão dos Direitos Humanos

    REFERÊNCIAS

    ANEXO 1

    CRONOLOGIA: 1949-1958

    ANEXO 2

    LISTA DE FONTES

    1. Volume I: As gramíneas da planície (Yuan shang cao, abreviado YSC)

    2. Volume II: A trilha espinhosa (Jingjilu, abreviado JJL)

    3. Volume III: A neve de junho (Liuyuexue, abreviado LYX)

    4. Textos de Mao Zedong

    5. Textos de Deng Xiaoping

    6. Fonte das informações sobre a Campanha Antidireitista

    GLOSSÁRIO

    Introdução

    As Campanhas de Retificação de 1942 e 1957

    O ano de 1957 foi, sem dúvida alguma, um momento divisor de águas na história da República Popular da China. Antes disso, a China experimentou um breve degelo inaugurado em janeiro de 1956, quando o Partido anunciou a política de "deixar

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