Romagem de Agravados
De Gil Vicente
()
Sobre este e-book
de Gil Vicente. Na Romagem aproveita a estrutura de um rito de procissão
religiosa cuja ação se desenvolve aos pares de personagens. Através
do ridendo castigat mores e sob a fina ironia do fundador do teatro português,
condutas humanas maléficas são apontadas, a título de exemplo, em
diferentes estamentos sociais marcadamente profissionais. O roteiro da
ação é simples, mas reiterado, e aos poucos a cena se preenche como os
diversos pares de agravados, tudo culminando numa louvação, ou "lai mecenático"
ao nascimento de um Príncipe Infante do Reino português. A estrutura
desse auto vicentino é a que se pretende analisar no presente artigo.
Palavras-
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Pré-visualização do livro
Romagem de Agravados - Gil Vicente
SUMÁRIO
O TEATRO ATUAL DE GIL VICENTE
PERSONAGENS
ROMAGEM DE AGRAVADOS
REFERÊNCIA
O TEATRO ATUAL DE GIL VICENTE
Não existe em nossa língua teatrólogo mais antigo e mais atual que Gil Vicente. Nascido, provavelmente na cidade portuguesa de Guimarães, berço de inúmeros joalheiros ou ourives – Gil Vicente teria sido também um cultor da arte da ourivesaria – e uma das mais importantes cidades históricas daquele país. Seu nascimento data de 1465, para a maioria dos seus biógrafos e estudiosos do teatro vicentino, mas foi no ano de 1502 que Gil Vicente entrou, literalmente, em cena. Naquele início de século, nascia o filho de Dom Manuel, o Venturoso, e de Dona Maria de Aragão, o futuro Dom João III. Com a licença do rei, Gil Vicente, vestido de vaqueiro, entrou na Câmara Real e encenou a sua primeira peça teatral, Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação. A peça encantou de tal maneira os reis, que os mesmos pediram a Gil Vicente que a encenasse nas matinas de Natal, dias santos e páscoa. Empolgado, o autor/ator não perdeu tempo para criar outras tantas peças, muitas de muito sucesso. E foi justamente o seu sucesso meteórico que acabou por incomodar os eruditos cortesãos da época. Isso porque Gil Vicente não era um deles, pelo contrário, era um popular, um homem do povo. Como então acreditar que um plebeu pudesse ser um intelectual? Improvável para época, mas Gil Vicente o era. Culto e de formação teológica, o teatrólogo teve que provar àqueles eruditos que