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Estratégias didáticas para aulas criativas
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Estratégias didáticas para aulas criativas
E-book197 páginas2 horas

Estratégias didáticas para aulas criativas

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Sobre este e-book

Esse livro apresenta um conjunto variado de estratégias bem fundamentadas cientificamente, que buscam estimular a criatividade no trabalho pedagógico de professores de diferentes níveis de ensino. Trata-se de um material elaborado por um autor profundamente implicado na transformação dos modos tradicionais de ensino, que vem compartilhar com os leitores, de maneira sistematizada, muitas de suas melhores experiências em sala de aula.
A obra está focada em cinco tipos de estratégias didáticas: estratégias para que a turma se conheça; estratégias para exploração de conteúdos; estratégias para avaliação da aula, da disciplina ou do curso e autoavaliações discente e docente; estratégias para avaliação da/para a aprendizagem; e estratégias para momentos específicos.
Escrito em linguagem clara e amigável, com vários exemplos práticos, o livro é uma ferramenta para repensar e transformar a prática pedagógica.
Texto adaptado do prefácio de Albertina Mitjáns Martínez (professora associada da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de abr. de 2020
ISBN9788544903094
Estratégias didáticas para aulas criativas

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    Estratégias didáticas para aulas criativas - Simão de Miranda

    Estratégias didáticas para aulas CRIATIVAS

    SIMÃO DE MIRANDA

    >>

    Dedico a minha amada esposa, Stela de Miranda, por compreender-me nas minhas horas de estudos e abraçar esta causa que também é dela.

    Para minha filha amada, Júlia de Miranda, pelo amor que lhe tenho e pela esperança em uma escola que a ajude a ir longe.

    AGRADECIMENTOS

    Este livro é um dos frutos do meu estudo de pós-doutoramento em Educação no Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), finalizado em 2015. Em virtude disso, faz-se absolutamente necessário registrar os seguintes agradecimentos:

    Meu muitíssimo obrigado à professora e amiga querida, Albertina Mitjáns Martínez, pelo acolhimento e parceria na supervisão deste pós-doc e no sonhar uma escola onde os aprendizados façam sentido.

    Agradeço às amigas, professoras Valdívia, Miriam, Luciana e Márcia, da Equipe de Formação para a Educação Infantil da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)/Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), parceiras na construção de uma educação criativa e produtiva.

    Agradeço à SEEDF pela concessão do afastamento remunerado para estudos e à direção da Eape, gestão do amigo, professor Mano, em 2014, sem o qual tal estudo não seria viabilizado.

    PREFÁCIO

    INTROITO: VELHOS CAMINHOS NÃO ABREM NOVAS PORTAS

    CAPÍTULO 1 – A CRIATIVIDADE NA PERSPECTIVA DA SUBJETIVIDADE E SEUS DESDOBRAMENTOS NO CAMPO DA EDUCAÇÃO

    CAPÍTULO 2 – BASES CONCEITUAIS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS

    Sistema Didático Integral

    Trabalho Pedagógico Criativo

    Aprendizagem Criativa

    CAPÍTULO 3 – PROPOSTAS DE ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS CRIATIVAS À LUZ DO SISTEMA DIDÁTICO INTEGRAL, DO TRABALHO PEDAGÓGICO CRIATIVO E DA APRENDIZAGEM CRIATIVA

    Estratégias criativas para que a turma se conheça

    Estratégias criativas para a exploração de conteúdos

    Estratégias criativas para avaliação da aula, da disciplina ou do curso e autoavaliações discente e docente

    Estratégias criativas de avaliação para as aprendizagens

    Estratégias criativas para momentos específicos

    CAPÍTULO 4 – UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA INSPIRADA NAS PERSPECTIVAS CONCEITUAIS SISTEMA DIDÁTICO INTEGRAL, TRABALHO PEDAGÓGICO CRIATIVO E APRENDIZAGEM CRIATIVA

    Aula 1

    Aula 2

    EPÍLOGO QUE PRETENDE SER RECOMEÇO: A AULA PRECISA DESEJAR O ALUNO

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    NOTAS

    SOBRE O AUTOR

    OUTROS LIVROS DO AUTOR

    REDES SOCIAIS

    CRÉDITOS

    Dra. Albertina Mitjáns Martínez[1]

    Sempre que recebo o convite para escrever o prefácio de um livro, confesso que sinto simultaneamente uma grande satisfação e uma grande responsabilidade. Satisfação pelo que representa em termos de reconhecimento, bem como generosidade e confiança de quem realiza o convite. Por outro lado, responsabilidade pelo que significa prefaciar uma obra na qual, em seu conteúdo, confluem, no mínimo, o autor, sua história e o contexto onde a obra é produzida.

    Nesse sentido, o convite do Dr. Simão de Miranda para prefaciar o livro Estratégias didáticas para aulas criativas não constitui uma exceção. Estamos na presença de um livro sobre estratégias didáticas criativas, tema que aqui assume características singulares, pois apresenta um conjunto variado de estratégias bem-fundamentadas cientificamente que podem se constituir em fonte de inspiração para a criatividade no trabalho pedagógico de professores de diferentes níveis de ensino. Trata-se de um livro elaborado por um autor profundamente implicado na transformação das formas tradicionais de ensino, que durante muitos anos tem expressado significativa criatividade no seu trabalho pedagógico e que, hoje, compartilha com os leitores, de maneira sistematizada, muitas de suas melhores experiências em sala de aula.

    O livro surge num contexto muito oportuno, em um momento em que, perante as evidentes deficiências da educação brasileira em múltiplos aspectos, são requeridos processos de reflexão e ação que contribuam para transformar essa realidade. Sabe-se que as mudanças que a educação brasileira requer são de grande complexidade, pois implicam questões estruturais, socioeconômicas, políticas e não apenas técnicas ou pedagógicas. Mas o autor, como sujeito sensibilizado e implicado na promoção de mudanças necessárias ao cotidiano escolar, contribui com sua obra evidenciando formas que podem estimular, dentro dos limites impostos pelo sistema educativo atual, uma aprendizagem mais efetiva dos alunos – objetivo principal dos processos educativos escolares.

    A obra é um convite a professores de diferentes níveis de ensino à reflexão sobre suas próprias práticas, a focar sua atenção no processo de aprendizagem e no aluno como sujeito que aprende, evidenciando que as estratégias didáticas apresentadas constituem apenas um meio para favorecer a aprendizagem do aluno – foco que perpassa todo o livro.

    Considero importante salientar esse foco, pois ainda prevalece, no cotidiano escolar, uma ênfase maior nos processos de ensino, em detrimento dos processos de aprendizagem e embora ensino e aprendizagem sejam processos intimamente relacionados, o primeiro, do meu ponto de vista, constitui apenas um importante meio para atingir o segundo. Minha experiência de trabalho em escolas de diferentes níveis de ensino tem evidenciado, no decorrer dos anos, que os professores, salvo exceções, têm muito mais clareza a respeito do que devem ensinar do que sobre o que os alunos precisam aprender. Assim, os objetivos da aprendizagem dos alunos, para muitos, não são o que orientam as práticas pedagógicas. Inclusive, em muitos casos, nota-se dificuldades em formular tais objetivos com clareza. O que pretendemos que o aluno aprenda e, especialmente, a tomada de consciência por parte dele do que deve aprender são elementos essenciais para o delineamento de um trabalho pedagógico favorecedor de um aprendiz que seja sujeito de sua própria aprendizagem.

    Três aspectos me parecem importantes destacar nesta obra, na qual o cuidado do autor com a fundamentação teórica das estratégias apresentadas é uma caraterística altamente significativa.

    Em primeiro lugar, não apenas o foco na aprendizagem do aluno, mas o modo com que a aprendizagem é compreendida: em sua complexidade constitutiva, a aprendizagem é concebida como processo subjetivo, no qual se expressam não apenas aspectos tradicionalmente concebidos de maneira fragmentada, como cognitivos, motivacionais e afetivos, mas como processo complexo, no qual se articulam aos elementos operacionais processos simbólico-emocionais que participam da qualidade desse processo (González Rey 1999 e 2008; Mitjáns Martínez e González Rey 2012). O autor assume, também, a concepção do sujeito que aprende (González Rey 1999, 2003 e 2008), que remete à ideia de um aluno ativo e envolvido em seu processo de aprendizagem, condição que lhe permite utilizar o aprendido em situações novas. Particular atenção dá o autor ao conceito de aprendizagem criativa (Mitjáns Martínez 2008a e b; 2012a e b), que se caracteriza por três aspectos estreitamente articulados: (1) a maneira com que o aluno personaliza a informação que recebe, (2) a confrontação e o questionamento que faz frente ao conhecimento que lhe é apresentado e (3) a produção de ideias próprias e novas que, de algum modo, transcendem o compreendido.

    Como já mencionei em obras anteriores, trata-se de um processo que diferencia a aprendizagem criativa de outros tipos de aprendizagem, expressa o caráter produtivo, gerador e transgressor do aprendiz. A novidade, característica distintiva da criatividade, está presente em cada um dos aspectos que o caracterizam, resultando em uma aprendizagem de outro tipo , que, infelizmente, não é dominante no contexto escolar, onde a reprodução tem sido hegemônica, em detrimento da produção criativa.

    As estratégias didáticas apresentadas visam contribuir à promoção da aprendizagem significativa e criativa, aspectos que caracterizam o aprendiz como sujeito. Embora se reconheça que nenhuma ação educativa, por mais bem delineada que esteja por parte do professor, tenha um efeito linear na aprendizagem do aluno, em função da participação da subjetividade do aprendiz nesse processo (González Rey 1999), o Dr. Miranda defende, com razão, a possibilidade de contribuir com as estratégias didáticas propostas no favorecimento da mobilização de recursos subjetivos importantes para uma aprendizagem efetiva.

    O segundo ponto a ser destacado na obra é a integração das estratégias didáticas propostas em um sistema de ações que abarcam todos os principais aspectos do trabalho pedagógico do professor em sala de aula, o que tenho denominado Sistema Didático Integral (Mitjáns Martínez 1997). Tal sistema, que integra desde a maneira com que o professor trabalha com os alunos seus objetivos de aprendizagem até as estratégias para gerar um clima emocional favorável a formas de aprendizagem efetivas, permite uma coerência das ações pedagógicas que podem contribuir em maior medida que estratégias isoladas e fragmentadas aos tipos de aprendizagem pretendidos.

    O livro está focado em cinco tipos de estratégias didáticas:

    • estratégias para que a turma se conheça;

    • estratégias para a exploração de conteúdos;

    • estratégias para avaliação da aula, da disciplina ou do curso e autoavaliações discente e docente;

    • estratégias para avaliação da/para a aprendizagem;

    • estratégias para momentos específicos.

    Embora outras estratégias didáticas associadas ao Sistema Didático Integral não tenham sido amplamente exploradas como as apresentadas anteriormente, como, por exemplo, o modo de selecionar conteúdos verdadeiramente importantes e significativos, as diversas maneiras de orientar o dever de casa, bem como estratégias específicas para a constituição de um clima de desafios e tensão estimulador das aprendizagens pretendidas, o autor teve o cuidado

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