Pés na terra e cabeça na lua
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Pés na terra e cabeça na lua - Jéssica Ferreira
Angelou
Prólogo
Tudo é sobre um não lugar — que sempre existiu mas nunca foi acessado —, é sobre o existir de mulher que tem parte com o mar, e assim é tamanha imensidão. Um não lugar de encontro. É um gotejar de palavras infinito que não precisa caber em discursos ou se esfarelar em métricas para ser imenso, enorme como o coração de quem lê e ainda maior como de quem se escreve. Quantas renúncias-diásporas-recusas-estradas cabem nestas palavras? Cabe aquilo que começa com a inquietação de uma voz nunca ouvida e se estende até o vento que anuncia os próximos passos de corpo negro no mundo. Cabem oceanos, bênçãos eternas, a ressignificação de uma vida inteira que desaguou nestas páginas e, por si só, já é o sair do próprio eixo, emenda e atravessa mui- tos outros caminhos, assim como me atravessou.
Realmente, ninguém esperava.
Ana Beatriz Venâncio, escritora.
A escrita é revolucionária quando transpõe os padrões do ser pensante por trás de cada letra. Também é cura, quando este Ser confronta a ideia inerente de que, na sua mente, as palavras não são coerentes.
Mulheres negras transformando potencialidades, nadando contra a maré em busca do pertencimento de sua própria alma que, cheia de desejos, há séculos, projetam o silêncio. Seguimos, enfim, resistindo às marcas pregadas sobre esse corpo, transmutando a ideia de só sermos carne em direção à retomada da essência e ancestralidade invisibilizadas pelos açoites diários.
São poesias sobre mulher negra, saudade ancestral, potência fundante, amor, afetividade, dor, ancestralidade, ressignificações, um oceano negro feminino navegante