Como Cuidar de um Canceriano

Canceriano

Mary English

Como Cuidar

de um Canceriano

Orientações da Vida Real para Relacionar-se

Bem e Ser Amigo do Quarto Signo do Zodíaco

Tradução:

MARCELLO BORGES

Título original: How to Care for a Cancer.

Copyright do texto © 2013 Mary L. English.

Publicado originalmente no RU por O-Books, uma divisão da John Hunt Publishing Ltd., The Bothy, Deershot Lodge, Park Lane, Ropley, Hants, SO24 0BE, UK.

Publicado mediante acordo com O-Books.

Copyright da edição brasileira © 2013 Editora Pensamento-Cultrix Ltda.

Texto de acordo com as novas regras ortográficas da língua portuguesa.

1ª edição 2013.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas críticas ou artigos de revista.

A Editora Pensamento não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados neste livro.

Editor: Adilson Silva Ramachandra

Editora de texto: Denise de C. Rocha Delela

Coordenação editorial: Roseli de S. Ferraz

Preparação de originais: Marta Almeida de Sá

Produção editorial: Indiara Faria Kayo

Assistente de produção editorial: Estela A. Minas

Editoração eletrônica: Join Bureau

Revisão: Vivian Miwa Matsushita e Indiara Faria Kayo

Produção de ebook: S2 books

CIP-Brasil Catalogação na Publicação

Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

E47c

English, Mary

Como cuidar de um canceriano: orientações da vida real para relacionar-se bem e ser amigo do quarto signo do zodíaco / Mary English; tradução Marcello Borges. – 1. ed. – São Paulo: Pensamento, 2013.

Tradução de: How to care for a cancer.

ISBN 978-85-315-1854-6

1. Câncer (Astrologia). 2. Astrologia. I. Título.

13-06620

CDD-133.54

CDU: 133.526

1ª edição digital 2014

eISBN: 978-85-315-1863-8

Direitos de tradução para a língua portuguesa adquiridos com exclusividade pela

EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA., que se reserva a

propriedade literária desta tradução.

Rua Dr. Mário Vicente, 368 – 04270-000 – São Paulo – SP

Fone: (11) 2066-9000 – Fax: (11) 2066-9008

http://www.editorapensamento.com.br

E-mail: [email protected]

Foi feito o depósito legal.

Este livro é dedicado à astróloga Donna Cunningham,

pois sem seus sábios conselhos esta série de livros

nunca teria nascido.

Capa

Folha de rosto

Ficha catalográfica

Dedicatoria

Agradecimentos

Introdução

Capítulo 1. O signo de Câncer

Capítulo 2. Como montar um mapa astral

Capítulo 3. O ascendente

Capítulo 4. A lua

Capítulo 5. As casas

Capítulo 6. Os problemas

Capítulo 7. As soluções

Capítulo 8. Táticas de cuidados

Informações adicionais

Próximos lançamentos

Gostaria de agradecer às seguintes pessoas:

Meu filho, por ser o libriano que sempre me faz

enxergar o outro lado.

Meu marido taurino Jonathan, por ser o homem mais

maravilhoso do meu mundo.

Mabel, Jessica e Usha, por sua ajuda homeopática

e sua compreensão.

Laura e Mandy, por sua amizade.

Judy Hall, por sua inspiração.

Alois Trendl, por ser o pisciano que fundou o

maravilhoso site Astro.com.

Judy Ramsell Howard, do Bach Centre, por seu estímulo.

John, meu editor, por ser a pessoa que lutou com unhas

e dentes para que este livro fosse publicado, e toda a equipe

da O-Books, inclusive Lee, Nick, Trevor, Kate,

Catherine, Elizabeth, Maria e Mary.

Mary, Oksana, Fiona, Denise, Octinur e Jacqueline,

por seus sempre bem-vindos olhares editoriais.

E finalmente, mas não menos importantes, meus adoráveis

clientes, por suas valiosas contribuições.

Quanto mais nos preocupamos com a felicidade dos outros,

maior é a nossa sensação de bem-estar.

– Dalai Lama

Por que o título deste livro? Não me dispus a escrever uma série de livros de Astrologia. Comecei apenas com um, sobre o meu próprio signo, Peixes, ao qual dei o nome de Como Sobreviver a um Pisciano, um manual de instruções para ajudar as pessoas a compreenderem o meu signo. E quando meu editor aceitou o livro para publicação, ele o fez com uma condição, a de que eu não escrevesse apenas um livro. Foi então que percebi que estava com um longo projeto em minhas mãos! Quando terminei Peixes, meus clientes, amigos e familiares quiseram saber quando eu iria escrever sobre o signo deles. Como eu tinha começado pelo último signo do Zodíaco, achei que deveria ir de trás para a frente pelos signos, à maneira típica de Peixes, e assim estou em Câncer, o signo do caranguejo.

Este livro destina-se a ajudá-lo a compreender e a cuidar do canceriano em sua vida. Você mesmo pode ser um deles ou pode ter dado à luz a um, estar namorando um, ser parente ou amigo de um.

Todos os dias, milhões de pessoas leem suas estrelas por todo tipo de motivo. Algumas pessoas querem saber, em poucas palavras, o que vai acontecer com elas nas próximas 24 horas. Algumas são simplesmente curiosas e outras leem suas estrelas para obter orientação ou inspiração, ou quando estão se sentindo para baixo e precisam melhorar o humor.

Uma pesquisa do site YouGov feita com 2.090 adultos da Grã-Bretanha em 2010 revelou que apenas 2% dos participantes não sabiam qual era o seu signo estelar.[1] Isso significa que um percentual maciço, 98%, sabia.

E onde, você deve estar se perguntando, eles conseguiram essa informação? As três fontes principais de dados foram jornais, revistas e a Internet. Mas as colunas astrológicas dos jornais só começaram a ser publicadas em 1930, e por isso pessoas que nasceram antes desse ano (e minha mãe é uma delas) provavelmente não conhecem muito bem o seu signo, pois não foram educadas em uma época em que essas informações estavam disponíveis abertamente.

No entanto a Astrologia nasceu muito, mas muito antes de 1930, tendo surgido na Babilônia há mais de 3 mil anos.

O historiador Christopher McIntosh afirma, em seu livro The Astrologers and Their Creed:

Os sacerdotes deste reino descobriram aquilo que se desenvolveu no que hoje chamamos de Astronomia, e o sistema zodiacal de planetas, o que chamamos agora de Astrologia. Durante muitas gerações, eles registraram meticulosamente os movimentos desses corpos celestes. Finalmente descobriram, graças a cálculos cuidadosos, que, além do Sol e da Lua, outros cinco planetas visíveis se moviam em direções específicas todos os dias. Eram os planetas que hoje chamamos de Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.

Os sacerdotes viviam reclusos em mosteiros, adjacentes a maciças torres piramidais de observação chamadas zigurates. Todos os dias, eles observavam o movimento dos planetas e anotavam fenômenos terrestres correspondentes, de inundações a rebe­liões. Chegaram à conclusão de que as leis que governavam os movimentos das estrelas e dos planetas também governavam eventos na Terra.

No princípio, as estrelas e os planetas eram considerados deuses de verdade. Mais tarde, quando a religião ficou mais sofisticada, as duas ideias foram separadas e desenvolveu-se a crença de que o deus governava o planeta correspondente.

Gradualmente, foi se formando um sistema altamente complexo no qual cada planeta tinha um conjunto específico de propriedades. Esse sistema foi desenvolvido em parte por meio dos relatórios dos sacerdotes e em parte graças às características naturais dos planetas. Viu-se que Marte parecia avermelhado e por isso foi identificado com o deus Nergal, a divindade ígnea da guerra e da destruição.

Vênus, identificado pelos sumérios como sua deusa Inanna, era o planeta mais