Um dos mais célebres romances do século XIX, A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, o filho, publicado em 1848. Conta-nos a história de amor da belíssima plebeia Margarida Gautier com um jovem da alta burguesia francesa, Armand Duval. O pai de Armand procura impedir esta relação, implorando a Margarida que deixe o filho devido ao bom nome da família. Margarida, infeliz, aceita abandonar o seu amado, dizendo-lhe que está comprometida, mas enquanto tenta esquecê-lo, mergulhando de novo na vida cortesã, adoece gravemente com tuberculose. Quando Armand Duval descobre que a renúncia ao amor por parte de Margarida Gautier resulta da pressão do seu pai, é já muito tarde...
A inspiradora deste romance foi a jovem cortesã Marie Duplessi que Alexandre Dumas filho conheceu em Saint-Germain-en-Laye. Esta jovem, de acordo com Dumas, "era alta e muito esbelta, de cabelo negro e rosto rosa e pálido. Tinha a cabeça pequena, olhos rasgados com o aspecto da porcelana de uma japonesa, mas vivos e finos, os lábios com o vermelho das cerejas e os mais belos dentes do mundo..."Marie Duplessi nasceu na província, mas mudou-se para Paris, onde se tornou numa deslumbrante cortesã que arrebatava diversos corações, inclusive o de Dumas filho, que se apaixonou intensamente. O fascínio por esta jovem mulher, que morreu com apenas 23 anos, levou Alexandre Dumas a construir Margarida Gautier, a personagem de uma trágica história de amor, que parcialmente o escritor vivera. O próprio nome "Dama das Camélias" resultou do facto de Marie Duplessi gostar de se rodear de flores, mas de se sentir mal com o perfume das rosas, recorrendo às camélias, sem aroma, para enfeitar a sua casa.
Este Natal distribuí Camélias a damas muito especiais que fazem parte da minha vida, as flores foram entregues em pequenas caixas feitas com catálogos da loja Oysho.