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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Teste do Balão

Devo dizer que esta nova não me espanta: o que é de estranhar é que os Ingleses hajam demorado tanto tempo a descobrir um uso para o vinho pouco tragável que produzem! Mas achei a razão - só depois de a respectiva cultura popular ter passado a ser dominada pela Casa do Vinho em Amy concretizada, ficaram no ponto para ver as Instituições respectivas transportadas num carro movido pelo mesmo líquido.
Em Portugal, ou nos países mediterrânicos, em que a qualidade do néctar da uva extraído é muito outra, é que convém que as campanhas de prevenção rodoviária estendam a recomendação Se Conduzir não beba também às viaturas. Caso contrário, vencendo kilómetros de depósito atestado, a tentação seria enorme para nós, que, felizmente, há muito nos regenerámos do Passado em que Estrabão nos dava como dos povos mais abstémios que conhecia.
Agora, há que tapar bem a entrada do combustível, ou as emanações podem fazer as delícias caçamultísticas da BT...
Ah, é verdade, enfim, o Príncipe de Gales encontrou maneira de esquecer a Camila!

domingo, 29 de junho de 2008

Sétimo Céu

Esta imagem deixou-me extasiado, por lembrar o meio em que se move a Cristina (só às vezes, eu sei), o curriculum da Ana, o convite para o chá no link da Once, o mais privilegiado dos Caminhos, o Celeste, da Júlia, a flutuação da Fugidia, a eliminação das realidades chãs pela Luísa e a anterior actividade da Nocas...
Até que dei pelo título - Graça de ClaraLucia. Está tudo explicado.

Quando Um Dia é Algo Mais

Ter um dia determinado, por sobre múltiplas más vontades, pode também ser o reconheccimento duma elevação. Assim o Vinho, que a 29 de Junho tem a sua lembrança.
Vinho é poesia, que ambos transmitem os transportes libertadores da mediocridade rotineira da vida, desde que se saiba num e noutro avançar. Um paralelo interessante ocorreu com a expressão Chave d´Ouro, empregue nas regras da versejação e tendo correspondente num hábito vínico luso hoje um tanto esquecido, o do vinho da chave doirada. Por emprego semelhante ao dos poemas se distingia, já que a vila de Mação, onde o produziam, o usava para obsequiar visitantes ilustres ou amadores reconhecidos, não para inundar o circuito comercial. Talqualmente se saca da imaginação poética, frequentemente, para honrar os destinatários. Era feito de uvas brancas de selecção rigorosíssima e muito maduras, não se podendo tocar no mosto guardado cuidadosamente numa vasilha fechada com chave de metal amarelo, a que deve o nome. Todos os anos se retira uma porção de vinho, não superior a um terço, acrescentando-se, em substituição, equivalente quantidade de mosto. A fama do néctar originou uma tradição de peregrinação apeada, remontando a lendário voto de um capitão-mor de Abrantes, de virar uma dúzia de taças da preciosidade em honra da báquica divindade. Eram cinco ou seis dias em que os devotos invadiam pacificamente a terra, com um jeito bem oposto aos dos soldados de Massena que, por malvadez e selvajaria pura, espalharam pelo chão a valiosa porção então acumulada.
O Triunfo de Baco de Ciro Ferri

António Diniz da Cruz celebrou-o:

Não quero Borgonha;
não quero Champanha;
não quero Tockai;
nem vinho do Cabo:
os vinhos estranhos
não provo, não gabo.
Quero vinho que alegre, que aquente:
dá-me desse, que guarda na cuba,
doce sumo Mação excelente,
camarista estimado, e valido
de Évio Lísio, na casa enramada,
por isso chamado
da chave dourada.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Vero Ouro Negro

Ainda haverá algo de novo a dizer do café? Pois aqui têm um achado que não deixou de me surpreender. Há muito que sabia que o néctar negro, ingerido sem excessos, tinha acção benéfica sobre o organismo. Mas ficar ciente de que recebê-lo pelo olfacto fossse suficiente para combater o stress, não passaria pela cabeça do mais optimista. Nesta civilização assombrada pelas agitações, irregularidades do descanso e depressões, como esquecida de Deus, não tarda, o papel da Divindade vem a ser preenchido pela cafeína.
E isto fez soar uma campaínha nesta cabeça suficientemente oca para lhe fazer corresponder ecos consequentes. Lembrei-me de um escrito de Verediano de Carvalho, jornalista brasileiro hoje esquecido, opinando em princípio do Século XX que cada Nação tinha um cheiro peculiar, como língua instituições, costumes, e por aí fora.
Assim, o Brasil cheiraria a café, açúcar e tabaco, Portugal a vinho, cebolas e laranjas, França a pó de arroz e absinto, a Inglaterra a carvão de pedra e sebo de carneiro, a Alemanha a cerveja, salpicões e repolho, Itália a pó de ruínas e azeite esturgido, a Espanha, a chocolate, pimentões e sangue, a Rússia a alcatrão e a linho, a Holanda a manteiga e queijo, a China a chá e ópio, a Turquia a esponjas e âmbar, a Bélgica a limalha de ferro, pelicas e rendas, o Paraguai a ervas e mato, o Peru a guano, a Suíça a leite de cabra, a Áustria a marrasquino, a Noruega a bacalhau e os Estados Unidos... a tudo.
Descontando pormenores secundaríssimos como o de ignorar o que seja cheiro a rendas e de fingir não ver a maldade feita ao Peru, dado como pia de gaivotas, cumpre verificar que os odores brasileiro, a café, e chinês, a chá, ilustram realmente dois Povos de que temos a imagem de pouquíssimo stressados. E da fragrância compósita norte-americana se pode dizer o mesmo que da salada de frutas em nutricionismo - o valor da mistura é muito inferior ao dos elementos.

sábado, 14 de junho de 2008

Mitoclastia Com Grace

Um anúncio de génio ao Champagne Taittinger vem, com a ajuda de Grace Kelly, desmentir várias difundidas falsidades: 1 - que a toilette que assemelhe a parte de baixo de uma Mulher a uma sereia a torne menos atraente. 2 - que aprisionar as curvas da sua morfologia dentro de linhas direitas conduza ao triunfo destas. 3 - que é preciso beber bastante para que o álcool nos permita com um copo prender uma Estrela de sonho.
Assim como a foto impugna a velha mentira de que o cabelo apamhado prejudica as centelhas do Belo...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Miolos Avinhados

De cada vez que se encontra uma nova propriedade do vinho tinto para melhorar a saúde dou graças por ter nascido numa cultura mais para ele virada do que para a cerveja, como no Norte e Centro Europeus. Desta feita descobriu-se que retarda os efeitos enfraquecedores do envelhecimento, presumindo eu que igualmente influa no combate às perdas da memória que o avanço na idade muitas vezes acarreta.Diz-se muitas vezes que se bebe para esquecer. Mas também é certo que o fazemos nas comemorações, que são afinal a maneira mais barulhenta de lembrar algo ou alguém. O que significa que no vinho há polivalência, pelo que a diferença deve ser buscada noutro qualquer factor. Quanto a mim, na companhia.
Quem quer diminuir a queimadela do ferrete dum qualquer desgosto ou bebe sozinho ou junto de quem partilha desesperos ou (in)consciências similares. Quem festeja, tornando mais memorável um qualquer pretexto, procura saborear o álcool supremo num convívio que ajude a fazer do repasto e suas causas algo memorável.
E depois há as correspondências da selecção. O grande escritor, académico, enólogo e gastrónomo mexicano de origens galegas José Fuentes Mares deixou bem claro:
(...) se a companhia significa muito para ir ao teatro ou praticar a natação, bastante mais importará na hora de desarrolhar uma grande garrafa. Pretender desfrutar um Chambertin de 1949, um Chablis premier cru pu um catalão Gran Coronas de rótulo negro em união com quem não distinga entre um vinho e uma sangria é tão frustrante como servir esses finos líquidos numa cocktail party. Ainda que a Igreja tenha sofrido grandes transformaçoes a partir do Concílio Vaticano II, ninguém teve a osadia de celebrar uma missa numa discoteca e confiamos que nunca se dará semelhante sacrilégio.
Quem escreve assim merece bem a estátua que lhe ergueram. Afinal, é uma maneira feliz de reafirmar que a nossa felicidade só pode vir-nos dos Outros.
A imagem de cima é Joseph de Georges Martorell.

sábado, 31 de maio de 2008

Beber Com Conta Serrada

Serradayres, numa garrafita, pode ser um estímulo agradável, serra d´ares deste tipo é uma piela demagógica...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Saúde Púbica

A leitura da manchete destakada deixou-me numa dúvida corrosiva. Não que juntar aditivos ao sexo seja coisa nova, mas que os jovens de hoje o façam requer alguma especulação acerca das motivações. Não estamos perante o copito para ficar menos chato, pois fala-se expressamente em abuso; a menos que tenham em conta de chateza tão gigantesca a própria pessoa e a das gentes com que emparceiram, que sintam a necessidade de reforçar as doses. Procuremos então explicações.a) A junção de frutos proibidos acha-se prejudicada, já que, reconhecidamente, o sexo deixou de o ser desde o Maio de 1968 e as drogas a partir da descriminalização do consumo e das salas de chuto. A menos que ainda passe por tal a maçã bichada.
b) Será que as relações sexuais estão a perder cotação ao ponto de as considerarem uma droga? Mas se não se abstêm delas...
c) A falta de jeito ou vontade chegou ao ponto de só conseguirem com doping? Em plena flor da idade? Pode ser, a decadência bate a muitas portas. Mas seria mais indicado o Viagra, logo também não parece de admitir.
d) Poderá ajudar o verbo facilitar? Seria a entrada da Juventude no sistema do facilitismo, então? Mas os críticos dos costumes não soltam jeremíadas, por no campo erótico, hoje em dia, serem só facilidades? Também não pode ser, também não pode ser.
e) Achei! Achei! No interior especifica-se - é o álcool que está na primeira linha das solicitações coadjuvantes da cama. Assim sim! Tudo se explica! É que com tanta campanha pelo "sexo seguro", nas mentes mais frescas isso sugere sexo desinfectado. E que líquido se usa para evitar infecções?
Nunca desistam de procurar o sentido das coisas!
Longe da Árvore de Chamine

sexta-feira, 28 de março de 2008

Esta Pressa de Agora...

Vi-me também intranquilizado pela notícia de que uma multinacional cujo nome não quero recordar está por detrás da iminente malfeitoria que consiste em pôr à venda um enlatado pronto-a-beber que, pretende, será café. Isto é inaceitável. O café é como o sexo, precisa de preliminares para saber bem, ou fica reduzido a um recurso para evitar perturbações da teNsão. Eu, que jamais (e não me chamo Lino) poria açúcar no café, adoro a calma e os movimentos circulares de mexê-lo com uma colher, um veículo de sociabilidade, para além do resto.
Desconfio de que isto venha a tornar-se em coisa pior do que a obsessão de poupar tempo, à Tio Patinhas: já estou a ver os patrões da ASAE a proporem aos fumadores um acordo, mediante o qual lhes facultariam um cigarro pronto-a-apagar, sem necessidade de fumá-lo. Uma espécie de metadona, mas duvido de que a cedessem gratuitamente.

sábado, 22 de março de 2008

Errata a Eça & Outros Escritos

A 22 de Março de 1933, quer dizer, antes da senilidade que caracterizaria as capitulações poseriores perante Etaline, Franklin Roosevelt autorizou a confecção de vinho e cerveja, embora com graduação ridúcula, mas que constituiu o primeiro passo para a revogação da infame Lei Seca. A efeméride leva-me para outras questões, conexas com o Período em curso.

O Eclesiastes (9-7) manda a cada um beber o seu vinho e comer o seu pão com alegria. Como é sabido, a Nova e Eterna Aliança recorreu aos mesmos géneros para, depois de consagrados, Se transformarem no Corpo e Sangue de Cristo. A Bíblia é no entanto omissa sobre o magno problema de saber se era branco ou tinto o Precioso Líquido usado por Jesus na Última Ceia. Os Luteranos, a certo ponto da contenda com os Calvinistas, insistiram em empregar vinho branco, já que os adversários preferiam o tinto, apesar de, fora do Serviço, Calvino ter proibido a ingestão vínica.
No Catolicismo são permitidas ambas as cores. Não se confirma assim o que Eça pôs na boca de um Sacerdote, no «Crime do Padre Amaro», ser o vinho branco o usado na Judeia do tempo de Jesus, apesar de o tom mais escuro lembrar imediatamente o sangue. Na verdade, dizem os especialistas que a probabilidade do tinto é maior, apenas porque o outro oxidaria muito mais facilmente.
O que é certo é que prezo muito mais a espécie carregada. E note-se que Santo Ireneu reporta um milagre bebido (feliz verbo!) em Marco O Gnóstico, pelo qual uma porção do vinho mais claro teria sido transformada no cromatismo mais escuro. Ora se era dado por milagre, tinha de expressar preferência divina!
Dizia Ésquilo que o bronze é o espelho da forma e o vinho o do coração, o que também encaixa no património cultural que nos fez. Sabendo-se como o espelho devolve a imagem invertida, o Deus feito Homem, sem mácula, pelo Seu Sangue faria os humanos verem-se como pecadores. Toda a linhagem espiritual se harmoniza, portanto.
O Bebedor Contente de Adriaen van Ostade

Não ousarei ir tão longe como o grande académico, escritor, gastrónomo e enólogo mexicano José Fuentes Mares, o qual expressamente estabeleceu serem os povos belicistas bebedores de água e leite, vá lá de cerveja, enquanto que os pacíficos seriam enófilos. Mas D. José possuía dados que não domino, dizia, por exemplo, estar em condições de garantir que cada bombista bebe dois copos de água antes do seu acto malévolo, coisa que nele li pela primeira e única vez. Porém, que metem água no plano moral, não tem dúvida.
Entretanto, o Povo tem, por experiência feito, um saber coincidente com o que os mais eruditos buscaram nas muitas páginas em que queimaram as pestanas. Ora vejamos uma saudação popular da Chamusca:

O Norte é o rei dos ventos,
O alecrim, o rei das flores,
O trigo, é o dos pães,
E o vinho, o rei dos licores.

Este que é o licor
Que dá alegria e riso
E faz perder o juízo
Ao tenente e ao doutor.

Nele se consagra o Senhor,
Filho da Virgem Sagrada,
E eu bebo para que viva
Toda a sociedade honrada.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Noutras Águas

Corda Sensível de MagritteA descoberta de uma contaminação das águas utilizadas no dia a dia com medicamentos vem desencadear um alerta contra várias situações: a luta contra o desperdício está a transformar o conceito de água potável em água imputável, no que a certos perigos respeita, não só para as pessoas a quem alguns remédios estejam vedados, mas, igualmente, podendo ser equacionado um problema de habituação que faça decrescer a força terapêutica quando eles sejam receitados.
É, ademais o falhanço de previsão de uma reciclagem; e logo da que deveria ter sido mais cuidadosa por versar o bem básico dos básicos para a vida. Aliás, não era coisa imprevisível, com a sobrecarga química a que a sociedade contemporânea recorre, por tudo e qualquer nada.
Caso é para dizer que estamos perante uma matéria ingerível que se desejaria muito mais aguada. Mas a escolha recai sempre onde não deve!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Haddock Tinha Razão

Lembram-Se do colapso final, ao levar à boca o copo, durante a conferência radiodifundida em «O CARANGUEJO DAS TENAZES DE OURO»? Ora vejam o que um derivado do Whiskey faz à água: melhor do que as pastilhas que os nossos Soldados, na Guerra de África, dissolviam nas poças, para terem de beber.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Troglodita do Arkansas

Os Progressistas só demonstram respeito pelas diferenças raciais quando lhes convém. O Marido de Senadora Clinton, putativo candidato a Primeiro Cavalheiro, veio desmentir a sua aptidão para o cargo protocolar, ao desvalorizar a vitória de Obama na Carolina do Sul, dizendo que o activista dos Direitos Cívicos Jesse Jackson também o tinha feito, o que, traduzido em vernáculo, significa que entre os Drmocratas, aquele é um Estado para Pretos...
É pena que não tenha notado que a estatística demonstra que o segmento eleitoral em que o Triunfador mais entrou foi o dos jovens eleitores brancos, chocados com a baixaria dos ataques de Hillary, durante a semana...
Já se sabe que as campanhas eleitorais são uma bebedeira. Mas esta parece uma boleia imprevista que o atacado pode aproveitar.

Rota de Colisão

É consensual a noção de que o uso de espiões é um boomerang que se pode voltar contra os empregadores. E sempre tive por seguro que o fim do nosso planeta seria desencadeado pelo próprio Homem, eternamente à procura de ameaças exteriores que o distraiam da maior, que é ele próprio. Assim, falhadas datas avançadas por profetas para o embate do meteorito que com esta história acabaria, como distando ainda uns anos o choque que outros futurólogos, os cientistas da NASA, calculam para Fevereiro de 2019,era fatal que a técnica apressasse a coisa e levasse um satélite de espionagem descontrolado a ameaçar-nos para breve. Cairá pela Grande Lisboa? Sinto-me como os Gauleses da Aldeia Irredutível, mas sem a certeza do Chefe, o qual garante, acerca da ocorrência da temida queda do Céu sobre a cabeça, que amanhã não será a véspera desse dia.
Pode, evidentemente, o Fim do Mundo - ou de parte dele - ser visto como libertação. Basta abrir a garrafa ao lado, o que tornará muito mais fácil não falhar previsões...
No resto, ganha sentido amplificadíssimo o brocardo que diz ter a curiosidade morto o gato.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Apetência Dispara(ta)da

Em 16 de Janeiro de 1919 saiu a triste lei com o nome e a pompa de 18ª Emenda à Constituição Americana, que inaugurou 14 anos de terror, em que o álcool foi elevado a fruto proibido, só sendo permitido para uso médico, conforme a prescrição infra. Parece-me que a interdição do fumo em recintos fechados, mais dia menos dia, poderá vir a beneficiar de excepções similares, tantos serão os colapsos nervosos e maleitas psíquicas que o exigirão. Mas a História ensina que só a luta de rua conseguiu fazer retroceder legisladores sem jeito, os que se barricam na incompreensão das pequenas fraquezas humanas...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Gotas de Desengano

Ai que saudades dos tempos em que as necessidades aquíferas de Lisboa eram satisfeitas pelos Aguadeiros Galegos! Formavam uma Comunidade honestíssima, trabalhadora e politicamente confiável. Informa Mário de Almeida no seu «Lisboa no Romantismo»:
Como nessa manhã, o bom rei D. Miguel estava melhor, vendeu-se muito pouca água em Lisboa. Foi em Abril de 1829. Os trinta mil galegos de Lisboa apenas se interessavam, apenas viviam, pela vida do rei.
Hoje, os que metem água só podem ser assimilados à esperteza que os detractores desses utilíssimos imigrantes lhes imputavam:
A terra é boa, a gente é tola; a água é deles e nós vendemos-lha.
Com efeito, a água é nossa, que continuamos a afogar-nos em votações. Com a diferença residindo na muito melhor qualidade da que era distribuída outrora, conforme as últimas comprovam...
E não Vos enganeis, se acaso for sugerida, como remédio, a privatização do serviço, da emergente concorrência resultarão espectáculos muito menos edificantes do que o do desenho...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Se Fosse Mosca...

...a Comunidade Gay estaria a recriminar o teste do balão como manifestação de homofobia!
_______________O mata-moscas Dr. Skud

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Presente Grego

Pena é que o conceito de generosidade auto-aplicado por Madame T A oriente para a função de Casamenteira. Deve ser do Champagne, o qual rima com gente tão chata como a da reunião que nos mostrou. Desista, é melhor deixar as coisas ao cuidado de um especialista, ajudado pela tradição de uma bebida que se evidencia pela espécie como apropriada ao pobre personagem que Lhe responde...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Remate Muito ao Lado

Dona T, não é a mim que deve sugerir lides de cabaret e beberragens de multinacionais. É a este Cavalheiro, e estou indeciso em atribuir o erro de identificação ao facto de nele não acreditar ou de a Quadra propícia já ter passado...
Foi na campanha publicitária de 1931 do Seu desentupidor de pias, a cola, que as cores encarnada e branca lhe ficaram coladas. Já com provecta idade, sublinhe-se. Eu aderi a elas muito mais novo.
E agora, vire-Se!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Receita Passada

Isso de sugerir beberragens para ser adorada é truque velho.E, ademais, desnecessário!