Wednesday, April 29, 2009

Lições de Democracia - a Herança da I República



Se não quiserem ver tudo, atentem especialmente ao minuto 4:28 e ao 5:51, às atitudes do deputado que está sentado à direita do Paulo Rangel.

Livros

Ao Mário!





Sunday, April 26, 2009

São Nuno de Santa Maria

O Primeiro...



... e o último...


... livro que li sobre D. Nuno de Álvares Pereira, a partir de hoje São Nuno, desde sempre Santo Condestável!

Caminhando rumo à democracia?

Leiam lá esta notícia e vão ver se não estranham

Otelo diz que Largo de Salazar «é didáctico»

Querem ver que ficou democrata?

Saturday, April 25, 2009

E agora vou almoçar!

Já que o Miguel me lembrou!



Só para dar alegria ao dia de hoje!

Leituras e Visitas para Hoje

Visto que amanhã é dia Santo, temos que nos conter nas visitas...

Abril...Prisões Mil

O Coronel Terrorista

O Que é sempre Portugal

Por vontade de Deus, sou português. Nasci em Portugal, e as vicissitudes da vida não me obrigaram nunca, até hoje, a sair deste lugar, na ponta ocidental da Europa, na qual Espanha se encosta e põem debaixo do braço, enquanto o outro lado se banha no Atlântico.

Nasci na década de 80. Não conheci por isso, aquele que era o Portugal do passado. Ou melhor, conheci-o e visitei-o através daqueles que nele viveram. A minha família não era toda monárquica ou salazarista. E os que os eram nunca o foram de forma ideológica porque nunca tinha sequer pensado no que isso era. Porque nunca se dedicaram a reflexões políticas. Eram, como a maioria das pessoas de hoje, alguém que vivia no seu tempo, com as suas preocupações, e que esperava vê-las resolvidas. O que herdei não foi por isso, o fruto de uma educação propagandística ou ideológica. Antes pelo contrário. Foi o testemunho concreto, de pessoas concretas, que viveram num tempos distintos e os comparavam, contando-me o que viveram, quando confrontadas com as minhas questões acerca da história que me ensinavam na escola.

Não acho que o dia de hoje, seja comemorativo. Nunca o achei. Fui educado assim, e o tempo e o estudo permitiram-me fortalecer essa convicção.

Não se julgue que não gosto do Portugal de hoje. Não é verdade. Sou, como gosto de o afirmar, um nacionalista, um patriota.
Amo Portugal porque ele é a minha história e o meu eu. Ele é a minha terra, e do meu passado, e do passado dos meus. Aqui trabalharam e, com ou sem consciência, ajudaram a construir e a manter. Sou parte dele, com as suas tradições, hábitos e defeitos. As suas paisagens e os seus poetas e escritores.
Acredito que assim o é, pois que creio que Portugal é e será sempre, o conjunto do que foi; o conjunto da sua história, da totalidade dos valores e acontecimentos que, como dizia Prezollini, recordamos e esquecemos. Do país que, como lembrava Eduardo Freitas da Costa, se fundou na expansão e se realizou nos descobrimentos, sob a matriz cristã.

Amo por isso Portugal, e não sou como aqueles que acham que Portugal hoje mais valia não existir, que devia fundir-se ou desfazer-se; numa palavra, desaparecer, como defendiam alguns no século XIX.

Mas entristeço-me por vezes com o que lhe acontece ou lhe tentam fazer. O dia de hoje é celebrado na ignorância.
Não me acreditem porque sim. Ou não me façam ignorante porque não. Não vos apelo à crença. Apelo à razão.
Como vêem não estou do lado da maioria. Mas sei que o bem e o certo não são definidos por maior número. Pela política é fácil assim se fazer crer, pois que se vai a pouco e pouco, omitindo palavras e acontecimentos que invocam valores ou a falta deles, pois como escreveu um dia Adriano Moreira, “o silêncio é, no processo político, uma fonte documental tão importante como o discurso. Aquilo que se esconde está em luta com aquilo que se ostenta”. E à força de não os falarem, tornam-nos inexistentes; e promovendo valores opostos, tornam-nos únicos.

Porque me mantenho crente? Porque no fundo sou um Sebastianista, que acredita que por mais cerrado que seja o nevoeiro caído sobre Portugal, sempre se chegará a bom porto, sempre se acabará por aceitar aquilo que Eduardo Freitas da Costa chamou de Projecto Nacional, e que mais não é que o desejo uno que todos, sem excepção, querem ver realizado em Portugal, sabendo que isso também se encontra na dependência da adesão de cada um, último passo da liberdade individual.

Apesar de Tudo...

ESTÁS AQUI PARA SER FELIZ!

Thursday, April 23, 2009

Compras no Dia Mundial do Livro



Uma sugestão de DB e Miguel Vaz.
(Depois de uma almoçarada à moda antiga!)

Tuesday, April 21, 2009

Já que falamos de Europeias!

Em tempos em que se discute a tolerância, eis que o Parlamento Europeu decide dar o exemplo!

Vejam esta notícia: EU Parliament Removes Religious Exemption

Um boneco que muda a história!



Disse o Prof. António Ventura, que o Portugal do Estado Novo era um país paroquial.
Pergunto-me se não continuamos a sê-lo?
Foi o que constatei no sábado passado quando me dirigi à SHIP, para assistir à conferência do Mário e do Eurico de Barros. E foi mais que um momento de cultura; mais que o revisitar Herge, revisitando Tintin.
O convívio final levou-me a perceber como vivemos num lugar onde todos nos conhecemos e temos amigos comuns. Tal como as personagens de Tintin.
Ao chegar não conhecia ninguém pessoalmente. Só tinha o prazer de ler as crónicas de cada um na blogosfera.
À saída cumprimentei um candidato às europeias e até tive boleia do Duarte!

Valeu a pena sair de casa naquele dia chuvoso, para encontrar e conhecer pessoalmente aqueles que já sigo à alguns anos, através da leitura dos blogues de cada um. A conversa com o Mário foi impagável, e agradeço-lhe a extrema amabilidade e simpatia com que me recebeu. E para o com o Duarte fiquei em divida pela paciência que teve em permanecer na conversa à chuva, e de me acompanhar ao multibanco para eu poder comprar a Terra e Povo, e de me dar boleia até ao metro.
Como dizíamos no convívio final, à porta do Palácio da Independência, para a maioria das pessoas somos loucos.
Mas somos uns loucos extremamente simpáticos, afáveis e humanos!

Resta-me fazer minhas as palavras do Duarte: está de parabéns o Núcleo Infante D. Henrique. E agora vamos trabalhar para que a ideia dos encontros periódicos vá para a frente.

Sunday, April 19, 2009

DOUTRINA SOCIAL DE OZANAM



Dada a actualidade, que considero profética, do pensamento social de António Frederico Ozanam, não resisto em transcrever várias das suas opiniões e escritos, bem como de alguns dos seus admiradores, que nos transportam do ano de 1836 ao mundo socialmente agitado que estamos a viver na transição de 2008 para 2009.

Assim, a 13 de Novembro de 1836, Ozanam escreveu ao seu amigo Janmot: "A questão que divide os homens dos nosso dias, já não é uma questão de forma política, mas uma questão social; trata-se de saber quem levará a melhor: o espírito de egoísmo ou o espírito de sacrifício; se a sociedade será uma grande exploração em proveito dos mais fortes ou uma consagração de cada um para o bem de todos e, sobretudo, para a protecção dos fracos. Há muitos homens que têm demais e querem sempre mais, e há ainda muitos mais que não têm o suficiente, que nada têm e que querem agarrar se não lhes derem. Entre estas duas classes de homens prepara-se uma luta que ameaça tornar-se terrível: dum lado o poder do ouro, do outro o poder do desespero".

Na sua linha de pensamento de 1836, escrevia a 6 de Março de 1848: "Por detrás da revolução política há uma revolução social. Por detrás da questão da República, que interessa aos letrados, há problemas que interessam ao povo e para eles se armou os problemas da organização do trabalho, do descanso, do salário. Não pensemos que poderemos fugir a estes problemas" (carta escrita ao irmão Pé. Ozanam).

Ozanam não tinha, de maneira nenhuma, a pretensão de propor uma solução técnica para o problema, de cuja gravidade tinha, aliás, falado e sentido. De algum modo abria a porta a investigações que não eram da sua competência.

O Papa Leão XIII, 50 anos mais tarde, devia precisar, completar e actualizar este problema das relações entre operário e patrão, através da Encíclica "Rerum Novarum".

Segundo a palavra de Alberto Mun, Ozanam foi mais que um pioneiro: "Deu o sinal para a acção popular cristã...".

Ozanam considerava a Justiça inseparável da Caridade: "a ordem da sociedade assenta em duas virtudes: justiça e caridade. Mas a justiça já supõe muito amor; pois é preciso amar muito o homem para respeitar o seu direito que liberta o nosso direito e a sua liberdade que estorva a nossa liberdade".

Segundo a opinião do Padre Gillet, "ninguém mais que Ozanam, por meio das Conferências, contribuiu no tempo e no espaço para restaurar a Doutrina Social da Igreja, tornando-a mais viva do que nunca e demonstrando aos homens que corações cheios de caridade são capazes de estabelecerem neste mundo o reino da justiça, provocando em cada nação a eclosão de obras sociais e preparando acordos internacionais".

Opinando sobre Frederico Ozanam, o Prof. Luís de Pina disse que ele "versou de tal modo o problema do trabalho regenerado pelo cristianismo; a questão proletária e capitalista; o contrato de trabalho e da sociedade; o acordo e luta de classes, o salário familiar, associações operárias e seu valor, a exploração do trabalhador, a intervenção moderadora do Estado e outros pontos de grande questão social; referindo Monsenhor Gillet, Bispo dominicano que afirmou que Ozanam foi um genial percursor das Encíclicas Sociais de Leão XIII (Rerum Novarum) e de Pio XI (Quadragésimum Anno).

Termino com algumas palavras do saudoso Papa João Paulo II, proferidas na cerimónia da beatificação:
"Frederico observa a situação real dos pobres e procura um empenho cada vez mais eficaz, para os ajudar a crescer em humanidade. Compreende-se que a caridade deve levar a trabalhar pela reparação das injustiças. Caridade e Justiça caminham a par e passo, tem a coragem lúcida dum empenho social e político de primeiro plano numa época agitada da vida do seu país, pois nenhuma sociedade pode aceitar a miséria como uma fatalidade, sem que a sua honra não seja atingida".

Frederico Ozanam é para o laicado católico actual um modelo tanto mais atraente como oposto a todo o conformismo; soube tomar as mais corajosas iniciativas com doce serenidade e constante modéstia.

Consideremos este texto, como um muito pequeno apontamento sobre a Doutrina Social de Ozanam, tão rica de conteúdo, que não se pode limitar a tão breves linhas.

Fernando Reis, Refelexão in Boleim Português Sociedade de São Vicente de Paulo, Ano 101, n.º2, Fevereiro, 2009, págs. 10 e 11.

Tuesday, April 14, 2009

A Não Perder!

Educação Sexual: um problema de Liberdade

Hoje estive na Assembleia da República, onde intervim na audição parlamentar sobre a Educação Sexual, que visa influenciar a discussão na especialidade dos projectos de lei sobre a mesma.

Nada tenho a dizer de especial.
Só lá fui exigir uma coisa: respeito pelas diferenças ético-culturais, que obriga a que a disciplina de educação sexual seja optativa.
Se se vai zelar pelo direito de cada um a ter educação sexual, como se disse hoje, e lembrem-se que todo e qualquer direito é inseparável do seu titular, então só a deve ter quem a quiser, cabendo ao estado a garantia dos meios para aqueles que assim desejam. Nesse sentido, torna-se obrigatório respeitar também aqueles que não a querem ter, pois que esta, por não ser uma disciplina neutra, não pode ser imposta, sob pena de se violar o artigo 43º/2 da Constituição da República Portuguesa.

Dito isto, resta-me elogiar o deputado António José Seguro, pela forma como dirigiu a audição.

Sunday, April 12, 2009

A Juventude

Escreveu um dia Paul Claudel:

“a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”


É uma frase extraordinária!
Mas pergunto-me se haverá maior prazer que o desafio?

Um problema de Liberdade Individual

Diz Manuel Alegre que esta medida é de carácter totalitário, contra a liberdade individual.

Então e a Educação Sexual?

Porque é que afinal vamos vencer...?

Porque os nossos adversários têm um estilo de vida suicidário enquanto nós continuamos a ter filhos e por isso mais tarde ou mais cedo isto é tudo nosso...;-)
Pensem só em termos eleitoriais: 7% dos agregados familiares existentes em Portugal (as chamadas famílias numerosas)temos 25% do total das crianças portuguesas. Quem vai vencer as eleições?
Tudo isto a propósito de um email que recebi (desconheço o autor) e que aqui abaixo reproduzo ;-)

Raciocínio muito simples

1. Deixem que todos os homens que queiram casar com homens, o façam…

2. Deixem que todas as mulheres que queiram casar com mulheres, o façam…

3. Deixem que todos os que queiram abortar, abortem sem limitações…

4. Em duas gerações, deixarão de existir socialistas…


Retirado do Por Causa Dele

Saturday, April 11, 2009

Uma Santa Páscoa!


A nossa Liberdade, eis o motivo último da Páscoa!