Aaaaaiiiiiiiii! que horrrrrrroooorrrr! Eu, nacionalista internacionalista, universalista, amante-de-todos-os-povos, recém convertido ao islão(afinal até temos sangue árabe não é assim?) estou solidário com a carnificia que esses nazi-judeus estão a cometer com os pobres irmãos libaneses.
Na minha terra, aos burros, colocam-se duas palas nos olhos para que a azémula olhe em frente. Estes benditos adereços evitam que o bicho olhe para os lados e, desta forma, se espante. Utilizamos a expressão "Tem uma pala nos olhos como os burros" quando nos queremos referir a alguém de vistas curtas, incapaz de olhar e reflectir sobre o que se passa à sua volta. Com este post, e perdoem-me o atrevimento comercial e a utilização deste espaço para tal fim, pretendo apenas informar muitos dos comentadores deste blog que tenho algumas palas em stock. Geralmente costumam ser vendidas, mas por uma boa causa estou disposto a prescindir do lucro, ofereço-as a quem delas precisar... não sei se vou ter para tantos! Tenho em azul para os anti-sionistas e em vermelho para os anti-islâmicos. Aproveito a oportunidade para divulgar, em primeira mão, uma informação assaz curiosa: O meu burro já sabe que há vítimas inocentes de ambos os lados da fronteira, a maior parte delas inocentes que nada têm a ver com os opções políticas e militares a que vamos quotidianamente assistindo. Até o meu burro...!
Infinitamente mais vítimas inocentes de um lado da fronteira do que do outro, caro «tem gente», devido à brutal assimetria das forças em confronto. Lamento muito, mas já dei para esse peditório do piedoso e convenientemente abstracto «tanto de um lado como do outro». É mais uma maneira de não ver, igual a muitas outras e igualmente redutora.
Lamento que continue sem perceber o que tentei, de uma forma simplista, explicar. Recorrendo mais uma vez aos ditados da minha região..., o Conselheiro Arrobas "está a confundir o FDR com a Feira de Borba". Lamento informá-lo mas vai ter que continuar a contribuir para o tal peditório... o meu burro levou quase um ano, mas agora já atinou. De uma forma encapotadamente tendenciosa e reducionista, o caro Conselheiro reduz vidas humanas a uma simples equação matemática. Não pode ser. Claro que há uma desproporção de forças, certamente que o número de vítimas não é igual de ambos os lados da fronteira! E daí? Não merecem ambas as situações a nossa revolta? O que está aqui em causa é esta FDP desta guerra. E nela, meu caro conselheiro, ambos os lados são culpados ... porventura uns mais do que outros; mas as vítimas inocentes, essas serão sempre inocentes! Custa a perceber? Já agora lanço-lhe um desafio: como sabe, na altura da Guerra Colonial, pelo menos durante grande parte dela, existia uma enorme desproporção em termos técnicos e tácticos entre ambas as partes, pendendo na grande esmagadora maioria das vezes para o lado português? Como comenta esta desproporção? Devemos prestar somente homenagem às vítimas do "lado de lá e esquecer as nossas? Desculpe o desafio, mas é mais um peditório para o qual terá que dar.
7 Comentários:
Assassinos, assassinos!
Aaaaaiiiiiiiii! que horrrrrrroooorrrr! Eu, nacionalista internacionalista, universalista, amante-de-todos-os-povos, recém convertido ao islão(afinal até temos sangue árabe não é assim?) estou solidário com a carnificia que esses nazi-judeus estão a cometer com os pobres irmãos libaneses.
Que ridicula figura fazem neste ridiculo blog.
Hão-de ver quando começarem a cair umas «prendas» em Telavive. Pena é serem rockets tão fracos.
Oxalá que quando as bombas começarem a despoletar por toda a Europa sejas o primeiro a ir pelos ares porco islamófilo.
Na minha terra, aos burros, colocam-se duas palas nos olhos para que a azémula olhe em frente. Estes benditos adereços evitam que o bicho olhe para os lados e, desta forma, se espante. Utilizamos a expressão "Tem uma pala nos olhos como os burros" quando nos queremos referir a alguém de vistas curtas, incapaz de olhar e reflectir sobre o que se passa à sua volta.
Com este post, e perdoem-me o atrevimento comercial e a utilização deste espaço para tal fim, pretendo apenas informar muitos dos comentadores deste blog que tenho algumas palas em stock. Geralmente costumam ser vendidas, mas por uma boa causa estou disposto a prescindir do lucro, ofereço-as a quem delas precisar... não sei se vou ter para tantos! Tenho em azul para os anti-sionistas e em vermelho para os anti-islâmicos.
Aproveito a oportunidade para divulgar, em primeira mão, uma informação assaz curiosa: O meu burro já sabe que há vítimas inocentes de ambos os lados da fronteira, a maior parte delas inocentes que nada têm a ver com os opções políticas e militares a que vamos quotidianamente assistindo. Até o meu burro...!
Infinitamente mais vítimas inocentes de um lado da fronteira do que do outro, caro «tem gente», devido à brutal assimetria das forças em confronto. Lamento muito, mas já dei para esse peditório do piedoso e convenientemente abstracto «tanto de um lado como do outro». É mais uma maneira de não ver, igual a muitas outras e igualmente redutora.
Caro Conselheiro Arrobas,
Lamento que continue sem perceber o que tentei, de uma forma simplista, explicar. Recorrendo mais uma vez aos ditados da minha região..., o Conselheiro Arrobas "está a confundir o FDR com a Feira de Borba". Lamento informá-lo mas vai ter que continuar a contribuir para o tal peditório... o meu burro levou quase um ano, mas agora já atinou. De uma forma encapotadamente tendenciosa e reducionista, o caro Conselheiro reduz vidas humanas a uma simples equação matemática. Não pode ser. Claro que há uma desproporção de forças, certamente que o número de vítimas não é igual de ambos os lados da fronteira! E daí? Não merecem ambas as situações a nossa revolta? O que está aqui em causa é esta FDP desta guerra. E nela, meu caro conselheiro, ambos os lados são culpados ... porventura uns mais do que outros; mas as vítimas inocentes, essas serão sempre inocentes! Custa a perceber?
Já agora lanço-lhe um desafio: como sabe, na altura da Guerra Colonial, pelo menos durante grande parte dela, existia uma enorme desproporção em termos técnicos e tácticos entre ambas as partes, pendendo na grande esmagadora maioria das vezes para o lado português? Como comenta esta desproporção? Devemos prestar somente homenagem às vítimas do "lado de lá e esquecer as nossas? Desculpe o desafio, mas é mais um peditório para o qual terá que dar.
Enviar um comentário
<< Home