04 Ceramica Porcelanato

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REVESTIMENTO CERÂMICO E PORCELANATO

Fonte: www.embramaco.com.br
DEFINIÇÕES
Segundo a ABNT NBR ISO 13006 – “Placas cerâmicas – Definições, classificação, características e marcação”:

Placa cerâmica: Placa fina composta de argilas e/ou outras matérias-primas inorgânicas, geralmente usada
como revestimento de pisos e paredes, usualmente conformada por extrusão ou prensagem à temperatura
ambiente, mas podendo ser conformada por outros processos, subsequentemente é secada e queimada a
temperaturas suficientes para desenvolver as propriedades requeridas.

Porcelanato: Placa totalmente vitrificada com coeficiente de absorção de água igual ou inferior a uma fração
de massa de 0,5%, (...).
Segundo a Saint-Gobain:

• Matéria-prima: O piso cerâmico é composto de 70% de


DIFERENÇAS
argila e o porcelanato tem 70% de minerais rochosos, o que

torna o porcelanato um piso mais impermeável e bem

recomendado para áreas molhadas.

• Resistência: Um dos fatores que influenciam na resistência é

a temperatura de queima durante a produção. O piso

cerâmico queima em torno dos 850°C, já o porcelanato por

volta dos 1.250°C. Quanto maior a temperatura de

combustão, maior é a resistência do material. O porcelanato

é, então, mais resistente e durável que o cerâmico.

• Versatilidade: O porcelanato tem opções que imitam alguns

acabamentos frios como a madeira. Já o cerâmico não é tão

versátil.
TIPOS - CERÂMICA

Cerâmica tradicional Cerâmica avançada: Porcelanato


TIPOS - PORCELANATO
Os porcelanatos técnicos são aqueles que não recebem
nenhuma camada de esmalte na sua superfície. Por isso, são
conhecidos popularmente como “toda massa”.
Esse tipo de revestimento conta com alta resistência
mecânica, sendo mais recomendado para áreas de maior tráfego
de pessoas, como a varanda, área de lazer ou garagem, quando o
acabamento é natural. Por causa da sua resistência e da baixa
absorção de água (menos ou igual a 0,1%), ele também é muito
usado em espaços comerciais, como shoppings centers ou lojas de
departamento.

Porcelanato técnico
TIPOS - PORCELANATO

Os porcelanatos esmaltados recebem uma camada de


esmalte por cima da massa com o desenho (estampa) desejado. A
indicação técnica para o seu uso é obtida através da superfície, que
pode ser lisa ou áspera, brilhante ou mate, e através do PEI.
PEI é a resistência do esmalte do porcelanato e só serve
para esta tipologia. Quanto maior o PEI mais resistente é o esmalte
do porcelanato. Quanto à segurança, é importante ressaltar que os
porcelanatos mais brilhantes são os mais escorregadios.

Porcelanato esmaltado
ACABAMENTOS - PORCELANATO

Polido Natural / Struturato Externo


ACABAMENTOS - PORCELANATO
ACABAMENTOS LATERAIS
LOCAIS DE APLICAÇÃO
• Pisos externos e internos;

• Paredes internas e externas de áreas secas ou molhadas/ molháveis;

• Piscinas, saunas;

• Fachadas;

• Bancadas.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
LOCAIS DE APLICAÇÃO
LOCAIS DE APLICAÇÃO
VANTAGENS
• Durabilidade: O piso cerâmico chega a durar mais de 20 anos se feita a instalação e manutenção
corretamente. Além disso, o piso possui resistência contra água, manchas e bactérias;

• Variedade e versatilidade: Diversas cores, texturas, tamanhos e imitações de outros materiais, como a
madeira e o mármore;

• Instalação: É simples e econômica, mas precisa se atentar para que a superfície esteja limpa e seca. Após a
aplicação é necessário rejuntar para que as peças se unam;

• Manutenção: fácil de limpar;

• Isolamento: Em ambientes quentes, a cerâmica é ideal para manter o ambiente mais fresco.

• Custo-benefício: considerando todas as vantagens e o baixo custo do material, o piso cerâmico se torna um
ótimo para quem busca o melhor custo-benefício. ( No caso do revestimento cerâmico)
Fonte: https://epec-ufsc.com.br/acessibilidade/piso-ceramico-vantagens-e-desvantagens/
DESVANTAGENS
• Isolamento: Em ambientes frios o piso causa certo desconforto, pois possui uma superfície gelada;

• Instalação: o piso cerâmico é frágil, necessitando de um cuidado especial para a peça não quebrar antes do
assentamento;

• Escorregadio: Em contato com a água, pode gerar quedas e fraturas;

• Custo alto no caso do porcelanato em relação às cerâmicas.

Fonte: https://epec-ufsc.com.br/acessibilidade/piso-ceramico-vantagens-e-desvantagens/
PAGINAÇÕES

Junta a prumo Amarrada Diagonal Espinha de peixe


PAGINAÇÕES
• Desenhar a paginação de modo a manter o maior

PAGINAÇÃO DE PISO número possível de peças inteiras;

• As peças inteiras devem estar localizadas nos

espaços de maior circulação e as peças cortadas em

locais de menor visibilidade, em cantos, atrás das

portas ou embaixo de bancadas e marcenarias;

• Recomenda-se começar a paginação pelo canto de

alguma parede para reduzir o corte de peças e assim

diminuir o desperdício de material;

• A escolha da paginação e do revestimento também

podem ser usados para dar a sensação de amplitude

no espaço. Pisos retangulares com grandes

formatos, por exemplo, alongam o ambiente.

Fonte: vivadecora.com.br
PAGINAÇÃO DE PAREDE
PEI
• PEI: “Porcelain Enamel Institute” (“Instituto do Esmalte para Porcelana”).

• Instituto, nos Estados Unidos, que criou um teste para medir a resistência à abrasão superficial dos

revestimentos cerâmicos esmaltados e classificá-los de acordo com seu desempenho no teste.

• O objetivo não é ranquear os revestimentos quanto a sua qualidade, mas sim determinar o local de

aplicação indicado conforme o tráfego.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=y_Ot25wr18k
Fonte: www.pointer.com.br
ARGAMASSA COLANTE
• A argamassa colante é o produto ideal para o assentamento de revestimentos como cerâmica,

porcelanato e pedras, como mármores e granitos.

• Mas se ignorados os termos AC-I, AC-II, AC-III, AC-III-E, a qualidade da obra pode ser afetada, causando o

desplacamento das peças e trazendo a necessidade de retrabalhos e gastos adicionais.

• De forma resumida, podemos dizer que a denominação do tipo de argamassa colante é um indicativo da

quantidade de aditivo presente na massa, que determina o quanto a argamassa é aderente.

• Ou seja, quanto maior, mais aderente essa massa será. Agora vamos olhar cada uma das massas para

entender qual o nível de aderência que cada ambiente necessita.

Fonte: quartzolit.weber
ARGAMASSA COLANTE
• AC-I: Resistente aos esforços, à temperatura e umidade necessários em ambientes internos.

Dependendo da indicação do produto, também se adapta com facilidade às áreas secas e molháveis,

podendo ser aplicado em quartos, salas, cozinhas, banheiros, áreas de serviço e outros espaços

similares.

• AC-II: Com uma quantidade maior de aditivos, a argamassa AC-II oferece uma maior aderência, sendo

sugerida para ambientes internos e externos com temperaturas elevadas, maior umidade e/ou com a

ação do vento. Traduzindo, isso significa piscinas de água fria, paredes, lajes, pisos de área pública,

pisos cerâmicos industriais e outros espaços.

Fonte: quartzolit.weber
ARGAMASSA COLANTE
• AC-III: A mais aderente entre os três tipos de argamassa colante. Por isso, esse é o material indicado

para ambientes como saunas, piscinas de água quente e estufas, locais com tráfego intenso e também

para o assentamento de placas maiores do que 60x60cm.

• AC-III E: Além da quantidade de aditivos aplicados na argamassa, outro ponto de atenção no momento

da compra é a denominação do tipo E. Essa letra a mais no nome significa que a argamassa possui o

tempo aberto estendido. Traduzindo, ela pode ser utilizada para assentamento de grandes placas de

revestimento, pois permite ficar mais tempo em exposição antes de começar a perder suas

propriedades.

Fonte: quartzolit.weber
ARGAMASSA COLANTE
ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA PARA USO ESPECÍFICO
• Porcelanato;
• Granito;
• Mármore;
• Pastilha cerâmica;
• Pastilha de vidro;
• Ardósia;
• Piso sobre piso;
• Drywall;
• Entre outras.

Fonte: quartzolit.weber
REJUNTE

Fonte: www.pointer.com.br
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
Preparação da base: Parede

Substrato com emboço curado no mínimo 7 dias ideal 14 dias, se quiser ganhar tempo há de buscar tipo de cimento secagem
rápida ou aditivos aceleradores de pega sendo que para utilizar aditivos é necessário ter um conhecimento técnico ou seguir
orientações do fabricante;

O emboço deverá ser feito seguindo os seguintes passos:

• Limpeza da base;

• Verificação de condições de impermeabilização

• Escolha do traço ideal de argamassa;

• Escolha do chapisco ideal;

• Aplicação do chapisco;

• Após secagem do chapisco, aplicação de emboço.


ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
Preparação da base: Contrapiso ou regularização de piso

O contrapiso é uma camada de argamassa que serve de base para colocar qualquer outro acabamento
por cima, seja piso frio, laminado, carpete e outros lançada sobre uma base (laje estrutural ou lastro de concreto)
para regularização. A espessura varia de 3 a 6cm, dependendo da função. O traço pode variar de 1:4 a 1:6
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
• Passo 1: Confira o prumo das paredes e o nível
das esquadrias.

Dica: Risque o chapisco com a ponta da colher de


pedreiro para ver se não esfarela e bata de leve na
superfície à busca de sons ocos, mostrando
destacamentos que precisam ser corrigidos.

• Passo 2: Confira se a profundidade de pontos


elétricos e hidráulicos permite a inserção de
uma chapa de cerâmica.
– Planejamento
• Passo 3: Se não houver um projeto de assentamento, é importante simular o posicionamento das placas para reduzir a quantidade
de recortes.
• Passo 4: Em uma bancada, monte um gabarito com o auxílio da régua e do esquadro. De um lado, posicione as placas cerâmicas na
horizontal e de outro, na vertical, usando os espaçadores. Marque a posição das chapas na régua.
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
• Passo 5: Definida a paginação – posicionamento das placas –, utilizando a trena para identificar o ponto onde ficará a
extremidade superior da placa da segunda fiada. Lembre-se de considerar a altura do piso, já que os azulejos devem ser
assentados antes. Depois, transfira a marcação para a outra extremidade da parede com a mangueira de nível.

• Passo 6: A colocação dos azulejos deve começar pela segunda fiada. Por isso, lembre-se de descontar a primeira fiada e de,
tanto entre o piso e o azulejo da primeira fiada quanto antes da segunda fiada, colocar espaçadores para o rejunte. Por
segurança, confira, com a trena, se as medidas coincidem com as obtidas com ajuda da mangueira.

• Passo 7: A partir da marcação da segunda fiada, estique uma linha de náilon de um ponto ao outro, que servirá de referência
para posicionamento da régua de apoio da fiada.

• Passo 8: Confira novamente se as medidas batem com os pontos obtidos com a mangueira.

• Passo 9: Como a referência deve ser sempre a linha superior, simule a colocação da primeira fiada, transportando a medida da
régua de apoio para cima.

Dica: Para garantir o alinhamento horizontal em grandes vãos, estique linhas de referência a cada fiada. Em vãos menores, as
referências podem ser marcadas a cada três fiadas.
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO

Fonte: leroymerlin.com.br

Fonte: magazineluiza.com.br
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
• Passo 10: Prepare a argamassa de acordo com as instruções do fabricante.
O ponto correto se dá quando a massa se solta uniformemente da colher.

• Passo 11: Comece a aplicar a argamassa com o lado liso da


desempenadeira. Em seguida, com a ferramenta posicionada a 60°em
relação à parede, aperte a argamassa e forme os cordões, retirando o
excesso de massa.

Atenção: Aos tempos de uso, em aberto e de ajuste indicados na


embalagem da argamassa. Uma dica é remover cerca de 1% das peças
aleatoriamente, logo após o assentamento, para verificar se estão com o
verso totalmente preenchido com argamassa.
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
• Passo 12: Para melhorar a aderência, umedeça a parede e limpe a parte de trás do revestimento

• Passo 13: Assente pelo menos um pedaço de azulejo na parte superior da parede. Ele servirá de referência para
que as peças abaixo não fiquem fora de prumo.

• Passo 14: Conforme assentar as placas, posicione os espaçadores. Os ajustes precisam ser feitos imediatamente,
respeitando a linha de referência. Para garantir a fixação movimente no sentido oposto da argamassa, ajuste
batendo de leve nas placas com o martelo de borracha.

• Passo 15: Tome como referência a primeira fiada assentada para constituir mestras verticais, preferencialmente
onde houver necessidade de recortes – ao redor de portas e janelas. Então, estique fios em prumo para manter
o alinhamento.

Dica: Antes de assentar as peças recortadas, confira se serão necessários ajustes.

https://www.youtube.com/watch?v=9RSQBAlIsns
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
• Passo 16: Com o lápis, marque as peças que precisam ser cortadas. Lembre-se de, ao posicionar as peças,
descontar o espaço para rejunte com os espaçadores.
• Passo 17: Ao fazer recortes para instalações hidráulicas, use a serra copo ou serra mármore para desgastar o
ponto. Depois, com a torquês, desgaste as pontas aos poucos.
• Passo 18: Nunca deixe argamassa colada sobre os azulejos de um dia para outro. Para limpar, utilize a esponja e
a vassoura de piaçaba.
• Passo 19: Aguarde o tempo recomendado pelo fabricante antes de começar a rejuntar. Remova os espaçadores
e, com a desempenadeira emborrachada, aplique o rejunte na diagonal, começando pelas quinas dos azulejos.
Continue aplicando a massa em todos os sentidos.
• Passo 20: Para o acabamento, faça movimentos circulares ao passar a esponja umedecida nas juntas verifique a
falta ou excesso de rejunte nos vãos , espere o clareamento da película de rejunte e passe um pano seco e limpo
para finalizar.
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO

LIMPEZA DA BASE PARA REJUNTAMENTO

1. Remoção dos Espaçadores;

2. Passar escova nas juntas excessos;

3. Para remoção de poeira. Se necessário fazer o uso do


raspador nas juntas;

4. Passar um pano seco para remoção de toda sujeira.


ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO
TABELA DE CONSUMO DE REJUNTE
ASSENTAMENTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO

Sentido de aplicação:

https://www.youtube.com/watch?v=J0NBchLiGII

Tempo em aberto:

https://www.youtube.com/watch?v=kH1S5RyGIf4
NORMAS REGULAMENTADORAS
• NBR 7200: Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento

• NBR 13.749: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Especificação

• NBR 13.753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante;

• NBR 13.754: Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante;

• NBR 13.755: Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante;

• NBR 15.463: Placas cerâmicas para revestimento;

• NBR 15.575: Edificações habitacionais – Desempenho.

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