Foi analisada a presença de espículas de esponjas em sedimentos turfosos visando detalhar as muda... more Foi analisada a presença de espículas de esponjas em sedimentos turfosos visando detalhar as mudanças paleoambientais na região do baixo curso do rio Ribeira de Iguape (Iguape/SP - 24º34’17”S/47º37’33”O), sudeste do Brasil. O testemunho de sondagem (520 cm de profundidade) foi datado por 14C, como segue: (i) 6.240±30 anos AP (430 cm); (ii) .500±25 anos AP (225 cm); (iii) 2.920±25 AP (145cm). Identificou-se gemoscleras de esponjas continentais da espécie Oncosclera navicella (Carter) e microscleras de Corvoheteromeyenia sp. Também foram detectadas espículas de esponjas marinhas, no entanto, sem determinação específica. As variações entre o conteúdo de espículas de esponjas continentais e marinhas indicam: (i) fluxos de água doce com mar mais baixo que o atual, posterior há 6.240 anos AP; (ii) fase de transgressão marinha iniciada há pelo menos 6.240 anos AP; (iii) fase com grandes oscilações do nível do mar entre 6.240 e 4.500 anos AP; (iv) fase com predomínio de fluxos de água doce entre 4.500 e 2.920 anos AP. Os resultados também sugerem possível mudança do canal do rio Ribeira de Iguape, para oeste do local pesquisado, durante o Holoceno.
Foi analisada a presença de espículas de esponjas em sedimentos turfosos visando detalhar as muda... more Foi analisada a presença de espículas de esponjas em sedimentos turfosos visando detalhar as mudanças paleoambientais na região do baixo curso do rio Ribeira de Iguape (Iguape/SP - 24º34’17”S/47º37’33”O), sudeste do Brasil. O testemunho de sondagem (520 cm de profundidade) foi datado por 14C, como segue: (i) 6.240±30 anos AP (430 cm); (ii) .500±25 anos AP (225 cm); (iii) 2.920±25 AP (145cm). Identificou-se gemoscleras de esponjas continentais da espécie Oncosclera navicella (Carter) e microscleras de Corvoheteromeyenia sp. Também foram detectadas espículas de esponjas marinhas, no entanto, sem determinação específica. As variações entre o conteúdo de espículas de esponjas continentais e marinhas indicam: (i) fluxos de água doce com mar mais baixo que o atual, posterior há 6.240 anos AP; (ii) fase de transgressão marinha iniciada há pelo menos 6.240 anos AP; (iii) fase com grandes oscilações do nível do mar entre 6.240 e 4.500 anos AP; (iv) fase com predomínio de fluxos de água doce entre 4.500 e 2.920 anos AP. Os resultados também sugerem possível mudança do canal do rio Ribeira de Iguape, para oeste do local pesquisado, durante o Holoceno.
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sp. Também foram detectadas espículas de esponjas marinhas, no entanto, sem determinação específica. As variações entre o conteúdo de espículas de esponjas continentais e marinhas indicam: (i) fluxos de água doce com mar mais baixo que o atual, posterior há 6.240 anos AP; (ii) fase de transgressão marinha iniciada há pelo menos 6.240 anos AP; (iii) fase com grandes oscilações do nível do mar entre 6.240 e 4.500
anos AP; (iv) fase com predomínio de fluxos de água doce entre 4.500 e 2.920 anos AP. Os resultados também sugerem possível mudança do canal do rio Ribeira de Iguape, para oeste do local pesquisado, durante o Holoceno.
sp. Também foram detectadas espículas de esponjas marinhas, no entanto, sem determinação específica. As variações entre o conteúdo de espículas de esponjas continentais e marinhas indicam: (i) fluxos de água doce com mar mais baixo que o atual, posterior há 6.240 anos AP; (ii) fase de transgressão marinha iniciada há pelo menos 6.240 anos AP; (iii) fase com grandes oscilações do nível do mar entre 6.240 e 4.500
anos AP; (iv) fase com predomínio de fluxos de água doce entre 4.500 e 2.920 anos AP. Os resultados também sugerem possível mudança do canal do rio Ribeira de Iguape, para oeste do local pesquisado, durante o Holoceno.