Papers by Maíra Vaz Valente
A Interdisciplinaridade na obra de Flávio de Carvalho: Um estudo da série “A Cangaceira” do acervo MAC/USP (IC- FAPESP/MAC-USP), 2009
RELATORIO FINAL - Pesquisa Fapesp - Iniciação Científica (2008-2009).
Título A Interdisciplinar... more RELATORIO FINAL - Pesquisa Fapesp - Iniciação Científica (2008-2009).
Título A Interdisciplinaridade na obra de Flávio de Carvalho: Um estudo da série “A Cangaceira” do acervo do MAC-USP.
Pesquisadora: Maíra Vaz Valente (ECA/USP)
A pesquisa teve como foco principal a análise da série de vinte e dois guaches de cenário e figurinos concebidos em 1953 pelo artista plástico Flávio de Carvalho para a coreografia Cangaceira, que integra o acervo do MAC/USP. .
Relatório final apresenta outras incursões de Flávio de Carvalho nas artes cênicas, além das análises das personagens da coreografia "A Cangaceira" caracterizadas por Flávio de Carvalho em relação à obra cinematográfica "O Cangaceiro" (1953) de Lima Barreto.
A Interdisciplinaridade na obra de Flávio de Carvalho: Um estudo da série “A Cangaceira”- IC FAPESP - RELATORIO PARCIAL, 2008
Pesquisa Fapesp - Iniciação Científica (2008-2009). Título "A Interdisciplinaridade na obra de Fl... more Pesquisa Fapesp - Iniciação Científica (2008-2009). Título "A Interdisciplinaridade na obra de Flávio de Carvalho: Um estudo da série “A Cangaceira” do acervo do MAC-USP."
Pesquisadora: Maíra Vaz Valente (ECA/USP)
A pesquisa teve como foco principal a análise da série de vinte e dois guaches de cenário e figurinos concebidos em 1953 pelo artista plástico Flávio de Carvalho para a coreografia Cangaceira, que integra o acervo do MAC/USP. .
O relatório parcial contextualiza a série Cangaceira de Flávio de Carvalho entre acontecimentos históricos dos Festejos do VI Centenário da cidade de São Paulo (1954) em que se dá a criação do Ballet do IV centenário. Busca-se compreender a formação do corpo de baile, bem como as coreografias apresentadas e por fim a recepção crítica da época.
INTER(IN)VENÇÃO: a intervenção artística a partir da ação efêmera na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80, 2011
O projeto intitulado Inter(IN)venção foi selecionado pelo Edital Prêmio Pesquisador/2010 e caract... more O projeto intitulado Inter(IN)venção foi selecionado pelo Edital Prêmio Pesquisador/2010 e caracterizado pela comissão julgadora como uma pesquisa circunscrita na área de Artes Visuais. O assunto tratado ao longo dos dez meses de pesquisa teve como foco a produção de intervenções artísticas no espaço público e urbano a partir de ações efêmeras entre os anos de 1970 e 1980 na cidade de São Paulo. Para tanto, foram escolhidos dois eixos. O primeiro tratou de três grupos de artistas atuantes e bastante importantes entre os anos
Revista ARA, 2018
O artigo toma as manifestações da Vanguarda Brasileira, entre os anos de 1960 e 1970, como ponto ... more O artigo toma as manifestações da Vanguarda Brasileira, entre os anos de 1960 e 1970, como ponto de partida para uma possível historiografia da performance arte no Brasil. A partir do Manifesto Neoconcreto e da Teoria do Não-Objeto, ambos textos publicados em 1959, verifica-se a insurgência de uma prática performática entre as novas estratégias no campo da arte para sua inserção na realidade social nacional. A compreensão de obra de arte, do papel político do artista na sociedade e do lugar do espectador na experiência da arte transformaram a noção de objeto para experiência.
Drafts by Maíra Vaz Valente
Portfólio - Maíra Vaz Valente, 2023
Seleção da produção em performance e cerâmica por Maíra Vaz Valente - até ano de 2023
Books by Maíra Vaz Valente
Territórios possíveis, 2010
Partindo do pressuposto de que o perceber o mundo surge quando nos damos conta de que aquilo que ... more Partindo do pressuposto de que o perceber o mundo surge quando nos damos conta de que aquilo que nos captura é da ordem de uma construção apreendida e não de uma condição natural das coisas, podemos assumir que o ato de ver aquilo que olhamos é resultante do perceber.
De um ponto de vista particular e inserida no campo específico das artes visuais, entendi em meu processo de formação acadêmica que o ver é uma forma de intencionalidade que se confunde com o agir. O intento delineia a mirada aguçada sobre o mundo de forma a se confundir com o mesmo.
O sujeito, quando ciente da sua potência perceptiva e de uma condição de ator no mundo, toma para si a tradição da qual escolhe pertencer e com ela constrói a sua própria história. Os processos de identificação com uma origem geram uma noção de
2. Utilizei o termo fissura como uma imagem de esgarçamento ou rasgo não estrutural em uma superfície lisa ou contínua. Para mim as regras, como as leis, normas de conduta moral, pensamento determinados pela mídia, hábitos de consumo, dogmas, doutrinas, as biopolíticas e outros establishments contemporâneos são as cadeias de relações que nos são previamente dadas. Dessa rede, quase impermeável pela subjetividade, construímos nosso ordinário dia-a-dia. Trago uma idéia de fissura, em lugar de ruptura, pois fissura é somente uma descontinuidade nas estruturas sociais às quais já estamos submetidos, mas temos consciência de que não poder implodir. A fissura esgarça os tecidos de relações cotidianas previamente dadas como verdadeiras. Gostaria que pudéssemos estabelecer através dessa imagem um terreno movente,semumenrijecimentopréviodasrelações ou categorização a priori, abrindo espaço para um pensamento por meio do sensível.
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pertença em um mundo que se deseja compartilhar; e o sujeito perceptivo se dá conta de que ver aquilo que olha é também imprimir a sua subjetividade no mundo que habita.
O impulso de agir pode nascer da experiência sensível dos processos concomitantes de identificação e estranhamento frente às realidades previamente impostas. O embate gerado pelo encontro das linhas de forças dessas experiências de oposições, por exemplo, permite-nos perceber e agir nas fissuras2 encontradas no liso cotidiano que habitamos. Ocupar as fissuras é o que deve, para mim, configurar a atitude do artista na sociedade de hoje que, ao produzir abre novos territórios possíveis da ação para a Arte.
CorpoÁgua ou estratégias para o nascimento de um Rio, 2024
Dissertação apresentada para obtenção de título de MESTRE em Poéticas Visuais no Programa de Pós-... more Dissertação apresentada para obtenção de título de MESTRE em Poéticas Visuais no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo Orientador: Prof. Dr. Hugo Fernando Salinas Fortes Junior.
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-24052024-123518/en.php
Resumo: Com um olhar sensível para os rios das grandes cidades, ao longo da última década produzi uma série de experiências poéticas por meio de ações, performances, intervenções e instalações. O caráter relacional das proposições revela um íntimo desejo por dar luz a um debate ecológico na arte contemporânea em sua interface com a arte política. A presente pesquisa delineia uma possível hidrografia poética em que mapeei alguns artistas e obras também implicados com os rios. Em contrapartida, arrisco um mergulho na minha própria produção poética, de modo a revelar as implicações que as águas doces produzem no meu fazer artístico.
Palavras-chaves: Arte Visuais; Arte e natureza, performance art, performance relacional, Arte Contemporânea.
Abstract: With a sensitive look to the rivers of major cities, over the past decade, I have produced a series of poetic experiences through actions, performances, interventions, and installations. The propositions' relational character reveals an intimate desire to shed light on an ecological debate in contemporary art at its interface with political art. This research aims at outlining a poetic hydrography in which I have mapped a few artists and works also involved with rivers. Conversely, I take a plunge into my own poetic production to reveal the implications freshwater bodies have on my artistic practice.
Keywords: Visual arts; Art and nature; performance art; relational performance; Contemporary Art.
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Papers by Maíra Vaz Valente
Título A Interdisciplinaridade na obra de Flávio de Carvalho: Um estudo da série “A Cangaceira” do acervo do MAC-USP.
Pesquisadora: Maíra Vaz Valente (ECA/USP)
A pesquisa teve como foco principal a análise da série de vinte e dois guaches de cenário e figurinos concebidos em 1953 pelo artista plástico Flávio de Carvalho para a coreografia Cangaceira, que integra o acervo do MAC/USP. .
Relatório final apresenta outras incursões de Flávio de Carvalho nas artes cênicas, além das análises das personagens da coreografia "A Cangaceira" caracterizadas por Flávio de Carvalho em relação à obra cinematográfica "O Cangaceiro" (1953) de Lima Barreto.
Pesquisadora: Maíra Vaz Valente (ECA/USP)
A pesquisa teve como foco principal a análise da série de vinte e dois guaches de cenário e figurinos concebidos em 1953 pelo artista plástico Flávio de Carvalho para a coreografia Cangaceira, que integra o acervo do MAC/USP. .
O relatório parcial contextualiza a série Cangaceira de Flávio de Carvalho entre acontecimentos históricos dos Festejos do VI Centenário da cidade de São Paulo (1954) em que se dá a criação do Ballet do IV centenário. Busca-se compreender a formação do corpo de baile, bem como as coreografias apresentadas e por fim a recepção crítica da época.
Drafts by Maíra Vaz Valente
Books by Maíra Vaz Valente
De um ponto de vista particular e inserida no campo específico das artes visuais, entendi em meu processo de formação acadêmica que o ver é uma forma de intencionalidade que se confunde com o agir. O intento delineia a mirada aguçada sobre o mundo de forma a se confundir com o mesmo.
O sujeito, quando ciente da sua potência perceptiva e de uma condição de ator no mundo, toma para si a tradição da qual escolhe pertencer e com ela constrói a sua própria história. Os processos de identificação com uma origem geram uma noção de
2. Utilizei o termo fissura como uma imagem de esgarçamento ou rasgo não estrutural em uma superfície lisa ou contínua. Para mim as regras, como as leis, normas de conduta moral, pensamento determinados pela mídia, hábitos de consumo, dogmas, doutrinas, as biopolíticas e outros establishments contemporâneos são as cadeias de relações que nos são previamente dadas. Dessa rede, quase impermeável pela subjetividade, construímos nosso ordinário dia-a-dia. Trago uma idéia de fissura, em lugar de ruptura, pois fissura é somente uma descontinuidade nas estruturas sociais às quais já estamos submetidos, mas temos consciência de que não poder implodir. A fissura esgarça os tecidos de relações cotidianas previamente dadas como verdadeiras. Gostaria que pudéssemos estabelecer através dessa imagem um terreno movente,semumenrijecimentopréviodasrelações ou categorização a priori, abrindo espaço para um pensamento por meio do sensível.
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pertença em um mundo que se deseja compartilhar; e o sujeito perceptivo se dá conta de que ver aquilo que olha é também imprimir a sua subjetividade no mundo que habita.
O impulso de agir pode nascer da experiência sensível dos processos concomitantes de identificação e estranhamento frente às realidades previamente impostas. O embate gerado pelo encontro das linhas de forças dessas experiências de oposições, por exemplo, permite-nos perceber e agir nas fissuras2 encontradas no liso cotidiano que habitamos. Ocupar as fissuras é o que deve, para mim, configurar a atitude do artista na sociedade de hoje que, ao produzir abre novos territórios possíveis da ação para a Arte.
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-24052024-123518/en.php
Resumo: Com um olhar sensível para os rios das grandes cidades, ao longo da última década produzi uma série de experiências poéticas por meio de ações, performances, intervenções e instalações. O caráter relacional das proposições revela um íntimo desejo por dar luz a um debate ecológico na arte contemporânea em sua interface com a arte política. A presente pesquisa delineia uma possível hidrografia poética em que mapeei alguns artistas e obras também implicados com os rios. Em contrapartida, arrisco um mergulho na minha própria produção poética, de modo a revelar as implicações que as águas doces produzem no meu fazer artístico.
Palavras-chaves: Arte Visuais; Arte e natureza, performance art, performance relacional, Arte Contemporânea.
Abstract: With a sensitive look to the rivers of major cities, over the past decade, I have produced a series of poetic experiences through actions, performances, interventions, and installations. The propositions' relational character reveals an intimate desire to shed light on an ecological debate in contemporary art at its interface with political art. This research aims at outlining a poetic hydrography in which I have mapped a few artists and works also involved with rivers. Conversely, I take a plunge into my own poetic production to reveal the implications freshwater bodies have on my artistic practice.
Keywords: Visual arts; Art and nature; performance art; relational performance; Contemporary Art.
Título A Interdisciplinaridade na obra de Flávio de Carvalho: Um estudo da série “A Cangaceira” do acervo do MAC-USP.
Pesquisadora: Maíra Vaz Valente (ECA/USP)
A pesquisa teve como foco principal a análise da série de vinte e dois guaches de cenário e figurinos concebidos em 1953 pelo artista plástico Flávio de Carvalho para a coreografia Cangaceira, que integra o acervo do MAC/USP. .
Relatório final apresenta outras incursões de Flávio de Carvalho nas artes cênicas, além das análises das personagens da coreografia "A Cangaceira" caracterizadas por Flávio de Carvalho em relação à obra cinematográfica "O Cangaceiro" (1953) de Lima Barreto.
Pesquisadora: Maíra Vaz Valente (ECA/USP)
A pesquisa teve como foco principal a análise da série de vinte e dois guaches de cenário e figurinos concebidos em 1953 pelo artista plástico Flávio de Carvalho para a coreografia Cangaceira, que integra o acervo do MAC/USP. .
O relatório parcial contextualiza a série Cangaceira de Flávio de Carvalho entre acontecimentos históricos dos Festejos do VI Centenário da cidade de São Paulo (1954) em que se dá a criação do Ballet do IV centenário. Busca-se compreender a formação do corpo de baile, bem como as coreografias apresentadas e por fim a recepção crítica da época.
De um ponto de vista particular e inserida no campo específico das artes visuais, entendi em meu processo de formação acadêmica que o ver é uma forma de intencionalidade que se confunde com o agir. O intento delineia a mirada aguçada sobre o mundo de forma a se confundir com o mesmo.
O sujeito, quando ciente da sua potência perceptiva e de uma condição de ator no mundo, toma para si a tradição da qual escolhe pertencer e com ela constrói a sua própria história. Os processos de identificação com uma origem geram uma noção de
2. Utilizei o termo fissura como uma imagem de esgarçamento ou rasgo não estrutural em uma superfície lisa ou contínua. Para mim as regras, como as leis, normas de conduta moral, pensamento determinados pela mídia, hábitos de consumo, dogmas, doutrinas, as biopolíticas e outros establishments contemporâneos são as cadeias de relações que nos são previamente dadas. Dessa rede, quase impermeável pela subjetividade, construímos nosso ordinário dia-a-dia. Trago uma idéia de fissura, em lugar de ruptura, pois fissura é somente uma descontinuidade nas estruturas sociais às quais já estamos submetidos, mas temos consciência de que não poder implodir. A fissura esgarça os tecidos de relações cotidianas previamente dadas como verdadeiras. Gostaria que pudéssemos estabelecer através dessa imagem um terreno movente,semumenrijecimentopréviodasrelações ou categorização a priori, abrindo espaço para um pensamento por meio do sensível.
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pertença em um mundo que se deseja compartilhar; e o sujeito perceptivo se dá conta de que ver aquilo que olha é também imprimir a sua subjetividade no mundo que habita.
O impulso de agir pode nascer da experiência sensível dos processos concomitantes de identificação e estranhamento frente às realidades previamente impostas. O embate gerado pelo encontro das linhas de forças dessas experiências de oposições, por exemplo, permite-nos perceber e agir nas fissuras2 encontradas no liso cotidiano que habitamos. Ocupar as fissuras é o que deve, para mim, configurar a atitude do artista na sociedade de hoje que, ao produzir abre novos territórios possíveis da ação para a Arte.
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-24052024-123518/en.php
Resumo: Com um olhar sensível para os rios das grandes cidades, ao longo da última década produzi uma série de experiências poéticas por meio de ações, performances, intervenções e instalações. O caráter relacional das proposições revela um íntimo desejo por dar luz a um debate ecológico na arte contemporânea em sua interface com a arte política. A presente pesquisa delineia uma possível hidrografia poética em que mapeei alguns artistas e obras também implicados com os rios. Em contrapartida, arrisco um mergulho na minha própria produção poética, de modo a revelar as implicações que as águas doces produzem no meu fazer artístico.
Palavras-chaves: Arte Visuais; Arte e natureza, performance art, performance relacional, Arte Contemporânea.
Abstract: With a sensitive look to the rivers of major cities, over the past decade, I have produced a series of poetic experiences through actions, performances, interventions, and installations. The propositions' relational character reveals an intimate desire to shed light on an ecological debate in contemporary art at its interface with political art. This research aims at outlining a poetic hydrography in which I have mapped a few artists and works also involved with rivers. Conversely, I take a plunge into my own poetic production to reveal the implications freshwater bodies have on my artistic practice.
Keywords: Visual arts; Art and nature; performance art; relational performance; Contemporary Art.