Introdução: Este trabalho descreve o sistema informatizado de vigilância de infecção cirúrgica pó... more Introdução: Este trabalho descreve o sistema informatizado de vigilância de infecção cirúrgica pós-alta. Métodos: Foram comparadas as taxas de infecção relacionadas a sítio cirúrgico em dois períodos, antes e após a implantação do sistema informatizado, de janeiro de 1999 a fevereiro de 2002 (período I, 38 meses) e de janeiro de 2005 a março de 2006 (período II, 14 meses). O sistema apura dados referentes a tempo cirúrgico, potencial de contaminação da cirurgia, classificação de gravidade do paciente e notificação pelo cirurgião, realizada compulsoriamente quando da revisão ambulatorial. Após a implantação do sistema informatizado, foi possível quase duplicar o número de infecções detectadas, de 2,5% (período I) para 4,4% (período II). No que se refere às taxas de infecção pós-cirurgias limpas detectadas no período pósalta, a taxa de infecção aumentou de 0,2% para 1,9%, resultando em uma melhora de detecção de 1,7%. Foi possível o cálculo conforme padronização de risco proposta inte...
Background: Influenza virus infection is an important cause of under-five mortality. Maternal vac... more Background: Influenza virus infection is an important cause of under-five mortality. Maternal vaccination protects children younger than 3 months of age from influenza infection. However, it is unknown to what extent paediatric influenza-related mortality may be prevented by a maternal vaccine since global age-stratified mortality data are lacking. Methods: We invited clinicians and researchers to share clinical and demographic characteristics from children younger than 5 years who died with laboratory-confirmed influenza infection between January 1, 1995 and March 31, 2020. We evaluated the potential impact of maternal vaccination by estimating the number of children younger than 3 months with in-hospital influenza-related death using published global mortality estimates. Findings: We included 314 children from 31 countries. Comorbidities were present in 166 (53%) children and 41 (13%) children were born prematurely. Median age at death was 8¢6 (IQR 4¢5À16¢6), 11¢5 (IQR 4¢3À24¢0), and 15¢5 (IQR 7¢4À27¢0) months for children from low-and lower-middle-income countries (LMICs), uppermiddle-income countries (UMICs), and high-income countries (HICs), respectively. The proportion of children younger than 3 months at time of death was 17% in LMICs, 12% in UMICs, and 7% in HICs. We estimated that 3339 annual influenza-related in-hospital deaths occur in the first 3 months of life globally. Interpretation: In our study, less than 20% of children is younger than 3 months at time of influenza-related death. Although maternal influenza vaccination may impact maternal and infant influenza disease burden, additional immunisation strategies are needed to prevent global influenza-related childhood mortality. The missing data, global coverage, and data quality in this study should be taken into consideration for further interpretation of the results. Funding: Bill & Melinda Gates Foundation.
Background Respiratory syncytial virus (RSV) is a leading cause of pediatric death, with >99% ... more Background Respiratory syncytial virus (RSV) is a leading cause of pediatric death, with >99% of mortality occurring in low- and lower middle-income countries. At least half of RSV-related deaths are estimated to occur in the community, but clinical characteristics of this group of children remain poorly characterized. Methods The RSV Global Online Mortality Database (RSV GOLD), a global registry of under-5 children who have died with RSV-related illness, describes clinical characteristics of children dying of RSV through global data sharing. RSV GOLD acts as a collaborative platform for global deaths, including community mortality studies described in this supplement. We aimed to compare the age distribution of infant deaths <6 months occurring in the community with in-hospital. Results We studied 829 RSV-related deaths <1 year of age from 38 developing countries, including 166 community deaths from 12 countries. There were 629 deaths that occurred <6 months, of which 1...
INTRODUÇÃO: Cintilografia renal com DMSA é o padrão-ouro no diagnóstico de PNA, mas sua indicação... more INTRODUÇÃO: Cintilografia renal com DMSA é o padrão-ouro no diagnóstico de PNA, mas sua indicação e o intervalo de tempo entre a IU e a sua realização são controversos. OBJETIVO: Estimar a prevalência de anormalidades no DMSA; avaliar fatores de risco para aparecimento de alterações no DMSA: sexo, idade, bactéria, refluxo vesicoureteral (RVU) e intervalo de tempo entre IU e DMSA. MATERIAL E MÉTODO: Analisados os prontuários de 189 lactentes (idade média: 0,65 ± 0,47 anos; 101 meninas e 88 meninos), atendidos por febre na Emergência Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Critérios: a) inclusão: febre ≥ 38º C; idade ≤ 24 meses; urocultura positiva por punção suprapúbica; DMSA realizado até 12 meses após IU, sem nova IU no intervalo. b) exclusão: malformações no exame físico; procedimentos urinários prévios. Classificação DMSA: Normal; Hipocaptação: área(s) com captação diminuída do radiofármaco de leve-moderada; PNA: área(s) de captação ausente/muito diminuída, sem perda do contorno renal, em rim de tamanho normal ou aumentado. Nível de significância: p<0.05. RESULTADOS: DMSA Normal em 84 (44%); Hipocaptação em 61(32%) e PNA em 44 (23%). Não houve diferenças, quanto a sexo e faixa etária. Enterobacter apresentou tendência a ser mais frequente no grupo com PNA e Proteus no com DMSA Normal (p=0,06). Não ocorreu RVU em 92% dos lactentes com DMSA Normal (p=0,05). Dos 189 exames, 93 (49%) foram realizados no primeiro mês após a IU. Quanto às PNA (n=44), 75% foram identificadas neste primeiro mês (p<0,01), 14% no segundo mês, 7% no terceiro mês e 4% no ou após o quarto mês. Dos 84 DMSA Normal (n=84), 44% deles, ocorreu no primeiro mes, 24% no segundo mes, 17%, no terceiro mes e 15% em períodos igual ou maior que 4 meses. Hipocaptação (n=61), foi identificada em 38% no primeiro mes, em 26% no segundo mes, em 16% no terceiro mes e em 20% no ou após o quarto mes da IU. Observa-se que a Hipocaptação foi também predominte no primeiro mês, mas manteve-se constante após. Na regressão logística multilinear ajustada para idade, sexo, bactéria e RVU (de 147/189 crianças, que foram submetidas à uretrocistografia miccional), não foi identificado fator de risco independente para PNA. Proteus foi significativamente relacionado com o grupo DMSA Normal. CONCLUSÃO: Em lactentes febris com IU, o DMSA está alterado em 55%, sendo que 23% deles apresentam PNA. O primeiro mes é determinante para o diagnóstico de PNA. O significado do achado de Hipocaptação precisa ser esclarecido. Projeto: 0066. Comité de Ética do HCPA.
INTRODUÇÃO: A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta em maior proporç... more INTRODUÇÃO: A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta em maior proporção crianças. Os sintomas da doença são secreção nasal, febre baixa e tosse seca ou paroxística e ispneia. Mais da metade das crianças com coqueluche necessita de hospitalização. A transmissão dá-se através de gotículas e contato, podendo ser prevenida com medidas de precaução para as mesmas e também por vacinação. OBJETIVO: analisar o perfil de pacientes pediátricos com coqueluche e a sazonalidade e etiologia da doença no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no ano de 2014. MÉTODO: estudo retrospectivo transversal. Os dados foram coletados através de laudos de análises clínicas submetidas ao método de Reação em Cadeia de Polimerase de 239 swabs com secreção nasofaríngea de crianças com suspeita de coqueluche constantes no banco de dados da comissão de controle de infecção hospitalar do HCPA no ano de 2014. Os dados foram submetidos a estatística descritiva. RESULTADOS: foram coletados 239 exames para Bordetella pertussis, sendo 35 (14,6%) positivos para coqueluche. Todos tinham etiologia comunitária. Quanto ao sexo dos pacientes, 18 eram meninas e 17 eram meninos. Com relação a idade, 8 casos ocorrem até 6 meses de idade (23%) (esquema vacinal não completo). Nas demais faixas etárias, 6 casos ocorreram em crianças entre 7 meses e um ano (17,1%), 16 (45,7%) em crianças entre 1 ano e 3 anos e 5 (14,3%) com crianças acima de 3 anos. Os meses de janeiro, fevereiro, março e julho concentraram o maior número de casos confirmados (6, 7, 6 e 5 respectivamente) e os meses de abril, outubro e novembro não tiveram casos confirmados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não demonstrou-se diferença significativa para a positividade da doença em relação ao sexo dos pacientes. A maior incidência da doença ocorreu nas crianças que já poderiam ter seu esquema vacinal completo (maiores de 6 meses). A sazonalidade ocorreu no período do verão. A limitação do estudo é que o método utilizado pelo laboratório para detecção da bactéria não ser muito sensível e os sinais e sintomas serem frequentemente confundidos com outras patologias, visto que apenas 14,6% das suspeitas positivaram. Palavras-chaves: Coqueluche, perfil epidemiológico, pediatria.
109X(17)30344-3-The following sentence in the Findings section of the Summary should have read: M... more 109X(17)30344-3-The following sentence in the Findings section of the Summary should have read: Median age for RSV-related deaths was 5•0 months (IQR 2•3-11•0) in low-income or lower middle-income countries, 4•0 months (2•0-10•0) in upper middle-income countries, and 7•0 months (3•6-16•8) in highincome countries." This correction has been made to the online version as of Oct 3, 2017.
Introdução: Descrever as características demográficas e clínicas de pacientes pediátricos interna... more Introdução: Descrever as características demográficas e clínicas de pacientes pediátricos internados com reação em cadeia da polimerase (PCR) positivo para Bordetella pertussis. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional incluindo todos os pacientes pediátricos entre zero e 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade internados em um hospital universitário com diagnóstico de coqueluche confirmado por PCR, no período de julho de 2011 a dezembro de 2012. Resultados: Foram incluídos no estudo 155 pacientes com idade média de 7,8 meses. Apenas 22 casos tinham história de contato com tosse paroxística ou prolongada (>14 dias). O tempo médio de duração de sintomas antes da admissão hospitalar foi de 9,87±10,08 dias e o tempo de internação médio foi de 5,52±9,60 dias. Tosse foi o sintoma mais prevalente (99%), sendo paroxística em apenas 16,8%. Cianose esteve presente em 29,7% e apneia em 5,8%. Além disso, 52,2% dos pacientes necessitaram oxigênio suplementar, 6,5% necessitaram de ventilação mecânica, e 2,5% foram a óbito. Conclusão: O estudo corrobora o impacto da coqueluche epidêmica sobre as crianças, principalmente lactentes, evidenciando a necessidade da implementação de novas estratégias de prevenção e controle desta infecção.
Background: Respiratory syncytial virus (RSV) is the main cause of lower respiratory tract illnes... more Background: Respiratory syncytial virus (RSV) is the main cause of lower respiratory tract illness in children worldwide. Molecular analyses show two distinct RSV groups (A and B) that comprise different genotypes. This variability contributes to the capacity of RSV to cause yearly outbreaks. These RSV genotypes circulate within the community and within hospital wards. RSV is currently the leading cause of nosocomial respiratory tract infections in pediatric populations. The aim of this study was to evaluate the G protein gene diversity of RSV amplicons. Methods: Nasopharyngeal aspirate samples were collected from children with nosocomial or community-acquired infections. Sixty-three RSV samples (21 nosocomial and 42 community-acquired) were evaluated and classified as RSV-A or RSV-B by real-time PCR. Sequencing of the second variable region of the G protein gene was performed to establish RSV phylogenetics. Results: We observed co-circulation of RSV-A and RSV-B, with RSV-A as the predominant group. All nosocomial and community-acquired RSV-A samples were from the same phylogenetic group, comprising the NA1 genotype, and all RSV-B samples (nosocomial and community-acquired) were of the BA4 genotype. Therefore, in both RSV groups (nosocomial and community-acquired), the isolates belonged to only one genotype in circulation. Conclusions: This is the first study to describe circulation of the NA1 RSV genotype in Brazil. Furthermore, this study showed that the BA4 genotype remains in circulation. Deciphering worldwide RSV genetic variability will aid vaccine design and development.
Introdução: Coqueluche é uma doença infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pel... more Introdução: Coqueluche é uma doença infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis. O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção acomete especialmente as crianças menores de dois anos. Os pacientes com suspeita ou diagnóstico de coqueluche devem ficar em isolamento pelos cinco primeiros dias de início do tratamento. As crianças devem receber a vacina tríplice bacteriana aos dois, quatro e seis meses e doses de reforço aos 15 meses e aos cinco anos. Objetivo: identificar os casos positivos de coqueluche em crianças internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de janeiro de 2007 à maio de 2013 e avaliar o perfil de idade mais prevalente. Método: estudo retrospectivo observacional dos pacientes que internaram nas unidades pediátricas do HCPA com diagnóstico de coqueluche no período de janeiro de 2007 à maio de 2013. Os dad...
Introdução: Este trabalho descreve o sistema informatizado de vigilância de infecção cirúrgica pó... more Introdução: Este trabalho descreve o sistema informatizado de vigilância de infecção cirúrgica pós-alta. Métodos: Foram comparadas as taxas de infecção relacionadas a sítio cirúrgico em dois períodos, antes e após a implantação do sistema informatizado, de janeiro de 1999 a fevereiro de 2002 (período I, 38 meses) e de janeiro de 2005 a março de 2006 (período II, 14 meses). O sistema apura dados referentes a tempo cirúrgico, potencial de contaminação da cirurgia, classificação de gravidade do paciente e notificação pelo cirurgião, realizada compulsoriamente quando da revisão ambulatorial. Após a implantação do sistema informatizado, foi possível quase duplicar o número de infecções detectadas, de 2,5% (período I) para 4,4% (período II). No que se refere às taxas de infecção pós-cirurgias limpas detectadas no período pósalta, a taxa de infecção aumentou de 0,2% para 1,9%, resultando em uma melhora de detecção de 1,7%. Foi possível o cálculo conforme padronização de risco proposta inte...
Background: Influenza virus infection is an important cause of under-five mortality. Maternal vac... more Background: Influenza virus infection is an important cause of under-five mortality. Maternal vaccination protects children younger than 3 months of age from influenza infection. However, it is unknown to what extent paediatric influenza-related mortality may be prevented by a maternal vaccine since global age-stratified mortality data are lacking. Methods: We invited clinicians and researchers to share clinical and demographic characteristics from children younger than 5 years who died with laboratory-confirmed influenza infection between January 1, 1995 and March 31, 2020. We evaluated the potential impact of maternal vaccination by estimating the number of children younger than 3 months with in-hospital influenza-related death using published global mortality estimates. Findings: We included 314 children from 31 countries. Comorbidities were present in 166 (53%) children and 41 (13%) children were born prematurely. Median age at death was 8¢6 (IQR 4¢5À16¢6), 11¢5 (IQR 4¢3À24¢0), and 15¢5 (IQR 7¢4À27¢0) months for children from low-and lower-middle-income countries (LMICs), uppermiddle-income countries (UMICs), and high-income countries (HICs), respectively. The proportion of children younger than 3 months at time of death was 17% in LMICs, 12% in UMICs, and 7% in HICs. We estimated that 3339 annual influenza-related in-hospital deaths occur in the first 3 months of life globally. Interpretation: In our study, less than 20% of children is younger than 3 months at time of influenza-related death. Although maternal influenza vaccination may impact maternal and infant influenza disease burden, additional immunisation strategies are needed to prevent global influenza-related childhood mortality. The missing data, global coverage, and data quality in this study should be taken into consideration for further interpretation of the results. Funding: Bill & Melinda Gates Foundation.
Background Respiratory syncytial virus (RSV) is a leading cause of pediatric death, with >99% ... more Background Respiratory syncytial virus (RSV) is a leading cause of pediatric death, with >99% of mortality occurring in low- and lower middle-income countries. At least half of RSV-related deaths are estimated to occur in the community, but clinical characteristics of this group of children remain poorly characterized. Methods The RSV Global Online Mortality Database (RSV GOLD), a global registry of under-5 children who have died with RSV-related illness, describes clinical characteristics of children dying of RSV through global data sharing. RSV GOLD acts as a collaborative platform for global deaths, including community mortality studies described in this supplement. We aimed to compare the age distribution of infant deaths <6 months occurring in the community with in-hospital. Results We studied 829 RSV-related deaths <1 year of age from 38 developing countries, including 166 community deaths from 12 countries. There were 629 deaths that occurred <6 months, of which 1...
INTRODUÇÃO: Cintilografia renal com DMSA é o padrão-ouro no diagnóstico de PNA, mas sua indicação... more INTRODUÇÃO: Cintilografia renal com DMSA é o padrão-ouro no diagnóstico de PNA, mas sua indicação e o intervalo de tempo entre a IU e a sua realização são controversos. OBJETIVO: Estimar a prevalência de anormalidades no DMSA; avaliar fatores de risco para aparecimento de alterações no DMSA: sexo, idade, bactéria, refluxo vesicoureteral (RVU) e intervalo de tempo entre IU e DMSA. MATERIAL E MÉTODO: Analisados os prontuários de 189 lactentes (idade média: 0,65 ± 0,47 anos; 101 meninas e 88 meninos), atendidos por febre na Emergência Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Critérios: a) inclusão: febre ≥ 38º C; idade ≤ 24 meses; urocultura positiva por punção suprapúbica; DMSA realizado até 12 meses após IU, sem nova IU no intervalo. b) exclusão: malformações no exame físico; procedimentos urinários prévios. Classificação DMSA: Normal; Hipocaptação: área(s) com captação diminuída do radiofármaco de leve-moderada; PNA: área(s) de captação ausente/muito diminuída, sem perda do contorno renal, em rim de tamanho normal ou aumentado. Nível de significância: p<0.05. RESULTADOS: DMSA Normal em 84 (44%); Hipocaptação em 61(32%) e PNA em 44 (23%). Não houve diferenças, quanto a sexo e faixa etária. Enterobacter apresentou tendência a ser mais frequente no grupo com PNA e Proteus no com DMSA Normal (p=0,06). Não ocorreu RVU em 92% dos lactentes com DMSA Normal (p=0,05). Dos 189 exames, 93 (49%) foram realizados no primeiro mês após a IU. Quanto às PNA (n=44), 75% foram identificadas neste primeiro mês (p<0,01), 14% no segundo mês, 7% no terceiro mês e 4% no ou após o quarto mês. Dos 84 DMSA Normal (n=84), 44% deles, ocorreu no primeiro mes, 24% no segundo mes, 17%, no terceiro mes e 15% em períodos igual ou maior que 4 meses. Hipocaptação (n=61), foi identificada em 38% no primeiro mes, em 26% no segundo mes, em 16% no terceiro mes e em 20% no ou após o quarto mes da IU. Observa-se que a Hipocaptação foi também predominte no primeiro mês, mas manteve-se constante após. Na regressão logística multilinear ajustada para idade, sexo, bactéria e RVU (de 147/189 crianças, que foram submetidas à uretrocistografia miccional), não foi identificado fator de risco independente para PNA. Proteus foi significativamente relacionado com o grupo DMSA Normal. CONCLUSÃO: Em lactentes febris com IU, o DMSA está alterado em 55%, sendo que 23% deles apresentam PNA. O primeiro mes é determinante para o diagnóstico de PNA. O significado do achado de Hipocaptação precisa ser esclarecido. Projeto: 0066. Comité de Ética do HCPA.
INTRODUÇÃO: A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta em maior proporç... more INTRODUÇÃO: A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta em maior proporção crianças. Os sintomas da doença são secreção nasal, febre baixa e tosse seca ou paroxística e ispneia. Mais da metade das crianças com coqueluche necessita de hospitalização. A transmissão dá-se através de gotículas e contato, podendo ser prevenida com medidas de precaução para as mesmas e também por vacinação. OBJETIVO: analisar o perfil de pacientes pediátricos com coqueluche e a sazonalidade e etiologia da doença no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no ano de 2014. MÉTODO: estudo retrospectivo transversal. Os dados foram coletados através de laudos de análises clínicas submetidas ao método de Reação em Cadeia de Polimerase de 239 swabs com secreção nasofaríngea de crianças com suspeita de coqueluche constantes no banco de dados da comissão de controle de infecção hospitalar do HCPA no ano de 2014. Os dados foram submetidos a estatística descritiva. RESULTADOS: foram coletados 239 exames para Bordetella pertussis, sendo 35 (14,6%) positivos para coqueluche. Todos tinham etiologia comunitária. Quanto ao sexo dos pacientes, 18 eram meninas e 17 eram meninos. Com relação a idade, 8 casos ocorrem até 6 meses de idade (23%) (esquema vacinal não completo). Nas demais faixas etárias, 6 casos ocorreram em crianças entre 7 meses e um ano (17,1%), 16 (45,7%) em crianças entre 1 ano e 3 anos e 5 (14,3%) com crianças acima de 3 anos. Os meses de janeiro, fevereiro, março e julho concentraram o maior número de casos confirmados (6, 7, 6 e 5 respectivamente) e os meses de abril, outubro e novembro não tiveram casos confirmados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não demonstrou-se diferença significativa para a positividade da doença em relação ao sexo dos pacientes. A maior incidência da doença ocorreu nas crianças que já poderiam ter seu esquema vacinal completo (maiores de 6 meses). A sazonalidade ocorreu no período do verão. A limitação do estudo é que o método utilizado pelo laboratório para detecção da bactéria não ser muito sensível e os sinais e sintomas serem frequentemente confundidos com outras patologias, visto que apenas 14,6% das suspeitas positivaram. Palavras-chaves: Coqueluche, perfil epidemiológico, pediatria.
109X(17)30344-3-The following sentence in the Findings section of the Summary should have read: M... more 109X(17)30344-3-The following sentence in the Findings section of the Summary should have read: Median age for RSV-related deaths was 5•0 months (IQR 2•3-11•0) in low-income or lower middle-income countries, 4•0 months (2•0-10•0) in upper middle-income countries, and 7•0 months (3•6-16•8) in highincome countries." This correction has been made to the online version as of Oct 3, 2017.
Introdução: Descrever as características demográficas e clínicas de pacientes pediátricos interna... more Introdução: Descrever as características demográficas e clínicas de pacientes pediátricos internados com reação em cadeia da polimerase (PCR) positivo para Bordetella pertussis. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional incluindo todos os pacientes pediátricos entre zero e 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade internados em um hospital universitário com diagnóstico de coqueluche confirmado por PCR, no período de julho de 2011 a dezembro de 2012. Resultados: Foram incluídos no estudo 155 pacientes com idade média de 7,8 meses. Apenas 22 casos tinham história de contato com tosse paroxística ou prolongada (>14 dias). O tempo médio de duração de sintomas antes da admissão hospitalar foi de 9,87±10,08 dias e o tempo de internação médio foi de 5,52±9,60 dias. Tosse foi o sintoma mais prevalente (99%), sendo paroxística em apenas 16,8%. Cianose esteve presente em 29,7% e apneia em 5,8%. Além disso, 52,2% dos pacientes necessitaram oxigênio suplementar, 6,5% necessitaram de ventilação mecânica, e 2,5% foram a óbito. Conclusão: O estudo corrobora o impacto da coqueluche epidêmica sobre as crianças, principalmente lactentes, evidenciando a necessidade da implementação de novas estratégias de prevenção e controle desta infecção.
Background: Respiratory syncytial virus (RSV) is the main cause of lower respiratory tract illnes... more Background: Respiratory syncytial virus (RSV) is the main cause of lower respiratory tract illness in children worldwide. Molecular analyses show two distinct RSV groups (A and B) that comprise different genotypes. This variability contributes to the capacity of RSV to cause yearly outbreaks. These RSV genotypes circulate within the community and within hospital wards. RSV is currently the leading cause of nosocomial respiratory tract infections in pediatric populations. The aim of this study was to evaluate the G protein gene diversity of RSV amplicons. Methods: Nasopharyngeal aspirate samples were collected from children with nosocomial or community-acquired infections. Sixty-three RSV samples (21 nosocomial and 42 community-acquired) were evaluated and classified as RSV-A or RSV-B by real-time PCR. Sequencing of the second variable region of the G protein gene was performed to establish RSV phylogenetics. Results: We observed co-circulation of RSV-A and RSV-B, with RSV-A as the predominant group. All nosocomial and community-acquired RSV-A samples were from the same phylogenetic group, comprising the NA1 genotype, and all RSV-B samples (nosocomial and community-acquired) were of the BA4 genotype. Therefore, in both RSV groups (nosocomial and community-acquired), the isolates belonged to only one genotype in circulation. Conclusions: This is the first study to describe circulation of the NA1 RSV genotype in Brazil. Furthermore, this study showed that the BA4 genotype remains in circulation. Deciphering worldwide RSV genetic variability will aid vaccine design and development.
Introdução: Coqueluche é uma doença infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pel... more Introdução: Coqueluche é uma doença infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis. O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção acomete especialmente as crianças menores de dois anos. Os pacientes com suspeita ou diagnóstico de coqueluche devem ficar em isolamento pelos cinco primeiros dias de início do tratamento. As crianças devem receber a vacina tríplice bacteriana aos dois, quatro e seis meses e doses de reforço aos 15 meses e aos cinco anos. Objetivo: identificar os casos positivos de coqueluche em crianças internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de janeiro de 2007 à maio de 2013 e avaliar o perfil de idade mais prevalente. Método: estudo retrospectivo observacional dos pacientes que internaram nas unidades pediátricas do HCPA com diagnóstico de coqueluche no período de janeiro de 2007 à maio de 2013. Os dad...
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