A primeira questão que surgiu em nosso grupo de trabalho, se fazendo presente nas reuniões subseq... more A primeira questão que surgiu em nosso grupo de trabalho, se fazendo presente nas reuniões subsequentes e continuando a nos interrogar, coloca em evidência um dos significantes que compõem o título do GT, mas ao invés de adjetivo, tomado em sua vertente assertiva, lançamos a ele uma pergunta: por que "novas" segregações? O que traria esse aspecto de novidade, às segregações cujas raízes se encontram no terreno da biopolítica? Haveria também uma "nova" biopolítica?
A política e a arte, tanto quanto os saberes, constroem 'ficções', isto é, rearranjos materiais d... more A política e a arte, tanto quanto os saberes, constroem 'ficções', isto é, rearranjos materiais dos signos e das imagens, das relações entre o que se vê e o que se diz, entre o que se faz e o que se pode fazer". Jacques Rancière, em A partilha do sensível.
Há algumas semanas recebi, junto com alguns colegas de diferentes Seções da EBP, um convite feito... more Há algumas semanas recebi, junto com alguns colegas de diferentes Seções da EBP, um convite feito por Paula Borsói e Frederico Feu, editores do EBP -Debates, para falar sobre a intolerância, e mais precisamente, como ela tem se manifestado em minha prática clínica. Naquele momento já andava as voltas com o tema de trabalho da conversação do ENAPOL, "A biopolítica e as novas segregações", e coincidentemente encaminhava o debate inicial sobre o tema seguindo os rastros da intolerância, essa que tem estado no centro de inúmeros episódios, alguns deles trágicos, a atravessar o cotidiano da cena social e política brasileira e mundial. Dois deles soam particularmente inquietantes: a polarização ocorrida nas últimas eleições no Brasil e o atentado ao Charlie Hebdo.
O trauma como acontecimento de corpo será abordado neste artigo, na esteira dos desdobramentos do... more O trauma como acontecimento de corpo será abordado neste artigo, na esteira dos desdobramentos do real como "troumatisme", perspectiva na qual a repetição se apresenta sob a modalidade da reiteração do mesmo, cujas raízes se encontram no choque do significante com o corpo.
em seu texto "Incidências da psicanálise nos dispositivos públicos", publicado nesta edição do Al... more em seu texto "Incidências da psicanálise nos dispositivos públicos", publicado nesta edição do Almanaque on-line, afirma que, além do trauma inicial, metaforizado na história da psicanálise como trauma de nascimento (que configuraria a entrada no tempo, no mundo do Outro, no mundo da linguagem), se faz presente também o trauma como acontecimento, nas
A primeira questão que surgiu em nosso grupo de trabalho, se fazendo presente nas reuniões subseq... more A primeira questão que surgiu em nosso grupo de trabalho, se fazendo presente nas reuniões subsequentes e continuando a nos interrogar, coloca em evidência um dos significantes que compõem o título do GT, mas ao invés de adjetivo, tomado em sua vertente assertiva, lançamos a ele uma pergunta: por que "novas" segregações? O que traria esse aspecto de novidade, às segregações cujas raízes se encontram no terreno da biopolítica? Haveria também uma "nova" biopolítica?
A política e a arte, tanto quanto os saberes, constroem 'ficções', isto é, rearranjos materiais d... more A política e a arte, tanto quanto os saberes, constroem 'ficções', isto é, rearranjos materiais dos signos e das imagens, das relações entre o que se vê e o que se diz, entre o que se faz e o que se pode fazer". Jacques Rancière, em A partilha do sensível.
Há algumas semanas recebi, junto com alguns colegas de diferentes Seções da EBP, um convite feito... more Há algumas semanas recebi, junto com alguns colegas de diferentes Seções da EBP, um convite feito por Paula Borsói e Frederico Feu, editores do EBP -Debates, para falar sobre a intolerância, e mais precisamente, como ela tem se manifestado em minha prática clínica. Naquele momento já andava as voltas com o tema de trabalho da conversação do ENAPOL, "A biopolítica e as novas segregações", e coincidentemente encaminhava o debate inicial sobre o tema seguindo os rastros da intolerância, essa que tem estado no centro de inúmeros episódios, alguns deles trágicos, a atravessar o cotidiano da cena social e política brasileira e mundial. Dois deles soam particularmente inquietantes: a polarização ocorrida nas últimas eleições no Brasil e o atentado ao Charlie Hebdo.
O trauma como acontecimento de corpo será abordado neste artigo, na esteira dos desdobramentos do... more O trauma como acontecimento de corpo será abordado neste artigo, na esteira dos desdobramentos do real como "troumatisme", perspectiva na qual a repetição se apresenta sob a modalidade da reiteração do mesmo, cujas raízes se encontram no choque do significante com o corpo.
em seu texto "Incidências da psicanálise nos dispositivos públicos", publicado nesta edição do Al... more em seu texto "Incidências da psicanálise nos dispositivos públicos", publicado nesta edição do Almanaque on-line, afirma que, além do trauma inicial, metaforizado na história da psicanálise como trauma de nascimento (que configuraria a entrada no tempo, no mundo do Outro, no mundo da linguagem), se faz presente também o trauma como acontecimento, nas
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