Papers by Amadeu Cardoso D O Nascimento
CRC Press eBooks, Jun 15, 2018
Anais da I Mostra Científica em Antropologia e Saúde: Diálogos em Gênero, Diversidade e Direitos Humanos
Este trabalho se ampara em dados de pesquisa antropológica interdisciplinar desenvolvida no Progr... more Este trabalho se ampara em dados de pesquisa antropológica interdisciplinar desenvolvida no Programa de Especialização em Gênero, Diversidade e Direitos Humanos (UNILAB) e do Programa de Mestrado Associado em Antropologia Universidade Federal do Ceará e da Universidade da Integração da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB), e tem por objetivo analisar as intolerâncias raciais e de gênero sofrida por Marielle Franco após seu assassinato em 2018. A pesquisa monitorou Portais de comunicação Jornalística, selecionando reportagens entre os anos de 2018 a 2021, que foram usadas como fontes para a realização desta pesquisa. A partir disso, buscamos centralizar nossa análise com base em categorias apresentadas por Richadson (1999), nas categorias direitos humanos, de minorias raciais e sexuais que Marielle defendia. Os discursos de ódio direcionados a Marielle Franco atingem suas pautas e lutas em defesa dos direitos humanos. O ódio promovido e espalhado contra Marielle Franco indica racismo, homofobia e intolerância.
RESUMO: Este trabalho se ampara em dados de pesquisa antropológico interdisciplinar desenvolvida ... more RESUMO: Este trabalho se ampara em dados de pesquisa antropológico interdisciplinar desenvolvida no Programa de Especialização em Gênero, Diversidade e Direitos Humanos da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab), e tem por objetivo analisar as intolerâncias raciais e de gênero sofrida por Marielle Franco após seu assassinato em 2018. A pesquisa monitorou Portais de comunicação Jornalística, selecionando reportagens entre os anos de 2018 a 2021, que foram usadas como fontes para a realização desta pesquisa. A partir disso, buscamos centralizar nossa análise com base em categorias apresentadas por Richadson (1999), nas categorias direitos humanos, de minorias raciais e sexuais que Marielle defendia. O crime em questão, associado a um cenário de crise política no Brasil com a eleição de Jair Messias Bolsonaro à presidência da república, polariza um campo de disputa de poder político. Os discursos de ódio direcionados a Marielle Franco atingem suas pautas e lutas em defesa dos direitos humanos. Afirmações que surgiram após sua morte como "defensora de bandidos", associam a vereadora ao mundo do crime. Associar a vereadora ao crime, atinge a política pública de direitos das populações menos favorecidas. O ódio promovido e espalhado sobre Marielle Franco indica racismo, homofobia e intolerância. O ódio as mulheres negras, à liberdade sexual, aos princípios dos direitos humanos são apresentadas nas reportagens dos Jornais analisados. Marielle Franco foi vítima da violência física, contudo vem sofrendo ao longo desses quase quatro anos.
Afro-brasileira (Unilab), e tem por objetivo analisar os ataques sofridos por Marielle Franco. A ... more Afro-brasileira (Unilab), e tem por objetivo analisar os ataques sofridos por Marielle Franco. A proposta enfoca discurso de ódio direcionado às minorias raciais e sexuais, expresso nos ataques póstumos à vereadora e lésbica Marielle Franco após seu assassinato, em 2018. O crime em questão, associado a um cenário de crise política no Brasil com a eleição de Jair Messias Bolsonaro, polariza um campo de disputa de poder político. A relação entre política, religião e direitos humanos no país se tornou campo de investigação antropológica com intersecções de políticas de identidade, sexuais, direitos, relações de gênero e racismo.
Anthropology is a science that is in constant transformation. New possibilities for objects, stra... more Anthropology is a science that is in constant transformation. New possibilities for objects, strategies and anthropological methodologies are present in the multiple forms of representation of the other. We started the 21st century with a series of questions about anthropological doing itself. This text aims to discuss the anthropological knowledge produced from multiple approaches and representation of the other, having as theoretical support the theories of Marilyn Strathern, 1 Saba Mahmood 2 and Lila Abu-Lughod 3 starting from their feminist approaches and how these influence or can influence anthropological debates. Anthropology can walk in the opposite direction, it can show that feminism can be an extension, but not a barrier to understanding the ability to listen to "others". The feminist debate brings to anthropology the capacity of a plural, non-universal, non-homogeneous movement of dispute over power, knowledge and gender. But walking with dialogue between transformative proposals of the discipline itself and feminist theories.
O foco principal deste estudo é a festa de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira de Capistrano. Esta... more O foco principal deste estudo é a festa de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira de Capistrano. Esta festa é celebrada entre 29 de agosto e 8 de setembro, conhecida popularmente como Festa do Dia 07 de Setembro. Procuramos compreender os processos históricos que contribuíram para a construção da festa da padroeira, evidenciar a memória dos fiéis e seus costumes religiosos em entrevistas, procuramos compreender as mudanças e permanências no contexto da festa ao longo dos anos. O período de nosso estudo aqui é de 1941 a 1970. Durante esse período o festejo se concretizou como um evento religioso, social e cultural, momento em que a capela é transformada em paróquia, posteriormente, iniciaram a grande festa em homenagem a Santa. Os devotos que frequentam são marcados profundamente pela experiência religiosa. Assim, compartilham em torno da santa suas necessidades cotidianas, problemas, fé, crença e práticas comuns durante os dias do festejo. Como metodologia realizou-se análise documental do livro de Tombo da paróquia e entrevistas com fiéis. Entramos em diálogo com a teoria da história social que incorpora as discussões historiográficas de escritores como Mary Del Priore, Bakhtin, Bloch, Certau, Almeida e Alves. A festividade, dessa maneira, constitui-se como processo histórico carregado de significados, manifestado nas diferentes práticas culturais e sociais e nas ações de sujeitos sociais que ocupam diferenciados espaços no contexto em que, imbuídos de tensões e disputas, a festa acontece, expressando, assim, o próprio movimento da cultura histórica.
Drafts by Amadeu Cardoso D O Nascimento
Este trabalho se ampara em dados de pesquisa antropológicos e interdisciplinares e tem por objeti... more Este trabalho se ampara em dados de pesquisa antropológicos e interdisciplinares e tem por objetivo analisar as intolerâncias raciais e de gênero sofrida por Marielle Franco após seu assassinato em 2018. A pesquisa monitorou portais de comunicação jornalística, selecionando reportagens publicadas entre 2018 e 2021, usadas como fontes para a realização desta pesquisa. A partir disso, busquei centralizar nossa análise com base em conceitos de categorias apresentadas por
Richardson (1999). Centralizei o debate nas categorias direitos humanos, de minorias raciais e sexuais que Marielle defendia. O crime em questão, associado a um cenário de crise política no Brasil com a eleição de Jair Messias Bolsonaro à presidência da república, polariza um campo de disputa de poder político. Os discursos de ódio direcionados à Marielle Franco atingem suas pautas e lutas em defesa dos direitos humanos. O ódio promovido e espalhado sobre a figura da militante indica racismo, homofobia e intolerância.
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Drafts by Amadeu Cardoso D O Nascimento
Richardson (1999). Centralizei o debate nas categorias direitos humanos, de minorias raciais e sexuais que Marielle defendia. O crime em questão, associado a um cenário de crise política no Brasil com a eleição de Jair Messias Bolsonaro à presidência da república, polariza um campo de disputa de poder político. Os discursos de ódio direcionados à Marielle Franco atingem suas pautas e lutas em defesa dos direitos humanos. O ódio promovido e espalhado sobre a figura da militante indica racismo, homofobia e intolerância.
Richardson (1999). Centralizei o debate nas categorias direitos humanos, de minorias raciais e sexuais que Marielle defendia. O crime em questão, associado a um cenário de crise política no Brasil com a eleição de Jair Messias Bolsonaro à presidência da república, polariza um campo de disputa de poder político. Os discursos de ódio direcionados à Marielle Franco atingem suas pautas e lutas em defesa dos direitos humanos. O ódio promovido e espalhado sobre a figura da militante indica racismo, homofobia e intolerância.