Papers by Camila Añez
Resumo: Este trabalho tem como objetivo defender a permissibilidade moral da eutanásia ativa volu... more Resumo: Este trabalho tem como objetivo defender a permissibilidade moral da eutanásia ativa voluntária desde a perspectiva utilitarista de John Stuart Mill. A discussão sobre este tema tem levado muitos filósofos a pensarem se é correto ou não matar indivíduos que solicitam morrer em decorrência de doença incurável. Considerando apenas aqueles que defendem a sua permissibilidade, podem-se destacar filósofos contemporâneos como Peter Singer e James Rachels, ambos utilitaristas. No entanto, neste trabalho, é a obra de Mill que norteará a defesa, tendo em vista que dos autores clássicos do utilitarismo, considera-se que o dele possui melhores ferramentas conceituais que ajudam a analisar o problema da eutanásia e a propor uma defesa plausível. Sendo assim, primeiro serão apresentados os conceitos-chave da obra de Mill; em seguida, explicar-se-á o que é eutanásia e o que se entende neste trabalho por "doença incurável". No terceiro momento serão discutidos os aspectos relevan...
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
Este trabalho tem como objetivo defender a permissibilidade moral da eutanásia ativa voluntária d... more Este trabalho tem como objetivo defender a permissibilidade moral da eutanásia ativa voluntária desde a perspectiva utilitarista de John Stuart Mill. A discussão sobre este tema tem levado muitos filósofos a pensarem se é correto ou não matar indivíduos que solicitam morrer em decorrência de doença incurável. Considerando apenas aqueles que defendem a sua permissibilidade, podem-se destacar filósofos contemporâneos como Peter Singer e James Rachels, ambos utilitaristas. No entanto, neste trabalho, é a obra de Mill que norteará a defesa, tendo em vista que dos autores clássicos do utilitarismo, considera-se que o dele possui melhores ferramentas conceituais que ajudam a analisar o problema da eutanásia e a propor uma defesa plausível. Sendo assim, primeiro serão apresentados os conceitos-chave da obra de Mill; em seguida, explicar-se-á o que é eutanásia e o que se entende neste trabalho por “doença incurável”. No terceiro momento serão discutidos os aspectos relevantes que envolvem a...
Reflexión sobre dos cosas esenciales: 1) la “utilidad” de las ciencias humanas para la sociedad, ... more Reflexión sobre dos cosas esenciales: 1) la “utilidad” de las ciencias humanas para la sociedad, y 2) la necesidad de reubicar la política, como un conjunto de teorías que
intentan resolver los problemas de la sociedad.
EUTANASIA SEGÚN EL UTILITARISMO , 2019
El objetivo de este ensayo es defender que algunos tipos de eutanasia son moralmente permisibles ... more El objetivo de este ensayo es defender que algunos tipos de eutanasia son moralmente permisibles bajo la óptica de la corriente ética denominada utilitarismo. Para ello, explicaré qué es la eutanasia, tipos de consentimientos y modos de practicarla. En seguida explicaré la diferencia entre matar y dejar morir, y la diferencia entre vida biográfica y vida biológica. Estas diferencias son esenciales para entender por qué la eutanasia es defensable. Por último, aplicaré los principios utilitaristas a la defensa de dos tipos de eutanasia: la voluntaria activa y la no-voluntaria activa.
Este trabalho tem como objetivo defender a permissibilidade moral da eutanásia ativa voluntária d... more Este trabalho tem como objetivo defender a permissibilidade moral da eutanásia ativa voluntária desde a perspectiva utilitarista de John Stuart Mill. A discussão sobre este tema tem levado muitos filósofos a pensarem se é correto ou não matar indivíduos que solicitam morrer
em decorrência de doença incurável. Considerando apenas aqueles que defendem a sua permissibilidade, podem-se destacar filósofos contemporâneos como Peter Singer e James Rachels, ambos utilitaristas. No entanto, neste trabalho, é a obra de Mill que norteará a defesa, tendo em vista que dos autores clássicos do utilitarismo, considera-se que o dele possui melhores ferramentas conceituais que ajudam a analisar o problema da eutanásia e a propor uma defesa plausível. Sendo assim, primeiro serão apresentados os conceitos-chave da obra de Mill; em seguida, explicar-se-á o que é eutanásia e o que se entende neste trabalho por “doença incurável”. No terceiro momento serão discutidos os aspectos relevantes que envolvem a competência do indivíduo e se eutanasiar deve ser considerado moralmente errado. Por último será feita a defesa a partir dos princípios millianos.
Em 2005, a Conferência Geral da UNESCO adotou a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Hu... more Em 2005, a Conferência Geral da UNESCO adotou a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos (DUBDH). Entre os princípios a serem respeitados encontra-se o da dignidade humana. De acordo com Roberto Andorno, duas acepções dessa noção podem ser destacadas: a que defende a dignidade como um valor intrínseco e a que defende como um valor relacional. Kant defende a primeira: a dignidade é um valor absoluto, incondicional e incomparável que não depende de um preço de mercado ou afetivo para ser estabelecido. Supondo que a DUBDH considera esta noção, será que a defesa da morte digna se segue desse fundamento? Procuraremos argumentar que qualquer que seja o conceito de dignidade que se utilize, ele não será suficiente para nortear as ações relacionadas à bioética. Para isso, apresentaremos de forma breve o Utilitarismo de John Stuart Mill e as noções de liberdade e autonomia encontradas no ensaio A Liberdade. Nosso objetivo será mostrar, mesmo que rasamente, que a teoria milliana nos proporciona melhores ferramentas para lidar com os problemas de bioética, especialmente quando se trata de problemas relacionados ao direito à morte.
Thesis Chapters by Camila Añez
O objetivo desta dissertação é defender que a eutanásia não voluntária ativa é moralmente permiss... more O objetivo desta dissertação é defender que a eutanásia não voluntária ativa é moralmente permissível. Este tipo de eutanásia diz respeito aos casos de indivíduos que deixaram de ser (ou nunca serão) competentes para fazer escolhas autônomas, que enfrentam uma doença ou problema irreversível que está prolongando um sofrimento físico ou mental e que, além disso, nunca manifestaram sua preferência ou desejo de continuar vivendo em tais circunstâncias. Por exemplo, bebês prematuros, recém-nascidos, crianças e adultos incapazes de dar consentimento e que têm um prognóstico pobre de qualidade de vida. Entende-se que a partir do momento que a equipe médica constata a irreversibilidade do quadro clínico, ou seu estado terminal e o sofrimento insuportável do paciente e a família decide que ele pode morrer, esta decisão por si só já admite que a eutanásia é moralmente permissível e que ela é uma opção a ser praticada. Sendo assim, resta à família decidir o método, se passiva ou ativa. Contudo, para pôr em prática a eutanásia, são necessários que se cumpram certas condições e requisitos, de maneira a evitar que se comentam equívocos. Para atingir este objetivo, fundamentar-se-ão nossos argumentos no utilitarismo de John Stuart Mill. Considerando que a eutanásia não voluntária ativa envolve indivíduos incompetentes e o ato de matar, apresentaremos o conceito de vida biológica de James Rachels e a tese do mito da diferença moral entre matar e deixar morrer de Helga Kuhse, ambos filósofos utilitaristas contemporâneos. Argumentaremos que a eutanásia não voluntária é moralmente permissível porque indivíduos incapazes de dar seu consentimento nunca poderão ou nunca mais poderão desfrutar dos elementos que promovem prazer. Também pretendemos elaborar uma lista de requisitos e condições para salvaguardar a vida de pacientes nessas condições e que orientem a conduta médica e dos familiares em relação a como proceder para decidir se a eutanásia ativa pode ou não ser aplicada ao paciente.
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Papers by Camila Añez
intentan resolver los problemas de la sociedad.
em decorrência de doença incurável. Considerando apenas aqueles que defendem a sua permissibilidade, podem-se destacar filósofos contemporâneos como Peter Singer e James Rachels, ambos utilitaristas. No entanto, neste trabalho, é a obra de Mill que norteará a defesa, tendo em vista que dos autores clássicos do utilitarismo, considera-se que o dele possui melhores ferramentas conceituais que ajudam a analisar o problema da eutanásia e a propor uma defesa plausível. Sendo assim, primeiro serão apresentados os conceitos-chave da obra de Mill; em seguida, explicar-se-á o que é eutanásia e o que se entende neste trabalho por “doença incurável”. No terceiro momento serão discutidos os aspectos relevantes que envolvem a competência do indivíduo e se eutanasiar deve ser considerado moralmente errado. Por último será feita a defesa a partir dos princípios millianos.
Thesis Chapters by Camila Añez
intentan resolver los problemas de la sociedad.
em decorrência de doença incurável. Considerando apenas aqueles que defendem a sua permissibilidade, podem-se destacar filósofos contemporâneos como Peter Singer e James Rachels, ambos utilitaristas. No entanto, neste trabalho, é a obra de Mill que norteará a defesa, tendo em vista que dos autores clássicos do utilitarismo, considera-se que o dele possui melhores ferramentas conceituais que ajudam a analisar o problema da eutanásia e a propor uma defesa plausível. Sendo assim, primeiro serão apresentados os conceitos-chave da obra de Mill; em seguida, explicar-se-á o que é eutanásia e o que se entende neste trabalho por “doença incurável”. No terceiro momento serão discutidos os aspectos relevantes que envolvem a competência do indivíduo e se eutanasiar deve ser considerado moralmente errado. Por último será feita a defesa a partir dos princípios millianos.