Papers by Jorge M Ribeiro
Revista da Faculdade de Letras. Historia, 2009
The Mediterranean Sea has been for centuries a crossroads between the three continents of the old... more The Mediterranean Sea has been for centuries a crossroads between the three continents of the old Western world (Europe, Asia and Africa). This interior sea (mer Intérieure), as Fernand Braudel calls it, contrary to what current events seem to show, has united peoples and civilizations more than it has separated them. While the political unity of the Mediterranean world did not survive the end of the Roman Empire, the actual rupture is cultural and, according to Henri Pirenne, occurred in the 7 th and 8 th centuries when Islam first appeared. After this era, as Fernand Braudel wrote, the Mediterranean world has never been, as in ancient times, a major axis of one single civilization, but rather the frontier, the borderline between two closed universes, frequently hostile, but always unknown to each other. After 1580, quoting Fernand Braudel once again, Fontenay (2010) wrote that once the Mediterranean left the Big History, the main and decisive clashes between competing hegemonies took place in the Atlantic and in the battlefields of continental Europe (pp. 24-25, 32-33). When the British colonies of North America became independent at the end of the 18 th century, the Mediterranean region was then, as it is now, a very important and sensitive part of the world. However, in the first years of the United States as a nation, they had to face, like the European countries, attacks from the so-called "Barbary pirates". Note that the word Barbary in several European languages, at least since the 19 th century, doesn't mean Barbarian, as one might expect, but according to Encyclopaedia Britannica it is the geographic name given to the Northern African area extending from Egypt to the Atlantic, which also gives its name to the states that shared this area (Chidsey, 1971, pp. 1-2; Saint-Vicent, 1999, p. 159) 1. Donald Bar Chidsey (1971) wrote that «the Berbers consisted of Turks, Ar-1 «All Barbary was divided into four parts, and these were, from west to east, Morocco, Algiers, Tunis and Tripoli. There was also the semi-independent province of Barca, but this was generally thought as a part of Tripoli, which handled its foreign affairs» (Chidsey, 1971, pp. 1-2).
THIS CHAPTER i s part of a wider project o n diplomatic and commercial relations between Portugal... more THIS CHAPTER i s part of a wider project o n diplomatic and commercial relations between Portugal and the United States in the eighteenth and nineteenth centuries. It is based predominantly on American sources, the dispatches from United States ministers in Portugal and from American consuls in Lisbon and Opotto. These documents have been little studied by scholars and bring a new perspective to the situation. Oporto was, and remains, the second nlost iinportant city of Portugal, a bustling seaport as well as a prominent center for domestic and international trade. It was undoubtedly the major urban center of the north of Portugal and exerted a significant influence throughout that part of the country. By the end of the nineteenth century, Oporto had proportionally more trade and more industry than Lisbon, the capital. In fact, both cities controlled banking, commerce, and industry throughout the country. 1 The 1896 report of the United States consular agent of Oporto reported that the city had about 160,000 inhabitants, was healtlly and situated on the banks of the river Douro, which was "navigable for ships until 18 feet draft of watec" Larger vessels, however, had to anchor in the new harbot of Leix6es. The principal industries were cotton and flour mills. Despite the significant economic role of the city, only three American citizens were residing there: a dentist, born in the United 'A. H. de Oliveira Marques. Hirtary of Parragol, 2d. ed. (New York: Columbia University Press, 1976). 2:27. I am grateful to the Gulbenkian Foundation and the LusoAmerican Educational Commission (Fulbright Program), who financed my research in the United States. 1 am graceful to Prof. A. I. R Rus. sell.Wood and to rhe Department of History at The Johns Hapkins University, who made possible my stay in Baltimore in 1990-91.1 a m also indebted to Prof. Russcll Woad, Judy Bicber, and Ulrich Schwan for their helpful criticisms of this paper and for correcting the Endirh. 143 .. *. I. Jorge Martins Ribeiro: The City of Oporto 145 dedication and who always defended the interests of the United States. R. H.
História - Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1992
Revista da Faculdade de Letras. Historia, 2015
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2009
A importância do Bloqueio Continental para o futuro de Portugal e do Brasil R e S U M O O Bloquei... more A importância do Bloqueio Continental para o futuro de Portugal e do Brasil R e S U M O O Bloqueio continental decretado por napoleão Bonaparte, em novembro de 1806, vai ter enormes repercussões no futuro de Portugal e do Brasil. de facto, a recusa de Lisboa em aderir às imposições de napoleão vai levar a três intervenções armadas em Portugal metropolitano, entre 1807 e 1811. estas, além de arruinarem o tecido económico e social português, vão ter enormes repercussões a vários níveis no período posterior ao fim da época napoleónica. Além disto, a partida da corte para o Brasil vai ser capital para o desenvolvimento desta colónia, pois desembocará em 1822 na declaração da sua independência, levando alguns historiadores a considerar que o rei d. João Vi foi o "fundador da nacionalidade brasileira".
Jorge PI. b r t i i i s Ribeiro Cana se sabe as invasões francesas em Portugal motivarniii a reti... more Jorge PI. b r t i i i s Ribeiro Cana se sabe as invasões francesas em Portugal motivarniii a retirada da faniília r e a l portuguesa para o Drnsil e a vinda dc tropas inglesas sob o conwndo de Rrthur l\klleslcy, niio sópara aux i l i a r o seu tradicional aliado, corno para f i x a r no coritiiiente europeu una base de operações para a iiiarinlia britsnica. Na verdade, o governo portuyZs recusara-se a aceder ãs exigências de Napolezo, para a s e r i r ao Bloqueio Continental. De resto, a intervenção francesa ern Esp'vilia provocou o levantaincnto do 2 de M i o erii bbdrid, que acabou por s e r sufocado pelas tropas de bbrat. 1:ste movirirnto de carâctcr patriótico e rcvolucioniirio, desencadeou porciir outras iccdidas anglogcis desti113das a s u b s t i t u i r a s outoriiiciiles estabelecid~is por Juntas,que passarain a exercer um potler sem limites e cuja legitinwck~de Ihes v inlia (1.1 vontacie popular. E, a l i á s , por ordem da Junta da C:iliza quc as tropas espanliolas que ocupavam o Porto se retiram do nosso pais. Foniw-se entiio na cidade e após a revolta de 18 de J d i o de 1808, : 1 Junta l'rovisional do Supreiiio Governo, &? qual é presidente o Ilispo do l'orto e monge cartuxo de S. Bruno, D. MtÕnio dc S.José de Gist r o (1). Gii Agosto, o corpo e x p e d i c i o n~~i o de S i r Artlii~r ~c l l e s l e y desembarca em Lavos perto da I'ibweira da Foz, para ajudar a coiiibater os franceses. Insere-se no âinbito dus relriç6cs luso-britsnicas e b3seia-se priiicipal,aie~itc na docunient;rçSo c10 enil>aixndo': iiiglês ein Lisboa, pertencente ao I>ublic Ikcord Office, a comunicação que liof e trazemos a e s t e colóquio. I'or ela é possivel conhecerem-se a s opiniões sobre o I'rclado portuensepersonagem-chave nos acontecimentos deste pcriodobem como os pareceres e sugestóes envia
Os Açores, a Madeira e a América do Norte desde cedo mantiveram proveitosas relações de carácter ... more Os Açores, a Madeira e a América do Norte desde cedo mantiveram proveitosas relações de carácter comercial. Aliás, a partir do século XVIII, os interesses portugueses centram-se decididamente no espaço atlântico que, de acordo com Vitorino Magalhães Godinho, é "numa outra escala, um Mediterrâneo i s avessas". De facto, Portugal, nação atlântica, possuía, ainda, neste oceano, as ilhas de Cabo Verde e de S. Tomé e Príncipe, vários estabelecimentos ao longo da costa africana, bem como o Brasill. A Madeira e os Açores ocupavam um lugar significativo nas trocas entre os espaço português e a América do Norte, pois ficavam nas rotas dos navios que, através do Atlântico, ligavam os continentes europeu e americano. A sua impoitância para a navegação residia no facto
0 anglicanismo em Portugal do século XVII ao XIX * Uma primeira versão deste trabalho, em francês... more 0 anglicanismo em Portugal do século XVII ao XIX * Uma primeira versão deste trabalho, em francês, foi apresentada numa mesa-redonda subordinada ao tema "Minorités Religieuses et de pensée à 1'époque contemporaine", que teve lugar em Bordéus, no Centro de Estudos Norte de Portugal-Aquitânia, em Novembro de 1991, e na qual também participou o homenageado Prof. Doutor João Francisco Marques.
Cambio Politico Y Cultura En La Espana De Entresiglos 2008 Isbn 978 84 9828 184 2 Pags 79 88, 2008
Jorge PI. b r t i i i s Ribeiro Cana se sabe as invasões francesas em Portugal motivarniii a reti... more Jorge PI. b r t i i i s Ribeiro Cana se sabe as invasões francesas em Portugal motivarniii a retirada da faniília r e a l portuguesa para o Drnsil e a vinda dc tropas inglesas sob o conwndo de Rrthur l\klleslcy, niio sópara aux i l i a r o seu tradicional aliado, corno para f i x a r no coritiiiente europeu una base de operações para a iiiarinlia britsnica. Na verdade, o governo portuyZs recusara-se a aceder ãs exigências de Napolezo, para a s e r i r ao Bloqueio Continental. De resto, a intervenção francesa ern Esp'vilia provocou o levantaincnto do 2 de M i o erii bbdrid, que acabou por s e r sufocado pelas tropas de bbrat. 1:ste movirirnto de carâctcr patriótico e rcvolucioniirio, desencadeou porciir outras iccdidas anglogcis desti113das a s u b s t i t u i r a s outoriiiciiles estabelecid~is por Juntas,que passarain a exercer um potler sem limites e cuja legitinwck~de Ihes v inlia (1.1 vontacie popular. E, a l i á s , por ordem da Junta da C:iliza quc as tropas espanliolas que ocupavam o Porto se retiram do nosso pais. Foniw-se entiio na cidade e após a revolta de 18 de J d i o de 1808, : 1 Junta l'rovisional do Supreiiio Governo, &? qual é presidente o Ilispo do l'orto e monge cartuxo de S. Bruno, D. MtÕnio dc S.José de Gist r o (1). Gii Agosto, o corpo e x p e d i c i o n~~i o de S i r Artlii~r ~c l l e s l e y desembarca em Lavos perto da I'ibweira da Foz, para ajudar a coiiibater os franceses. Insere-se no âinbito dus relriç6cs luso-britsnicas e b3seia-se priiicipal,aie~itc na docunient;rçSo c10 enil>aixndo': iiiglês ein Lisboa, pertencente ao I>ublic Ikcord Office, a comunicação que liof e trazemos a e s t e colóquio. I'or ela é possivel conhecerem-se a s opiniões sobre o I'rclado portuensepersonagem-chave nos acontecimentos deste pcriodobem como os pareceres e sugestóes envia
The Book Series, published in electronic open access, shall be a permanent platform of discussion... more The Book Series, published in electronic open access, shall be a permanent platform of discussion and comparison, experimentation and dissemination, promoting the achievement of methodological action-research goals, in order to enforce the development of the territories and of the local and European identities, starting from the cultural heritage and from the Mediterranean Area. All the research work revolves around three key topics: Mediterranean: The knowledge and cultural values of southern Europe and the Mediterranean Area may represent the strategic elements to overcome the current crisis in Europe, to the point of becoming a stimulus for the review of policies. Knowledge: Language, history, tradition and art have always conveyed dialogic relations and interpersonal relationships within societies, founding on otherness the peculiarities understood as knowledge development, processes, sedimentation and transformation. What becomes peculiar is the "knowledge" as the achievement of an advantage derived from the possession of unique and inimitable knowledge. Culture and Heritage: Culture, understood as its cultural heritage, is proposed as one of the privileged areas of the "new economy". In fact, the encounter between culture and territory represents one of the most valuable opportunities for development.
Construção de Identidade(s)
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