Book Reviews by Pedro Grangeio
Os Judeus em Portugal na Idade Média e as Judiarias de Lisboa nos séculos XIV e XV, 2021
ABSTRACT – It is likely that the first hebrews arrived in the Iberian Peninsula in Phoenician boa... more ABSTRACT – It is likely that the first hebrews arrived in the Iberian Peninsula in Phoenician boats, whose presence in this territory is evidenced, by archaeology, since the 9th-8th centuries BC. In a first phase, there must have been no intention to settle in the territory, interest would be the establishment of commercial contacts. The settlement would have been later, most likely during the Punic Wars (centuries III-II b.C.). Archaeological remains allow us to attest to the presence of Jewish communities in Portuguese territory, well before the formation of nationality, in localities such as Lisbon, Coimbra and Santarém. In the first centuries of the Christian Era, in the Roman, Visigoth and Muslim periods, everything indicates that these communities lived, in general, fully integrated with the rest of the population of Hispania, although they were always distinguished by their religion. After the conquest of Lisbon from the Muslims, by D. Afonso Henriques, in 1147, the Jews will be protected by this king and found the first synagogue in Lisbon. Until D. Afonso III, the general atmosphere was one of tranquility between the Jewish and Christian communities, the former protected by the kings, although in exchange for money. However, some signs at the level of the collective unconscious, partly because of pressure from the Church, a kind of rejection of the Jewish community as a foreign body to society, is being formed, some revealing signs of some Christian aggressiveness are detected, which increase, culminating in the edict of expulsion of D. Manuel, in 1496.
O PROTECCIONISMO E O LIVRE-CÂMBIO NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E NA INDUSTRIALIZAÇÃO DA EUROPA NO SÉCULO XIX, 2020
RESUMO-A disputa entre portugueses e espanhóis pela posse da região do Rio da Prata, começa pouco... more RESUMO-A disputa entre portugueses e espanhóis pela posse da região do Rio da Prata, começa poucos anos após o retorno de Cristóvão Colombo da primeira viagem à América, em 1492. Com a descoberta do Rio da Prata, nos primeiros anos do século XVI, os debates sobre os limites da linha divisória do Tratado de Tordesilhas (1492) reacendem-se, comprovando que neste Tratado ninguém sabia bem o que estava a dar ou a receber. Em 1680, Portugal funda a Colónia do Sacramento, na margem esquerda do rio da Prata, em frente a Buenos Aires, supostamente rompendo com os limites estipulados em Tordesilhas. Foi o início de um conflito com Castela que duraria quase cem anos e que só terminaria com o Tratado de Santo Ildefonso, em 1777. ABSTRACT-The dispute between the Portuguese and the Spanish for the possession of the Rio de la Plata region, begins a few years after the return of Christopher Columbus from his first voyage to America, in 1492. With the discovery of the Rio de la Plata, in the early years of the 16th century, the debates on the limits of the dividing line of the Treaty of Tordesillas (1492) are reignited, proving that in this Treaty nobody knew exactly what they were giving or receiving. In 1680, Portugal founded the Colonia of Sacramento, on the left bank of the Rio de la Plata, in front of Buenos Aires, supposedly breaking with the limits stipulated in Tordesillas. It was the beginning of a conflict with Castile that would last almost one hundred years and that would only end with the Treaty of Saint Ildefonso, in 1777. PALAVRAS-CHAVE-Colónia do Sacramento; Rio da Prata; Tratado de Tordesilhas; expansão; fronteira de humanidades, dossier Cultura e Sociedade na América Portuguesa Colonial, v.5, n.
Pedro Grangeio, 2019
Relato de Leitura da obra História, que História, de Luís Reis Torgal
Drafts by Pedro Grangeio
Pedro Grangeio, 2022
The dispute between the Portuguese and the Spanish for the possession of the Rio de la Plata regi... more The dispute between the Portuguese and the Spanish for the possession of the Rio de la Plata region, begins a few years after the return of Christopher Columbus from his first voyage to America, in 1492. With the discovery of the Rio de la Plata, in the early years of the 16th century, the debates on the limits of the dividing line of the Treaty of Tordesillas (1492) are reignited, proving that in this Treaty nobody knew exactly what they were giving or receiving. In 1680, Portugal founded the Colonia of Sacramento, on the left bank of the Rio de la Plata, in front of Buenos Aires, supposedly breaking with the limits stipulated in Tordesillas. It was the beginning of a conflict with Castile that would last almost one hundred years and that would only end with the Treaty of Saint Ildefonso, in 1777.
Pedro Grangeio, 2022
The dispute between the Portuguese and the Spanish for the possession of the Rio de la Plata regi... more The dispute between the Portuguese and the Spanish for the possession of the Rio de la Plata region, begins a few years after the return of Christopher Columbus from his first voyage to America, in 1492. With the discovery of the Rio de la Plata, in the early years of the 16th century, the debates on the limits of the dividing line of the Treaty of Tordesillas (1492) are reignited, proving that in this Treaty nobody knew exactly what they were giving or receiving. In 1680, Portugal founded the Colonia of Sacramento, on the left bank of the Rio de la Plata, in front of Buenos Aires, supposedly breaking with the limits stipulated in Tordesillas. It was the beginning of a conflict with Castile that would last almost one hundred years and that would only end with the Treaty of Saint Ildefonso, in 1777.
Alterações Climáticas, 2021
As Alterações Climáticas existem, sempre existiram e continuarão a existir no futuro. É assim que... more As Alterações Climáticas existem, sempre existiram e continuarão a existir no futuro. É assim que o Mundo funciona, sempre funcionou e continuará a funcionar. Não obstante, somos levados a acreditar que as actuais alterações climáticas são antropogénicas, são devidas à utilização de combustíveis fósseis, que provocam o aumento dos "gases estufa" lançados na atmosfera, em especial o CO2,-em decorrência da actividade humana-retendo mais calor e, assim, aquecendo o planeta para níveis que poderão ser catastróficos em vários aspectos. Todavia, como parece demonstrar o gráfico que constitui a nossa fonte, não há evidências científicas de que o CO2, em particular, esteja relacionado com o aquecimento global-como o próprio organismo da ONU, o IPCC-Intergovernmental Panel on Climate Change, reconhece nas páginas 444 e 446, no seu relatório de 2007 1-pelo contrário, os estudos científicos apontam para uma não correlação, nem causalidade, entre o CO2 e a temperatura, como exemplificado na fig. 1. A própria temperatura tem-se mantido estável ao longo das últimas duas décadas e nenhuma das previsões catastrofistas tem vindo a materializar-se. Então, qual o propósito do alarmismo, das campanhas de notícias falsas, do pânico lançado sobe as populações, de tantas alterações impostas à nossa vida e comportamentos? A resposta só pode ser uma: política. A agenda climática há muito deixou de ser científica, como os próprios "especialistas" da ONU referem e passou a ser política. Os responsáveis políticos já nem tentam esconder esse facto. A própria comissária europeia para o Clima, Connie Hedegaard, não teve problemas em afirmar em 16 de Setembro de 2013, que «…regardless of whether or not scientists are wrong on global warming, the European Union is pursuing the correct energy policies even if they lead to higher prices» 2 .
Alterações Climáticas, 2021
As Alterações Climáticas existem, sempre existiram e continuarão a existir no futuro. É assim que... more As Alterações Climáticas existem, sempre existiram e continuarão a existir no futuro. É assim que o Mundo funciona, sempre funcionou e continuará a funcionar. Não obstante, somos levados a acreditar que as actuais alterações climáticas são antropogénicas, são devidas à utilização de combustíveis fósseis, que provocam o aumento dos "gases estufa" lançados na atmosfera, em especial o CO2,-em decorrência da actividade humana-retendo mais calor e, assim, aquecendo o planeta para níveis que poderão ser catastróficos em vários aspectos. Todavia, como parece demonstrar o gráfico que constitui a nossa fonte, não há evidências científicas de que o CO2, em particular, esteja relacionado com o aquecimento global-como o próprio organismo da ONU, o IPCC-Intergovernmental Panel on Climate Change, reconhece nas páginas 444 e 446, no seu relatório de 2007 1-pelo contrário, os estudos científicos apontam para uma não correlação, nem causalidade, entre o CO2 e a temperatura, como exemplificado na fig. 1. A própria temperatura tem-se mantido estável ao longo das últimas duas décadas e nenhuma das previsões catastrofistas tem vindo a materializar-se. Então, qual o propósito do alarmismo, das campanhas de notícias falsas, do pânico lançado sobe as populações, de tantas alterações impostas à nossa vida e comportamentos? A resposta só pode ser uma: política. A agenda climática há muito deixou de ser científica, como os próprios "especialistas" da ONU referem e passou a ser política. Os responsáveis políticos já nem tentam esconder esse facto. A própria comissária europeia para o Clima, Connie Hedegaard, não teve problemas em afirmar em 16 de Setembro de 2013, que «…regardless of whether or not scientists are wrong on global warming, the European Union is pursuing the correct energy policies even if they lead to higher prices» 2 .
Império Sombra, 2021
O império sombra português no Oriente, era constituído por uma série de ilhas, arquipélagos e ter... more O império sombra português no Oriente, era constituído por uma série de ilhas, arquipélagos e territórios de extensão variável, onde os portugueses exerciam a autoridade de forma variável e volátil, com diferentes graus de controlo e influência.
Pedro Grangeio, 2021
O império sombra português era constituído por uma série de ilhas, arquipélagos e territórios de ... more O império sombra português era constituído por uma série de ilhas, arquipélagos e territórios de extensão variável, onde os portugueses exerciam a autoridade de forma variável e volátil, com diferentes graus de controlo e influência.
Pedro Grangeio, 2020
A verdade é que, historicamente, comércio livre é a excepção e proteccionismo a regra BAIROCH, Pa... more A verdade é que, historicamente, comércio livre é a excepção e proteccionismo a regra BAIROCH, Paul, Mitos e Paradoxos da História Económica, 1ª edição, Lisboa, Terramar, 2001, p.35.
Pedro Grangeio, 2020
Parece que temos que começar a dizer «desculpe se o descobri, mas a minha civilização estava mais... more Parece que temos que começar a dizer «desculpe se o descobri, mas a minha civilização estava mais avançada do que a sua e o Homem renascentista tinha um desejo profundo de conhecimento». Se formos por este caminho, então temos que começar a pensar em reescrever a nossa História e eliminar vários heróis que não foram ‘politicamente correctos’
Pedro Grangeio, 2020
O “império” português, na época da Expansão, era um “império” com limites imprecisos, constituído... more O “império” português, na época da Expansão, era um “império” com limites imprecisos, constituído por possessões territoriais continentais, com fronteiras de certa forma vagas, e por arquipélagos e ilhas isoladas, onde os portugueses instalaram fortes e feitorias. Estar “fora” do império português era, assim, estar fora de regiões sob influência portuguesa, fora do raio de acção da administração portuguesa e não fora de limites ou fronteiras precisas.
Eram muitos os portugueses que estavam fora destes limites do império.
Papers by Pedro Grangeio
Uploads
Book Reviews by Pedro Grangeio
Drafts by Pedro Grangeio
Eram muitos os portugueses que estavam fora destes limites do império.
Papers by Pedro Grangeio
Eram muitos os portugueses que estavam fora destes limites do império.