Ley 26702 Sistema Financiero

Descargar como docx, pdf o txt
Descargar como docx, pdf o txt
Está en la página 1de 179

1

INDICE

Contenido
PRESENTACIÓN........................................................................................................23

INTRODUCCIÓN.......................................................................................................25

LEY GENERAL DEL SISTEMA FINANCIERO Y DEL SISTEMA DE SEGUROS Y ORGANICA

DE LA SUPERINTENDENCIA DE BANCA Y SEGUROS.............................................................28

TITULO PRELIMINAR................................................................................................28

PRINCIPIOS GENERALES Y DEFINICIONES................................................................28

Artículo 1.- ALCANCES DE LA LEY GENERAL.........................................................28

Artículo 2.- OBJETO DE LA LEY.............................................................................29

Artículo 3.- DEFINICIONES...................................................................................29

Artículo 4.- APLICACION SUPLETORIA DE OTRAS NORMAS.................................29

Artículo 5.- TRATAMIENTO DE LA INVERSION EXTRANJERA................................29

Artículo 6.- PROHIBICION A TRATAMIENTOS DISCRIMINATORIOS......................29

“Artículo 7.- NO PARTICIPACIÓN DEL ESTADO EM EL SISTEMA FINANCIERO......30

"Artículo 8.- LIBERTAD DE ASIGNAICION DE RECUERSOS Y CRITERIO DE

ASIGNACIÓN DE RIESGO..................................................................................................30

Artículo 9.- LIBERTAD PARA FIJAR INTERESES, COMISIONES Y TARIFAS..............30

Artículo 10.- LIBERTAD PARA CONTRATAR SEGUROS Y REASEGUROS EN EL

EXTERIOR.........................................................................................................................31
2

Artículo 11.- ACTIVIDADES QUE REQUIEREN AUTORIZACION DE LA

SUPERINTENDENCIA........................................................................................................31

SECCION PRIMERA...................................................................................................34

NORMAS COMUNES AL SISTEMA FINANCIERO Y AL SISTEMA DE SEGUROS. . .34

TITULO I................................................................................................................... 34

CONSTITUCION DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO Y DEL SISTEMA

DE SEGUROS................................................................................................................34

CAPITULO I.............................................................................................................. 34

FORMA DE CONSTITUCION Y CAPITAL MINIMO..............................................34

Artículo 12.- CONSTITUCION DE EMPRESAS........................................................34

Artículo 13.- ESTATUTO SOCIAL...........................................................................34

Artículo 14.- MODIFICACIONES ESTATUTARIAS...................................................35

Artículo 15.- DENOMINACION SOCIAL.................................................................35

Artículo 16.- CAPITAL MINIMO............................................................................36

Artículo 17.- CAPITAL MINIMO DE EMPRESAS DE SERVICIOS COMPLEMENTARIOS

Y CONEXOS......................................................................................................................41

CAPITULO II............................................................................................................. 43

AUTORIZACION DE ORGANIZACION................................................................43

Artículo 19.- ORGANIZADORES DE EMPRESAS.....................................................43


3

Artículo 20.- IMPEDIMENTOS PARA SER ORGANIZADOR.....................................43

“Artículo 20.- IMPEDIMENTOS PARA SER ORGANIZADOR...................................45

Artículo 21.- SOLICITUD DE ORGANIZACION.......................................................47

Artículo 22.- VERIFICACION POR LA SUPERINTENDENCIA...................................48

“Artículo 22.- REQUISITOS PARA SER ORGANIZADOR.........................................49

Artículo 23.- CERTIFICADO DE AUTORIZACION DE ORGANIZACION....................49

Artículo 24.- UTILIZACION DEL CAPITAL...............................................................49

Artículo 25.- GARANTIA DE LOS ORGANIZADORES..............................................50

CAPITULO III............................................................................................................ 50

AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO...........................................................50

Artículo 26.- COMPROBACIONES PARA LA RESOLUCION DE FUNCIONAMIENTO.

........................................................................................................................................ 50

Artículo 27.- RESOLUCION DE AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO...............50

Artículo 28.- VIGENCIA DE LA AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO................51

Artículo 29.- INSCRIPCION DE ACCIONES DE LA EMPRESA EN LA BOLSA.............51

TITULO II..................................................................................................................52

OTRAS AUTORIZACIONES................................................................................52

CAPITULO I.............................................................................................................. 52
4

AUTORIZACION PARA LA APERTURA, TRASLADO Y CIERRE DE SUCURSALES Y

OTRAS OFICINAS..........................................................................................................52

Artículo 30.- APERTURA DE SUCURSALES, AGENCIAS U OFICINAS ESPECIALES.. .52

Artículo 31.- OBLIGACION DE EXHIBIR RESOLUCION DE APERTURA....................52

Artículo 32.- TRASLADO Y CIERRE DE SUCURSALES, AGENCIAS U OFICINAS

ESPECIALES......................................................................................................................53

Artículo 33.- ESTABLECIMIENTO DE VENTANILLAS DE ATENCION.......................53

CAPITULO II............................................................................................................. 53

AUTORIZACION PARA LA CONSTITUCION DE SUBSIDIARIAS............................53

Artículo 34.- CONSTITUCION DE SUBSIDIARIAS...................................................53

Artículo 35.- AUTORIZACION PARA CONSTITUIR SUBSIDIARIAS..........................54

Artículo 36.- REGLAS PARA LA CONSTITUCION DE SUBSIDIARIAS.......................54

Artículo 37.- OTRAS NORMAS APLICABLES A LAS SUBSIDIARIAS.........................55

CAPITULO III............................................................................................................ 55

AUTORIZACION PARA LA CONSTITUCION DE PATRIMONIOS AUTONOMOS DE

SEGURO DE..................................................................................................................55

CREDITOS.........................................................................................................55

Artículo 38.- CONSTITUCION DE PATRIMONIOS AUTONOMOS DE SEGURO DE

CREDITO.......................................................................................................................... 55
5

"Artículo 38.- CONSTITUCION DE PATRIMONIOS AUTONOMOS DE SEGURO DE

CREDITO.......................................................................................................................... 55

CAPITULO IV............................................................................................................ 56

AUTORIZACION PARA EL ESTABLECIMIENTO DE EMPRESAS DE LOS SISTEMAS

FINANCIERO Y DE SEGUROS DEL EXTERIOR.................................................................56

Artículo 39.- ESTABLECIMIENTO DE LAS EMPRESAS DEL EXTERIOR....................56

“Artículo 39.- ESTABLECIMIENTO DE EMPRESAS DEL EXTERIOR.............................56

“Artículo 39-a.- DISPENSAS ESPECIALES A LAS SUCURSALES...............................57

Artículo 40.- VERIFICACION DE DOCUMENTACION PRESENTADA.......................58

Artículo 41.- AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO..........................................58

Artículo 42.- CAPITAL ASIGNADO........................................................................58

“Artículo 42.- CAPITAL ASIGNADO.......................................................................58

CAPITULO V............................................................................................................. 59

AUTORIZACION DE REPRESENTANTES DE INSTITUCIONES EXTRANJERAS NO

ESTABLECIDAS EN EL................................................................................................... 59

PAIS................................................................................................................. 59

“Artículo 43.- SOLICITUD PARA EJERCER LA REPRESENTACIÓN DE UNA EMPRESA

NO ESTABLECIDA EN EL PAÍS...........................................................................................59

Artículo 44.- EVALUACION PARA AUTORIZAR LA REPRESENTACION...................60

“Artículo 44.- EVALUACIÓN PARA AUTORIZAR LA REPRESENTACIÓN.................60


6

Artículo 45.- ACTIVIDADES DE LOS REPRESENTANTES.........................................60

“Artículo 45.- ACTIVIDADES DE LOS REPRESENTANTES.......................................61

Artículo 46.- ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LOS REPRESENTANTES......................61

“Artículo 46.- ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LOS REPRESENTANTES....................62

Artículo 47.- IDENTIFICACION DE LOS REPRESENTANTES Y CORREDORES..........62

“Artículo 47.- IDENTIFICACIÓN DE LOS REPRESENTANTES..................................62

Artículo 48.- SUPERVISION DE LOS REPRESENTANTES Y CORREDORES...............63

“Artículo 48.- SUPERVISIÓN DE LOS REPRESENTANTES.......................................63

Artículo 49.- REVOCATORIA DE AUTORIZACION..................................................63

“Artículo 49.- REVOCATORIA DE AUTORIZACIÓN................................................64

TITULO III.................................................................................................................64

CAPITAL, RESERVAS Y DIVIDENDOS.................................................................64

CAPITULO I.............................................................................................................. 64

ACCIONISTAS Y CAPITAL..................................................................................64

Artículo 50.- NUMERO MINIMO DE ACCIONISTAS...............................................64

Artículo 51.- TENENCIA DE ACCIONES POR UNA SOLA PERSONA........................65

Artículo 52.- IMPEDIMENTOS PARA SER ACCIONISTA.........................................65

“Artículo 52.- REQUISITOS PARA SER ACCIONISTA..............................................65


7

Artículo 53.- LIMITACION A LA PARTICIPACION EN EL CAPITAL DE UNA EMPRESA

POR PARTE DE OTRA DE LA MISMA NATURALEZA..........................................................65

Artículo 54.- LIMITACIONES PARA SER ACCIONISTA EN RAZON DEL CARGO.......66

Artículo 55.- LIMITACION A ACCIONISTAS MAYORITARIOS DE OTRA EMPRESA DE

LA MISMA NATURALEZA................................................................................................. 67

Artículo 56.- TRANSFERENCIA DE ACCIONES.......................................................67

Artículo 57.- TRANSFERENCIA POR ENCIMA DEL DIEZ POR CIENTO (10%) DEL

CAPITAL SOCIAL...............................................................................................................67

Artículo 58.- DENEGATORIA DE SOLICITUD DE TRANSFERENCIA DE ACCIONES.. 68

Artículo 59.- SANCION AL COMPRADOR QUE TRANSGREDE LAS NORMAS SOBRE

LIMITACIONES A LA PARTICIPACION EN EL CAPITAL SOCIAL DE UNA EMPRESA.............69

Artículo 60.- ACCIONES PREFERENTES.................................................................69

Artículo 61.- FUSION Y ESCISION DE EMPRESAS - DERECHO DE LOS DISIDENTES.

........................................................................................................................................ 70

Artículo 62.- AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL DE LA EMPRESA.............................70

Artículo 63.- TRATAMIENTO DEL DEFICIT DE CAPITAL.........................................71

Artículo 64.- REDUCCION DEL CAPITAL SOCIAL...................................................71

CAPITULO II............................................................................................................. 72

APLICACION DE UTILIDADES............................................................................72

Artículo 65.- APLICACION DE UTILIDADES...........................................................72


8

Artículo 66.- PRELACION PARA LA APLICACION DE LAS UTILIDADES...................72

CAPITULO III............................................................................................................ 73

RESERVAS........................................................................................................ 73

Artículo 67.- RESERVA LEGAL...............................................................................73

Artículo 68.- RESERVAS FACULTATIVAS...............................................................73

Artículo 70.- AUMENTO DE RESERVAS LEGALES..................................................74

CAPITULO IV............................................................................................................ 74

DIVIDENDOS....................................................................................................74

Artículo 71.- RECOMPOSICION PREFERENTE DEL CAPITAL MINIMO...................74

Artículo 72.- DISTRIBUCION DE UTILIDADES........................................................74

Artículo 73.- RESPONSABILIDAD POR INCUMPLIMIENTO....................................75

TITULO IV.................................................................................................................75

ORGANOS DE GOBIERNO.................................................................................75

CAPITULO I.............................................................................................................. 75

JUNTA GENERAL DE ACCIONISTAS...................................................................75

Artículo 74.- QUORUM........................................................................................75

Artículo 75.- EXIGENCIA DE MAYORIA.................................................................75

Artículo 76.- REPRESENTANTE DE ACCIONISTAS.................................................76


9

Artículo 77.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENTE PARA ASISTIR A LAS JUNTAS

GENERALES......................................................................................................................76

Artículo 78.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENTE DE DECLARAR LA LEGITIMIDAD

DE SESIONES Y ACUERDOS DE JUNTAS GENERALES........................................................76

CAPITULO II............................................................................................................. 76

DIRECTORIO.....................................................................................................76

Artículo 79.- CONFORMACION DEL DIRECTORIO.................................................76

Artículo 80.- DIRECTORES SUPLENTES.................................................................76

Artículo 81.- IMPEDIMENTOS PARA SER DIRECTOR.............................................77

“Artículo 81.- REQUISITOS PARA SER DIRECTOR..................................................78

Artículo 82.- COMUNICACION A LA SUPERINTENDENCIA....................................79

Artículo 83.- CARGO DE DIRECTOR NO DELEGABLE.............................................80

Artículo 84.- OPORTUNIDAD DE SESIONES DE DIRECTORIO................................80

Artículo 85.- QUORUM DEL DIRECTORIO.............................................................80

Artículo 86.- ASISTENCIA DE DIRECTORES SUPLENTES........................................80

Artículo 87.- RESPONSABILIDAD DE LOS DIRECTORES.........................................80

Artículo 88.- INCOMPATIBILIDAD DEL CARGO DE DIRECTOR...............................82

Artículo 89.- VACANCIA DEL CARGO DE DIRECTOR.............................................82


10

Artículo 90.- OBLIGACIÓN DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE LAS

COMUNICACIONES DE LA SUPERINTENDENCIA..............................................................82

CAPITULO III............................................................................................................ 83

GERENCIA........................................................................................................ 83

Artículo 91.- NOMBRAMIENTO DE GERENTE.......................................................83

Artículo 92.- NORMAS APLICABLES AL GERENTE.................................................83

“Artículo 92.- NORMAS APLICABLES AL GERENTE Y OTROS EJECUTIVOS

PRINCIPALES....................................................................................................................83

Artículo 93.- OBLIGACION DEL GERENTE DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE

LAS OPERACIONES DE CREDITO.......................................................................................83

Artículo 94.- OBLIGACION DEL GERENTE DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE

LA MARCHA DE LA EMPRESA.......................................................................................... 84

TITULO V..................................................................................................................84

REGIMEN DE VIGILANCIA.................................................................................84

CAPITULO UNICO.....................................................................................................84

REGIMEN DE VIGILANCIA.................................................................................84

Artículo 95.- SOMETIMIENTO A REGIMEN DE VIGILANCIA - CAUSALES...............84

"Artículo 95.- SOMETIMIENTO A REGIMEN DE VlGILANCIA - CAUSALES.............86

Artículo 96.- DURACION......................................................................................90

"Artículo 96.- DURACION.....................................................................................90


11

Artículo 97.- REQUERIMIENTO A EMPRESA SOMETIDA A REGIMEN DE

VIGILANCIA......................................................................................................................91

Artículo 98.- CONVENIO DE RECUPERACION.......................................................91

Artículo 99.- FACULTAD DE LA SUPERINTENDENCIA...........................................91

"Artículo 99.- Facultad de la Superintendencia...................................................92

Artículo 100.- FACULTADES DEL FUNCIONARIO DESIGNADO..............................92

Artículo 101.- CONSECUENCIAS DEL REGIMEN DE VIGILANCIA...........................93

"Artículo 101.- CONSECUENCIAS DEL REGIMEN DE VIGILANCIA.........................94

“Artículo 101.- Consecuencias del Régimen de Vigilancia...................................96

Artículo 102.- CONCLUSION DEL REGIMEN DE VIGILANCIA.................................99

TITULO VI.................................................................................................................99

INTERVENCION................................................................................................99

CAPITULO UNICO.....................................................................................................99

INTERVENCION................................................................................................99

Artículo 103.- INTERVENCION..............................................................................99

"Artículo 103.- INTERVENCION............................................................................99

Artículo 104.- CAUSALES DE INTERVENCION POR INSUFICIENCIA DE

PATRIMONIO EFECTIVO................................................................................................ 100

"Artículo 104.- CAUSALES DE INTERVENCION...................................................100


12

Artículo 105.- DURACION DE LA INTERVENCION POR INSUFICIENCIA DE

PATRIMONIO EFECTIVO................................................................................................ 101

"Artículo 105.- DURACION DE LA INTERVENCION.............................................101

Artículo 106.- CONSECUENCIAS DE LA INTERVENCION POR INSUFICIENCIA DE

PATRIMONIO EFECTIVO................................................................................................ 102

"Artículo 106.- CONSECUENCIAS DE LA INTERVENCION....................................103

Artículo 107.- CAUSALES DE INTERVENCION POR DESACATO O POR PRESUNCION

DE FRAUDE....................................................................................................................103

"Artículo 107.- FACULTADES DE LA SUPERINTENDENCIA..................................104

Artículo 108.- DURACION DE INTERVENCION POR DESACATO O PRESUNCION DE

FRAUDE......................................................................................................................... 105

Artículo 109.- INTERVENCION - CONVOCATORIA A JUNTA GENERAL................105

Artículo 110.- INTERVENCION - NOMBRAMIENTO DE NUEVO DIRECTORIO......106

Artículo 111.- DIRECTORIO DISPONE LA DETERMINACION DEL VALOR REAL DEL

PATRIMONIO.................................................................................................................107

Artículo 112.- SOMETIMIENTO DE LA EMPRESA INTERVENIDA AL RÉGIMEN DE

VIGILANCIA....................................................................................................................107

Artículo 113.- POSIBILIDAD DE NUEVA INTERVENCION.....................................107

TITULO VII..............................................................................................................108

DISOLUCION Y LIQUIDACION.........................................................................108
13

CAPITULO I............................................................................................................ 108

DISPOSICIONES GENERALES..........................................................................108

Artículo 114.- DISOLUCION Y LIQUIDACION DE EMPRESAS...............................108

Artículo 115.- PROCESO DE REHABILITACION O DE LlQUIDACION....................109

"Artículo 115- PROCESO DE REHABILITACION O DE LIQUIDACION....................109

Artículo 116.- PROHIBICIONES...........................................................................110

“ARTÍCULO 116.- PROHIBICIONES.....................................................................110

Artículo 117.- INEMBARGABILIDAD Y PRELACION EN EL PAGO DE LAS

OBLIGACIONES DE UNA EMPRESA EN LIQUIDACION....................................................112

"Artículo 117.- MEDIDAS CAUTELARES Y PRELACION EN EL PAGO DE LAS

OBLIGACIONES DE UNA EMPRESA EN LIQUIDACION....................................................114

Artículo 118.- CONCEPTOS EXCLUIDOS DE LA MASA.........................................116

"Artículo 118.- CONCEPTOS EXCLUIDOS DE LA MASA.......................................117

"Artículo 118.- CONCEPTO EXCLUHIDOS DE LA MASA.......................................118

Artículo 119.- SUBSISTENCIA DE GARANTIAS REALES CONSTITUIDAS EN

RESPALDO DE CREDITOS CONTRA LA EMPRESA............................................................119

Artículo 120.- DEUDAS DE LA EMPRESA CONTINUAN GENERANDO INTERESES.

...................................................................................................................................... 120

Artículo 121.- TRANSFERENCIA DE CARTERA.....................................................120

Artículo 122.- POSIBILIDAD DE APELAR ANTE LA SUPERINTENDENCIA.............121


14

Artículo 123.- FALTA DE LIQUIDEZ DE LA EMPRESA EN LIQUIDACION...............121

CAPITULO II........................................................................................................... 122

CONVOCATORIA A JUNTA DE ACREEDORES..................................................122

Artículo 124.- PROPUESTA DE PLAN DE REESTRUCTURACION..........................122

Artículo 125.- EVALUACION DEL PLAN DE REHABILITACION.............................122

Artículo 126.- APROBACION DEL PLAN DE REHABILITACION.............................122

Artículo 127.- REVOCATORIA DE LA RESOLUCION DE DISOLUCION Y

LIQUIDACION.................................................................................................................123

Artículo 128.- DETERMINACION DEL VALOR DE ADQUISICION DE LAS ACCIONES.

...................................................................................................................................... 123

Artículo 129.- NORMAS ADICIONALES A LAS JUNTAS DE ACREEDORES............124

INTERPRETACION DE LA LEY N° 26702..............................................124

TITULO PRELIMINAR..............................................................................................124

PRINCIPIOS GENERALES Y DEFINICIONES:.............................................................124

Artículo 1.- ALCANCES DE LA LEY GENERAL.......................................................124

Artículo 2.- OBJETO DE LA LEY...........................................................................125

Artículo 5.- TRATAMIENTO DE LA INVERSION EXTRANJERA..............................125

Artículo 6.- PROHIBICION A TRATAMIENTOS DISCRIMINATORIOS....................125

Artículo 9.- LIBERTAD PARA FIJAR INTERESES, COMISIONES Y TARIFAS............126


15

Artículo 11.- ACTIVIDADES QUE REQUIEREN AUTORIZACION DE LA

SUPERINTENDENCIA......................................................................................................126

TITULO I.................................................................................................................127

CONSTITUCION DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO Y DEL SISTEMA DE

SUGUROS.......................................................................................................................... 127

CAPITULO I............................................................................................................ 127

FORMA DE CONSTITUCION Y CAPITAL MINIMO....................................................127

ARTITULO 12.- CONSTITUCION DE EMPRESAS..................................................128

ARTICULO 13.- ESTATUTO SOCIAL.....................................................................128

ARTICULO 14.- MODIFICACINES ESTATUTARIAS................................................128

ARTICULO 15.- DENOMINACION SOCIAL...........................................................128

ARTICULO 16.- CAPITAL MINIMO......................................................................128

ARTICULO 17.- CAPITAL MINIMO DE EMPRESAS DE SERVICIOS

COMPLEMENTARIOS Y CONEXOS..................................................................................129

ARTICULO 18.-ACTUALIZACION DE LOS LIMITES...............................................129

CAPITULO II........................................................................................................... 129

ARTICULO 19.- ORGANIZADORES DE EMPRESAS...............................................129

ARTICULO 20.- IMPEDIMENTOS PARA SER ORGANIZADOR...............................130

ARTICULO 21.- SOLICUTUD DE ORGANIZACIÓN................................................131


16

ARTICULO 22.- VERIFICACION POR LA SUPERINTENDENCIA..............................131

ARTICULO 23.- CERTIFICADO DE AUTORIZACION DE ORGANIZACIÓN...............131

ARTICULO 24.- UTILIZACION DEL CAPITAL.........................................................132

ARTICULO 25.- GARANTIA DE LOS ORGANIZADORES........................................132

CAPITULO III.......................................................................................................... 132

ARTICULO 26.- COMPROBACIONES PARA LA RESOLUCION DE FUNDAMENTO. 132

ARTICULO 27.- RESOLUCION DE AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO..........133

TÍTULO III...............................................................................................................134

Capital, reservas y dividendos...............................................................................134

CAPÍTULO I............................................................................................................ 134

Accionistas y capital.............................................................................................. 134

ARTÍCULO 50 NUMERO MINIMO DE ACCIONISTAS...........................................134

ARTÍCULO 51 TENENCIA DE ACCIONES POR UNA SOLA PERSONA.....................134

ARTÍCULO 52 REQUISITOS PARA SER ACCIONISTA............................................134

ARTÍCULO 53 LIMITACION A LA PARTICIPACION EN EL CAPITAL DE UNA EMPRESA

POR PARTE DE OTRA DE LA MISMA NATURALEZA........................................................135

ARTÍCULO 54 LIMITACIONES PARA SER ACCIONISTA EN RAZON DEL CARGO....136

ARTÍCULO 55 LIMITACION A ACCIONISTAS MAYORITARIOS DE OTRA EMPRESA

DE LA MISMA NATURALEZA..........................................................................................136
17

ARTÍCULO 56 TRANSFERENCIA DE ACCIONES....................................................136

ARTÍCULO 57 TRANSFERENCIA POR ENCIMA DEL DIEZ POR CIENTO (10%) DEL

CAPITAL SOCIAL.............................................................................................................137

ARTÍCULO 58 DENEGATORIA DE SOLICITUD DE TRANSFERENCIA DE ACCIONES.

...................................................................................................................................... 138

ARTÍCULO 60 ACCIONES PREFERENTES.............................................................139

ARTÍCULO 61 FUSION Y ESCISION DE EMPRESAS - DERECHO DE LOS DISIDENTES.

...................................................................................................................................... 140

ARTÍCULO 62 AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL DE LA EMPRESA.........................140

ARTÍCULO 63 TRATAMIENTO DEL DEFICIT DE CAPITAL.....................................141

ARTÍCULO 64 REDUCCION DEL CAPITAL SOCIAL................................................141

CAPÍTULO II........................................................................................................... 141

Aplicacion de utilidades.........................................................................................141

ARTÍCULO 65 APLICACION DE UTILIDADES........................................................142

ARTÍCULO 66 PRELACION PARA LA APLICACION DE LAS UTILIDADES................142

CAPÍTULO III.......................................................................................................... 142

Reservas................................................................................................................ 142

ARTÍCULO 67 RESERVA LEGAL...........................................................................143

ARTÍCULO 68 RESERVAS FACULTATIVAS............................................................143


18

ARTÍCULO 69 APLICACION DE RESERVAS...........................................................143

ARTÍCULO 70 AUMENTO DE RESERVAS LEGALES..............................................144

CAPÍTULO IV.......................................................................................................... 144

Dividendos.............................................................................................................144

ARTÍCULO 71 RECOMPOSICION PREFERENTE DEL CAPITAL MINIMO................144

ARTÍCULO 72 DISTRIBUCION DE UTILIDADES....................................................144

ARTÍCULO 73 RESPONSABILIDAD POR INCUMPLIMIENTO................................144

Artículo 74.- QUÓRUM......................................................................................145

Artículo 75.- EXIGENCIA DE MAYORÍA...............................................................145

Artículo 76.- REPRESENTANTE DE ACCIONISTAS...............................................145

Artículo 77.- FACULTAD DE SUPERINTENDENCIA ASISTIR A LAS JUNTAS

GENERALES....................................................................................................................145

Artículo 78.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENCIA DE DECLARAR LA LEGITIMIDAD

DE SESIONES Y ACUERDOS DE JUNTA GENERALES........................................................145

Artículo 79.-CONFORMACIÓN DEL DIRECTORIO................................................146

Artículo 80.-DIRECTORES SUPLENTES................................................................146

Artículo 81.- IMPEDIMENTOS PARA SER DIRECTO.............................................146

Artículo 82.- COMUNICACIÓN A LA SUPERINTENDENCIA..................................146

Artículo 83.- CARGO DE DIRECTOR NO DELEGABLE...........................................146


19

Artículo 84.- OPORTUNIDAD DE SESIONES DE DIRECTORIO..............................147

Artículo 85.- QUORUM DEL DIRECTORIO...........................................................147

Artículo 86.- ASISTENCIA DE DIRECTORES SUPLENTES......................................147

Artículo 87.-RESPONSABILIDAD DE LOS DIRECTORES........................................147

Artículo 88.- INCOMPATIBILIDAD DEL CARGO DE DIRECTOR.............................147

Artículo 89.- VACANCIA DEL CARGO DE DIRECTOR...........................................147

Artículo 90.- OBLIGACIÓN DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE LAS

COMUNICACIONES DE LA SUPERINTENDENCIA............................................................147

Artículo 91.- NOMBRAMIENTO DE GERENTE.....................................................147

Artículo 92.- NORMAS APLICABLES AL GERENTE...............................................148

Artículo 93.- OBLIGACIÓN DEL GERENTE ZE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE

LAS OPERACIONES DE CRÉDITO.....................................................................................148

Artículo 94.- OBLIGACIÓN DEL GERENTE DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE

LA MARCHA DE LA EMPRESA........................................................................................ 148

TITULO V................................................................................................................148

RÉGIMEN DE VIGILANCIA...................................................................................... 148

CAPÍTULO ÚNICO...................................................................................................148

ARTÍCULO 95 SOMETIMIENTO A REGÍMENES DE VIGILANCIA CASUALES..........148

ARTÍCULO 96 DURACIÓN...................................................................................149
20

ARTÍCULO 97 REQUERIMIENTO A EMPRESAS SOMETIDAS A RÉGIMEN DE

VIGILANCIA....................................................................................................................149

ARTÍCULO 98 CONVENIO DE RECUPERACIÓN....................................................149

ARTICULO 99 FACULTAD DE LA SUPERINTENDENCIA........................................150

ARTÍCULO 100 FACULTADES DE FUNCIONARIOS DESIGNADOS.........................150

ARTÍCULO 101 CONSECUENCIAS DEL RÉGIMEN DE VIGILANCIA........................150

ARTÍCULO 102 CONCLUSIÓN DEL RÉGIMEN DE VIGILANCIA.............................151

TÍTULO 6................................................................................................................151

INTERVENCIÓN......................................................................................................151

CAPÍTULO ÚNICO...................................................................................................151

ARTÍCULO 103 INTERVENCIÓN..........................................................................151

ARTÍCULO 104 CAUSALES DE INTERVENCIÓN POR INSUFICIENCIA DEL

PATRIMONIO EFECTIVO................................................................................................ 151

ARTÍCULO 105 DURACIÓN DE LA INTERVENCIÓN POR INSUFICIENCIA DEL

PATRIMONIO EFECTIVO................................................................................................ 152

ARTÍCULO 106 CONSECUENCIAS DE LA INTERVENCIÓN POR INSUFICIENCIA DEL

PATRIMONIO DE EFECTIVO...........................................................................................152

ARTÍCULO 107 CASUALES DE INTERVENCIÓN POR DESACATO O POR

PRESUNCIÓN DE FRAUDE..............................................................................................153
21

ARTÍCULO 108 DURACIÓN DE INTERVENCIÓN POR DESACATO O PRESUNCIÓN DE

FRAUDE......................................................................................................................... 153

ARTÍCULO 109 INTERVENCIÓN CONVOCATORIA JUNTA GENERAL....................153

ARTÍCULO 110 INTERVENCIÓN NOMBRAMIENTO DEL NUEVO DIRECTOR........154

ARTICULO 111 DIRECTORIO DISPONE LA DETERMINACIÓN DEL VALOR REAL DEL

PATRIMONIO.................................................................................................................154

ARTÍCULO 112 SOMETIMIENTO DE LA EMPRESA E INTERVENIDA POR EL

RÉGIMEN DE VIGILANCIA.............................................................................................. 154

ARTÍCULO 113 POSIBILIDAD DE NUEVA INTERVENCIÓN...................................155

TITULO VII..............................................................................................................155

DISOLUCION Y LIQUIDACION.................................................................................155

CAPITULO I............................................................................................................ 155

DISPOSICIONES GENERALES..................................................................................155

Artículo 114.- DISOLUCION Y LIQUIDACION DE EMPRESAS...............................155

Artículo 115- PROCESO DE REHABILITACION O DE LIQUIDACION.....................155

“ARTÍCULO 116.- PROHIBICIONES.....................................................................156

"Artículo 117.- MEDIDAS CAUTELARES Y PRELACION EN EL PAGO DE LAS

OBLIGACIONES DE UNA EMPRESA EN LIQUIDACION....................................................157

"ARTÍCULO 118.- CONCEPTOS EXCLUIDOS DE LA MASA....................................158


22

Artículo 119.- SUBSISTENCIA DE GARANTIAS REALES CONSTITUIDAS EN

RESPALDO DE CREDITOS CONTRA LA EMPRESA............................................................160

Artículo 120.- DEUDAS DE LA EMPRESA CONTINUAN GENERANDO INTERESES161

Artículo 121.- TRANSFERENCIA DE CARTERA:....................................................161

Artículo 122.- POSIBILIDAD DE APELAR ANTE LA SUPERINTENDENCIA.............162

Artículo 123.- FALTA DE LIQUIDEZ DE LA EMPRESA EN LIQUIDACION...............162

CAPITULO II........................................................................................................... 162

CONVOCATORIA A JUNTA DE ACREEDORES..........................................................162

Artículo 124.- PROPUESTA DE PLAN DE REESTRUCTURACION..........................162

Artículo 125.- EVALUACION DEL PLAN DE REHABILITACION.............................163

Artículo 126.- APROBACION DEL PLAN DE REHABILITACION.............................163

Artículo 127.- REVOCATORIA DE LA RESOLUCION DE DISOLUCION Y

LIQUIDACION.................................................................................................................163

Artículo 128.- DETERMINACION DEL VALOR DE ADQUISICION DE LAS ACCIONES.

...................................................................................................................................... 164

Artículo 129.- NORMAS ADICIONALES A LAS JUNTAS DE ACREEDORES............164

CONCLUSIONES..................................................................................................... 165

REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................................166
23

PRESENTACIÓN

Que mediante la Ley N° 31380, Ley que delega en el Poder Ejecutivo la facultad de

legislar en materia tributaria, fiscal, financiera y de reactivación económica a fin de

contribuir al cierre de brechas sociales, el Congreso de la República ha delegado en el

Poder Ejecutivo la facultad de legislar, entre otros, en materia financiera, por el término de

noventa (90) días calendario;

Que, los numerales 2.2, 2.3 y 2.4 del inciso 2 del artículo 3 de la citada Ley señala

que el Poder Ejecutivo está facultado en materia financiera a reducir el capital mínimo

requerido a las Empresas de Transporte, Custodia y Administración de Numerario

(ETCAN) hasta el límite máximo de 30% del importe vigente al trimestre octubre-

diciembre 2021 para dichas empresas, sin que ello implique que se dejen de aplicar

estrictamente las normas sobre licenciamiento, supervisión por parte de la Superintendencia

de Banca, Seguros y Administradoras Privadas de Fondos de Pensiones (SBS) y medidas

de seguridad correspondientes

Que, asimismo, en el marco de la delegación de facultades antes mencionada, el

Poder Ejecutivo está facultado para adecuar la normativa aplicable a las empresas del

sistema financiero, relacionada con la composición del patrimonio efectivo al estándar

Basilea III;

Que, adicionalmente, en el marco de la delegación de facultades, el Poder Ejecutivo

está facultado para modificar los siguientes aspectos: a) El tratamiento de las empresas que

no realizan captación de depósitos del público, simplificando el proceso de licenciamiento

y supervisión, y permitiendo su salida del mercado mediante el retiro de licencia, con lo

cual se reducen los costos de resolución de estas; b) Diferenciación del régimen de


24

supervisión en función al perfil de riesgo e impacto en la estabilidad del sistema financiero

y pueda contar con la contratación de terceros; c) Facilitar la existencia de entidades u

oficinas cuyas operaciones sean hasta 100% digitales en el sistema financiero; y d) Permitir

que las publicaciones se puedan efectuar por medios virtuales o digitales;

Que, por lo anteriormente mencionado se requiere modificar la Ley N° 26702, Ley

General del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros y Orgánica de la

Superintendencia de Banca y Seguros, para fomentar una mayor competencia en la

prestación del servicio de transporte y custodia de dinero y valores, para mejorar la calidad

del patrimonio efectivo y fortalecer la solvencia y estabilidad del sistema financiero

peruano en resguardo de los ahorristas, así como para fomentar mayor competencia de

entidades que están bajo la supervisión de la SBS y optimizar procesos.

De conformidad con lo establecido en el artículo 104 de la constitución política del

Perú, y en ejercicio de las facultades delegadas de conformidad con los numerales 2.2;2.3,y

3.4 del inciso 2 del artículo 3 de la Ley Nº 31380, Con el voto aprobatorio del Consejo de

Ministros; y con cargo a dar cuenta al Congreso de la Republica


25

INTRODUCCIÓN

La Ley 26702, conocida como la "Ley General del Sistema Financiero y del

Sistema de Seguros y Orgánica de la Superintendencia de Banca y Seguros," es una

normativa de gran importancia en el ámbito financiero y de seguros en el país al cual se

aplica. Esta ley establece las regulaciones y disposiciones fundamentales que rigen a las

empresas y entidades que operan en el sistema financiero y de seguros, así como también

crea y organiza la Superintendencia de Banca y Seguros (SBS), la entidad encargada de

supervisar y regular estas actividades.

La Ley 26702 tiene como objetivo principal garantizar la estabilidad y solidez del

sistema financiero y de seguros, proteger los derechos de los usuarios y asegurados, y

promover la transparencia y la competitividad en estos sectores. Para lograr estos

propósitos, la ley aborda una amplia gama de temas, incluyendo la autorización y

regulación de las empresas financieras y de seguros, la supervisión de su solvencia y

operaciones, la protección de los intereses de los consumidores, y los procedimientos para

la liquidación y rehabilitación de empresas en situaciones críticas.

Esta ley establece cual es el marco en la cual las empresas peruanas van a ser

regularizadas y supervisadas para que puedan operar el sistema financiero y de seguros, así

como aquellas que realicen actividades complementarias. El objetivo es proponer un

sistema financiero y un sistema de seguros competitivos, sólido y confiable que contribuya

al desarrollo nacional. El sistema financiero está conformado por el conjunto de

instituciones, financieras y otras empresas e instituciones ya sea públicos o privados, que

son debidamente autorizadas por la superintendencia de banca y seguros.


26

El sistema bancario peruano se encuentra constituido por un conjunto de

instituciones bancarias, financieras y otras empresas públicas, bajo diferentes modalidades

para luego colocarlos en forma de acciones. En este sistema financiero se encuentran las

instituciones intermediarias, las cuales realizan la trasferencia entre comprador y vendedor.

Central de Riesgos es una entidad financiera, crediticia, comercial y seguros tiene a

su cargo la supervisión de Banca Seguros y AFP, de las cuales registrar las obligaciones

financieras de las personas naturales y jurídicas, así como aquellas el comportamiento de

pago representado por el puntaje es como un puntaje de crédito. Por eso, las empresas del

sistema financiero primero deben consultar con la central de riesgos crédito, pero cuando el

deudor se especifica incorrectamente un puntaje de crédito que refleja la cantidad de días

vencidos, no solo el historial también se han vulnerado derechos constitucionales como el

crédito y la buena reputación.

El papel de los requisitos o encajes de reserva ha cambiado significativamente con

el tiempo. Su uso varía de un país a otro. Inicial, esta solicitud asume el papel de cautela o

seguro De hecho, de los bancos es necesario conservar una parte en la propiedad liquidez

(principalmente efectivo), tales fondos pueden satisfacer sus necesidades diarias de retiro

en la ventanilla del banco más allá de lo que hay dentro condiciones para un posible

comienzo del banco.

El fideicomiso es una relación jurídica en donde una persona natural o jurídica que

se denomina fideicomitente entrega en propiedad los bienes o transmite los derechos a otra

que se denomina fiduciaria, para que lo administre y realice con ellos el cumplimiento de

finalidades lícitas, una vez que sea cumplido se destina los bienes derechos y provechos

aportados.
27

También consiste en una operación o transferencia de uno o más bienes a un sujeto

al se le adiciona un encargo o una gestión, reconociendo un patrimonio. El fideicomiso no

sólo califica como entidad contable, en la mayoría de los casos cuando existan usuarios

interesados en la información contable, será también una entidad reportante


28

LEY GENERAL DEL SISTEMA FINANCIERO Y DEL SISTEMA DE

SEGUROS Y ORGANICA DE LA SUPERINTENDENCIA DE BANCA Y

SEGUROS

TITULO PRELIMINAR

PRINCIPIOS GENERALES Y DEFINICIONES

Artículo 1.- ALCANCES DE LA LEY GENERAL.

La presente ley establece el marco de regulación y supervisión a que se someten las

empresas que operen en el sistema financiero y de seguros, así como aquéllas que realizan

actividades vinculadas o complementarias al objeto social de dichas personas.

Salvo mención expresa en contrario, la presente ley no alcanza al Banco Central.

Artículo 2.- OBJETO DE LA LEY.

Es objeto principal de esta ley propender al funcionamiento de un sistema financiero

y un sistema de seguros competitivos, sólidos y confiables, que contribuyan al desarrollo

nacional.

Artículo 3.- DEFINICIONES.

Los vocablos y siglas que se señalan en la presente ley, tendrán el significado que se

indica en el glosario anexo a esta ley.

Artículo 4.- APLICACION SUPLETORIA DE OTRAS NORMAS.

Las disposiciones del derecho mercantil y del derecho común, así como los usos y

prácticas comerciales, son de aplicación supletoria a las empresas.


29

Artículo 5.- TRATAMIENTO DE LA INVERSION EXTRANJERA.

La inversión extranjera en las empresas tiene igual tratamiento que el capital

nacional con sujeción, en su caso, a los convenios internacionales sobre la materia.

De ser pertinente, la Superintendencia toma en cuenta criterios inspirados en el

principio de reciprocidad, cuando se vea afectado el interés público, según lo dispuesto por

el Título III del Régimen Económico de la Constitución Política.

Artículo 6.- PROHIBICION A TRATAMIENTOS DISCRIMINATORIOS.

Las disposiciones de carácter general que, en ejercicio de sus atribuciones, dicten el

Banco Central o la Superintendencia, no pueden incorporar tratamientos de excepción, que

discriminen entre:

1. Empresas de igual naturaleza.

2. Empresas de distinta naturaleza, en lo referente a una misma operación.

3. Empresas establecidas en el país respecto de sus similares en el exterior.

4. Personas naturales y jurídicas extranjeras residentes frente a las nacionales, en lo

referente a la recepción de créditos.

“Artículo 7.- NO PARTICIPACIÓN DEL ESTADO EM EL SISTEMA

FINANCIERO

El Estado no participa en el sistema financiero nacional, salvo las inversiones que

posee en COFIDE como banco de desarrollo de segundo piso, en el Banco de la Nación, en

el Banco Agropecuario y en el Fondo MIVIVIENDA S.A."


30

"Artículo 8.- LIBERTAD DE ASIGNAICION DE RECUERSOS Y CRITERIO DE

ASIGNACIÓN DE RIESGO

Las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros gozan de libertad para

asignar los recursos de sus carteras, con las limitaciones consignadas en la presente Ley,

debiendo observar en todo momento el criterio de la diversificación del riesgo, razón por la

cual la Superintendencia no autoriza la constitución de empresas diseñadas para apoyar a

un solo sector de la actividad económica, salvo el Banco Agropecuario.”

Artículo 9.- LIBERTAD PARA FIJAR INTERESES, COMISIONES Y TARIFAS.

Las empresas del sistema financiero pueden señalar libremente las tasas de interés

comisiones y gastos para sus operaciones activas y pasivas y servicios. Sin embargo, para el

caso de la fijación de las tasas de interés deberán observar los límites que para el efecto

señale el Banco Central, excepcionalmente, con arreglo a lo previsto en su Ley Orgánica.

La disposición contenida en el primer párrafo del artículo 1243 del Código Civil no alcanza

a la actividad de intermediación financiera.

Las empresas del sistema de seguros determinan libremente las condiciones de las

pólizas sus tarifas y otras comisiones.

Las tasas de interés, comisiones, y demás tarifas que cobren las empresas del

sistema financiero y del sistema de seguros, así como las condiciones de las pólizas de

seguros, deberán ser puestas en conocimiento del público, de acuerdo con las normas que

establezca la Superintendencia. CONCORDANCIAS: R. SBS N° 1765-2005, Art. 4

Artículo 10.- LIBERTAD PARA CONTRATAR SEGUROS Y REASEGUROS EN

EL EXTERIOR.

Los residentes en el país pueden contratar seguros y reaseguros en el exterior.


31

Artículo 11.- ACTIVIDADES QUE REQUIEREN AUTORIZACION DE LA

SUPERINTENDENCIA.

Toda persona que opere bajo el marco de la presente ley requiere de autorización

previa de la Superintendencia de acuerdo con las normas establecidas en la presente ley. En

consecuencia, aquélla que carezca de esta autorización, se encuentra prohibida de:

1. Dedicarse al giro propio de las empresas del sistema financiero, y en especial, a

captar o recibir en forma habitual dinero de terceros, en depósito, mutuo o cualquier otra

forma, y colocar habitualmente tales recursos en forma de créditos, inversión o de

habilitación de fondos, bajo cualquier modalidad contractual.

2. Dedicarse al giro propio de las empresas del sistema de seguros y, en especial,

otorgar por cuenta propia coberturas de seguro, así como intermediar en la contratación de

seguros para empresas de seguros del país o del extranjero; y otras actividades

complementarias a éstas.

Numeral modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo Nº 1052,

publicado el 27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente:

"2. Dedicarse al giro propio de las empresas del sistema de seguros y, en especial,

otorgar por cuenta propia coberturas de seguro, así como intermediar en la contratación de

seguros; y otras actividades complementarias a éstas."

3. Efectuar anuncios o publicaciones en los que se afirme o sugiera que practica

operaciones y servicios que le están prohibidos conforme a los numerales anteriores.

4. Usar en su razón social, en formularios y en general en cualquier medio, términos

que induzcan a pensar que su actividad comprende operaciones que sólo pueden realizarse
32

con autorización de la Superintendencia y bajo su fiscalización, conforme a lo previsto en

el artículo 87 de la Constitución Política.

Se presume que una persona natural o jurídica incurre en las infracciones reseñadas

cuando, no teniendo autorización de la Superintendencia, cuenta con un local en el que, de

cualquier manera:

a) Se invite al público a entregar dinero bajo cualquier título, o a conceder créditos o

financiamientos dinerarios; o

b) Se invite al público a contratar coberturas de seguros, directa o indirectamente, o

se invite a las empresas de seguros del país o del exterior a aceptar su intermediación; y (*)

Literal modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo Nº 1052,

publicado el 27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente:

"b) Se invite al público a contratar coberturas de seguros, directa o indirectamente, o

se invite a las empresas de seguros a aceptar su intermediación; y,"

c) En general, se haga publicidad por cualquier medio con los indicados propósitos.

Quienes infrinjan las prohibiciones antes señaladas serán sancionados con arreglo al

artículo 246 del Código Penal. (*)

Penúltimo párrafo modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo Nº 1052,

publicado el 27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente: "Quienes infrinjan las prohibiciones

antes señaladas serán sancionadas con arreglo a los artículos pertinentes del Código Penal.”
33

La Superintendencia está obligada a disponer la intervención de los locales en los

que presuma la realización de las actividades indicadas en el presente artículo, sin la

correspondiente autorización.

CONCORDANCIAS: R. SBS Nº 1797-2011, Art. 2 (Reglamento del Registro de

Intermediarios y Auxiliares de Seguros)


34

SECCION PRIMERA

NORMAS COMUNES AL SISTEMA FINANCIERO Y AL SISTEMA DE

SEGUROS

TITULO I

CONSTITUCION DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO Y

DEL SISTEMA DE SEGUROS

CAPITULO I

FORMA DE CONSTITUCION Y CAPITAL MINIMO

Artículo 12.- CONSTITUCION DE EMPRESAS.

Las empresas deben constituirse bajo la forma de sociedad anónima, salvo aquéllas

cuya naturaleza no lo permita. Para iniciar sus operaciones, sus organizadores deben

recabar previamente de la Superintendencia, las autorizaciones de organización y

funcionamiento, ciñéndose al procedimiento que dicte la misma con carácter general.

Tratándose de las empresas que soliciten su transformación, conversión, fusión o

escisión, éstas deberán solicitar las autorizaciones de organización y de funcionamiento

respecto del nuevo tipo de actividad.

Artículo 13.- ESTATUTO SOCIAL.

La escritura social y el estatuto han de adecuarse a la presente ley en términos que

obliguen a las empresas a cumplir todas sus disposiciones, y deben ser inscritos en el

Registro

Público correspondiente.
35

Las Cajas Municipales de Ahorro y Crédito y Cajas Municipales de Crédito Popular

se regirán por la legislación que les es propia y las normas que señala la presente ley.

Artículo 14.- MODIFICACIONES ESTATUTARIAS.

Toda modificación estatutaria se sujeta a la regla indicada en el primer párrafo del

artículo anterior y debe contar con la aprobación previa de la Superintendencia, sin la cual

no procede la inscripción en los Registros Públicos. Se exceptúan las modificaciones

derivadas de aumentos del capital social, a que se refiere el primer párrafo del artículo 62,

que, sin embargo, deben ser puestas en conocimiento de la Superintendencia.

El pronunciamiento debe emitirse en el plazo de treinta (30) días hábiles de

presentada la respectiva solicitud; de lo contrario, se tendrá por aprobada la modificación

propuesta.

Artículo 15.- DENOMINACION SOCIAL.

En la denominación social de las empresas debe incluirse específica referencia a la

actividad para que se las constituye, aun cuando para ello se utilice apócopes, siglas o

idioma extranjero. Les es prohibido utilizar la palabra "central", así como cualquier otra

denominación que confunda su naturaleza. En la denominación social es obligatorio se

consigne expresamente la expresión que refleje la naturaleza de la empresa, según

corresponda.

No es necesario que figure el término sociedad anónima o la abreviatura

correspondiente.
36

Artículo 16.- CAPITAL MINIMO.

Para el funcionamiento de las empresas y sus subsidiarias, se requiere que el capital

social, aportado en efectivo, alcance las siguientes cantidades mínimas:

A. Empresas de Operaciones Múltiples:

1. Empresa Bancaria: S/. 14 914 000,00

2. Empresa Financiera: S/. 7 500 000,00

3. Caja Municipal de Ahorro y Crédito: S/. 678 000,00

4. Caja Municipal de Crédito Popular: S/. 4 000 000,00

5. Entidad de Desarrollo a la Pequeña y Micro Empresa - EDPYME: S/. 678 000,00

6. Cooperativas de Ahorro y Crédito autorizadas a captar recursos del público:

S/. 678 000,00

7. Caja Rural de Ahorro y Crédito: S/. 678 000,00 CONCORDANCIAS: Ley N°

28424, Art. 5 inc. c) CIRCULAR N° B-2144-2005 CIRCULAR SBS Nª B-2145-2005,

Núm. 1 CIRCULAR Nº B-2147-2005, Núm. 1 R. SBS N° 1765-2005, Art. 1 CIRCULAR

N° 2155-2006 (Pecisan partidas contables que están sujetas a encaje y que se señalan en el

Anexo Nº 21 “Obligaciones sujetas a Encaje en Moneda Nacional y Moneda Extranjera”)

R. SBS N° 472-2006, Art. 1 (Normas Prudenciales para las Operaciones con personas

vinculadas a las empresas del Sistema Financiero R.SBS N° 762-2006, Art. Primero

CIRCULAR N° B-2157-2006 (Precisan partidas contables que están sujetas a encaje

conforme a normas vigentes y al Manual de Contabilidad de las Empresas del Sistema

Financiero) R. SBS. N° 1237-2006, Art. 1 D.S. N° 198-2006-EF, Art.2, inc. a) Circular N°


37

B-2162-2006, F- 0502-2006, CM-0349-2006, CR-0218-2006, EDPYME-0125-2006,

numeral 1 R. SBS N° 775-2008 (Aprueban Reglamento de Apertura, conversión, traslado o

cierre de oficinas, uso de locales compartidos, cajeros automáticos y cajeros) CIRCULAR

Nº G-135-2008 R. Nº SBS Nº 6941-2008 (Aprueban el Reglamento para la Administración

del Riesgo de Sobre Endeudamiento de Deudores Minoristas y modifican el Manual de

Contabilidad para las Empresas del Sistema Financiero), Art. 1 R. SBS Nº 10440-2008,

Arts. 11, 16, inc. a) y 19, inc. b) (Reglamento para Constitución, Reorganización y

Establecimiento de Empresas y Representantes de los Sistemas Financieros y de Seguros)

R. SBS N° 10639-2008 (Reglamento de Clasificación y Valorización de las Inversiones de

las Empresas del Sistema Financiero) R. SBS Nº 11356-2008 (Reglamento para la

Evaluación y Clasificación del Deudor y la exigencia de provisiones) R. SBS N° 11699-

2008, Reglamento de Auditoria Interna, Anexo, Numeral I R. SBS Nº 2115-2009

(Rglamento para el Requerimiento de Patrimonio Efectivo por Riesgo Operacional y

Modificación del Manual de Contabilidad para las Empresas del Sistema Financiero) R.

SBS Nº 4727-2009 (Aprueban Reglamento de Deuda Subordinada aplicable a las Empresas

del Sistema Financiero) Circular Nº B-2181-2009 (Establecen disposiciones sobre

desactivación de la regla procíclica) CIRCULAR Nº B-2185-2010 (Aprueban Circular

referente a la Constancia de Irrecuperabilidad de Créditos y Cuentas por Cobrar) R.SBS N°

2996-2010 (Aprueban Reglamento Marco de Comercialización de Productos de Seguros)

Circular Nº B-2188-2010 (Aprueban circular referente a Anexos de Obligaciones sujetas a

encaje en moneda nacional y moneda extranjera) Circular Nº B-2189-2010 (Establecen

disposiciones para la corrección de errores en la información comprendida en el “Reporte

Crediticio de Deudores - RCD” y Comunicación a la Superintendencia) Circular Nº B-

2191-2010 (Aprueban Normas para el Registro de Tasas de Interés, Comisiones y otros


38

Costos - RETASAS) Circular Nº B-2193-2010 (Aprueban Circular sobre activación de la

regla procíclica) Circular Nº 039-2010-BCRP (Operaciones de compra con compromiso de

recompra de cartera de créditos representada en títulos valores) Circular Nº 040-2010-

BCRP (Operaciones de compra con compromiso de recompra de certificados de

participación preferentes emitidos con cargo a fideicomisos de administración de derechos

de crédito provenientes de créditos concedidos por empresas del sistema financiero, de

instrumentos hipotecarios y otros títulos) R.SBS. Nº 3780-2011 (Aprueban Reglamento de

Gestión de Riesgo de Crédito) Circular Nº 012-2011-BCRP, Art. 2 (Reglamento de las

operaciones de venta de moneda extranjera con el compromiso de reventa) Circular Nº 018-

2011-BCRP, Art. 3 (Operaciones de Compra con Compromiso de Recompra de cartera de

créditos representada en títulos valores) Circular Nº 019-2011-BCRP, Art. 1 (Créditos de

Regulación Monetaria) Circular Nº 017-2011-BCRP (Establecen disposiciones sobre

operaciones de compra con compromiso de recompra de títulos que se realizarán con

certificados de participación preferentes emitidos con cargo a fideicomisos en garantía

Circular Nº B-2197-2011 (Establecen disposiciones en aplicación de normas prudenciales

conforme al artículo 85 del Código de Protección y Defensa del Consumidor) R. SBS Nº

8425-2011 (Aprueban Reglamento para el Requerimiento de Patrimonio Efectivo

Adicional) Circular Nº 026-2011-BCRP, Art. 4 (Reglamento del Sistema de Liquidación

Bruta en Tiempo Real)

B. Empresas Especializadas:

1. Empresa de Capitalización Inmobiliaria: S/. 7 500 000,00

2. Empresa de Arrendamiento Financiero: S/. 2 440 000,00


39

3. Empresa de Factoring : S/. 1 356 000,00

4. Empresa Afianzadora y de Garantías: S/. 1 356 000,00

5. Empresa de Servicios Fiduciarios: S/. 1 356 000,00

Literal modificado por el Artículo 7 de la Ley N° 28971, publicada el 27 enero

2007, cuyo texto es el siguiente:

"B. EMPRESAS ESPECIALIZADAS

1. Empresas de Capitalización S/. 7 500 000,00 Inmobiliaria

2. Empresas de Arrendamiento S/. 2 440 000,00 Financiero

3. Empresas de Factoring S/. 1 356 000,00

4. Empresa Afianzadora y de S/. 1 356 000,00 Garantía

5. Empresas de Servicios S/. 1 356 000,00 Fiduciarios

6. Empresas Administradoras S/. 3 400 000,00” Hipotecarias

CONCORDANCIAS: CIRCULAR Nº B-2105-2002 CIRCULAR N° B-2144-2005

R. SBS N° 1765-2005, Art. 1 R. SBS N° 775-2008 (Aprueban Reglamento de Apertura,

conversión, traslado o cierre de oficinas, uso de locales compartidos, cajeros automáticos y

cajeros CIRCULAR Nº G-135-2008 CIRCULAR Nº B-2171-2008 R. SBS Nº 10440-2008,

Arts. 11, 16, inc. a) y 19, inc. b) (Reglamento para Constitución, Reorganización y

Establecimiento de Empresas y Representantes de los Sistemas Financieros y de Seguros)

R. SBS N° 11699-2008, Reglamento de Auditoria Interna, Anexo, Numeral I R. SBS Nº

2115-2009 R. SBS Nº 4727-2009 (Aprueban Reglamento de Deuda Subordinada aplicable


40

a las Empresas del Sistema Financiero) CIRCULAR Nº B-2185-2010 (Aprueban Circular

referente a la Constancia de Irrecuperabilidad de Créditos y Cuentas por Cobrar) Circular

Nº B-2189-2010 (Establecen disposiciones para la corrección de errores en la información

comprendida en el “Reporte Crediticio de Deudores - RCD” y Comunicación a la

Superintendencia) Circular Nº B-2191-2010 (Aprueban Normas para el Registro de Tasas

de

Interés, Comisiones y otros Costos - RETASAS) R.SBS. Nº 3780-2011 (Aprueban

Reglamento de Gestión de Riesgo de Crédito) Circular Nº B-2197-2011 (Establecen

disposiciones en aplicación de normas prudenciales conforme al artículo 85 del Código de

Protección y Defensa del Consumidor) R. SBS Nº 8425-2011 (Aprueban Reglamento para

el Requerimiento de Patrimonio Efectivo Adicional) C. Bancos de Inversión: S/. 14 914

000,00 CONCORDANCIAS: R. SBS Nº 10440-2008, Arts. 11, 16, inc. a) y 19, inc. b)

(Reglamento para Constitución, Reorganización y Establecimiento de Empresas y

Representantes de los Sistemas Financieros y de Seguros)

D. Empresas de Seguros

1. Empresa que opera en un solo ramo (de riesgos generales o de vida): S/. 2 712

000,00 CONCORDANCIAS: R. SBS Nº 10440-2008, Art. 56 (Ampliación de Ramos de

seguros)

2. Empresa que opera en ambos ramos (de riesgos generales y de vida):

S/.3728000,00

3. Empresa de Seguros y de Reaseguros: S/. 9 491 000,00

4. Empresa de Reaseguros: S/. 5 763 000,00 CONCORDANCIAS


41

Artículo 17.- CAPITAL MINIMO DE EMPRESAS DE SERVICIOS

COMPLEMENTARIOS Y CONEXOS.

Para el establecimiento de las empresas de servicios complementarios y conexos, se

requiere que el capital social alcance las siguientes cantidades mínimas:

1. Almacén General de Depósito: S/. 2 440 000,00

2. Empresa de Transporte, Custodia y Administración de Numerario: S/.

1000000,00

3. Empresa Emisora de Tarjetas de Crédito y/o de Débito: S/. 678 000,00

4. Empresa de Servicios de Canje: S/. 678 000,00

5. Empresa de Transferencia de Fondos: S/. 678 000,00

Numeral dejado sin efecto por la Tercera Disposición Final de la Ley N° 29440,

publicada el 19 noviembre 2009. CONCORDANCIAS: CIRCULAR Nº G-105-2002

R.SBS N° 1725-2003 R. SBS N° 1913-2004, Art. 1 CIRCULAR N° G-119-2004

CIRCULAR N° G-121-2005 CIRCULAR N° G-122-2005 CIRCULAR N° G-126-2006

CIRCULAR N° G-127-2006 R. SBS N° 243-2007 R. SBS. N° 479-2007, Art. 1 Ley Nº

29038 CIRCULAR Nº G-131-2007 (Establecen normas para la remisión de los Informes

semestrales del Oficial de Cumplimiento por medio del sistema ISOC) R. SBS Nº 37-2008,

Art. 1 (Aprueban el Reglamento de la Gestión Integral de Riesgos) R.SBS N° 838-2008,

Normas Complementarias, Art. 1 CIRCULAR Nº G-135-2008 CIRCULAR Nº G-136-2008

R. SBS N° 11699-2008, Reglamento de Auditoria Interna, Art. 1 R.SBS N° 2116-2009

(Reglamento para la Gestión del Riesgo Operacional, y Sustitución del artículo 117 del

Título VI del Compendio de Normas de Superintendencia Reglamentarias del SPP)


42

Circular N° G-139-2009 (Gestión de la Continuidad del Negocio) Circular N° G-140-2009

(Gestión de la Continuidad del Negocio) R. SBS Nº 5860-2009, Art. 6 R.SBS N° 12565-

2009, Lineamientos, Num. 1 Circular Nº G-146-2009 (Establecen disposiciones relativas al

Servicio de Atención a los Usuarios por parte de las entidades supervisadas) Circular Nº G

152-2010 (Aprueban Circular sobre idoneidad de accionistas, directores y principales

funcionarios de las empresas supervisadas) Artículo 18.- ACTUALIZACION DE LOS

LIMITES. Las cifras señaladas en los artículos 16 y 17 son de valor constante y se

actualizan trimestralmente, en función al Indice de Precios al Por Mayor que, con

referencia a todo el país, publica mensualmente el Instituto Nacional de Estadística e

Informática. Las cifras resultantes seredondean a la centena superior. Se considera como

índice base el correspondiente a octubre de1996.

CONCORDANCIAS: CIRCULAR N° B-2154-2006

CIRCULAR N° B-2156-2006

CIRCULAR N° G-126-2006

CIRCULAR N° G-127-2006

CIRCULAR N° B-2163-2007

CIRCULAR Nº B-2167-2007

CIRCULAR Nº G-133-2007

CIRCULAR Nº B-2170-2008

CIRCULAR Nº G-135-2008

CIRCULAR Nº G-136-2008
43

CIRCULAR Nº B-2174-2008

CAPITULO II

AUTORIZACION DE ORGANIZACION

Artículo 19.- ORGANIZADORES DE EMPRESAS.

Las personas naturales o jurídicas que se presenten como organizadores de las

empresas a que se refieren los artículos 16 y 17, deben ser de reconocida idoneidad moral y

solvencia económica. No hay número mínimo para los organizadores, sin embargo, por lo

menos uno debe ser suscriptor del capital social de la empresa respectiva.

La Superintendencia está facultada para autorizar la organización y el

funcionamiento de las empresas comprendidas en los artículos 16 y 17 de la presente ley.

En el caso de las empresas comprendidas en los incisos A, B y C del artículo 16 deberá

contar con la opinión previa del Banco Central.

Artículo 20.- IMPEDIMENTOS PARA SER ORGANIZADOR.

No pueden ser organizadores de las empresas:

1. Los condenados por delitos de tráfico ilícito de drogas, terrorismo, atentado

contra la seguridad nacional y traición a la patria y demás delitos dolosos, aun cuando

hubieran sido rehabilitados.

2. Los que, por razón de sus funciones, estén prohibidos de ejercer el comercio, de

conformidad con las normas legales vigentes.

3. Los declarados en proceso de insolvencia mientras dure el mismo y los

quebrados.
44

4. Los miembros del Poder Legislativo y de los órganos de gobierno de los

gobiernos locales y regionales.

5. Los directores y trabajadores de los organismos públicos que norman o

supervisan la actividad de las empresas.

6. Los directores y trabajadores de una empresa de la misma naturaleza excepto los

de una empresa de seguros para organizar otra que opere en ramo distinto.

7. Los que registren protestos de documentos en los últimos cinco años no aclarados

a satisfacción de la Superintendencia.

8. Los que, al tiempo de la intervención, o en los dos años previos, hayan sido

directores o gerentes de empresas intervenidas por la Superintendencia, siempre que

administrativamente se les hubiere encontrado responsables de actos que han merecido

sanción. De conformidad con el Artículo Primero de la Resolución SBS Nº 293-2000,

publicada el 01-05-2000, se precisa que la sanción a que se refiere el presente numeral, es

aquélla referida a inhabilitación o destitución originadas por infracciones consideradas muy

graves conforme lo dispone el Reglamento de Sanciones. Los directores o gerentes de

empresas supervisadas que hayan sido sancionados, no podrán ser organizadores,

organizadores responsables, accionistas, directores, ni gerentes de empresas supervisadas,

por un período de diez (10) años a partir de la fecha en que la sanción haya quedado firme.

En caso de reincidencia, dicho impedimento será permanente, de conformidad con el

Artículo Segundo de la citada norma.

9. Los que, como directores o gerentes de una persona jurídica, hayan resultado

administrativamente responsables por actos que han merecido sanción. (1)(2)


45

(1) De conformidad con el Artículo Primero de la Resolución SBS Nº 293-2000,

publicada el 01-05-2000, se precisa que la sanción a que se refiere el presente numeral, es

aquélla referida a inhabilitación o destitución originadas por infracciones consideradas muy

graves conforme lo dispone el Reglamento de Sanciones. Los directores o gerentes de

empresas supervisadas que hayan sido sancionadas, no podrán ser organizadores,

organizadores responsables, accionistas, directores, ni gerentes de empresas supervisadas,

por un período de de diez (10) años a partir de la fecha en que la sanción haya quedado

firme. En caso de reincidencia, dicho impedimento será permanente, de conformidad con el

Artículo Segundo de la citada norma.

“Artículo 20.- IMPEDIMENTOS PARA SER ORGANIZADOR.

No pueden ser organizadores de las empresas:

1. Los condenados por delitos de tráfico ilícito de drogas, lavado de activos,

financiamiento de terrorismo, terrorismo, atentado contra la seguridad nacional y traición a

la patria y demás delitos dolosos, aun cuando hubieran sido rehabilitados.

2. Los que, por razón de sus funciones, estén prohibidos de ejercer el comercio, de

conformidad con las normas legales vigentes.

3. Los que se encuentren en proceso de insolvencia y los quebrados.

4. Los accionistas mayoritarios de una persona jurídica que se encuentre en proceso

de insolvencia o quiebra.

5. Los miembros del Poder Legislativo y de los órganos de gobierno de los

gobiernos locales y regionales.


46

6. Los directores, trabajadores y asesores de los organismos públicos que norman o

supervisan la actividad de las empresas.

7. Los directores y trabajadores de una empresa de la misma naturaleza excepto los

de una empresa de seguros para organizar otra que opere en ramo distinto.

8. Los que registren protestos de documentos en los últimos cinco años no aclarados

a satisfacción de la Superintendencia.

9. Las personas naturales o jurídicas a quienes se les haya cancelado su autorización

de operación, o su inscripción en cualquier registro requerido para operar o realizar oferta

pública de valores, por infracción legal en el Perú o en el extranjero.

10. Los accionistas mayoritarios de una persona jurídica a la que se le haya

cancelado su autorización de operación, o su inscripción en cualquier registro requerido

para operar o realizar oferta pública de valores, por infracción legal, en el Perú o en el

extranjero.

11. Los que, en los últimos diez años, contados desde la fecha de la solicitud de

autorización hayan sido accionistas mayoritarios directamente o a través de terceros,

directores, gerentes o ejecutivos principales, de empresas o administradoras privadas de

fondos de pensiones, que hayan sido intervenidas por la Superintendencia. No se

considerará para estos efectos la participación de una persona por un plazo inferior a un

año, acumulado dentro del plazo de los diez años.

12. Los que, como directores o gerentes de una persona jurídica, en los últimos diez

años, contados desde la fecha de la solicitud de autorización hayan resultado


47

administrativamente responsables por actos que han merecido sanción.

CONCORDANCIAS: R. N° 10440-2008, Reglamento, Art. 4, Últ. párrafo

13. Los que incurran en conductas personales, profesionales o comerciales que

puedan poner en riesgo la estabilidad de la empresa que se proponen constituir o la

seguridad de sus depositantes o asegurados.

14. Los que participen en acciones, negociaciones o actos jurídicos de cualquier

clase, que contravengan las leyes o las sanas prácticas financieras o comerciales

establecidas en el Perú o en el extranjero.

15. Los que han sido inhabilitados para el ejercicio de cargos u oficios públicos, sea

por una infracción penal o administrativa.

Tratándose de una persona jurídica los impedimentos establecidos en los numerales

3, 4, 9, 10, 11, 13 y 14 se considerarán respecto de sus accionistas mayoritarios, de los que

ejercen su control, así como de sus directores, gerentes y ejecutivos principales a la fecha

de solicitud de autorización.” CONOCRDANCIAS: R. SBS N° 816-2005, Art.29 R. SBS

Nº 10440-2008, Art. 20, num. 4 (Autorización de representantes de empresas no

establecidas en el país)

Artículo 21.- SOLICITUD DE ORGANIZACION.

Las solicitudes para la organización de las empresas del sistema financiero y del

sistema de seguros deberán contener la información y requisitos de carácter formal que

establezca la Superintendencia por norma de carácter general, la misma que señalará el

procedimiento a observarse.
48

Se deberá adjuntar a la solicitud el certificado de depósito de garantía constituido en

cualquier empresa del sistema financiero regida por la presente ley, a la orden de la

Superintendencia por un monto equivalente al cinco por ciento (5%) del capital mínimo.

Dicho certificado será devuelto a los organizadores, debidamente endosado en caso sea

denegada la solicitud.

Una vez recibida la documentación completa, la Superintendencia la pondrá en

conocimiento del Banco Central cuando se trate de empresas del sistema financiero

precisadas en los incisos A, B y C del artículo 16. El Banco Central deberá emitir su

opinión dentro de los treinta (30) días de recibido el oficio respectivo.

Dentro de un plazo que no excederá de noventa (90) días de recibida la opinión del

Banco Central, la Superintendencia emitirá la resolución que autoriza o que deniega la

organización de una empresa, la que no requiere exposición de fundamentos, ni es

susceptible de impugnación en la vía administrativa o en la judicial. Párrafo modificado por

el Artículo Primero del Decreto Legislativo N° 1052, publicado el 27 junio 2008, cuyo

texto es el siguiente:

"Dentro de un plazo que no excederá de noventa (90) días de recibida la opinión del

Banco Central, la Superintendencia emitirá la resolución que autoriza o que deniega la

organización de una empresa. En caso se deniegue la organización, la Superintendencia, en

la medida de lo, practicable y a petición del solicitante, deberá informar las razones de la

denegación de dicha solicitud.”

CONOCRDANCIAS: R. SBS Nº 10440-2008, Art. 58 (Excepción del Certificado

de Garantía y aporte en efectivo)


49

Artículo 22.- VERIFICACION POR LA SUPERINTENDENCIA.

La Superintendencia verifica la seriedad, responsabilidad y demás condiciones

personales de los solicitantes y puede solicitar la información adicional que juzgue

necesaria. Artículo modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo N° 1052,

publicado el 27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente:

“Artículo 22.- REQUISITOS PARA SER ORGANIZADOR.

Los organizadores deben cumplir requisitos de idoneidad técnica y moral y no estar

incursos en los impedimentos establecidos en el artículo 20.”

Artículo 23.- CERTIFICADO DE AUTORIZACION DE ORGANIZACION.

Expedida la resolución de autorización de organización, la Superintendencia otorga

el certificado correspondiente. Con dicho certificado, los organizadores deberán:

1. Publicarlo por una sola vez en el Diario Oficial El Peruano, dentro de los treinta

(30) días de su expedición, bajo sanción de caducidad al término de este plazo.

2. Otorgar la escritura pública correspondiente, en la que necesariamente se inserta

dicho certificado, bajo responsabilidad del notario público interviniente.

3. Realizar las demás acciones conducentes a obtener la autorización de

funcionamiento.

El certificado de autorización de organización caduca a los dos (2) años de

otorgado.
50

Artículo 24.- UTILIZACION DEL CAPITAL.

De acuerdo con las regulaciones establecidas por la Superintendencia, el importe del

capital social inicial sólo podrá ser utilizado durante la etapa de organización, para:

1. Cobertura de los gastos que dicho proceso demande.

2. Compra o construcción de inmuebles para uso de la empresa.

3. Compra del mobiliario, equipo y máquinas requeridos para el funcionamiento de

la empresa.

4. Contratación de servicios necesarios para dar inicio a las operaciones.

El remanente deberá ser invertido en valores del Estado o en obligaciones del Banco

Central, o depositado en una Empresa del país De conformidad con el Artículo Primero de

la Resolución SBS Nº 776-98, publicada el 14-08-98,los gastos para sufragar los conceptos

detallados en este Artículo, sólo podrán ser efectuados con cargo al exceso sobre el capital

social mínimo exigido por el Artículo 16 de esta Ley, actualizado conforme lo establece el

Artículo 18 de la misma.

Artículo 25.- GARANTIA DE LOS ORGANIZADORES.

Sin perjuicio del depósito de garantía a que se refiere el artículo 21, los

organizadores

garantizan personal y solidariamente la realización de los aportes de capital. Ambas

garantías

subsisten hasta treinta (30) días después de la asunción de funciones del Directorio.
51

CAPITULO III

AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO

Artículo 26.- COMPROBACIONES PARA LA RESOLUCION DE

FUNCIONAMIENTO.

Cuando los organizadores comuniquen por escrito que han cumplido con los

requisitos exigidos para el funcionamiento de la empresa, la Superintendencia procederá a

las comprobaciones que corresponda.

Artículo 27.- RESOLUCION DE AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO.

Efectuadas las comprobaciones que trata el artículo anterior, y dentro de un plazo

que no excederá de treinta (30) días, la Superintendencia expide la correspondiente

resolución autoritativa y otorga un certificado de autorización de funcionamiento. Este

certificado se publica por dos veces alternadas, la primera en el Diario Oficial y la segunda

en uno de extensa circulación nacional. Además, debe exhibírsele permanentemente en la

oficina principal de la empresa, en lugar visible al público.

En caso de que la empresa acceda al sistema de módulos a que se refiere el artículo

290, la Superintendencia expedirá resoluciones complementarias, precisando el módulo en

que se encuentre dicha empresa. Párrafo derogado por el Artículo 4 del Decreto Legislativo

N° 1028, publicado el 22 junio 2008, disposición que entró en vigencia el 1 de diciembre

de 2008.

Artículo 28.- VIGENCIA DE LA AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO.

El certificado de autorización de funcionamiento es de vigencia indefinida y sólo

puede ser cancelado por la Superintendencia como sanción a una falta grave en que hubiere

incurrido la empresa.
52

Artículo 29.- INSCRIPCION DE ACCIONES DE LA EMPRESA EN LA

BOLSA.

Antes de que las empresas bancarias, financieras y de arrendamiento financiero, así

como las empresas del sistema de seguros, inicien sus operaciones con el público, deberán

tener inscritas en bolsa las acciones representativas de su capital social.

La Superintendencia podrá exigir a aquellas empresas no comprendidas en el

párrafo anterior, su inscripción en bolsa, cuando así lo considere pertinente.

CONCORDANCIAS: R. SBS Nº 10440-2008, Arts. 15, 19, inc. e), 27, 31, 42, 50 y 54

(Reglamento para Constitución, Reorganización y Establecimiento de Empresas y

Representantes de los Sistemas Financieros y de Seguros)

TITULO II

OTRAS AUTORIZACIONES

CAPITULO I

AUTORIZACION PARA LA APERTURA, TRASLADO Y CIERRE DE

SUCURSALES Y OTRAS OFICINAS

Artículo 30.- APERTURA DE SUCURSALES, AGENCIAS U OFICINAS

ESPECIALES.

La apertura por una empresa del sistema financiero o del sistema de seguros, de

sucursales o agencias, sea en el país o en el exterior, requiere de autorización previa de la

Superintendencia. Tratándose de la apertura de una sucursal en el exterior, la

Superintendencia, antes de expedir la autorización, debe recabar la opinión del Banco

Central.
53

El pronunciamiento debe expedirse en el plazo de quince días, si la oficina ha de

operar en el territorio nacional, y de sesenta días si se pretende que funcione en el

extranjero. Dicho plazo se computa a partir de la recepción de la respectiva solicitud

debidamente documentada.

La denegatoria de alguna de las solicitudes a que se refiere este artículo debe

contener expresión de fundamentos; pero no es impugnable en la vía administrativa, ni en

la judicial.

Artículo 31.- OBLIGACION DE EXHIBIR RESOLUCION DE APERTURA.

En toda sucursal, agencia u oficina especial de una empresa deberá exhibirse el

original de la resolución que autoriza su apertura, así como copia certificada de la

Resolución de Autorización de Funcionamiento de la Empresa.

Artículo 32.- TRASLADO Y CIERRE DE SUCURSALES, AGENCIAS U OFICINAS

ESPECIALES.

El traslado y el cierre de sucursales, agencias u oficinas especiales de las empresas

del sistema financiero o del sistema de seguros, en el país o en el exterior, siempre que

brinden atención al público, requieren también de autorización previa de la

Superintendencia, para cuyo efecto se observarán los plazos señalados en el artículo 30.

Para el caso del traslado o cierre de sucursales de empresas del sistema financiero

en el exterior, se pondrá en conocimiento del Banco Central.

Artículo 33.- ESTABLECIMIENTO DE VENTANILLAS DE ATENCION.

Las empresas del sistema financiero y las empresas del sistema de seguros podrán

compartir locales para la prestación de sus servicios, incluso mediante contratos de


54

ventanilla y arrendamiento de espacios. Estos contratos serán puestos en conocimiento de la

Superintendencia para resguardar las exigencias de control y de seguridad.

CAPITULO II

AUTORIZACION PARA LA CONSTITUCION DE SUBSIDIARIAS

Artículo 34.- CONSTITUCION DE SUBSIDIARIAS.

Las Empresas del sistema financiero pueden constituir subsidiarias para los efectos

a que se refiere el artículo 224.

Las empresas de seguros de ramos generales pueden constituir subsidiarias que

operen en el ramo de vida y viceversa o para los fines señalados en el artículo 318.

Artículo 35.- AUTORIZACION PARA CONSTITUIR SUBSIDIARIAS.

Para el establecimiento de subsidiarias que van a realizar actividades previstas en la

presente ley, se requiere contar previamente, con las autorizaciones de organización y de

funcionamiento correspondientes; exceptuándolas del requisito de presentar el certificado

de garantía señalado en el artículo 21, así como del aporte en efectivo del capital social,

cuando se traten de constituciones por fusión de empresas o escisiones de éstas.

Sin embargo, tratándose de las subsidiarias a que se contraen los numerales 3, 4 y 6

del artículo 224 corresponde a la CONASEV otorgar la autorización de funcionamiento.

Artículo 36.- REGLAS PARA LA CONSTITUCION DE SUBSIDIARIAS.

Para la constitución de subsidiarias por parte de las empresas del sistema financiero

y de seguros, rigen las siguientes reglas:


55

1. El conjunto de las inversiones en subsidiarias no puede ser mayor al cuarenta por

ciento del patrimonio de la empresa, salvo el caso de las subsidiarias de las empresas de

seguros generales, dedicadas a seguro de vida.

2. La participación de una empresa del sistema financiero o de seguros en el capital

accionario de una subsidiaria no puede ser inferior a las tres quintas partes.

3. No es exigible la pluralidad de accionistas.

4. Los directores y trabajadores de la principal pueden ser, a su vez, directores o

trabajadores de su subsidiaria y viceversa.

5. Podrán celebrar con sus principales contratos que les permitan contar con el

soporte de ésta en el área administrativa, informática y otros campos afines.

CONCORDANCIAS: R.SBS N° 838-2008, Normas Complementarias, Art. 27, inc.

Artículo 37.- OTRAS NORMAS APLICABLES A LAS SUBSIDIARIAS.

Las demás disposiciones de la presente ley son de aplicación a las subsidiarias, en lo

que fuere pertinente.


56

CAPITULO III

AUTORIZACION PARA LA CONSTITUCION DE PATRIMONIOS

AUTONOMOS DE SEGURO DE

CREDITOS

Artículo 38.- CONSTITUCION DE PATRIMONIOS AUTONOMOS DE SEGURO

DE CREDITO.

La Superintendencia aprobará la constitución de los patrimonios autónomos para

seguro de crédito, a que se refiere el artículo 334 o para establecer coberturas o fondos de

contingencias en favor de los depositantes y titulares o usuarios de tarjetas de crédito o de

débito u otros servicios, que decidan constituir las empresas. Al efecto, recabará la opinión

previa del Banco Central.

Las regulaciones de los patrimonios autónomos y de sus operaciones de cobertura y

contratos estarán contenidas en las normas regulatorias que dicte la Superintendencia.

Artículo sustituido por el Artículo 7 de la Ley N° 27102, publicada el 06-05-99, cuyo texto

es el siguiente:

"Artículo 38.- CONSTITUCION DE PATRIMONIOS AUTONOMOS DE

SEGURO DE CREDITO.

La Superintendencia aprobará la constitución de los patrimonios autónomos de

seguro de crédito a que se refiere el Artículo 334 o para establecer coberturas o fondos de

contingencias a favor de los depositantes y titulares o usuarios de tarjetas de crédito o de

débito u otros servicios, que decidan constituir las empresas. Al efecto recabará la opinión

previa del Banco Central.


57

En caso de liquidación de la empresa que estuviere administrando un patrimonio

autónomo, el Superintendente puede designar a otra en sustitución.

Las regulaciones de los patrimonios autónomos y de sus operaciones de cobertura y

contratos estarán contenidas en las normas regulatorias que dicte la Superintendencia."

CAPITULO IV

AUTORIZACION PARA EL ESTABLECIMIENTO DE EMPRESAS DE

LOS SISTEMAS FINANCIERO Y DE SEGUROS DEL EXTERIOR

Artículo 39.- ESTABLECIMIENTO DE LAS EMPRESAS DEL EXTERIOR

Las empresas de los sistemas financiero y de seguros domiciliadas en el extranjero,

que se propongan establecer en el país una oficina que opere con el público, deben recabar

la autorización previa de la Superintendencia. Cuando se trate de empresas del sistema

financiero, la Superintendencia debe solicitar la opinión del Banco Central dentro del plazo

a que se refiere el tercer párrafo del artículo 21, conforme al procedimiento que la

Superintendencia señale. Les son de aplicación las normas contenidas en la presente ley.

Artículo modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo N° 1052, publicado el

27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente:

“Artículo 39.- ESTABLECIMIENTO DE EMPRESAS DEL EXTERIOR.

Las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros, del exterior, que se

propongan establecer en el país una sucursal que opere con el público, deben recabar la

autorización previa de la Superintendencia. Cuando se trate de empresas del sistema

financiero, la Superintendencia debe solicitar la opinión del Banco Central dentro del plazo
58

a que se refiere el tercer párrafo del artículo 21, conforme al procedimiento que la

Superintendencia señale.

Las disposiciones de la presente ley son aplicables a las sucursales señaladas en el

párrafo anterior. Ellas gozan de los mismos derechos y están sujetas a las mismas

obligaciones que las empresas nacionales de igual naturaleza.

Las sucursales no pueden entablar reclamaciones diplomáticas respecto de los

negocios y operaciones que efectúan en el país, sea que invoquen para ello derechos

derivados de su nacionalidad o cualquier otra razón.

Los acreedores domiciliados en el Perú tienen derecho preferente sobre los activos

de la sucursal de una empresa del sistema financiero o del sistema de seguros, del exterior,

localizados en el Perú, en caso de liquidación de dicha empresa o de su sucursal en el

Perú.”

“Artículo 39-a.- DISPENSAS ESPECIALES A LAS SUCURSALES.

La sucursal establecida conforme al artículo 39 no está obligada a tener Directorio,

pero deberá contar con representante investido de las más amplias facultades para obligarla

en todo lo concerniente al desarrollo de sus actividades.

Dichas sucursales están facultades para conducir sus negocios siguiendo sus propias

prácticas, siempre que no contravengan la normativa peruana”. Artículo incorporado por el

Artículo Tercero del Decreto Legislativo N° 1052, publicado el 27 junio 2008.


59

Artículo 40.- VERIFICACION DE DOCUMENTACION PRESENTADA.

Recibida la solicitud y examinada la documentación presentada, la Superintendencia

verifica la solidez y seriedad de la institución peticionaria y, de ser el caso, otorga un

certificado de autorización de organización.

Artículo 41.- AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO.

Cuando la Superintendencia compruebe que ha sido asignado e ingresado el capital

prescrito y que han sido cumplidos los requisitos establecidos que resulten

pertinentes, expide la resolución de autorización de funcionamiento correspondiente.

Dicha resolución es suficiente para la inscripción de la oficina en el Registro

Público correspondiente y debe ser publicada por una sola vez en el Diario Oficial, así

como exhibido permanentemente en la sede de la oficina, en lugar visible al público.

Artículo 42.- CAPITAL ASIGNADO.

Las oficinas a que se refiere el artículo 39, deberán tener un capital mínimo

asignado

equivalente al de las empresas que realizan las mismas actividades en el país, el que

deberá ser radicado en el país. Artículo modificado por el Artículo Primero del Decreto

Legislativo N° 1052, publicado el 27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente:

“Artículo 42.- CAPITAL ASIGNADO.

Las sucursales a que se refiere el artículo 39, deberán tener un capital mínimo

asignado equivalente al de las empresas que realizan las mismas actividades en el país, el

que deberá ser radicado en el país. Las operaciones de estas sucursales están limitadas por

el capital radicado en el Perú.”


60

CAPITULO V

AUTORIZACION DE REPRESENTANTES DE INSTITUCIONES

EXTRANJERAS NO ESTABLECIDAS EN EL

PAIS

“Artículo 43.- SOLICITUD PARA EJERCER LA REPRESENTACIÓN DE UNA

EMPRESA NO ESTABLECIDA EN EL PAÍS.

El representante que designe una empresa del sistema financiero del exterior, debe

ser autorizado previamente por la Superintendencia la que ejerce su supervisión. Para dicho

efecto, el representante presenta una solicitud, acompañada del instrumento público que

contenga dicho nombramiento y los demás documentos pertinentes que establezca la

Superintendencia.

Los representantes de las empresas de reaseguros y de las empresas corredoras de

reaseguros, del exterior, se sujetan a las disposiciones que establezca la Superintendencia

en concordancia a lo dispuesto en la presente ley.

La representación de las empresas financieras, de reaseguros del exterior y

corredoras de reaseguros del exterior que ejerzan personas naturales o jurídicas

domiciliadas en el Perú, y que no cuenten con autorización de la SBS, podrán ser objeto del

cierre de su establecimiento y de las sanciones que establezca en su reglamento la

Superintendencia.”

CONCORDANCIA: Circular N° CS-22-2010 AS-19-2010 (Aprueban disposiciones

aplicables al envío de información a través de la Plataforma Electrónica de Supervisión del

Registro de intermediarios y auxiliares de seguros)


61

Artículo 44.- EVALUACION PARA AUTORIZAR LA REPRESENTACION.

Para otorgar la autorización, la Superintendencia evalúa la seriedad y solvencia de

la persona nombrada y de la institución solicitante.

Además, se toma en cuenta las siguientes consideraciones:

1. Tratándose de empresas financieras del exterior, se analiza la conveniencia de la

representación y se evalúa sus posibles efectos favorables en el comercio exterior del país y

su potencial aporte a la obtención de créditos y capitales foráneos.

2. Tratándose de empresas de seguros o reaseguros del exterior se evalúa la mejor

cobertura de riesgos.

Artículo modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo N° 1052,

publicado el 27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente:

“Artículo 44.- EVALUACIÓN PARA AUTORIZAR LA

REPRESENTACIÓN.

Para otorgar la autorización a que se refiere el artículo 43, la Superintendencia

evalúa la idoneidad técnica y moral de la persona designada como representante y la

solvencia técnica y económica de la persona que será representada, requiriendo para ello la

información que acredite dicha idoneidad y solvencia.”

Artículo 45.- ACTIVIDADES DE LOS REPRESENTANTES.

Los representantes de empresas financieras del exterior y los corredores de

empresas de seguros o reaseguros no establecidas en el país, en lo que les corresponda, se

limitan a mantener relaciones comerciales con:


62

1. Empresas de similar naturaleza que operen en el país, con el propósito de facilitar

el comercio exterior y proveer financiación externa.

2. Sociedades interesadas en comprar o vender bienes y servicios en los mercados

del exterior.

3. Demandantes potenciales de crédito o capital externo.

4. Demandantes potenciales de reaseguros.

5. Demandantes potenciales de seguros.

Artículo modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo N° 1052,

publicado el 27 junio 2008, cuyo texto es el siguiente:

“Artículo 45.- ACTIVIDADES DE LOS REPRESENTANTES.

Los representantes de empresas del sistema financiero del exterior sólo pueden

realizar las siguientes actividades:

1. Promocionar los servicios de su representada entre empresas de similar naturaleza

que operen en el país, con el propósito de facilitar el comercio exterior y proveer

financiación externa.

2. Promocionar las distintas ofertas de financiamiento de su representada entre

personas naturales y jurídicas interesadas en la compra o venta de bienes y servicios en los

mercados del exterior.

3. Promocionar los servicios de su representada entre demandantes potenciales de

crédito o capital externo.”

Artículo 46.- ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LOS REPRESENTANTES.


63

Los representantes de empresas financieras del exterior, están prohibidos de:

1. Realizar operaciones y brindar servicios que sean propios de la actividad de su

representada.

2. Captar fondos o colocarlos en forma directa en el país.

3. Ofrecer o colocar directamente, en el territorio nacional, valores y otros títulos

foráneos.

“Artículo 46.- ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LOS REPRESENTANTES.

Los representantes de empresas del sistema financiero del exterior están prohibidos

de:

1. Realizar operaciones y brindar servicios que sean propios de la actividad de su

representada.

2. Captar fondos o colocarlos en forma directa en el país.

3. Ofrecer o colocar directamente, en el territorio nacional, valores y otros títulos

extranjeros.”

“Artículo 47.- IDENTIFICACIÓN DE LOS REPRESENTANTES.

Los representantes de las empresas del sistema financiero, de las empresas de

reaseguros y de las empresas corredoras de reaseguros, del exterior, pueden hacer uso de

los medios de identificación escrita que los acrediten como tales, a condición de indicar que

su representada no se encuentra establecida en el país”.


64

Artículo 48.- SUPERVISION DE LOS REPRESENTANTES Y CORREDORES.

La actuación de los representantes de las empresas financieras del exterior y

corredores de las empresas de seguros o reaseguros no establecidos en el país es objeto de

supervisión por la Superintendencia, la que está facultada para revocar la autorización y

para denegar la acreditación de uno nuevo.

Artículo 49.- REVOCATORIA DE AUTORIZACION

Ha lugar a la revocatoria de la autorización cuando el representante de las empresas

financieras del exterior y corredores de las empresas de seguros o reaseguros no

establecidos en el país infrinja las limitaciones y prohibiciones señaladas en los artículos 45

y 46, o cuando la actividad que desarrolle no resulte beneficiosa para el país, en función de

los fines y objetivos indicados en el artículo 44.

TITULO III

CAPITAL, RESERVAS Y DIVIDENDOS

CAPITULO I

ACCIONISTAS Y CAPITAL

Artículo 50.- NUMERO MINIMO DE ACCIONISTAS.

Las empresas de los sistemas financiero y de seguros organizadas como sociedades

anónimas deben tener en todo momento, el número mínimo de accionistas que establece la

Ley General de Sociedades.

Toda persona natural o jurídica que adquiera acciones en una empresa, directa o

indirectamente, por un monto del uno por ciento (1%) del capital social en el curso de doce

meses, o que con esas compras alcance una participación de tres por ciento (3%) o más,
65

tiene la obligación de proporcionar a la Superintendencia la información que este

Organismo le solicite, para la identificación de sus principales actividades económicas y la

estructura de sus activos. Esto incluye proporcionar el nombre de los accionistas en el caso

de sociedades que emiten acciones al portador.

Artículo 51.- TENENCIA DE ACCIONES POR UNA SOLA PERSONA.

Para la tenencia de acciones en una determinada empresa de los sistemas financiero

o de seguros por una sola persona, no existe más limitación que la que impone el requisito

establecido en el artículo anterior.

Artículo 52.- IMPEDIMENTOS PARA SER ACCIONISTA.

No pueden ser accionistas de una empresa de los sistemas financiero o de seguros,

los señalados en los numerales 1, 8 y 9 del artículo 20 de la presente ley, ni los que, luego

de la evaluación correspondiente, a juicio del Superintendente y con criterio de conciencia,

no ostenten las calidades de solvencia o idoneidad moral.

“Artículo 52.- REQUISITOS PARA SER ACCIONISTA.

Los accionistas deben cumplir requisitos de idoneidad moral y solvencia

económica.

No pueden ser accionistas de una empresa de los sistemas financiero o de seguros,

los que se encuentren incursos en los impedimentos señalados en los numerales

61,2,3,4,5,8,9,10,11,12,13,14 y 15 del artículo 20 de la presente ley.

Los impedimentos indicados en los numerales 2 y 5 no serán de aplicación si el

impedimento es posterior a la condición de accionista, siempre y cuando la condición de


66

accionista no genere conflicto de interés con el cargo y funciones que desempeña.”

CONCORDANCIAS: R. N° 10440-2008, Reglamento, Art. 6, num. 3

Artículo 53.- LIMITACION A LA PARTICIPACION EN EL CAPITAL DE UNA

EMPRESA POR PARTE DE OTRA DE LA MISMA NATURALEZA.

No puede ser accionista de una empresa de los sistemas financiero o de seguros,

otra de la misma naturaleza. Para estos efectos no se considera como empresa de la misma

naturaleza a aquellos otros tipos de empresas que integran el sistema financiero o de

seguros y que sean distintos al de la empresa involucrada.

Se exceptúa la compra de acciones con el propósito, declarado juratoriamente ante

la Superintendencia, de incorporar por fusión a la empresa emisora de las acciones materia

de la transferencia. Si transcurriesen seis (6) meses desde la emisión de la declaración

jurada sin que la fusión se haya formalizado, el titular de las acciones adquiridas con tal fin

queda obligado a transferirlas e impedido de ejercer con ellas el derecho de voto.

CONCORDANCIAS: R. SBS Nº 10440-2008, Arts. 44 y 51 (Reglamento para

Constitución, Reorganización y Establecimiento de Empresas y Representantes de los

Sistemas Financieros y de Seguros) R. N° 10440-2008, Reglamento, Art. 6, num. 3

Artículo 54.- LIMITACIONES PARA SER ACCIONISTA EN RAZON DEL

CARGO.

Los funcionarios y trabajadores públicos a que se refiere el artículo 39 de la

Constitución Política, así como sus cónyuges, no pueden ser titulares de acciones de una

empresa de los sistemas financiero o de seguros, en una proporción que exceda del cinco

por ciento del capital de la Empresa.


67

El Presidente de la CONASEV, el Superintendente, los trabajadores de ambas

instituciones, así como sus cónyuges, no pueden ser titulares de acciones de empresa alguna

en los sistemas financiero o de seguros.

Esta limitación no rige respecto de las acciones adquiridas con anterioridad a la

asunción del cargo o función y siempre que sean consignadas en la respectiva declaración

jurada de bienes y rentas, ni de las acciones que, sin variar el porcentaje preexistente, se

suscriba en los casos de aumento de capital. CONCORDANCIAS: R. N° 10440-2008,

Reglamento, Art. 6, num. 3

Artículo 55.- LIMITACION A ACCIONISTAS MAYORITARIOS DE OTRA

EMPRESA DE LA MISMA NATURALEZA.

Quienes, directa o indirectamente, sean accionistas mayoritarios de una empresa de

los sistemas financiero o de seguros, no pueden ser titulares, directa o indirectamente, de

más del cinco (5%) por ciento de las acciones de otra empresa de la misma naturaleza.

CONCORDANCIAS: R. SBS Nº 10440-2008, Arts. 32 y 39 (Reglamento para

Constitución,

Reorganización y Establecimiento de Empresas y Representantes de los Sistemas

Financieros y de Seguros) R. N° 10440-2008, Reglamento, Art. 6, num. 3

Artículo 56.- TRANSFERENCIA DE ACCIONES.

Toda transferencia de acciones de una empresa de los sistemas financiero o de

seguros debe ser registrada en la Superintendencia. En su caso, las instituciones de

compensación y liquidación de valores establecerán con la Superintendencia la utilización


68

de los medios de comunicación informáticos más convenientes para permitir una

información a tiempo real.

Tratándose de empresas que no tengan inscritas sus acciones en bolsa o que

teniéndolas, las negocien fuera de ellas, será responsabilidad del Gerente General de la

empresa, remitir a la Superintendencia, dentro de los primeros diez (10) días hábiles de

cada mes, la relación de todas las transferencias producidas durante el mes anterior.

Artículo 57.- TRANSFERENCIA POR ENCIMA DEL DIEZ POR CIENTO (10%)

DEL CAPITAL SOCIAL.

La transferencia de las acciones de una empresa del sistema financiero o de seguros

por encima del diez por ciento (10%) de su capital social en favor de una sola persona,

directamente o por conducto de terceros, requiere la previa autorización de la

Superintendencia.

Lo dispuesto en el párrafo anterior rige para los casos en que, con la adquisición

prevista y consideradas las tenencias previas de la persona de que se trate, se alcance el

mencionado porcentaje.

Si una persona jurídica, domiciliada en el Perú, fuese accionista en porcentaje

mayor al antes señalado en la empresa, sus socios deben contar con la previa autorización

de la

Superintendencia para ceder derechos o acciones de esa persona jurídica en

proporción superior al diez por ciento (10%). Si el accionista fuese persona jurídica no

domiciliado queda obligada a informar a la Superintendencia en caso de que se produzca


69

una modificación en la composición de su accionariado, en proporción que exceda dicho

porcentaje, con indicación de los nombres de los accionistas de esta última sociedad.

Pesa sobre la empresa la obligación de informar a dicho organismo en los casos en

que tome conocimiento de que una parte de sus acciones ha sido comprada por una

sociedad no domiciliada, con indicación de los nombres de los accionistas de esta última

sociedad.

Artículo 58.- DENEGATORIA DE SOLICITUD DE TRANSFERENCIA DE

ACCIONES.

El Superintendente denegará la autorización que se le solicite conforme al artículo

anterior, si la persona natural que pretenda adquirir las acciones o los accionistas, directores

o trabajadores de la persona jurídica que tenga igual propósito, se encontrasen incursos en

los siguientes casos:

1. Estuviesen afectados por los impedimentos señalados en los artículos 20, 52 y 53,

o por las restricciones de los artículos 54 y 55.

2. Estuviesen realizando actividades prohibidas por el artículo 11.

La resolución es inimpugnable.

Artículo 59.- SANCION AL COMPRADOR QUE TRANSGREDE LAS NORMAS

SOBRE LIMITACIONES A LA PARTICIPACION EN EL CAPITAL SOCIAL DE UNA

EMPRESA.

En el caso de adquirirse las acciones con transgresión de lo dispuesto en los

artículos 52, 53, 54 y 55, el comprador es sancionado con una multa de monto equivalente

al valor de las acciones que le hubiesen sido transferidas. Sin perjuicio de ello, queda
70

obligado a la venta en el plazo de treinta (30) días y, si tal plazo venciere sin que la

situación haya sido corregida, se duplica la multa. Adicionalmente, el adquirente que

hubiere infringido lo dispuesto en los artículos 54 y 55 no puede ejercer el derecho de voto

en las sesiones de la Junta General de Accionistas. En el caso de que el accionista rehusará

cumplir con lo establecido en los artículos 50 y 57, la Superintendencia podrá suspender el

ejercicio de sus derechos como tal, incluyendo su derecho a voto y a percibir

participaciones en las utilidades. Asimismo, las acciones de que es titular el precitado

accionista, no serán computables para determinar el quórum y mayorías necesarias para

Juntas Generales de Accionistas.

Artículo 60.- ACCIONES PREFERENTES.

Las empresas de los sistemas financiero o de seguros pueden emitir acciones

preferentes, con o sin derecho a voto. Las acciones preferentes pueden ser redimibles a

plazo fijo, con derecho a dividendo acumulativo o no acumulativo, y otras, según lo

acuerde la Junta General de Accionistas.

En caso de pérdidas, éstas serán absorbidas en primer lugar por las acciones

comunes y sólo cuando se haya agotado el valor de estas últimas, serán absorbidas por las

acciones

preferentes. En caso que las pérdidas reduzcan el valor del patrimonio contable en

un tercio o más, las acciones sin derecho a voto adquirirán ese derecho, salvo que se

aumente el capital con suscripción de nuevas acciones comunes.

Asimismo, las empresas podrán emitir y colocar acciones bajo a la par, observando

el siguiente procedimiento:
71

1. Cargar el monto del descuento en su colocación a las cuentas de utilidades

retenidas y/o de reservas facultativas; o

2. Cargar el gasto financiero a resultados, lo que se hará en el mismo ejercicio en

que se coloquen dichos títulos.

Artículo 61.- FUSION Y ESCISION DE EMPRESAS - DERECHO DE LOS

DISIDENTES.

Acordada por las respectivas Juntas Generales la fusión de dos o más empresas de

los sistemas financiero o de seguros, los accionistas tienen derecho a vender sus acciones a

la correspondiente empresa conforme a las normas de la Ley General de Sociedades.

El mismo derecho asiste a los accionistas para el caso de la escisión de una empresa.

Artículo 62.- AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL DE LA EMPRESA.

El capital social de una empresa de los sistemas financiero o de seguros sólo puede

aumentarse mediante aportes en efectivo, capitalización de utilidades, y reexpresión del

capital como consecuencia de ajustes integrales contables por inflación.

Excepcionalmente, y previa autorización de la Superintendencia, dicho capital

social también podrá ser aumentado mediante fusión, conversión de obligaciones de la

empresa en acciones, y cualquier otra modalidad que autorice este Organismo.

Tratándose del aumento por aporte de inmuebles, la autorización de la

Superintendencia procederá únicamente cuando se trate de aumentos del capital por encima

del capital mínimo requerido en efectivo, y hasta por un límite equivalente al setenticinco

por ciento (75%) del patrimonio efectivo, a la fecha del aporte.


72

En el caso de empresas de seguros, contando con la autorización de la

Superintendencia, los aumentos de capital a que se refiere el párrafo anterior pueden

también tener lugar mediante aportes efectuados en cualquiera de los otros activos previstos

en el artículo 311.

Artículo 63.- TRATAMIENTO DEL DEFICIT DE CAPITAL.

El déficit de capital que resulte por aplicación de lo dispuesto en el artículo 16, 17 y

18 deberá ser cubierto durante el siguiente trimestre. Excepcionalmente, la

Superintendencia puede conceder una prórroga de noventa (90) días, para lo cual evalúa si

la empresa ha sido conducida adecuadamente y si ha efectuado esfuerzos razonables para

cumplir con la obligación que recae sobre ella.

Dicha prórroga no puede ser otorgada por dos veces consecutivas.

Artículo 64.- REDUCCION DEL CAPITAL SOCIAL.

Con excepción de lo establecido en el artículo 69, toda reducción del capital o de la

reserva legal debe ser autorizada por la Superintendencia.

Señaladamente, y sin perjuicio de la apreciación discrecional de la

Superintendencia, no procede la reducción:

1. Por el valor no cubierto de la reserva legal, con relación al capital mínimo.

2. Por el monto del déficit existente respecto de las provisiones ordenadas por la

Superintendencia.

3. Si, como consecuencia de la reducción, han de resultar excedidos los límites

operacionales de la empresa.
73

CAPITULO II

APLICACION DE UTILIDADES

Artículo 65.- APLICACION DE UTILIDADES.

Las utilidades del ejercicio se determinan luego de haber efectuado todas las

provisiones dispuestas por la ley, determinadas por la Superintendencia o acordadas por la

propia empresa.

Artículo 66.- PRELACION PARA LA APLICACION DE LAS UTILIDADES.

El orden de prelación para la aplicación de las utilidades del ejercicio de las

empresas de los sistemas financiero y de seguros, es el siguiente:

1. Para la recomposición del capital mínimo, según lo exigido por los artículos 16 ,

17 y 18

2. Para la constitución, por las empresas del sistema financiero, de la reserva legal o,

en su caso, para su reconstitución hasta el límite a que se refiere el segundo párrafo del

artículo 69.

3. Para la constitución, por las empresas del sistema de seguros, del fondo de

garantía a que se refiere el artículo 305, o, en su caso, para su reconstitución hasta el límite

a que se refiere el segundo párrafo del artículo 69.

4. Para la constitución de reservas facultativas o la distribución de dividendos.


74

CAPITULO III

RESERVAS

Artículo 67.- RESERVA LEGAL.

Las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros deben alcanzar una

reserva no menor al equivalente del treinta y cinco por ciento de su capital social.

La reserva en mención se constituye trasladando anualmente no menos del diez por

ciento de las utilidades después de impuestos y es sustitutoria de aquella a que se refiere el

artículo 258 de la Ley General de Sociedades.

Artículo 68.- RESERVAS FACULTATIVAS.

No podrá acordarse la transferencia anual de utilidades a la cuenta de reserva

facultativa, sin que previamente se cumpla con la aplicación preferente dispuesta por esta

ley para la constitución de la reserva legal en el porcentaje anual establecido en el artículo

anterior o para la reconstitución de la reserva legal en la forma dispuesta por el artículo

siguiente.

Lo establecido por el presente artículo no es aplicable a las empresas del sistema de

seguros en lo que atañe a las reservas técnicas.

Artículo 69.- APLICACION DE RESERVAS.

Si la empresa de los sistemas financiero o de seguros registra pérdidas, se aplica a

su cobertura el monto de las utilidades no distribuidas y de las reservas facultativas, si las

hubiere, y por la diferencia se reduce automáticamente el monto de la reserva legal o del

fondo de garantía, de que tratan los artículos 67 y 305.


75

En tanto no se alcance nuevamente el monto mínimo, o el más alto que se hubiere

obtenido en el período de constitución de la reserva legal o del fondo de garantía, el íntegro

de las utilidades debe ser aplicado a ella.

Artículo 70.- AUMENTO DE RESERVAS LEGALES.

En cualquier momento, el monto de la reserva legal puede ser incrementado con

aportes que los accionistas efectúen con ese fin

CAPITULO IV

DIVIDENDOS

Artículo 71.- RECOMPOSICION PREFERENTE DEL CAPITAL MINIMO.

Dentro del término señalado en el artículo 63, la utilidad que se obtenga debe ser

aplicada, preferentemente, a la recomposición del capital social mínimo.

Artículo 72.- DISTRIBUCION DE UTILIDADES.

Sin perjuicio de lo establecido en el artículo 355 de la presente ley, en tanto la Junta

General de Accionistas no haya aprobado el respectivo balance final y la correspondiente

distribución de utilidades, las empresas están impedidas de repartir éstas con cargo a

las ganancias netas de un ejercicio anual, así como de otorgar a sus directores participación

en las utilidades.

Artículo 73.- RESPONSABILIDAD POR INCUMPLIMIENTO.

Quienes hayan adoptado los acuerdos por los que se transgreda lo dispuesto en los

artículos 69, 71 y 72, responden solidariamente por el reintegro a la empresa de los

importes indebidamente pagados, sin perjuicio de la responsabilidad, también solidaria, que

les corresponde conforme a la Ley General de Sociedades.


76

TITULO IV

ORGANOS DE GOBIERNO

CAPITULO I

JUNTA GENERAL DE ACCIONISTAS

Artículo 74.- QUORUM.

Para la celebración en primera convocatoria de las Juntas Generales de Accionistas

de las empresas de los sistemas financiero o de seguros, constituidas como sociedades

anónimas, cualquiera que fuere su objeto, no puede exigirse en el estatuto quórum de

accionistas que representen más de las dos terceras partes del capital social.

Tratándose de segunda convocatoria, deben estar presentes accionistas que

representen no menos de un tercio del capital social, siempre que no se trate de los temas

que se menciona en el artículo 134 de la Ley General de Sociedades, supuesto en el cual ha

de observarse lo que dicha norma dispone.

Artículo 75.- EXIGENCIA DE MAYORIA.

Para la adopción de acuerdos en las Juntas Generales de Accionistas de las

empresas, no puede requerirse en el estatuto mayorías más altas que las señaladas en los

artículos 133 y 134 de la Ley General de Sociedades. Empero, para el caso de segunda

convocatoria a que alude el primero de esos numerales, el mínimo legal es el voto favorable

de accionistas que representen, cuando menos, la cuarta parte del capital social pagado.

Artículo 76.- REPRESENTANTE DE ACCIONISTAS.

El estatuto de las empresas no puede exigir que quien sea designado por un

accionista para representarlo en Junta General tenga también la calidad de accionista


77

Artículo 77.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENTE PARA ASISTIR A

LAS JUNTAS GENERALES.

El Superintendente está facultado para concurrir, por sí o por intermedio del

delegado que designe, a cualquier sesión de la Junta General de Accionistas.

Artículo 78.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENTE DE DECLARAR LA

LEGITIMIDAD DE SESIONES Y ACUERDOS DE JUNTAS GENERALES.

Compete al Superintendente, a petición de parte o de oficio, resolver en la vía

administrativa todas las cuestiones que pudieran afectar la legitimidad de las sesiones de la

Junta y de los acuerdos que en ella se adopten, sin perjuicio del derecho de impugnación en

la vía judicial que a los accionistas les concede la ley.

CAPITULO II

DIRECTORIO

Artículo 79.- CONFORMACION DEL DIRECTORIO.

El Directorio de las empresas de los sistemas financiero y de seguros se integra con

no menos de cinco (5) miembros, que reúnan condiciones de idoneidad técnica y moral,

elegidos por la Junta General de Accionistas.

Artículo 80.- DIRECTORES SUPLENTES.

Las empresas podrán designar directores suplentes, de acuerdo a lo que establezca

su

estatuto. Su designación será comunicada a la Superintendencia.

Artículo 81.- IMPEDIMENTOS PARA SER DIRECTOR.

No pueden ser directores de las empresas de los sistemas financiero o de seguros:


78

1. Los impedidos de conformidad con la Ley General de Sociedades.

2. Los que, según los artículos 20, 51 y 52, tienen impedimento para ser

organizadores o accionistas.

3. Los conocidamente insolventes y quienes tengan la mayor parte de su patrimonio

afectado por medidas cautelares.

4. Los que, siendo domiciliados, no figuren en el Registro Unico de Contribuyentes.

5. Los trabajadores de la propia empresa, a excepción del Gerente General.

6. Los trabajadores de una empresa, así como de sus subsidiarias, en otras empresas

y sus respectivas subsidiarias, siempre que sean de la misma naturaleza.

7. Los trabajadores de una empresa de seguros, así como de sus subsidiarias, en otra

empresa de la misma naturaleza o en empresas de reaseguros con las que no exista

vinculación accionaria, y viceversa.

8. Los que, directa o indirectamente, en la misma empresa, o en otra empresa del

sistema financiero, tengan créditos vencidos por más de ciento veinte días (120), o que

hayan ingresado a cobranza judicial.

9. Los que, directa o indirectamente, sean titulares, socios o accionistas que ejerzan

influencia significativa sobre sociedades que tengan créditos vencidos por más de ciento

veinte (120) días, o que hayan ingresado a cobranza judicial en la misma empresa o en otra

del sistema financiero.


79

La resolución que se emita por la existencia de algún impedimento para ser director

de una empresa, se expide con criterio de conciencia y no requiere exposición de

fundamentos ni es susceptible de impugnación en la vía administrativa o judicial. (1)(2)

(1) De conformidad con el Artículo Primero de la Resolución SBS N° 1293-2002,

publicada el 15-12-2002, se precisa que la prohibición de que directores y trabajadores de

una empresa de los sistemas financieros y de seguros puedan ejercer los cargos de

directores y gerentes en otra empresa de la misma naturaleza, no resultan aplicables a

aquellos casos en que dichas empresas se encuentren en procesos de fusión.

“Artículo 81.- REQUISITOS PARA SER DIRECTOR.

Los directores de las empresas de los sistemas financiero o de seguros deben

cumplir requisitos de idoneidad técnica y moral y no estar incursos en los siguientes

impedimentos:

1. Los impedidos de conformidad con la Ley General de Sociedades.

2. Los que, según los artículos 20, 51 y 52, tienen impedimento para ser

organizadores o accionistas.

3. Los conocidamente insolventes y quienes tengan la mayor parte de su patrimonio

afectado por medidas cautelares.

4. Los que, siendo domiciliados, no figuren en el Registro Único de Contribuyentes.

5. Los trabajadores de la propia empresa, a excepción del Gerente General.

6. Los trabajadores de una empresa, así como de sus subsidiarias, en otras empresas

y sus respectivas subsidiarias, siempre que sean de la misma naturaleza.


80

7. Los trabajadores de una empresa de seguros, así como de sus subsidiarias, en otra

empresa de la misma naturaleza o en empresas de reaseguros domiciliadas en el país

con las que no exista vinculación accionaria, y viceversa.

8. Los que, directa o indirectamente, en la misma empresa, o en otra empresa del

sistema financiero, tengan créditos vencidos por más de ciento veinte días (120), o que

hayan ingresado a cobranza judicial.

9. Los que, directa o indirectamente, sean titulares, socios o accionistas que ejerzan

influencia significativa sobre sociedades que tengan créditos vencidos por más de ciento

veinte (120) días, o que hayan ingresado a cobranza judicial en la misma empresa o en otra

del sistema financiero.

La resolución que se emita por la existencia de algún impedimento para ser director

de una empresa, en la medida de lo practicable y a petición del solicitante, deberá estar

debidamente fundamentada”.

CONCORDANCIAS: RESOLUCION SBS N° 1913-2004

R. SBS Nº 10440-2008, Arts. 20, num. 4 y 59 (Reglamento para

Constitución, Reorganización y Establecimiento de Empresas y Representantes de

los Sistemas Financieros y de Seguros)

Artículo 82.- COMUNICACION A LA SUPERINTENDENCIA.

Toda elección de directores de una empresa de los sistemas financiero y de seguros,

así como las vacancias, deben ser puestas en conocimiento de la Superintendencia en un

plazo no mayor de un (1) día hábil de producidas, mediante remisión de copia certificada
81

del acta de la sesión en que aquélla conste, expedida por el secretario del Directorio o quien

haga sus veces. CONCORDANCIAS: RESOLUCIÓN SBS N° 1293-2002 RESOLUCION

SBS N° 1913-2004

R. SBS Nº 10440-2008, Art. 59 (Incompatibilidades para ejercer cargo de

directores y gerentes)

Artículo 83.- CARGO DE DIRECTOR NO DELEGABLE.

El cargo de director de una empresa de los sistemas financiero o de seguros no es

delegable.

Artículo 84.- OPORTUNIDAD DE SESIONES DE DIRECTORIO.

El Directorio celebra sesiones ordinarias cuando menos una vez al mes.

Artículo 85.- QUORUM DEL DIRECTORIO.

En ningún caso el quórum señalado en el estatuto de las empresas de los sistemas

financiero o de seguros para las sesiones de Directorio puede ser mayor que las dos terceras

partes de los miembros de éste. Tampoco puede exigirse en el estatuto, para la adopción de

acuerdos, el voto conforme de más de las dos terceras partes de los directores presentes.

Artículo 86.- ASISTENCIA DE DIRECTORES SUPLENTES.

La asistencia a una sesión de uno de los directores suplentes a que se refiere el

artículo 80, sin que se haya hecho presente el respectivo titular, constituye por sí sola

presunción de que este último se encuentra ausente o impedido de concurrir.

Artículo 87.- RESPONSABILIDAD DE LOS DIRECTORES.


82

Los directores titulares y los suplentes a que se refiere el artículo 80, con la

solidaridad que señala el artículo 172 de la Ley General de Sociedades, son especialmente

responsables por:

1. Aprobar operaciones y adoptar acuerdos con infracción de las disposiciones de la

Ley y, señaladamente, de las prohibiciones o de los límites establecidos en el Capítulo II

del Título II de la Sección Segunda.

2. Omitir la adopción de las medidas necesarias para corregir las irregularidades en

la gestión.

3. Incumplir las disposiciones emitidas por la Superintendencia, así como los

pedidos de información que emanen de ese organismo o del Banco Central.

4. Dejar de proporcionar información a la Superintendencia, o suministrarla falsa,

respecto de hechos u operaciones que pudieran afectar la estabilidad y solidez de la

empresa de los sistemas financiero o de seguros.

5. Abstenerse de dar respuesta a las comunicaciones de la Superintendencia o del

Banco Central que sean puestas en su conocimiento por mandato de la Ley o por indicación

de dichos organismos.

6. Omitir la adopción de las medidas conducentes a garantizar la oportuna

realización de las auditorías internas y externas.

Las infracciones anotadas serán sancionadas por la Superintendencia, de acuerdo a

su gravedad, sin perjuicio de las acciones civiles o penales que corresponda conforme a los

artículos 173 y 174 de la Ley General de Sociedades y de las atribuciones que conforme a

su Ley Orgánica corresponden al Banco Central.


83

Artículo 88.- INCOMPATIBILIDAD DEL CARGO DE DIRECTOR.

Con la excepción que resulta del numeral 5 del artículo 81, los miembros del

Directorio de una empresa, salvo el Presidente del Directorio, no pueden desempeñar cargo

ejecutivo en la propia empresa.

Artículo 89.- VACANCIA DEL CARGO DE DIRECTOR.

Además de las causales previstas por la ley para las sociedades anónimas, vaca el

cargo de director de una empresa de los sistemas financiero o de seguros, cuando:

1. Falte a sesiones de manera ininterrumpida, sin licencia del Directorio, por un

período de tres meses.

2. Se incurra en inasistencias, con licencia o sin ella, que superen la tercera parte del

total de sesiones celebradas en un lapso de doce (12) meses que culmine en la fecha de la

última ausencia.

La causal del numeral 2 no opera en la medida en que el suplente designado asista a

las sesiones.

La vacancia del director titular determina automáticamente la de su suplente.

Artículo 90.- OBLIGACIÓN DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE

LAS COMUNICACIONES DE LA SUPERINTENDENCIA.

Toda comunicación que la Superintendencia dirija a una empresa de los sistemas

financiero o de seguros, con referencia a una inspección o investigación practicada, o que

contenga recomendaciones sobre sus negocios, debe ser puesta en conocimiento del

Directorio, o del organismo que ejerza función equivalente, en la primera oportunidad en la


84

que se reúna, bajo responsabilidad del Presidente del Directorio o funcionario de rango

equivalente.

CAPITULO III

GERENCIA

Artículo 91.- NOMBRAMIENTO DE GERENTE.

El nombramiento de los gerentes de una empresa no puede recaer en persona

jurídica. No puede atribuirse la potestad de efectuar la designación de tales funcionarios a

entidad ajena a la empresa de los sistemas financiero o de seguros, u órgano de gobierno de

ésta.

Artículo 92.- NORMAS APLICABLES AL GERENTE.

Son aplicables a los gerentes de las empresas en cuanto hubiere lugar, las

disposiciones delos artículos 81, 82 y 87. (1)(2)

(1) De conformidad con el Artículo Primero de la Resolución SBS N° 1293-2002,

publicada el 15-12-2002, se precisa que la prohibición de que directores y trabajadores de

una empresa de los sistemas financieros y de seguros puedan ejercer los cargos de

directores y gerentes en otra empresa de la misma naturaleza, no resultan aplicables a

aquellos casos en que dichas empresas se encuentren en procesos de fusión.

“Artículo 92.- NORMAS APLICABLES AL GERENTE Y OTROS EJECUTIVOS

PRINCIPALES

Son aplicables a los gerentes y otros ejecutivos principales de las empresas en

cuanto
85

hubiere lugar, las disposiciones de los artículos 81, 82 y 87.” CONCORDANCIAS: R. SBS

Nº 10440-2008, Art. 59 (Incompatibilidades para ejercer cargo de directores y gerentes)

Artículo 93.- OBLIGACION DEL GERENTE DE INFORMAR AL

DIRECTORIO SOBRE LAS OPERACIONES DE CREDITO.

En las empresas de los sistemas financiero o de seguros, el Gerente General o quien

haga sus veces, debe informar al Directorio, en cada sesión ordinaria y por escrito, de todos

los créditos y garantías que, a partir de la sesión precedente, se hubiere otorgado a cada

cliente, así como de las inversiones y ventas efectuadas, cuando en uno y otro caso se

excede el límite que establezca la Superintendencia.

Una copia del acta, en la que se informa de los excesos, deberá ser remitida a la

Superintendencia para los fines correspondientes, bajo responsabilidad del Directorio.

Artículo 94.- OBLIGACION DEL GERENTE DE INFORMAR AL DIRECTORIO

SOBRE LA MARCHA DE LA EMPRESA.

El Gerente General o quien haga sus veces, debe informar al Directorio, cuando

menos trimestralmente, sobre la marcha económica de la empresa de los sistemas

financiero o de seguros, contrastando ese informe con el correspondiente al trimestre

anterior y con las metas previstas para el período. El Directorio será responsable del

puntual cumplimiento de esta obligación.


86

TITULO V

REGIMEN DE VIGILANCIA

CAPITULO UNICO

REGIMEN DE VIGILANCIA

Artículo 95.- SOMETIMIENTO A REGIMEN DE VIGILANCIA -

CAUSALES.

La Superintendencia someterá a toda empresa de los sistemas financiero o de

seguros, a régimen de vigilancia, cuando incurra en cualquiera de los siguientes supuestos:

1. Causales aplicables a las empresas de los sistemas financiero o de seguros:

a). Incumplimiento de la obligación contenida en el artículo 63.

b). Disminución del patrimonio efectivo por debajo del capital social mínimo

exigible.

c) Conceder crédito a sus propios accionistas para ser destinados a cubrir los

requerimientos de capital de la empresa.

2. Causales aplicables a las empresas del sistema financiero:

a) Incumplimiento de los requerimientos de encaje de la totalidad de períodos

consecutivos comprendidos en un lapso de tres (3) meses, o en períodos que,

conjuntamente, supongan una duración mayor de cinco (5) meses en un lapso de doce (12),

que culmine con el mes del último déficit.


87

b) Necesidad de recurrir al financiamiento de sus obligaciones con otras empresas

del sistema financiero que, a criterio de la Superintendencia, denote una insuficiencia

financiera estructural para el cumplimiento de las normas del encaje o que tienda a ser

permanente.

c) Necesidad de recurrir al apoyo crediticio del Banco Central por más de noventa

(90) días en los últimos trescientos sesenta (360) días.

d) Exceso en los límites establecidos en los artículos 206, 207 y 208 durante tres

meses en un lapso de doce que culmine con el mes en el que se haya registrado el último

exceso.

e) Infracción de otros limites individuales o globales con una frecuencia que, a

juicio del Superintendente, revele conducción inadecuada de los negocios por la empresa,

aunada a la omisión en la aprobación y ejecución de medidas correctivas.

f) Incumplimiento reiterado de la atención al público a que se refiere el artículo 139.

3. Causales aplicables a las empresas del sistema de seguros:

a) Incumplimiento de los requerimientos de inversión, patrimonio de solvencia y

límite de endeudamiento, en períodos consecutivos en un lapso de tres (3) meses, o en

períodos que, conjuntamente, supongan una duración mayor de cinco (5) meses en un lapso

de doce (12), que culmine con el mes del último déficit.

b) Necesidad de recurrir al financiamiento de sus obligaciones con empresas del

sistema financiero que, a criterio de la Superintendencia, denote una insuficiencia

financiera estructural para el cumplimiento de sus obligaciones.


88

4. Causales aplicables a las empresas del sistema de seguros que realicen

operaciones afectas al riesgo crediticio: incumplimiento de cualquiera de las causales

precisadas en el numeral 2, literales (d) y (e). Adicionalmente, la Superintendencia puede

decidir el sometimiento de una empresa de los sistemas financiero o de seguros a un

régimen de vigilancia, si estima que existen razones graves no contempladas en el presente

artículo, que justifiquen la medida. Tratándose de las empresas del sistema financiero, la

Superintendencia pondrá esa decisión en conocimiento previo del Banco Central.

La decisión del Superintendente de someter a una empresa al régimen de vigilancia

no da lugar a resolución, se hace conocer por oficio y se mantiene bajo estricta reserva,

comunicándose únicamente al Banco Central

"Artículo 95.- SOMETIMIENTO A REGIMEN DE VlGILANCIA - CAUSALES.

La Superintendencia someterá a toda empresa de los sistemas financiero o de

seguros a régimen de vigilancia, cuando incurra en cualquiera de los siguientes supuestos:

1. Causales aplicables a las empresas de los sistemas financiero o de seguros:

a. Incumplimiento de la obligación contenida en el Artículo 63;

b. Disminución del patrimonio efectivo o del capital social por debajo del capital

mínimo exigible;

c. Conceder crédito a sus propios accionistas, para ser destinados a cubrir los

requerimientos de capital de la empresa;

d. Proporcionar intencionalmente información falsa a la Superintendencia o al

Banco
89

Central, o dar lugar a que se sospeche de la existencia de fraude o de significativas

alteraciones en la posición financiera;

e. Negarse a someter sus libros y negocios al examen de la Superintendencia o

rehuir a tal sometimiento;

f. Existir negativa de sus directores, gerentes o demás funcionarios, así como de los

trabajadores a prestar su declaración ante la Superintendencia sobre las operaciones y

negocios de la empresa;

g. Haber resultado imposible, por falta del mínimo legal de votos favorables

señalado en el Artículo 75, la adopción oportuna por la Junta General de Accionistas, de

acuerdos requeridos para la adecuada marcha de la empresa; y,

h. Incurrir en notorias o reiteradas violaciones a la ley, a su estatuto o a las

disposiciones generales o específicas dictadas por la Superintendencia o el Banco Central.

2. Causales aplicables a las empresas del sistema financiero:

a. Incumplimiento de los requerimientos de encaje de la totalidad de períodos

consecutivos comprendidos en un lapso de 3 (tres) meses, o en períodos que,

conjuntamente, supongan una duración mayor de 5 (cinco) meses en un lapso de 12 (doce),

que culmine con el mes del último déficit;

b. Necesidad de recurrir al financiamiento de sus obligaciones que, a criterio de la

Superintendencia, denote una insuficiencia financiera estructural para el

cumplimiento de las normas de encaje o que tienda a ser permanente;


90

c. Necesidad de recurrir al apoyo créditicio del Banco Central por más de 90

(noventa) días en los últimos 180 (ciento ochenta) días;

d. Exceso en los límites establecidos en los Artículos 206, 207, 208 y 209 durante 3

(tres) meses en un lapso de 12 (doce) que culmine con el mes en el que se haya registrado

el último exceso;

e. Infracción de otros límites individuales o globales con una frecuencia o magnitud

que, a juicio del Superintendente, revele conducción inadecuada de los negocios por la

empresa, aunada a la omisión en la aprobación y ejecución de medidas correctivas;

f. Incumplimiento reiterado de la atención al público a que se refiere el Artículo

139;

g. Cuando las posiciones afectas a riesgo crediticio y de mercado a que se refiere el

Artículo 199 exceden el límite establecido en este artículo, por un período de 3

(tres) meses consecutivos o 5 (cinco) alternados en un período de un año; y,

Literal sustituido por el Artículo 1 del Decreto Legislativo N° 1028, publicado el

22 junio 2008, disposición que entró en vigencia el 1 de julio de 2009, cuyo texto es el

siguiente: "g) Cuando el patrimonio efectivo sea menor al establecido en el primer párrafo

del artículo 199 por un período de 3 (tres) meses consecutivos ó 5 (cinco) meses alternados

en un período de un año, contado desde el primer mes en que se presente el

incumplimiento.”

h. Pérdida o reducción de más del 40% (cuarenta por ciento) del patrimonio

efectivo.
91

3. Causales aplicables a las empresas del sistema de seguros:

a. Incumplimiento de los requerimientos de inversión, patrimonio efectivo y límite

de

endeudamiento, en períodos consecutivos en un lapso de 3 (tres) meses, o en

períodos que, conjuntamente, supongan una duración mayor de 5 (cinco) meses en un lapso

de 12 (doce), que culmine con el mes del último déficit;

b. Necesidad de recurrir al financiamiento de sus obligaciones que, a criterio de la

Superintendencia, denote una insuficiencia financiera estructural para el

cumplimiento de sus obligaciones; y,

c. Haber omitido presentar el programa considerado en los Artículos 302 y 316, o

haberlo hecho en términos que la Superintendencia considere inaceptables.

4. Causales aplicables a las empresas del sistema de seguros que realicen

operaciones afectas al riesgo crediticio: incumplimiento de cualquiera de las causales

precisadas en el numeral 2, literales (d) y (e).

Adicionalmente, la Superintendencia puede decidir el sometimiento de una empresa

de los sistemas financiero o de seguros a un régimen de vigilancia, si estima que existen

razones graves no contempladas en el presente artículo que justifiquen la medida.

Tratándose de las empresas del sistema financiero, la Superintendencia pondrá esa decisión

en conocimiento previo del Banco Central.

La decisión del Superintendente de someter a una empresa al régimen de vigilancia

no da lugar a resolución, se hace conocer por oficio y se mantiene bajo estricta reserva. El
92

Banco Central, el Fondo y sus respectivos trabajadores, así como los accionistas, directores

y trabajadores de las empresas sometidas al régimen de vigilancia se encuentran obligados

a mantener dicha reserva, siendo aplicable lo dispuesto en el Artículo 372. Asimismo, dicha

reserva también es aplicable a los terceros considerados en el numeral 3 del Artículo 99. La

infracción de esta obligación se considera falta grave sin perjuicio de la responsabilidad que

determina el Artículo 249 del Código Penal."CONCORDANCIAS: CIRCULAR N° 017-

2009-BCRP, Art. 3

Artículo 96.- DURACION.

El régimen de vigilancia tiene una duración no mayor de ciento veinte (120) días,

que puede ser prorrogado por un período similar, por una sola vez, y sólo si, pese a los

esfuerzos desplegados y a las mejoras obtenidas, subsisten las causales señaladas en el

artículo anterior.

Esta prórroga no es aplicable en los casos precisados en los numerales 1-c, 2-e y 2-f

de dicho artículo.

Artículo sustituido por el Artículo 1 de la Ley N° 27102, publicada el 06-05-99,

cuyo texto es el siguiente:

"Artículo 96.- DURACION.

El régimen de vigilancia tiene una duración no mayor de 45 (cuarenta y cinco) días,

que puede ser prorrogado por un período idéntico, por una sola vez, y sólo si, pese a los

esfuerzos desplegados y a las mejoras obtenidas, subsisten las causales señaladas en el

artículo anterior.
93

Esta prórroga no es aplicable en los casos precisados en los numerales 1-c, 2-e y 2-f

de dicho Artículo."

Artículo 97.- REQUERIMIENTO A EMPRESA SOMETIDA A REGIMEN DE

VIGILANCIA.

Durante el régimen de vigilancia se mantiene la competencia y la autoridad de los

órganos

de gobierno de la empresa, sin más limitaciones que las que resultan del presente

Título. La empresa sometida al régimen de vigilancia, dentro de los siete (7) días hábiles

siguientes a la recepción del oficio que comunique tal decisión, deberá proponer un plan de

recuperación financiera a satisfacción de la Superintendencia. Este plan contemplará las

reglas de prudencia que dicho organismo considere adecuadas. Dentro de los siete (7) días

hábiles siguientes a la aprobación que se dé al referido plan, y sin perjuicio de iniciar su

ejecución en el intervalo, se deberá suscribir el convenio que lo formalice.

Adicionalmente, la empresa deberá demostrar, con la periodicidad que se establezca

en el referido convenio, una mejora de su posición, la que necesariamente debe incluir

aportes nuevos de capital en efectivo.

Artículo 98.- CONVENIO DE RECUPERACION.

El convenio a que se refiere el artículo anterior, celebrado con empresas del sistema

financiero, es puesto en conocimiento del Banco Central por el Superintendente, al que

informa cada quince (15) días de su ejecución, así como de su eventual prórroga.

Artículo 99.- FACULTAD DE LA SUPERINTENDENCIA.

Durante el régimen de vigilancia, la Superintendencia está facultada para:


94

1. Evaluar el patrimonio real de la empresa y realizar los estudios que permitan

establecer la posibilidad de rehabilitarla.

2. Requerir a los socios que efectúen u obtengan de terceros, suscripciones

adicionales de capital dentro de los plazos establecidos en el convenio, con el objeto de

asegurar el éxito de éste, o si detecta pérdidas adicionales que erosionen aún más el

patrimonio de la empresa

Artículo modificado por el Artículo 1 de la Ley Nº 27008, publicada el 05-12-98,

cuyo texto es el siguiente:

"Artículo 99.- Facultad de la Superintendencia

En cualquier momento durante el Régimen de Vigilancia, la Superintendencia está

facultada para:

1. Evaluar el patrimonio real de la empresa y realizar los estudios que permitan

establecer la posibilidad de rehabilitarla;

2. Determinar el patrimonio real de la empresa y, en su caso, disponer la

cancelación de las pérdidas con cargo a las reservas legales y facultativas, y al capital

social; y,

3. Requerir a los accionistas que efectúen nuevos aportes de capital en efectivo de

forma inmediata. En el caso que los accionistas no lo efectúen, pierden su derecho

preferencial y la Superintendencia está facultada para obtener dichos aportes de terceros."

Artículo 100.- FACULTADES DEL FUNCIONARIO DESIGNADO.


95

Sin perjuicio de lo dispuesto en el artículo anterior, el Superintendente puede

designar a un funcionario con las siguientes facultades:

1. Tratándose de empresas del sistema financiero, requerir toda información que

estime necesaria, en especial la relativa a los depósitos y los créditos.

2. Tratándose de las empresas del sistema de seguros, requerir toda la información

que estime necesaria en relación con sus operaciones.

3. Asistir como observador a las sesiones del Directorio y de la Junta General de

Accionistas.

Artículo 101.- CONSECUENCIAS DEL REGIMEN DE VIGILANCIA.

Son consecuencias indesligables del sometimiento al régimen de vigilancia, y

subsisten en tanto no concluya:

1. Tratándose de las empresas de los sistemas financiero o de seguros:

a) La inspección permanente de la empresa por la Superintendencia, con las

facultades que le confiere la presente Ley.

b) La prohibición de aceptar fideicomisos.

2. Tratándose de las empresas del sistema financiero:

a) La reducción del período de encaje en la forma que determine el Banco Central.

b) Todo incremento que se opere en el nivel de los depósitos y otras obligaciones

por
96

encima del registrado en la fecha en la que el régimen fue impuesto, debe ser utilizado en

primera instancia para reducir el déficit y luego abonado en cuentas especiales en las

respectivas monedas, que abren en el Banco Central y por las que se abona la tasa de interés

que este determine, la misma que será cuando menos equivalente a la remuneración de los

fondos de encaje en la respectiva moneda.

c) El monto de cualquier ulterior recuperación de créditos debe ser depositado en las

cuentas de que trata el literal anterior.

d) No puede asumir nuevas posiciones sujetas a riesgos de mercado vinculadas a

"commodities", y con títulos representativos de acciones, que incrementen su riesgo.

Tratándose de nuevas posiciones afectas a riesgos cambiarios y vinculadas a títulos

representativos de deuda, éstas estarán limitadas a coberturas de riesgo.

Lo dispuesto en el numeral 2, literales (b) y (c) sólo es aplicable en los casos en que

el sometimiento al régimen de vigilancia se haya originado en déficit de encaje o en

incumplimiento de los límites globales

"Artículo 101.- CONSECUENCIAS DEL REGIMEN DE VIGILANCIA.

Son consecuencias indesligables del sometimiento al régimen de vigilancia, y

subsisten en tanto no concluya:

1. Tratándose de las empresas de los sistemas financiero o de seguros:

a) La inspección permanente de la empresa por la Superintendencia, con las

facultades que le confiere la presente Ley.

b) La prohibición de constituir o aceptar fideicomisos.


97

c) La privación del derecho a voto, que pudiera corresponderles en las sesiones que

realice la Junta General de Accionistas u órgano equivalente, a los accionistas que se

hubieren desempeñado como directores o gerentes al momento del sometimiento de la

empresa al régimen de vigilancia.

d) La Superintendencia convocará a la Junta General de Accionistas, de manera

inmediata para la implementación del aporte de capital a que se refiere el Artículo 99,

numeral 3 de la presente ley, el que se realizará sin necesidad de formalidad alguna En

dicha Junta General, de ser pertinente, se procederá a la elección del nuevo Directorio de la

empresa. En la sesión respectiva no pueden votar quienes hayan formado parte del

Directorio o se hayan desempeñado como gerentes de la empresa al tiempo de la

imposición del Régimen de Vigilancia o en los 2 (dos) años previos, ni quienes estén

vinculados a ellos conforme a lo establecido por la Superintendencia.

e) Otras medidas que la Superintendencia estime pertinentes con la finalidad de

cumplir con lo dispuesto en el presente capítulo.

2. Tratándose de las empresas del sistema financiero:

a) La reducción del período de encaje en la forma que determine el Banco Central.

b) Todo incremento en los depósitos u otras obligaciones por encima del saldo

registrado en la fecha en la que el régimen fue impuesto, así como cualquier ulterior

recuperación de créditos, debe ser utilizado en primera instancia para reducir el déficit de

encaje, si es que hubiere.

Cubierto el déficit, dichas sumas serán abonadas en las cuentas corrientes abiertas

en el Banco Central y por las que se abonará la tasa de interés que éste determine, la misma
98

que será al menos equivalente a la remuneración de los fondos de encaje en la respectiva

moneda.

c) No podrán asumirse nuevas posiciones crediticias ni de mercado, salvo las que

autorice la Superintendencia. Esta sólo autorizará aquellas nuevas posiciones afectas a

riesgos de mercado, destinadas a coberturas.

En el supuesto del numeral 1, literal d) del presente Artículo, el Superintendente

nombrará a un nuevo Directorio, sólo si se presentara alguna de las siguientes

circunstancias:

a) La Junta General de Accionistas no se hubiese reunido en alguna de las fechas

para las que fue convocada;

b) La Junta General de Accionistas no aprobase la remoción y sustitución del

Directorio;

c) Ninguno de los socios con derecho a voto represente individualmente cuando

menos 4% (cuatro por ciento) del capital social y todos ellos no alcancen una participación

del 15% (quince por ciento) en dicho capital; y,

d) El nuevo Directorio no hubiese cumplido con sustituir al Gerente General.

Al nombrar al nuevo Directorio, el Superintendente dará participación en él a los

socios que se encuentren hábiles para intervenir en la Junta General y a los acreedores no

preferenciales de mayor importancia."


99

“Artículo 101.- Consecuencias del Régimen de Vigilancia

Son consecuencias indesligables del sometimiento al régimen de vigilancia, y

subsisten en tanto no concluya:

1. Tratándose de las empresas de los sistemas financiero o de seguros:

a) La inspección permanente de la empresa por la Superintendencia, con las

facultades que le confiere la presente Ley.

b) La prohibición de constituir o aceptar fideicomisos.

c) La privación del derecho a voto, que pudiera corresponderles en las sesiones que

realice la Junta General de Accionistas u órgano equivalente, a los accionistas que se

hubieren

desempeñado como directores o gerentes al momento del sometimiento de la

empresa al régimen de vigilancia.

d) La Superintendencia convocará a la Junta General de Accionistas, de manera

inmediata, para la adopción de los acuerdos necesarios para superar las causales que

motivaron el sometimiento al régimen de vigilancia y en especial para la implementación

del aporte de capital a que se refiere el numeral 3 del Artículo 99 de la presente Ley,

convocatoria que se realizará sin necesidad de formalidad alguna. En dicha Junta General,

de ser pertinente, se procederá a la elección del nuevo Directorio de la empresa. En la

sesión respectiva no pueden votar quienes hayan formado parte del Directorio o se hayan

desempeñado como gerentes de la empresa al tiempo de la imposición del Régimen de

Vigilancia o en los 2 (dos) años previos, ni quienes estén vinculados a ellos conforme a lo

establecido por la Superintendencia.


100

e) Otras medidas que la Superintendencia estime pertinentes con la finalidad de

cumplir con lo dispuesto en el presente Capítulo.

2. Tratándose de las empresas del sistema financiero:

a) La reducción del período de encaje en la forma que determine el Banco Central.

b) Todo incremento en los depósitos u otras obligaciones por encima del saldo

registrado en la fecha en la que el régimen fue impuesto, así como cualquier ulterior

recuperación de créditos, debe ser utilizado en primera instancia para reducir el déficit de

encaje, si es que hubiere.

Cubierto el déficit, dichas sumas serán abonadas en las cuentas corrientes abiertas

en el Banco Central y por las que se abonará la tasa de interés que éste determine, la misma

que será al menos equivalente a la remuneración de los fondos de encaje en la respectiva

moneda.

c) No podrán asumirse nuevas posiciones crediticias ni de mercado, salvo las que

autorice la Superintendencia. Ésta sólo autorizará aquellas nuevas posiciones afectas a

riesgos de mercado, destinadas a coberturas.

"c) La Superintendencia podrá restringir la realización de determinadas operaciones que

incrementen el riesgo de la empresa. Las empresas sólo podrán volver a realizar dichas

operaciones con la autorización previa de la Superintendencia.”

En el supuesto del literal d) del numeral 1 del presente artículo, el Superintendente

nombrará a un nuevo Directorio, sólo si se presentara alguna de las siguientes

circunstancias:
101

a) La Junta General de Accionistas no se hubiese reunido en alguna de las fechas

para las que fue convocada;

b) La Junta General de Accionistas no aprobase la remoción y sustitución del

Directorio;

c) Ninguno de los socios con derecho a voto represente individualmente cuando

menos 4% (cuatro por ciento) del capital social y todos ellos no alcancen una participación

del 15% (quince por ciento) en dicho capital; y

d) El nuevo Directorio no hubiese cumplido con sustituir al Gerente General.

Al nombrar al nuevo Directorio, el Superintendente dará participación en él a los

socios que se encuentren hábiles para intervenir en la Junta General y a los acreedores no

preferenciales de mayor importancia."

Artículo 102.- CONCLUSION DEL REGIMEN DE VIGILANCIA.

El Superintendente dará por concluido el régimen de vigilancia cuando considere

que

hayan desaparecido las causales que determinaron su sometimiento o cuando la empresa

haya

caído en alguna de las causales de intervención, previstas en los artículos 103 y siguientes.

Es potestad del Superintendente dar igualmente por concluido el régimen de

vigilancia antes de la finalización del término establecido, si llega a formarse convicción de

que durante dicho plazo no es posible la superación de los problemas detectados.


102

TITULO VI

INTERVENCION

CAPITULO UNICO

INTERVENCION

Artículo 103.- INTERVENCION.

Toda empresa que incurra en insuficiencia de patrimonio efectivo o en actitudes que

importen desacato o presunción de fraude, debe ser de inmediato intervenida por resolución

del Superintendente, que será puesta en conocimiento previo del Banco Central.

"Artículo 103.- INTERVENCION.

Toda empresa que incurra en las causales consideradas en el artículo siguiente, debe

ser intervenida por resolución del Superintendente. En el caso de empresas del sistema

financiero, la intervención será puesta en conocimiento previo del Banco Central."

Artículo 104.- CAUSALES DE INTERVENCION POR INSUFICIENCIA DE

PATRIMONIO EFECTIVO.

Son causales de intervención de una empresa de los sistemas financiero o de

seguros, por insuficiencia de patrimonio efectivo:

1. La suspensión del pago de sus obligaciones;

2. La pérdida reducción de más del cincuenta por ciento (50%) del patrimonio

efectivo del patrimonio de solvencia; y,

3. Incumplir durante la vigencia del régimen de vigilancia con los requerimientos de


103

capital, de reserva legal o de garantía, con las reglas de prudencia o con los demás

compromisos asumidos en el plan de recuperación convenido.

"Artículo 104.- CAUSALES DE INTERVENCION.

Son causales de intervención de una empresa de los sistemas financiero o de

seguros:

1. La suspensión del pago de sus obligaciones;

2. Incumplir durante la vigencia del régimen de vigilancia con los compromisos

asumidos en el plan de recuperación convenido o con lo dispuesto por la Superintendencia

de acuerdo a lo establecido en el Título V de la presente sección;

3. En el caso de las empresas del sistema financiero, cuando las posiciones afectas a

riesgo crediticio y de mercado representen 25 (veinticinco) veces o más, el patrimonio

efectivo total;

"3. En el caso de empresas del sistema financiero, cuando el patrimonio efectivo sea

menos de la mitad del requerido en el primer párrafo del artículo 199."

4. Pérdida o reducción de más del 50% (cincuenta por ciento) del patrimonio

efectivo;

5. Tratándose de empresas del sistema de seguros, la pérdida o reducción del

patrimonio efectivo por debajo del 50% (cincuenta por ciento) del patrimonio de

solvencia."
104

Artículo 105.- DURACION DE LA INTERVENCION POR INSUFICIENCIA DE

PATRIMONIO EFECTIVO

La intervención dispuesta con arreglo al artículo anterior no puede durar más de un

día, transcurrido el cual se dictará la correspondiente resolución de disolución de la

empresa, iniciándose el respectivo proceso de liquidación.

"Artículo 105.- DURACION DE LA INTERVENCION.

La intervención dispuesta con arreglo al artículo anterior tendrá una duración de 45

(cuarenta y cinco) días, prorrogables por una sola vez hasta por un período idéntico.

Transcurrido dicho plazo se dictará la correspondiente resolución de disolución de la

empresa, iniciándose el respectivo proceso de liquidación.

El régimen de intervención puede concluir antes de la finalización del plazo

establecido en el párrafo anterior cuando el Superintendente lo considere conveniente. La

respectiva resolución deberá ser puesta en conocimiento previo del Banco Central

De conformidad con el Artículo 1 del Decreto de Urgencia Nº 027-2001, publicado

el 03-03-2001, se faculta a la SBS para prorrogar excepcionalmente hasta por 45 días

adicionales, el Régimen de Intervención al cual se encuentren sometidas empresas del

sistema financiero cuya transferencia venga siendo promovida por la respectiva Comisión

Especial de Promoción para la Reorganización Societaria (CEPRE).

De conformidad con el Artículo 1 del Decreto de Urgencia Nº 028-2001, publicado

el 10-03-2001, se faculta a la SBS a prorrogar de manera excepcional y hasta por 45 días

adicionales, el plazo establecido en este artículo, en aquellos casos en los que los

accionistas de las empresas sometidas a régimen de intervención, hayan realizado durante


105

dicho período, aportes adicionales con el propósito de reducir el déficit patrimonial

existente, y expresen su compromiso de lograr durante dicho período maximizar el pago de

sus obligaciones con depositantes, asegurados y demás acreedores, según corresponda.

Artículo 106.- CONSECUENCIAS DE LA INTERVENCION POR INSUFICIENCIA

DE PATRIMONIO EFECTIVO.

Son consecuencias indesligables de la intervención por insuficiencia de patrimonio

efectivo:

1. La competencia de la Junta General de Accionistas se limita exclusivamente a las

materias de que trata este capítulo;

2. La cancelación de las pérdidas con cargo a las reservas legales y facultativas y, en

su caso, al capital social;

3. La aplicación de la porción necesaria de la deuda subordinada, en su caso, a

absorber las pérdidas;

4. La pérdida del derecho preferencial de los accionistas a suscribir nuevas

acciones;

5. La privación a los directores del derecho a voto que pudiera corresponderles en

las

sesiones que realice la Junta General de Accionistas u órgano equivalente, una vez

levantada la limitación a que se contrae el numeral 1, si la intervención se hubiese dispuesto

también en mérito a las causales contempladas en los numerales 1 a 5, 7 y 8 del artículo

107
106

"Artículo 106.- CONSECUENCIAS DE LA INTERVENCION.

Son consecuencias indesligables de la intervención y subsisten en tanto no

concluya:

1. La competencia de la Junta General de Accionistas se limita exclusivamente a las

materias de que trata este capítulo;

2. La suspensión de las operaciones de la empresa;

3. La aplicación de la porción necesaria de la deuda subordinada, en su caso, a

absorber las pérdidas, después de haber cumplido con lo dispuesto en el numeral 1 del

Artículo 107;

4. La aplicación de las prohibiciones contenidas en el Artículo 116, a partir de la

publicación de la resolución que determine el sometimiento al régimen de intervención; y,

5. Otras que la Superintendencia estime pertinentes para el cumplimiento de lo

dispuesto en este capítulo."

Artículo 107.- CAUSALES DE INTERVENCION POR DESACATO O POR

PRESUNCION DE FRAUDE

Son causales de intervención de una empresa de los sistemas financiero o de

seguros, por desacato o por presunción de fraude:

1. Haber omitido presentar, en su caso, el plan de recuperación de que tratan los

artículos 97, 302 y 316 o haberlo hecho en términos que la Superintendencia considere

inaceptables;
107

2. La negativa a la suscripción del convenio con la Superintendencia para la

formalización del plan de recuperación;

3. Proporcionar intencionalmente información falsa a la Superintendencia o al

Banco Central, o dar lugar a que se sospeche la existencia de fraude o de significativas

alteraciones en la posición financiera;

4. Negarse a someter sus libros y negocios al examen de la Superintendencia o

rehuir a tal sometimiento;

5. Existir negativa de sus directores, gerentes o trabajadores a prestar su declaración

ante la Superintendencia sobre las operaciones y negocios de la empresa;

6. Haber resultado imposible, por falta del mínimo legal de votos favorables

señalado en el artículo 75, la adopción oportuna por la Junta General de Accionistas, de

acuerdos requeridos para la adecuada marcha de la empresa;

7. Incurrir en notorias y reiteradas violaciones a la ley, a su estatuto o a las

disposiciones generales o específicas dictadas por la Superintendencia o el Banco Central;

y,

8. Otras causas que, por su gravedad, obliguen al Superintendente a ordenar la

Intervención

"Artículo 107.- FACULTADES DE LA SUPERINTENDENCIA.

Durante el régimen de intervención, la Superintendencia está facultada para:

1. Determinar el patrimonio real y cancelar las pérdidas con cargo a las reservas

legales y facultativas y, en su caso, al capital social;


108

2. Disponer, para los fines del numeral 3 siguiente, las exclusiones de:

a) Todo o parte de los activos del Balance que la Superintendencia considere,

incluyendo los señalados en el Artículo 118;

b) Los pasivos considerados en el Artículo 118, en el numeral 1 del literal A del

Artículo 117 y de las imposiciones señaladas en el Artículo 152 hasta por el monto

establecido en el Artículo 153;

c) En caso de que existan activos que permitan su transferencia, las imposiciones

señaladas en el Artículo 152 por montos superiores al establecido en el Artículo 153, así

como depósitos adicionales a los establecidos en el Artículo 152, excepto los conceptos

referidos en el último párrafo de éste.

3. Transferir total o parcialmente los activos y pasivos señalados en el numeral

anterior. Para realizar dichas transferencias no se requiere del consentimiento del deudor o

acreedor, salvo lo dispuesto en el Artículo 62 de la Constitución Política. Si como

consecuencia de la transferencia existiera un saldo positivo, éste se integrará a la masa, una

vez deducidos los costos de las indicadas transferencias."

Artículo 108.- DURACION DE INTERVENCION POR DESACATO O

PRESUNCION DE FRAUDE.

La intervención declarada con exclusivo sustento en las causales señaladas en el

artículo anterior no puede prolongarse por más de treinta (30) días y deberá cesar tan pronto

como se supere la causal que le dio origen. Dicho plazo podrá ser prorrogado por igual

término, por una sola vez

Artículo 109.- INTERVENCION - CONVOCATORIA A JUNTA GENERAL.


109

Si la intervención se hubiere originado exclusivamente por alguna de las causales

contempladas en el artículo 107, el Superintendente expide la resolución respectiva.

Mediante dicha resolución convoca de inmediato a Junta General de Accionistas para que,

de un lado, adopte los acuerdos necesarios con el objeto de superar la falta que motivó la

intervención y, de otro, proceda a la elección de un nuevo Directorio que a su vez designe

una nueva Gerencia.

En la sesión respectiva no pueden votar quienes hayan formado parte del Directorio

que regiá a la empresa al tiempo de la intervención o en los dos (2) años previos, ni quienes

estén vinculados a ellos conforme a lo establecido por la Superintendencia. Dichas personas

quedan obligadas a la transferencia de sus acciones en el plazo que establezca dicho

organismo.

Artículo 110.- INTERVENCION - NOMBRAMIENTO DE NUEVO

DIRECTORIO.

El Superintendente nombrará a un nuevo Directorio, si se presentara alguna de las

siguientes circunstancias:

1. La Junta General de Accionistas no se hubiese reunido en alguna de las fechas

para las que fue convocada;

2. La Junta General de Accionistas no aprobase la remoción y sustitución del

Directorio;

3. Ninguno de los socios con derecho a voto represente individualmente cuando

menos cuatro por ciento (4%) del capital social y todos ellos no alcancen una participación

del quince por ciento (15%) en dicho capital; y,


110

4. El Directorio no hubiese cumplido con sustituir al Gerente General.

Al nombrar al nuevo Directorio, el Superintendente procurara dar participación en

él a los socios que se encuentren hábiles para intervenir en la Junta General y a los

acreedores no preferenciales de mayor importancia

Artículo 111.- DIRECTORIO DISPONE LA DETERMINACION DEL VALOR

REAL DEL PATRIMONIO

Constituido el Directorio con arreglo a los artículos 109 y 110, éste dispondrá lo

conveniente para que, en un plazo de noventa (90) días, una firma especializada determine

el valor real del patrimonio de la empresa

Artículo 112.- SOMETIMIENTO DE LA EMPRESA INTERVENIDA AL RÉGIMEN

DE VIGILANCIA

Si el valor real del patrimonio fuese mayor al valor del cincuenta por ciento (50%)

del patrimonio contable, la empresa es sometida al régimen de vigilancia de que trata el

Capítulo Unico del Título V de la presente Sección, con el objeto que mediante nuevos

aportes se reponga el capital perdido.

Las nuevas acciones no podrán ser suscritas por quienes hayan quedado obligados a

la venta de sus acciones o participaciones que poseían, de conformidad con lo dispuesto en

el artículo 109, a menos que conste fehacientemente su desistimiento con los acuerdos,

actitudes u omisiones que dieron origen a la intervención

Artículo 113.- POSIBILIDAD DE NUEVA INTERVENCION.


111

Si el valor real del patrimonio de la empresa no superase el valor del cincuenta por

ciento (50%) del patrimonio contable, el Superintendente procede a nueva intervención por

la causal señalada en el numeral 2 del artículo 104

TITULO VII

DISOLUCION Y LIQUIDACION

CAPITULO I

DISPOSICIONES GENERALES

Artículo 114.- DISOLUCION Y LIQUIDACION DE EMPRESAS.

Las empresas de los sistemas financiero o de seguros se disuelven, con resolución

fundamentada de la Superintendencia, por las siguientes causales:

1. En el caso a que se refiere el artículo 105 de la presente ley;

2. Por las causales contempladas en los artículos pertinentes de la Ley General de

Sociedades.

La resolución de disolución no pone término a la existencia legal de la empresa, la

que subsiste hasta que concluya el proceso liquidatorio y, como consecuencia de ello, se

inscriba la extinción en el Registro Público correspondiente. A partir de la publicación de

dicha resolución, la empresa deja de ser sujeto de crédito, queda inafecta a todo tributo que

se devengue en el futuro, y no le alcanzan las obligaciones que esta ley impone a las

empresas en actividad, incluido el pago de las cuotas de sostenimiento a la

Superintendencia.
112

La Superintendencia establecerá las normas y el procedimiento aplicable para la

disolución y liquidación de las empresas.

CONCORDANCIAS: CIRCULAR N° EEL-1-2008 (Circular referida a la

presentación de Información Financiera y complementaria de las Empresas en Liquidación)

Artículo 115.- PROCESO DE REHABILITACION O DE LlQUIDACION.

La Superintendencia encomendará, mediante contratos, la liquidación de las

empresas del sistema financiero y del sistema de seguros a personas jurídicas debidamente

calificadas, correspondiéndole la supervisión y control de dicho proceso. Dicho contrato

dejará a salvo la posibilidad de rehabilitación de la empresa, de acuerdo a lo establecido en

los artículos 124 a 129.

La selección se hará mediante concurso público. La remuneración por la

rehabilitación o liquidación consistirá en un porcentaje de los nuevos aportes o de la

recuperación. La Superintendencia establecerá las demás condiciones del proceso, en el

contrato respectivo. La rehabilitación podrá consistir, igualmente, en la fusión u otra forma

de recuperación empresarial.

En el respecto contrato se establecerá un plazo de duración compatible con la

complejidad previsible del proceso, el que no debe exceder de dos (2) años, término

prorrogable hasta por uno igual, a juicio del Superintendente, si mediare causa justificada

"Artículo 115- PROCESO DE REHABILITACION O DE LIQUIDACION.

La Superintendencia encomendará, mediante contratos, la liquidación de las

empresas del sistema financiero y del sistema de seguros a personas jurídicas debidamente

calificadas, correspondiéndole la supervisión y control de dicho proceso. Dicho contrato


113

dejará a salvo la posibilidad de rehabilitación de la empresa, de acuerdo a lo establecido en

los Artículos 124 a 129.

La remuneración por la rehabilitación o liquidación consistirá en un porcentaje de

los nuevos aportes o de la recuperación. La Superintendencia establecerá las demás

condiciones del proceso, en el contrato respectivo. La rehabilitación podrá consistir,

igualmente, en la fusión u otra forma de recuperación empresarial.

En el respectivo contrato se establecerá un plazo de duración compatible con la

complejidad previsible del proceso, el que no debe exceder de 2 (dos) años, término

prorrogable hasta por uno igual, a juicio del Superintendente, si mediare causa justificada.

La selección se hará mediante concurso público. En caso de que la segunda

convocatoria a concurso público quedase desierta, la liquidación será judicial y se regirá en

lo pertinente por el Título II de la Sección Tercera de la Ley General de Sociedades. La

designación del liquidador la realiza la Corte Suprema y el seguimiento del proceso de

liquidación correspondiente es competencia exclusiva del Poder Judicial."

Artículo 116.- PROHIBICIONES.

A partir de la fecha de publicación de la resolución de disolución de una empresa de

los sistemas financiero o de seguros, es prohibido:

“ARTÍCULO 116.- PROHIBICIONES

A partir de la fecha de publicación de la resolución de disolución de una empresa de

los sistemas financiero o de seguros del país, es prohibido:"

1. Iniciar contra ella procesos judiciales o administrativos para el cobro de

acreencias a su cargo.
114

2. Perseguir la ejecución de resoluciones judiciales dictadas contra ella.

3. Constituir gravámenes sobre alguno de sus bienes en garantía de las obligaciones

que le conciernen.

4. Hacer pagos, adelantos o compensaciones o asumir obligaciones por cuenta de

ella, con los fondos o bienes que le pertenezcan y se encuentren en poder de terceros, con

excepción de las compensaciones entre las empresas de dichos sistemas.

"4. Hacer pagos, adelantos o compensaciones o asumir obligaciones por cuenta de

ella, con los fondos o bienes que le pertenezcan y se encuentren en poder de terceros, con

excepción

de:

i. Las compensaciones entre las empresas de los sistemas financiero o de seguros

del país; y,

ii. Las compensaciones de obligaciones recíprocas generadas de pactos de recompra

y de operaciones con productos financieros derivados, celebrados con instituciones

financieras y de seguros del país y del exterior. Para efectos de lo dispuesto en esta

disposición, se consideran obligaciones recíprocas aquellas que emanen de pactos de

recompra y de operaciones con productos financieros derivados, que sean suscritos entre las

mismas partes, en una o más oportunidades, bajo ley peruana o extranjera, al amparo de un

mismo convenio marco de contratación. La Superintendencia establecerá las características

mínimas que deberán cumplir los convenios marco de contratación que suscriban las

empresas, considerando para ello los convenios que gozan de aceptación general en los

mercados internacionales.
115

Las empresas deberán remitir a la Superintendencia los contratos suscritos de

conformidad con el presente inciso. La compensación solo procederá si dichos contratos

cumplen con las características que establezca la Superintendencia y siempre que hayan

sido puestos en conocimiento de ésta, con anterioridad a la fecha de sometimiento de las

empresas al régimen de intervención o disolución y liquidación.”

Artículo 117.- INEMBARGABILIDAD Y PRELACION EN EL PAGO DE LAS

OBLIGACIONES DE UNA EMPRESA EN LIQUIDACION.

Los bienes de una empresa en proceso de liquidación no son susceptibles de medida

cautelar alguna. Las medidas cautelares decretadas en fecha previa a la respectiva

resolución de la Superintendencia deben ser levantadas por el solo mérito de ésta, bajo

responsabilidad de la autoridad ordenante.

Las obligaciones a cargo de una empresa de los sistemas financiero o de seguros en

proceso de liquidación serán pagadas en el siguiente orden:

A. CUMPLIMIENTO DE LAS OBLIGACIONES DE CARACTER LABORAL

1. Las remuneraciones.

2. Los beneficios sociales, las aportaciones al Sistema Privado de Pensiones y a la

Oficina de Normalización Previsional, así como otros créditos laborales de los trabajadores

de la empresa liquidada, devengados hasta la fecha en que se declara la disolución, y las

pensiones de jubilación a cargo de la misma o el capital necesario para redimirlas o para

asegurarlas con la adquisición de pensiones vitalicias.

B. CUMPLIMIENTO DE LA GARANTIA DEL AHORRO.


116

1. Los recursos provenientes de la intermediación financiera captados en forma de

depósito u otras modalidades previstas por la presente ley, no atendidos con cargo al

Fondo.

Asimismo, los créditos de los asegurados, o en su caso de los beneficiarios.

Igualmente, los créditos de los reasegurados frente a los reaseguradores o de estos últimos

frente a los primeros.

2. Los que se deriven del uso de los recursos del Fondo para el cumplimiento de los

fines de éste.

C. CUMPLIMIENTO DE OBLIGACIONES DE CARACTER TRIBUTARIO.

1. Los que correspondan al Instituto Peruano de Seguridad Social, por obligaciones

por prestaciones de salud de cargo de la empresa disuelta como empleadora.

2. Los tributos.

D. CUMPLIMIENTO DE OTRAS OBLIGACIONES.

1. Las demás, según su antigüedad; y cuando no pueda determinarse, a prorrata.

2. Los intereses a que se refiere el artículo 120, en el mismo orden de las acreencias

reseñado precedentemente.

3. La deuda subordinada.

El orden indicado es de carácter general y se aplica sin perjuicio de lo dispuesto en

el artículo 118. La preferencia de los créditos implica que unos excluyen a los otros según

el orden establecido en el presente artículo, hasta donde alcancen los bienes de la empresa.
117

No son de aplicación las preferencias establecidas por leyes especiales.

Se excluye del orden de prelación, la comisión porcentual por recuperación pactada

con los liquidadores para cubrir su retribución y gastos, así como los pagos necesarios

asumidos por la empresa con arreglo al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos -

ALADI, que el Banco Central no haya podido transferir en cobranza a otra empresa del

sistema financiero. Estas obligaciones serán pagadas con preferencia a las señaladas en los

numerales del presente artículo.

"Artículo 117.- MEDIDAS CAUTELARES Y PRELACION EN EL PAGO DE

LAS OBLIGACIONES DE UNA EMPRESA EN LIQUIDACION.

Los bienes de una empresa en proceso de liquidación no son susceptibles de medida

cautelar alguna. Las medidas cautelares decretadas en fecha previa a la respectiva

resolución de la Superintendencia serán levantadas por el solo mérito de ésta, bajo

responsabilidad de la autoridad ordenante.

Las obligaciones a cargo de una empresa de los sistemas financiero o de seguros en

proceso de liquidación serán pagadas en el siguiente orden:

A. CUMPLIMIENTO DE LAS OBLIGACIONES DE CARACTER LABORAL.

1. Las remuneraciones; y,

2. Los beneficios sociales, las aportaciones al Sistema Privado de Pensiones y a la

Oficina de Normalización Previsional, así como otros créditos laborales de los trabajadores

de la empresa liquidada, devengados hasta la fecha en que se declara la disolución, y las


118

pensiones de jubilación a cargo de la misma o el capital necesario para redimirlas o para

asegurarlas con la adquisición de pensiones vitalicias.

B. CUMPLIMIENTO DE LA GARANTIA DEL AHORRO.

Los recursos provenientes de la intermediación financiera captados en forma de

depósito u otras modalidades previstas por la presente Ley, no atendidos con cargo al

Fondo. De igual forma, la contribución realizada por el Fondo y los recursos utilizados para

efectivizar la cobertura.

Asimismo, los créditos de los asegurados, o en su caso de los beneficiarios.

Igualmente, los créditos de los reasegurados frente a los reaseguradores o de estos últimos

frente a los primeros.

C. CUMPLIMIENTO DE OBLIGACIONES DE CARACTER TRIBUTA

C. CUMPLIMIENTO DE OBLIGACIONES DE CARACTER TRIBUTARIO.

1. Los que correspondan al Seguro Social de Salud (ESSALUD), por obligaciones

por prestaciones de salud de cargo de la empresa disuelta como empleadora.

2. Los tributos.

D. CUMPLIMIENTO DE OTRAS OBLIGACIONES.

1. Las demás, según su antigüedad; y cuando no pueda determinarse, a prorrata.

2. Los intereses a que se refiere el Artículo 120, en el mismo orden de las acreencias

reseñado precedentemente.

3. La deuda subordinada.
119

El orden indicado es de carácter general y se aplica sin perjuicio de lo dispuesto en

el

Artículo 118. La preferencia de los créditos implica que unos excluyen a los otros

según el orden establecido en el presente artículo, hasta donde alcancen los bienes de la

empresa.

No son de aplicación las preferencias establecidas por leyes especiales.

Se excluye del orden de prelación la comisión porcentual por recuperación pactada

con los liquidadores para cubrir su retribución y gastos, así como los pagos necesarios

asumidos por la empresa con arreglo al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos -

ALADI, que el Banco Central no haya podido transferir en cobranza a otra empresa del

sistema financiero. Estas obligaciones serán pagadas con preferencia a las señaladas en los

numerales del presente Artículo."

CONCORDANCIAS: Ley N° 29637, Art 18 (Ley que regula los Bonos

Hipotecarios Cubiertos)

Artículo 118.- CONCEPTOS EXCLUIDOS DE LA MASA.

Para los fines del proceso de liquidación se excluye de la masa de la empresa de los

sistemas financiero o de seguros a:

1. Las contribuciones de previsión social y tributos que hubiere retenido o

recaudado como consecuencia de alguna obligación legal o de convenios, y no hubiesen

sido entregadas al titular en su oportunidad.

2. Los patrimonios autónomos, incluidos los de seguro de crédito.


120

3. Las colocaciones hipotecarias, las obligaciones representadas por letras, cédulas y

demás instrumentos hipotecarios así como los activos y pasivos vinculados a

operaciones de arrendamiento financiero, los cuales serán transferidos a otra empresa del

sistema financiero mediante cesión de derechos o, en su detecto, a través de un fideicomiso.

4. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa haya

realizado el Banco Central con arreglo al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos -

ALADI.

5. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa se hayan

realizado para cubrir el resultado de las Cámaras de Compensación.

Para los efectos a que se refieren los numerales 2 y 3, la Superintendencia dispondrá

su entrega a otra empresa o empresas, a través de concursos.(*)

"Artículo 118.- CONCEPTOS EXCLUIDOS DE LA MASA.

Para los fines del proceso de liquidación se excluye de la mesa de la empresa de los

sistemas financiero o de seguros a:

1. Las contribuciones de previsión social y tributos que hubiere retenido o

recaudado

como consecuencia de alguna obligación legal o de convenios, y no hubiesen sido

entregadas al titular en su oportunidad.

2. Las colocaciones hipotecarias, las obligaciones representadas por letras, cédulas y

demás instrumentos hipotecarios así como los activos y pasivos vinculados a

operaciones de arrendamiento financiero, los cuales serán transferidos a otra empresa del
121

sistema financiero. La Superintendencia procurará para estos fines que exista entre los

activos y pasivos transferidos la menor diferencia absoluta entre sus respectivos valores

contables.

3. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa haya

realizado el Banco Central con arreglo al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos -

ALADI.

4. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa se hayan

realizado, para cubrir el resultado de las Cámaras de Compensación.

Para los efectos a que se refiere el numeral 2, la Superintendencia dispondrá su

entrega a otra empresa o empresas, a través de concursos." (*)

"Artículo 118.- CONCEPTO EXCLUHIDOS DE LA MASA

Para los fines del proceso de liquidación se excluye de la masa de la empresa de los

sistemas financiero o de seguros a:

1. Las contribuciones de previsión social y tributos que hubiere retenido o

recaudado

como consecuencia de alguna obligación legal o de convenios, y no hubiesen sido

entregadas al titular en su oportunidad.

2. Las colocaciones hipotecarias, las obligaciones representadas por letras, cédulas y

demás instrumentos hipotecarios así como los activos y pasivos vinculados a operaciones

de arrendamiento financiero, los cuales serán transferidos a otra empresa del sistema
122

financiero. La Superintendencia procurará para estos fines que exista entre los activos y

pasivos transferidos la menor diferencia absoluta entre sus respectivos valores contables.

3. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa haya

realizado el Banco Central con arreglo al Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos -

ALADI.

4. Los montos que se originen en los pagos que por cuenta de la empresa se hayan

realizado para cubrir el resultado de las Cámaras de Compensación.

5. Los montos que se originen como consecuencia de operaciones en las cuales la

empresa se haya limitado a actuar sólo como agente. Estas operaciones serán determinadas

mediante disposición emitida por la Superintendencia.

Para los efectos a que se refiere el numeral 2, la Superintendencia dispondrá su

entrega a otra empresa o empresas, a través de concursos."

CONCORDANCIAS: Circular Nº 015-2009-BCRP, Art. 7

Circular Nº 039-2010-BCRP, Art. 20

Circular Nº 018-2011-BCRP, Art. 20

Artículo 119.- SUBSISTENCIA DE GARANTIAS REALES CONSTITUIDAS EN

RESPALDO DE CREDITOS CONTRA LA EMPRESA.

Las garantías reales o específicas constituidas antes de la resolución que declara a la

empresa en disolución e iniciado el proceso liquidatorio correspondiente, subsisten con el

objeto de respaldar los créditos contra ella. Las personas en cuyo favor éstas hubiesen sido
123

constituidas conservan su derecho a hacerse cobro con el producto de su venta, de manera

preferente, con sujeción a las reglas siguientes:

1. Se forma concurso separado de cada bien o conjunto de bienes o de derechos

gravados con garantía real o específica, para atender con su producto los créditos que los

afectan. Se reconoce y gradúa separadamente los créditos contra cada bien o grupo de

bienes en la forma que el presente capítulo establece para ese fin.

2. Vendido alguno de los bienes, o hecho efectivo el monto de los créditos y

valores

gravados su producto será depositado por el o los liquidadores en forma separada de

los demás de la masa, de modo tal que se resguarde su valor y produzca renta.

3. Una vez firme la graduación de créditos que recaen sobre determinado bien o

grupo de bienes o derechos, se reserva su pago con cargo al producto que se alude en el

numeral precedente hasta que, con los recursos de la masa general, sean cancelados o

debidamente asegurados los créditos incluidos en las prelaciones que se contempla en los

numerales 1 y 2 del artículo 117.

4. En el caso de que con los bienes de la masa general no se alcanzare a cubrir los

créditos preferenciales de los numerales 1 y 2 del artículo 117, se aplica a su pago el

producto de los bienes gravados con garantías reales específicas afectándose todos ellos a

prorrata de su valor.

5. Si el producto de la venta o liquidación de determinado bien o grupo de bienes o

de derechos fuere insuficiente para cubrir los créditos garantizados con los derechos reales

que lo gravan, los saldos de créditos no cubiertos se incorporan a la lista general de


124

graduación de créditos y se les coloca en el lugar que corresponda conforme a su

naturaleza.

Artículo 120.- DEUDAS DE LA EMPRESA CONTINUAN GENERANDO

INTERESES.

Las deudas de la empresa de los sistemas financiero y de seguros en liquidación

sólo

devengan intereses legales. Su pago sólo tiene lugar una vez que sea cancelado el

principal de las

obligaciones, respetándose la graduación establecida en el artículo 117.

Artículo 121.- TRANSFERENCIA DE CARTERA.

Los liquidadores podrán transferir total o parcialmente, la cartera de una empresa

del

sistema financiero declarada en disolución a cualquier otra empresa, sea o no integrante de

dicho sistema.

En el caso de la cadera de una empresa de seguros, la transferencia se efectuará

necesariamente a otra empresa del mismo sistema.

Artículo 122.- POSIBILIDAD DE APELAR ANTE LA

SUPERINTENDENCIA.

En el caso de que una reclamación sustentada en lo que dispone el artículo 118 no

sea
125

considerada fundada por el o los liquidadores, el interesado puede interponer

recurso de apelación ante la Superintendencia, dentro de los quince (15) días hábiles de

notificada tal decisión.

La Superintendencia deberá resolver en un término no mayor de treinta (30) días

hábiles.

Artículo 123.- FALTA DE LIQUIDEZ DE LA EMPRESA EN

LIQUIDACION.

Si la empresa de los sistemas financiero o de seguros no contare con la liquidez

suficiente para atender de inmediato las devoluciones a que se refiere el artículo 118, el o

los liquidadores, previa deducción de su comisión, deben destinar a ello los primeros

ingresos que obtengan de la cobranza de créditos o la realización de los activos,

aplicándose en todo caso el orden de prelación establecido en el artículo 118.

CAPITULO II

CONVOCATORIA A JUNTA DE ACREEDORES

Artículo 124.- PROPUESTA DE PLAN DE REESTRUCTURACION.

Los acreedores de una empresa que, acumulativamente, representen cuando menos

el

treinta porciento (30%) de los pasivos de la misma, podrán presentara la Superintendencia

un plan de rehabilitación de la empresa. El Plan deberá incluir la suscripción del capital por

el monto necesario para que la empresa alcance una posesión de patrimonio que le permita

cumplir con los límites operativos establecidos en la presente ley.


126

Dicho Plan considerará la aplicación de la parte necesaria de la deuda subordinada

de diverso tipo a absorber pérdidas; y de haber saldo, a su conversión a capital, con emisión

de nuevas acciones de serie distinta.

La propuesta de rehabilitación a realizarse incluirá exclusivamente aportes o

capitalización de pasivos, efectuados por el sector privado.

Artículo 125.- EVALUACION DEL PLAN DE REHABILITACION.

Para que proceda la rehabilitación de la empresa intervenida, el Plan deberá ser

aprobado por la Superintendencia, previa opinión del Banco Central. El Banco Central

emitirá su opinión tomando en consideración el informe emitido por la Superintendencia.

Artículo 126.- APROBACION DEL PLAN DE REHABILITACION.

Si conforme a lo señalado en el artículo anterior, la Superintendencia considera

elegible el Plan de Rehabilitación procederá a poner dicha propuesta a consideración de los

acreedores de la empresa, quienes podrán aprobarlo con el voto favorable de la mayoría

absoluta de los acreedores registrados.

La aprobación del Plan de Rehabilitación por parte de los acreedores no requiere de

la realización de una reunión física de los mismos para tal finalidad, sino que el

consentimiento de los acreedores podrá ser manifestado por adhesión, conforme al

procedimiento que para el efecto establezca la Superintendencia.

Artículo 127.- REVOCATORIA DE LA RESOLUCION DE DISOLUCION Y

LIQUIDACION.

Los nuevos aportes que se acuerden como resultado de la rehabilitación deberán ser

suscritos y pagados en el plazo que para tal efecto establezca el plan, cumplido lo cual la
127

Superintendencia expide resolución revocando la resolución de disolución, poniendo

término al proceso de liquidación y convocando a la Junta General de Accionistas, con el

objeto de que proceda a la elección de un nuevo Directorio y al nombramiento por éste de

un nuevo Gerente. La elección no puede recaer en los directores ni gerentes que se hallaban

en ejercicio al tiempo de disponerse la intervención, o en los dos (2) años previos.

Artículo 128.- DETERMINACION DEL VALOR DE ADQUISICION DE LAS

ACCIONES.

En el caso que se trate de una sociedad anónima, deberán observarse las siguientes

reglas:

1. Instalado el nuevo Directorio, éste dispone lo conveniente para que una firma

especializada determine, una vez absorbidas las pérdidas, el valor de adquisición de

las acciones.

2. Si se detectara la existencia de pérdidas ocultas, que repercuten en un menor

valor de las acciones de los nuevos suscriptores, la Superintendencia realiza los ajustes

contables que corresponda.

3. Si las pérdidas ocultas son de tal magnitud que determinan un valor negativo del

patrimonio social, la Superintendencia declara extinguido el valor de las acciones de

la serie común.

4. Si la valorización a que se refiere los numerales 1 y 2 precedentes, pone de

manifiesto la existencia de ganancias ocultas, los nuevos suscriptores de capital deben

obrar, alternativamente, de la manera siguiente:


128

a) Pagar a la empresa el valor de las acciones recibidas en exceso en relación con la

suma aportada; o,

b) Devolver a la empresa las acciones recibidas en exceso, a fin de que sean

amortizadas o recolocadas en bolsa.

5. Si bajo la gestión del nuevo Directorio, se producen nuevas pérdidas, la Junta

General de Accionistas, optará entre acordar suscripciones adicionales de capital, invitar a

terceros para que hagan tal suscripción, o solicitar a la Superintendencia que declare a la

empresa en disolución y liquidación.

Artículo 129.- NORMAS ADICIONALES A LAS JUNTAS DE ACREEDORES.

Todos los demás aspectos relacionados a la realización de la Junta de Acreedores a

que se refiere los artículos precedentes serán regulados por la Superintendencia mediante

normas decarácter general.

INTERPRETACION DE LA LEY N° 26702

TITULO PRELIMINAR

PRINCIPIOS GENERALES Y DEFINICIONES:

Artículo 1.- ALCANCES DE LA LEY GENERAL:

el artículo 1 de la Ley General establece el propósito y el alcance de la ley, que es

regular y supervisar las actividades financieras y de seguros, así como actividades

relacionadas, con el fin de promover la seguridad y la confianza en el sistema financiero y

proteger los intereses de los consumidores.


129

Artículo 2.- OBJETO DE LA LEY.

ley tiene como objetivo primordial fomentar la existencia de sistemas financieros y

de seguros que sean eficientes, competitivos y financieramente sólidos, con el propósito de

impulsar el desarrollo económico y financiero del país. Esto implica la creación de un

entorno en el que las instituciones financieras y de seguros puedan operar de manera

efectiva y en el que los intereses de los consumidores y la estabilidad del sistema se

protejan de manera adecuada.

Artículo 5.- TRATAMIENTO DE LA INVERSION EXTRANJERA.

Establece claramente la igualdad de tratamiento entre la inversión extranjera y el

capital nacional en las empresas, siempre sujeto a los convenios internacionales pertinentes

sobre la inversión extranjera. Además, se menciona que, en caso de que sea relevante, la

Superintendencia puede considerar criterios basados en el principio de reciprocidad cuando

el interés público esté en juego, de acuerdo con lo dispuesto en el Título III del Régimen

Económico de la Constitución Política.

Artículo 6.- PROHIBICION A TRATAMIENTOS DISCRIMINATORIOS.

establece una prohibición clara y fundamental contra cualquier forma de tratamiento

discriminatorio en las disposiciones de carácter general emitidas por el Banco Central o la

Superintendencia. Esta prohibición se aplica a diferentes situaciones:

No se pueden incorporar tratamientos de excepción que discriminen entre empresas

de igual naturaleza.

No se pueden establecer discriminaciones entre empresas de distinta naturaleza en

relación con una misma operación.


130

No se pueden discriminar a empresas establecidas en el país en comparación con

sus contrapartes en el extranjero.

No se pueden realizar discriminaciones entre personas naturales y jurídicas

extranjeras residentes en comparación con las personas nacionales, especialmente en lo que

se refiere a la recepción de créditos.

Artículo 9.- LIBERTAD PARA FIJAR INTERESES, COMISIONES Y TARIFAS.

establece la libertad que tienen las empresas del sistema financiero y del sistema de

seguros para fijar tasas de interés, comisiones, gastos y tarifas para sus operaciones activas

y pasivas, así como para los servicios que ofrecen.

Artículo 11.- ACTIVIDADES QUE REQUIEREN AUTORIZACION DE LA

SUPERINTENDENCIA.

El artículo 11 de la ley establece de manera clara y contundente la necesidad de

obtener una autorización previa de la Superintendencia para llevar a cabo ciertas

actividades financieras y de seguros. En resumen, este artículo enfatiza lo siguiente:

1. Requisito de Autorización: Toda persona que desee operar bajo el marco de

esta ley debe obtener una autorización previa de la Superintendencia, de acuerdo con las

normas establecidas en la ley. Sin esta autorización, está prohibido llevar a cabo ciertas

actividades específicas.

2. Prohibiciones sin Autorización: Las personas que carezcan de autorización

no pueden realizar actividades como captar o recibir dinero de terceros en depósito o

préstamo, otorgar coberturas de seguro, intermediar en la contratación de seguros y otras

actividades relacionadas sin la debida autorización.


131

3. Uso de Términos Engañosos: También está prohibido que las personas sin

autorización utilicen términos en su razón social o publicidad que sugieran que están

realizando actividades que requieren autorización de la Superintendencia.

4. Presunción de Infracción: Se presume que una persona está infringiendo

estas prohibiciones si cuenta con un local que invita al público a realizar las actividades

mencionadas en el artículo, como captar dinero o contratar seguros, sin la debida

autorización.

5. Sanciones: Aquellos que infrinjan estas prohibiciones pueden ser

sancionados de acuerdo con el artículo 246 del Código Penal.

6. Intervención de Locales: La Superintendencia tiene la obligación de ordenar

la intervención de locales en los que se presuma que se están realizando estas actividades

sin autorización.

TITULO I

CONSTITUCION DE LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO Y

DEL SISTEMA DE SUGUROS

CAPITULO I

FORMA DE CONSTITUCION Y CAPITAL MINIMO

ARTITULO 12.- CONSTITUCION DE EMPRESAS.

Las empresas deben constituirse bajo la forma de sociedad anónima, salvo aquéllas

cuya naturaleza no lo permita.


132

ARTICULO 13.- ESTATUTO SOCIAL.

La escritura social y el estatuto han de adecuarse a la presente ley en términos que

obliguen a las empresas a cumplir todas sus disposiciones, y deben ser inscritos en el

Registro Público correspondiente.

ARTICULO 14.- MODIFICACINES ESTATUTARIAS.

Toda modificación estatutaria se sujeta a la regla indicada en el primer párrafo del

artículo anterior y debe contar con la aprobación previa de la Superintendencia, sin la cual

no procede la inscripción en los Registros Públicos.

ARTICULO 15.- DENOMINACION SOCIAL.

En la denominación social de las empresas debe incluirse específica referencia a la

actividad para que se las constituye, aun cuando para ello se utilice apócopes, siglas o

idioma extranjero.

ARTICULO 16.- CAPITAL MINIMO.

Para el funcionamiento de las empresas y sus subsidiarias, se requiere que el capital

social, aportado en efectivo, alcance las siguientes cantidades mínimas:

A. Empresas de Operaciones Múltiples:

B. EMPRESAS ESPECIALIZADAS:
133

ARTICULO 17.- CAPITAL MINIMO DE EMPRESAS DE SERVICIOS

COMPLEMENTARIOS Y CONEXOS.

Para el establecimiento de las empresas de servicios complementarios y conexos, se

requiere que el capital social alcance las siguientes cantidades mínimas:

1. Almacén General de Depósito : S/. 2 440 000,00

2. Empresa de Transporte, Custodia y Administración de Numerario : S/. 10 000

000,00

3. Empresa Emisora de Tarjetas de Crédito y/o de Débito : S/. 678 000,00

4. Empresa de Servicios de Canje : S/. 678 000,00

5. Empresa de Transferencia de Fondos : S/. 678 000,00

ARTICULO 18.-ACTUALIZACION DE LOS LIMITES.

Las cifras señaladas en los artículos 16 y 17 son de valor constante y se actualizan

trimestralmente, en función al Índice de Precios al Por Mayor que, con referencia a todo el

país, publica mensualmente el Instituto Nacional de Estadística e Informática. Las cifras

resultantes se redondean a la centena superior. Se considera como índice base el

correspondiente a octubre de 1996.

CAPITULO II

ARTICULO 19.- ORGANIZADORES DE EMPRESAS.

Las personas naturales o jurídicas que se presenten como organizadores de las

empresas a que se refieren los artículos 16 y 17, deben ser de reconocida idoneidad moral y

solvencia económica.
134

La Superintendencia está facultada para autorizar la organización y el

funcionamiento de las empresas comprendidas en los artículos 16 y 17 de la presente ley.

En el caso de las empresas comprendidas en los incisos A, B y C del artículo 16 deberá

contar con la opinión previa del Banco Central.

ARTICULO 20.- IMPEDIMENTOS PARA SER ORGANIZADOR.

1. Los condenados por delitos de tráfico ilícito de drogas, terrorismo, atentado

contra la seguridad nacional y traición a la patria y demás delitos dolosos, aun cuando

hubieran sido rehabilitados.

2. Los que, por razón de sus funciones, estén prohibidos de ejercer el comercio, de

conformidad con las normas legales vigentes.

3. Los declarados en proceso de insolvencia mientras dure el mismo y los

quebrados.

4. Los miembros del Poder Legislativo y de los órganos de gobierno de los

gobiernos locales y regionales.

5. Los directores y trabajadores de los organismos públicos que norman o

supervisan la actividad de las empresas.

6. Los directores y trabajadores de una empresa de la misma naturaleza excepto los

de una empresa de seguros para organizar otra que opere en ramo distinto.

7. Los que registren protestos de documentos en los últimos cinco años no aclarados

a satisfacción de la Superintendencia.
135

8. Los que, al tiempo de la intervención, o en los dos años previos, hayan sido

directores o gerentes de empresas intervenidas por la Superintendencia, siempre que

administrativamente se les hubiere encontrado responsables de actos que han merecido

sanción.

9. Los que, como directores o gerentes de una persona jurídica, hayan resultado

administrativamente responsables por actos que han merecido sanción.

ARTICULO 21.- SOLICUTUD DE ORGANIZACIÓN.

Las solicitudes para la organización de las empresas del sistema financiero y del

sistema de seguros deberán contener la información y requisitos de carácter formal que

establezca la Superintendencia por norma de carácter general, la misma que señalará el

procedimiento a observarse.

ARTICULO 22.- VERIFICACION POR LA SUPERINTENDENCIA.

La Superintendencia verifica la seriedad, responsabilidad y demás condiciones

personales de los solicitantes y puede solicitar la información adicional que juzgue

necesaria.

ARTICULO 23.- CERTIFICADO DE AUTORIZACION DE ORGANIZACIÓN.

Expedida la resolución de autorización de organización, la Superintendencia otorga

el certificado correspondiente. Con dicho certificado, los organizadores deberán :

1. Publicarlo por una sola vez en el Diario Oficial El Peruano, dentro de los treinta

(30) días de su expedición, bajo sanción de caducidad al término de este plazo.

2. Otorgar la escritura pública correspondiente, en la que necesariamente se inserta

dicho certificado, bajo responsabilidad del notario público interviniente.


136

3. Realizar las demás acciones conducentes a obtener la autorización de

funcionamiento.

El certificado de autorización de organización caduca a los dos (2) años de

otorgado.

ARTICULO 24.- UTILIZACION DEL CAPITAL.

De acuerdo con las regulaciones establecidas por la Superintendencia, el importe del

capital social inicial sólo podrá ser utilizado durante la etapa de organización, para:

1. Cobertura de los gastos que dicho proceso demande.

2. Compra o construcción de inmuebles para uso de la empresa.

3. Compra del mobiliario, equipo y máquinas requeridos para el funcionamiento de

la empresa. 4. Contratación de servicios necesarios para dar inicio a las operaciones.

El remanente deberá ser invertido en valores del Estado o en obligaciones del

Banco Central, o depositado en una Empresa del país.(

ARTICULO 25.- GARANTIA DE LOS ORGANIZADORES.

Sin perjuicio del depósito de garantía a que se refiere el artículo 21, los

organizadores garantizan personal y solidariamente la realización de los aportes de capital.

Ambas garantías subsisten hasta treinta (30) días después de la asunción de funciones del

Directorio.
137

CAPITULO III

ARTICULO 26.- COMPROBACIONES PARA LA RESOLUCION DE

FUNDAMENTO.

Cuando los organizadores comuniquen por escrito que han cumplido con los

requisitos exigidos para el funcionamiento de la empresa, la Superintendencia procederá a

las comprobaciones que corresponda.

ARTICULO 27.- RESOLUCION DE AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO.

Efectuadas las comprobaciones que trata el artículo anterior, y dentro de un plazo

que no excederá de treinta (30) días, la Superintendencia expide la correspondiente

resolución autoritativa y otorga un certificado de autorización de funcionamiento. Este

certificado se publica por dos veces alternadas, la primera en el Diario Oficial y la segunda

en uno de extensa circulación nacional. Además, debe exhibírsele permanentemente en la

oficina principal de la empresa, en lugar visible al público.

ARTICULO 28.- VIGENCIA DE LA AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO.

El certificado de autorización de funcionamiento es de vigencia indefinida y sólo

puede ser cancelado por la Superintendencia como sanción a una falta grave en que hubiere

incurrido la empresa.

ARTICULO 29.- INSCRIPCION DE ACCIONES DE LA EMPRESA EN LA

BOLSA.

Antes de que las empresas bancarias, financieras y de arrendamiento financiero, así

como las empresas del sistema de seguros, inicien sus operaciones con el público, deberán

tener inscritas en bolsa las acciones representativas de su capital social.


138

La Superintendencia podrá exigir a aquellas empresas no comprendidas en el

párrafo anterior, su inscripción en bolsa, cuando así lo considere pertinente.


139

TITLO II

OTRAS AUTORIZACIONES

CAPITULO I

AUTORIZACIONES PARA LA APERTURA, TRASLADO Y CIERRE DE

SUCURSALES Y OTRAS Y OTRAS OFICINAS

Artículo 30. APERTURA DE SUCURSALES, TRASLADO Y CIERRE DE

SUCURSALES Y OTRAS OFICINAS

Este artículo nos da entender o se refiere a la necesidad de obtener permiso de la

Superintendencia para que una empresa financiera o de seguros pueda abrir sucursales o

agencias, ya sea en el mismo país o en el extranjero. Si se trata de una sucursal en el

extranjero, la Superintendencia debe consultar al Banco Central antes de otorgar la

autorización. El Banco Central debe emitir su opinión en un plazo de quince días para

sucursales nacionales y sesenta días para las extranjeras, a partir de la recepción de la

solicitud completa. Si se rechaza la solicitud, debe proporcionarse una razón, pero no se

puede apelar ni a través de vías administrativas ni judiciales. Por ejemplo, si un banco

quiere abrir una sucursal en otro país, debe obtener el permiso de la Superintendencia y, en

caso necesario, esperar la opinión del Banco Central antes de poder operar.

Artículo 31. OBLIGACIÓN DE EXHIBIR RESOLUCIÓN DE APERTURA

Este artículo indica que en cualquier ubicación específica de una empresa, como

una sucursal, agencia u oficina especial, se debe mostrar en un lugar visible el documento

original que otorga la autorización para establecer esa ubicación. Además, se requiere que

haya una copia certificada de la resolución que permite el funcionamiento de la empresa en


140

general. En resumen, se trata de mostrar la autorización de apertura específica y la

autorización general de funcionamiento.

Artículo 32. TRASLADO Y CIERRE DE SUCURSALES, AGENCIAS U OFIFINAS

ESPECIALES

Establece que el traslado o cierre de sucursales de empresas financieras o de seguros, tanto

en el país como en el extranjero, necesitan la aprobación previa de la Superintendencia si

ofrecen atención al público. También menciona que los plazos mencionados en el artículo

30 deben ser seguidos. En el caso de traslados o cierres en el extranjero, se informará al

Banco Central

Artículo 33. ESTABLECIMIENTO DE VENTANILLAS DE ATENCIÓN

Las instituciones financieras y de seguros pueden compartir instalaciones para ofrecer sus

servicios, utilizando acuerdos de ventanilla única o alquilando espacios. Sin embargo,

deben informar a la Superintendencia para garantizar el cumplimiento de regulaciones y

medidas de seguridad.

CAPITULO II

AUTORIZACIÓN PARA LA CONSTITUCIÓN DE SUBSIDIARIAS

Articulo 34. Constitución de subsidiarias

instituciones financieras y de seguros pueden compartir instalaciones para ofrecer sus

servicios, utilizando acuerdos de ventanilla única o alquilando espacios. Sin embargo,

deben informar a la Superintendencia para garantizar el cumplimiento de regulaciones y

medidas de seguridad.
141

Artículo 35. AUTORIZACION PARA CONSTRUIR SUBSIDIARIAS

A la necesidad de contar con autorizaciones de organización y funcionamiento para

el establecimiento de subsidiarias que realizarán actividades previstas en la ley. Se excluye

el requisito de presentar el certificado de garantía y el aporte en efectivo del capital social

cuando se trata de fusión.

Artículo 36. REGLAS PARA LA CONSTITUCION DE SUBSIDIARIAS

Estas reglas establecieron los límites para la constitución de subsidiarias por parte

de las empresas del sistema financiero y de seguros. Estas reglas establecen que el conjunto

de inversiones en subsidiarias no puede ser mayor al 40% del patrimonio de la empresa,

salvo el caso de las subsidiarias

Articulo 37. OTRAS NORMAS APLICABLES A LAS SUBSIDIARIAS

Las subsidiarias están sujetas a las demás disposiciones de la ley, siempre y cuando

sean pertinentes para ellas. Esto significa que las subsidiarias deben cumplir con las

disposiciones de la ley que sean relevantes para su situación, pero no necesariamente todas

las disposiciones de la ley.

Articulo 38. CONSTITUCION DE PATRIMONIOS AUTONOMOS DE SEGUROS

DE CREDITO

Esta disposición indica que las subsidiarias están sujetas a las demás disposiciones

de la ley, siempre y cuando sean pertinentes para ellas. Esto significa que las subsidiarias

deben cumplir con las disposiciones de la ley.


142

CAPITULO IV

AUTORIZACIÓN PARA EL ESTABLECIMIENTO DE EMPRESAS DE

LOS SISTEMAS FINANCIERO Y DE SEGUROS DEL EXTERIOR

Artículo 39. ESTABLECIMIENTO DE LAS EMPRESAS DEL EXTERIOR

Las empresas de sistemas financieros y de seguros que deseen establecer una oficina

en el país deben obtener la autorización previa de la Superintendencia.

Artículo 40. VERIFICACION DE DOCUMENTACION PRESENTADA

se refiere al proceso de autorización de una institución para su organización y

funcionamiento. El proceso comienza con la presentación de una solicitud y la

documentación requerida. La Superintendencia luego verifica la solidez y seriedad de la

institución

Artículo 41. AUTORIZACION DE FUNCIONAMIENTO

Esta resolución indica que la Superintendencia debe comprobar que el capital

requerido ha sido asignado e ingresado y que los requisitos establecidos han sido cumplidos

antes de emitir la resolución de autorización de funcionamiento.

Artículo 42. CAPITAL ASIGANADO

Este artículo se refiere a la cantidad de capital mínimo que deben tener las oficinas

para poder realizar sus actividades. Esto significa que el capital mínimo asignado a las

oficinas debe ser igual al de las empresas que realizan las mismas actividades en el país.
143

CAPITULO V

AUTORIZACIÓN DE REPRESENTANTES DE INSTITUCIONES

EXTRANJERAS NO ESTABLECIDAS EN EL PAÍS

Articulo 43. SOLICITUD PARA EJERCER LA REPRESENTACION DE UNA

EMPRESA NO ESTABLECIDA EN EL PAÍS

Esto significa que, si una empresa del sistema financiero del exterior desea tener un

representante en el país, debe primero obtener la autorización de la Superintendencia. El

representante debe presentar una solicitud junto con un instrumento público que contenga el

nombramiento y otros documentos pertinentes.

Artículo 44. EVALUACIÓN PARA AUTORIZAR LA PRESENTACIÓN

La Superintendencia evalúa la seriedad y solvencia de la persona nombrada y de la

institución solicitante antes de otorgar la autorización.

Artículo 45. ACTIVIDADES DE LOS REPRESENTANTES

Los representantes de empresas financieras del exterior están prohibidos de realizar

operaciones y brindar servicios propios de su representada, captar fondos o colocarlos en el

país, y ofrecer o colocar directamente valores y otros títulos foráneos en el territorio

nacional.

Artículo 46. ACTIVIDADES PROHIBIDAS A LOS REPRESENTANTES

Los representantes de empresas financieras extranjeras y corredores de seguros o

reaseguros que no están establecidos en el país pueden usar documentos de identificación

escritos para acreditar su representación, siempre y cuando se especifique que la empresa

que representa no está.


144

Artículo 47. IDENTIFICACIÓN DE LOS REPRESENTANTES

Representantes de empresas financieras extranjeras y corredores de seguros o

reaseguros que no están establecidos en el país pueden usar documentos de identificación

escritos para acreditar su representación.

Artículo 48. SUPERVICIÓN DE LOS REPRESENTANTES Y CORREDORES

Se refiere a la supervisión de la Superintendencia sobre los representantes de

empresas financieras extranjeras y corredores de seguros o reaseguros que no están

establecidos en el país.

Artículo 49. REVOCATORIA DE AUTORIZACIÓN

La revocatoria de la autorización se refiere a la cancelación de la autorización

otorgada a los representantes de empresas financieras del exterior y corredores de empresas

de seguros o reaseguros no establecidos en el país.


145

TÍTULO III

Capital, reservas y dividendos

CAPÍTULO I

Accionistas y capital

ARTÍCULO 50 NUMERO MINIMO DE ACCIONISTAS.

Las empresas de los sistemas financiero y de seguros organizadas como sociedades

anónimas deben tener en todo momento, el número mínimo de accionistas que establece la

Ley General de Sociedades.

Toda persona natural o jurídica que adquiera acciones en una empresa, directa o

indirectamente, por un monto del uno por ciento (1%) del capital social en el curso de doce

meses, o que con esas compras alcance una participación de tres por ciento (3%) o más,

tiene la obligación de proporcionar a la Superintendencia la información que este

Organismo le solicite, para la identificación de sus principales actividades económicas y la

estructura de sus activos. Esto incluye proporcionar el nombre de los accionistas en el caso

de sociedades que emiten acciones al portador.

ARTÍCULO 51 TENENCIA DE ACCIONES POR UNA SOLA PERSONA.

Para la tenencia de acciones en una determinada empresa de los sistemas financiero

o de seguros por una sola persona, no existe más limitación que la que impone el requisito

establecido en el artículo anterior.


146

ARTÍCULO 52 REQUISITOS PARA SER ACCIONISTA.

Los accionistas deben cumplir requisitos de idoneidad moral y solvencia

económica.

No pueden ser accionistas de una empresa de los sistemas financiero o de seguros,

los que se encuentren incursos en los impedimentos señalados en los numerales

1,2,3,4,5,8,9,10,11,12,13,14 y 15 del artículo 20 de la presente ley.

Los impedimentos indicados en los numerales 2 y 5 no serán de aplicación si el

impedimento es posterior a la condición de accionista, siempre y cuando la condición de

accionista no genere conflicto de interés con el cargo y funciones que desempeña.

Artículo modificado por el Artículo Primero del Decreto Legislativo N° 1052,

publicado el 27 junio 2008

ARTÍCULO 53 LIMITACION A LA PARTICIPACION EN EL CAPITAL

DE UNA EMPRESA POR PARTE DE OTRA DE LA MISMA NATURALEZA.

No puede ser accionista de una empresa de los sistemas financiero o de seguros,

otra de la misma naturaleza. Para estos efectos no se considera como empresa de la misma

naturaleza a aquellos otros tipos de empresas que integran el sistema financiero o de

seguros y que sean distintos al de la empresa involucrada.

Se exceptúa la compra de acciones con el propósito, declarado juratoriamente ante

la Superintendencia, de incorporar por fusión a la empresa emisora de las acciones materia

de la transferencia. Si transcurriesen seis (6) meses desde la emisión de la declaración

jurada sin que la fusión se haya formalizado, el titular de las acciones adquiridas con tal fin

queda obligado a transferirlas e impedido de ejercer con ellas el derecho de voto.


147

ARTÍCULO 54 LIMITACIONES PARA SER ACCIONISTA EN RAZON DEL

CARGO.

Los funcionarios y trabajadores públicos a que se refiere el artículo 39 de la

Constitución Política, así como sus cónyuges, no pueden ser titulares de acciones de una

empresa de los sistemas financiero o de seguros, en una proporción que exceda del cinco

por ciento del capital de la Empresa.

El Presidente de la CONASEV, el Superintendente, los trabajadores de ambas

instituciones, así como sus cónyuges, no pueden ser titulares de acciones de empresa alguna

en los sistemas financiero o de seguros.

Esta limitación no rige respecto de las acciones adquiridas con anterioridad a la

asunción del cargo o función y siempre que sean consignadas en la respectiva declaración

jurada de bienes y rentas, ni de las acciones que, sin variar el porcentaje preexistente, se

suscriba en los casos de aumento de capital.

ARTÍCULO 55 LIMITACION A ACCIONISTAS MAYORITARIOS DE OTRA

EMPRESA DE LA MISMA NATURALEZA.

Quienes, directa o indirectamente, sean accionistas mayoritarios de una empresa de

los sistemas financiero o de seguros, no pueden ser titulares, directa o indirectamente, de

más del cinco (5%) por ciento de las acciones de otra empresa de la misma naturaleza.

ARTÍCULO 56 TRANSFERENCIA DE ACCIONES.

Toda transferencia de acciones de una empresa de los sistemas financiero o de

seguros debe ser registrada en la Superintendencia. En su caso, las instituciones de


148

compensación y liquidación de valores establecerán con la Superintendencia la utilización

de los medios de comunicación informáticos más convenientes para permitir una

información a tiempo real.

Tratándose de empresas que no tengan inscritas sus acciones en bolsa o que

teniéndolas, las negocien fuera de ellas, será responsabilidad del Gerente General de la

empresa, remitir a la Superintendencia, dentro de los primeros diez (10) días hábiles de

cada mes, la relación de todas las transferencias producidas durante el mes anterior.

ARTÍCULO 57 TRANSFERENCIA POR ENCIMA DEL DIEZ POR

CIENTO (10%) DEL CAPITAL SOCIAL.

La transferencia de las acciones de una empresa del sistema financiero o de seguros

por encima del diez por ciento (10%) de su capital social en favor de una sola persona,

directamente o por conducto de terceros, requiere la previa autorización de la

Superintendencia.

Lo dispuesto en el párrafo anterior rige para los casos en que, con la adquisición

prevista y consideradas las tenencias previas de la persona de que se trate, se alcance el

mencionado porcentaje.

Si una persona jurídica, domiciliada en el Perú, fuese accionista en porcentaje

mayor al antes señalado en la empresa, sus socios deben contar con la previa autorización

de la Superintendencia para ceder derechos o acciones de esa persona jurídica en

proporción superior al diez por ciento (10%). Si el accionista fuese persona jurídica no

domiciliado queda obligada a informar a la Superintendencia en caso de que se produzca


149

una modificación en la composición de su accionariado, en proporción que exceda dicho

porcentaje, con indicación de los nombres de los accionistas de esta última sociedad.

Pesa sobre la empresa la obligación de informar a dicho organismo en los casos en

que tome conocimiento de que una parte de sus acciones ha sido comprada por una

sociedad no domiciliada, con indicación de los nombres de los accionistas de esta última

sociedad.

ARTÍCULO 58 DENEGATORIA DE SOLICITUD DE TRANSFERENCIA DE

ACCIONES.

El Superintendente denegará la autorización que se le solicite conforme al artículo

anterior, si la persona natural que pretenda adquirir las acciones o los accionistas, directores

o trabajadores de la persona jurídica que tenga igual propósito, se encontrasen incursos en

los siguientes casos:

Estuviesen afectados por los impedimentos señalados en los artículos 20, 52 y 53, o

por las restricciones de los artículos 54 y 55.

Estuviesen realizando actividades prohibidas por el artículo 11.

La resolución es inimpugnable.

ARTÍCULO 59 SANCION AL COMPRADOR QUE TRANSGREDE LAS

NORMAS SOBRE LIMITACIONES A LA PARTICIPACION EN EL CAPITAL

SOCIAL DE UNA EMPRESA.


150

En el caso de adquirirse las acciones con transgresión de lo dispuesto en los

artículos 52, 53, 54 y 55, el comprador es sancionado con una multa de monto equivalente

al valor de las acciones que le hubiesen sido transferidas. Sin perjuicio de ello, queda

obligado a la venta en el plazo de treinta (30) días y, si tal plazo venciere sin que la

situación haya sido corregida, se duplica la multa. Adicionalmente, el adquirente que

hubiere infringido lo dispuesto en los artículos 54 y 55 no puede ejercer el derecho de voto

en las sesiones de la Junta General de Accionistas.

En el caso de que el accionista rehusara cumplir con lo establecido en los artículos

50 y 57, la Superintendencia podrá suspender el ejercicio de sus derechos como tal,

incluyendo su derecho a voto y a percibir participaciones en las utilidades. Asimismo, las

acciones de que es titular el precitado accionista, no serán computables para determinar el

quórum y mayorías necesarias para Juntas Generales de Accionistas.

ARTÍCULO 60 ACCIONES PREFERENTES.

Las empresas de los sistemas financiero o de seguros pueden emitir acciones

preferentes, con o sin derecho a voto. Las acciones preferentes pueden ser redimibles a

plazo fijo, con derecho a dividendo acumulativo o no acumulativo, y otras, según lo

acuerde la Junta General de Accionistas.

En caso de pérdidas, éstas serán absorbidas en primer lugar por las acciones

comunes y sólo cuando se haya agotado el valor de estas últimas, serán absorbidas por las

acciones preferentes. En caso que las pérdidas reduzcan el valor del patrimonio contable en

un tercio o más, las acciones sin derecho a voto adquirirán ese derecho, salvo que se

aumente el capital con suscripción de nuevas acciones comunes.


151

Asimismo, las empresas podrán emitir y colocar acciones bajo la par, observando el

siguiente procedimiento:

Cargar el monto del descuento en su colocación a las cuentas de utilidades retenidas

y/o de reservas facultativas; o

Cargar el gasto financiero a resultados, lo que se hará en el mismo ejercicio en que

se coloquen dichos títulos.

ARTÍCULO 61 FUSION Y ESCISION DE EMPRESAS - DERECHO DE LOS

DISIDENTES.

Acordada por las respectivas Juntas Generales la fusión de dos o más empresas de

los sistemas financiero o de seguros, los accionistas tienen derecho a vender sus acciones a

la correspondiente empresa conforme a las normas de la Ley General de Sociedades.

El mismo derecho asiste a los accionistas para el caso de la escisión de una empresa.

ARTÍCULO 62 AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL DE LA EMPRESA.

El capital social de una empresa de los sistemas financiero o de seguros sólo puede

aumentarse mediante aportes en efectivo, capitalización de utilidades, y reexpresión del

capital como consecuencia de ajustes integrales contables por inflación.

Excepcionalmente, y previa autorización de la Superintendencia, dicho capital

social también podrá ser aumentado mediante fusión, conversión de obligaciones de la

empresa en acciones, y cualquier otra modalidad que autorice este Organismo.


152

Tratándose del aumento por aporte de inmuebles, la autorización de la

Superintendencia procederá únicamente cuando se trate de aumentos del capital por encima

del capital mínimo requerido en efectivo, y hasta por un límite equivalente al setenticinco

por ciento (75%) del patrimonio efectivo, a la fecha del aporte

En el caso de empresas de seguros, contando con la autorización de la

Superintendencia, los aumentos de capital a que se refiere el párrafo anterior pueden

también tener lugar mediante aportes efectuados en cualquiera de los otros activos previstos

en el artículo 311.

ARTÍCULO 63 TRATAMIENTO DEL DEFICIT DE CAPITAL.

El déficit de capital que resulte por aplicación de lo dispuesto en el artículo 16, 17 y

18 deberá ser cubierto durante el siguiente trimestre. Excepcionalmente, la

Superintendencia puede conceder una prórroga de noventa (90) días, para lo cual evalúa si

la empresa ha sido conducida adecuadamente y si ha efectuado esfuerzos razonables para

cumplir con la obligación que recae sobre ella.

Dicha prórroga no puede ser otorgada por dos veces consecutivas.

ARTÍCULO 64 REDUCCION DEL CAPITAL SOCIAL.

Con excepción de lo establecido en el artículo 69, toda reducción del capital o de la

reserva legal debe ser autorizada por la Superintendencia.

Señaladamente, y sin perjuicio de la apreciación discrecional de la

Superintendencia, no procede la reducción:

Por el valor no cubierto de la reserva legal, con relación al capital mínimo.


153

Por el monto del déficit existente respecto de las provisiones ordenadas por la

Superintendencia.

Si, como consecuencia de la reducción, han de resultar excedidos los límites

operacionales de la empresa.

CAPÍTULO II

Aplicacion de utilidades

Artículos 65 y 66

ARTÍCULO 65 APLICACION DE UTILIDADES.

Las utilidades del ejercicio se determinan luego de haber efectuado todas las

provisiones dispuestas por la ley, determinadas por la Superintendencia o acordadas por la

propia empresa.

ARTÍCULO 66 PRELACION PARA LA APLICACION DE LAS

UTILIDADES.

El orden de prelación para la aplicación de las utilidades del ejercicio de las

empresas de los sistemas financiero y de seguros, es el siguiente:

Para la recomposición del capital mínimo, según lo exigido por los artículos 16 , 17

y 18

Para la constitución, por las empresas del sistema financiero, de la reserva legal o,

en su caso, para su reconstitución hasta el límite a que se refiere el segundo párrafo del

artículo 69.
154

Para la constitución, por las empresas del sistema de seguros, del fondo de garantía

a que se refiere el artículo 305, o, en su caso, para su reconstitución hasta el límite a que se

refiere el segundo párrafo del artículo 69.

Para la constitución de reservas facultativas o la distribución de dividendos.

Artículo citado en: una disposición normativa

CAPÍTULO III

Reservas

Artículos 67 a 70

ARTÍCULO 67 RESERVA LEGAL.

Las empresas del sistema financiero y del sistema de seguros deben alcanzar una

reserva no menor al equivalente del treinta y cinco por ciento de su capital social.

La reserva en mención se constituye trasladando anualmente no menos del diez por

ciento de las utilidades después de impuestos y es sustitutoria de aquella a que se refiere el

artículo 258 de la Ley General de Sociedades.

Artículo citado en: una resolución administrativa

ARTÍCULO 68 RESERVAS FACULTATIVAS.

No podrá acordarse la transferencia anual de utilidades a la cuenta de reserva

facultativa, sin que previamente se cumpla con la aplicación preferente dispuesta por esta

ley para la constitución de la reserva legal en el porcentaje anual establecido en el artículo


155

anterior o para la reconstitución de la reserva legal en la forma dispuesta por el artículo

siguiente.

Lo establecido por el presente artículo no es aplicable a las empresas del sistema de

seguros en lo que atañe a las reservas técnicas.

Artículo citado en: una resolución administrativa

ARTÍCULO 69 APLICACION DE RESERVAS.

Si la empresa de los sistemas financiero o de seguros registra pérdidas, se aplica a

su cobertura el monto de las utilidades no distribuidas y de las reservas facultativas, si las

hubiere, y por la diferencia se reduce automáticamente el monto de la reserva legal o del

fondo de garantía, de que tratan los artículos 67 y 305.

En tanto no se alcance nuevamente el monto mínimo, o el más alto que se hubiere

obtenido en el período de constitución de la reserva legal o del fondo de garantía, el íntegro

de las utilidades debe ser aplicado a ella.

Artículo citado en: 2 resoluciones administrativas

ARTÍCULO 70 AUMENTO DE RESERVAS LEGALES.

En cualquier momento, el monto de la reserva legal puede ser incrementado con

aportes que los accionistas efectúen con ese fin.

CAPÍTULO IV

Dividendos

Artículos 71 a 73
156

ARTÍCULO 71 RECOMPOSICION PREFERENTE DEL CAPITAL

MINIMO.

Dentro del término señalado en el artículo 63, la utilidad que se obtenga debe ser

aplicada, preferentemente, a la recomposición del capital social mínimo.

ARTÍCULO 72 DISTRIBUCION DE UTILIDADES.

Sin perjuicio de lo establecido en el artículo 355 de la presente ley, en tanto la Junta

General de Accionistas no haya aprobado el respectivo balance final y la correspondiente

distribución de utilidades, las empresas están impedidas de repartir éstas con cargo a las

ganancias netas de un ejercicio anual, así como de otorgar a sus directores participación en

las utilidades.

Artículo citado en: una sentencia, una resolución administrativa

ARTÍCULO 73 RESPONSABILIDAD POR INCUMPLIMIENTO.

Quienes hayan adoptado los acuerdos por los que se transgreda lo dispuesto en los

artículos 69, 71 y 72, responden solidariamente por el reintegro a la empresa de los

importes indebidamente pagados, sin perjuicio de la responsabilidad, también solidaria, que

les corresponde conforme a la Ley General de Sociedades.

Artículo citado en: una sentencia

JUNTA GENERAL DE ACCIONISTAS

Artículo 74.- QUÓRUM.

Cualquiera que fuera su objetivo no puede exigirse en el estatus quórum de

accionistas que representen más de las dos terceras partes del capital social
157

Artículo 75.- EXIGENCIA DE MAYORÍA.

No puede requerirce en el estatuto mayorías más altas que las señaladas en el

artículo 133 y 134 de la ley general de sociedades

Artículo 76.- REPRESENTANTE DE ACCIONISTAS.

No puede exigir que quien sea designado para un accionistas para representarlo

Artículo 77.- FACULTAD DE SUPERINTENDENCIA ASISTIR A LAS

JUNTAS GENERALES.

Facultado para concurrir por si o por intermedio del delegado que designa

Artículo 78.- FACULTAD DEL SUPERINTENDENCIA DE DECLARAR LA

LEGITIMIDAD DE SESIONES Y ACUERDOS DE JUNTA GENERALES.

Compete a petición de parte o oficio resolver en la vía administrativa todas las

cuestiones que pudieran afectar la legitimidad de las sesiones

DIRECTORIO

Artículo 79.-CONFORMACIÓN DEL DIRECTORIO.

Se integra con no menos de 5 miembros que reúnen condiciones de idoneidad

técnica y moral

Artículo 80.-DIRECTORES SUPLENTES.

Podrá designar directores suplentes de acuerdo a lo que establezca su estatuto

Artículo 81.- IMPEDIMENTOS PARA SER DIRECTO.

No pueden ser directores de las empresas de los sistemas financiero o de seguros

1. Los impedidos de conformidad de la ley de sociedades


158

2. Los que según artículo 20,51 y 52

3. Los conocidamente insolventes

4. Los que siendo domiciliados no figuren en el registro único de

contribuyentes

5. Los trabajadores de la propia empresa

6. Los trabajadores de una empresa

7. Los trabajadores de una empresa de seguros

8. Los que directan o indirectan en la misma empresa

9. Los que directan o indirectan Sena titulares socios o accionistas

Artículo 82.- COMUNICACIÓN A LA SUPERINTENDENCIA.

Deben ser puestas en conocimiento de la superintendencia en un plazo de un dia

hábil

Artículo 83.- CARGO DE DIRECTOR NO DELEGABLE.

El cargo de director de una empresa de los sistemas financieros o de seguros no es

delegable

Artículo 84.- OPORTUNIDAD DE SESIONES DE DIRECTORIO.

El director celebra sesiones ordinarias cuando menos una vez al mes.

Artículo 85.- QUORUM DEL DIRECTORIO.

El estatus de las empresas o de seguro para las sesiones puede ser mayor a dos

terceras partes por los miembros de este.


159

Artículo 86.- ASISTENCIA DE DIRECTORES SUPLENTES.

La asistencia de los directores suplentes. Realiza el artículo 80 presenta el

respectivo titular.

Artículo 87.-RESPONSABILIDAD DE LOS DIRECTORES.

Los directores titulares y los suplentes se refieren al artículo 80 con la solidaridad

señala el artículo 172 ley general de sociedades

Artículo 88.- INCOMPATIBILIDAD DEL CARGO DE DIRECTOR.

El miembro del directorio de una empresa salvó al presidente del directorio

Artículo 89.- VACANCIA DEL CARGO DE DIRECTOR.

Causales previstas para las sociedades anónimas vaca el cargo de director de una

empresa

Artículo 90.- OBLIGACIÓN DE INFORMAR AL DIRECTORIO SOBRE LAS

COMUNICACIONES DE LA SUPERINTENDENCIA.

Toda comunicación que la superintendencia dirija en una empresa de los sistemas

financieros o de seguros con referencia a una inspección o investigación

GERENCIA

Artículo 91.- NOMBRAMIENTO DE GERENTE

No puede recaer en persona juridica no puede atribuirse la potestad de efectuar la

designación de tales funcionarios a entidad ajena

Artículo 92.- NORMAS APLICABLES AL GERENTE

Cuando hubiera lugar de las disposiciones del artículo 81, 82 y 87


160

Artículo 93.- OBLIGACIÓN DEL GERENTE ZE INFORMAR AL

DIRECTORIO SOBRE LAS OPERACIONES DE CRÉDITO.

Quien haga sus veces debe informar al directorio en cada sección ordinaria y por

escrito de todo los créditos y ganancias

Artículo 94.- OBLIGACIÓN DEL GERENTE DE INFORMAR AL

DIRECTORIO SOBRE LA MARCHA DE LA EMPRESA.

Cuando menos trimestralmente sobre la marcha económica de la empresa de los

sistemas financieros o de seguros

TITULO V

RÉGIMEN DE VIGILANCIA

CAPÍTULO ÚNICO

ARTÍCULO 95 SOMETIMIENTO A REGÍMENES DE VIGILANCIA CASUALES

Superintendencia someterá a toda la empresa de los sistemas financieros de seguros

a regímenes de vigilancia cuando ocurre en cualquier de los siguientes supuestos

• Casuales aplicables a las empresas de los sistemas financieros o seguros a

incumplimiento de las obligaciones contenidas en el artículo 63

• la de disminución de patrimonio efectivo por debajo del capital social

mínimo exigible se conceder crédito a sus propios accionistas para ser destinados a cubrir

los requerimientos del capital de la empresa


161

• casuales aplicables a la empresa del sistema financiero a incumplimiento de

los requerimientos de encaje en la totalidad de períodos consecutivos comprendidos en un

lapso de 3 meses

• necesita de recurrir al financiamiento de sus obligaciones con otras empresas

del sistema financiero que a criterio de superintendencia de una insuficiencia financiera

estructural

ARTÍCULO 96 DURACIÓN

el régimen de vigilancia tiene una duración no mayor de 120 días que pueden ser

prorrogados de un periodo similar por una sola vez

ARTÍCULO 97 REQUERIMIENTO A EMPRESAS SOMETIDAS A RÉGIMEN DE

VIGILANCIA

régimen de vigilancia se mantiene la competencia a la autoridad de los órganos de

gobierno de la empresa sin más limitaciones que resulten presente título la empresa se

someterá dentro de los 7 días hábiles siguientes recepción de oficio también deberá

proponer un plan de recuperación financiera a satisfacción de la super tendencia

ARTÍCULO 98 CONVENIO DE RECUPERACIÓN

el convenio de que se refiere el artículo anterior celebrando con empresas del

sistema financiero puesto en continuación del banco central de superintendente al que

informa cada 15 días de su ejecución

ARTICULO 99 FACULTAD DE LA SUPERINTENDENCIA

duración del régimen de vigilancia la superintendencia está facturada para

• evaluar el patrimonio
162

• requerimientos de los socios que efectúen obtengan de terceros

ARTÍCULO 100 FACULTADES DE FUNCIONARIOS DESIGNADOS

sin por juicio de los dispuestos en el artículo anterior el superintendente fue

designar a un funcionario con las siguientes facultades

• tratándose de las empresas del sistema financiero requieren toda la

información necesaria en especial la relativa de los depósitos y los créditos

• se requiere toda la información de que se emite necesariamente en relaciones

a sus operaciones

• asistir como observador en las sesiones de directorio de la junta general de

accionistas

ARTÍCULO 101 CONSECUENCIAS DEL RÉGIMEN DE VIGILANCIA

• tratándose de las empresas del sistema financiero o de seguros

• la inspección permanente de la empresa de la superintendencia

• la prohibición de aceptar fideicomisos

• tratándose de las empresas del sistema financiero

• la reducción del período de encaje en la forma que detiene el banco central

• todo incremento que se opere en el nivel de los depósitos y otras

obligaciones por encima del registrado en la fecha en la que el régimen fue impuesto

• el monto de cualquier recuperación de créditos debe ser depósito de las

cuentas
163

• no puede asumir nuevas posiciones sujetas a riesgos de mercados vinculadas

a comodines o con títulos representativos de acciones

ARTÍCULO 102 CONCLUSIÓN DEL RÉGIMEN DE VIGILANCIA

el superintendente para dar concluido el régimen de vigilancia cuando considere que

haya desaparecido las causales de determinar ganaron sus sometimes Quito a cuándo o

cuando la empresa haya caído en algunas de las causales de la intervención revistas de los

artículos 103 y siguientes es posterior del superintendente dar igualdad por concluido el

régimen de vigilancia antes de la finalización del término establecido si llega a formarse

convicción en que durante dicho plazo no es posible la superación de los problemas

detectados

TÍTULO 6

INTERVENCIÓN

CAPÍTULO ÚNICO

ARTÍCULO 103 INTERVENCIÓN

toda empresa que incurra las insuficiencias del patrimonio efectivo son actitudes

que importen desacato de presunción del fraude debe ser de inmediato intervenida por

resolución del superintendente que será puesta en conocimiento previo en banco central

ARTÍCULO 104 CAUSALES DE INTERVENCIÓN POR INSUFICIENCIA DEL

PATRIMONIO EFECTIVO

son casuales de la intervención de una empresa en los sistemas financieros o de

seguros por insuficiencia de patrimonio efectivo

• la suspensión de pago a sus obligaciones


164

• la pérdida o reducción de más de 50% del patrimonio

• incumplir durante la vigilancia del régimen de vigilancia con los

requerimientos de capital

ARTÍCULO 105 DURACIÓN DE LA INTERVENCIÓN POR INSUFICIENCIA

DEL PATRIMONIO EFECTIVO

la intervención dispuesta con arreglo al artículo anterior no puede durar más de un

día transcurrido el cual se dicta

ARTÍCULO 106 CONSECUENCIAS DE LA INTERVENCIÓN POR

INSUFICIENCIA DEL PATRIMONIO DE EFECTIVO

son consecuencias indesligables de la intervención por insuficiencia de patrimonio

efectivo

• la competencia de junta de género ya que se limita exclusivamente a las

materias que se trata este capítulo

• la cancelación de las pérdidas con cargo a las reservas legales y facultativas

• la aplicación del posterior necesaria de la deuda subordinada

• la pérdida del derecho preferencial de los accionistas a suscribir nuevas

acciones

• la privación a los directores con derecho de voto

• junta general de accionistas organiza equivalente a una levantada la

limitación o que se contraiga el número uno


165

ARTÍCULO 107 CASUALES DE INTERVENCIÓN POR DESACATO O POR

PRESUNCIÓN DE FRAUDE

• haber omitido presentar en su caso el plan de recuperación que traten del

artículo 97, 302 y 316

• la negatividad de la suscripción de convenio de la superintendencia

• proporcionar intencionalmente información falsa a la superintendencia o al

banco central

• negarse al someter sus libros y negocios de examen de la superintendencia

• existir negativa a sus directores gerentes y trabajadores a presentar sus

declaraciones ante la superintendencia

• haber resultado imposible por falta del mínimo legal de votos favorables

señalados en el artículo 75

• incurrir en notarias y reiteradas violaciones de la ley

• otras causales que su por su gravedad obligan a las partes a ordenar la

intervención

ARTÍCULO 108 DURACIÓN DE INTERVENCIÓN POR DESACATO O

PRESUNCIÓN DE FRAUDE

la intervención durará aproximadamente los 30 días tan pronto como se espera la

casual de dicho origen


166

ARTÍCULO 109 INTERVENCIÓN CONVOCATORIA JUNTA GENERAL

La intervención se hubiera originado exclusivamente por alguna de las causales te la

das en el artículo 107 la superintendencia expide la resolución respectiva cuál es

inmediatamente convoca a una reunión de la junta general de accionistas para que dé un

lado o de los acuerdos de saber para superar la falta

ARTÍCULO 110 INTERVENCIÓN NOMBRAMIENTO DEL NUEVO DIRECTOR

• la junta general de accionistas no se hubiera reunido en algunas de las fechas

para que se convocara

• la junta de general de accionistas no aprobarse la remoción y sustitución del

director

• ninguno de los socios con derecho a voto representa individualmente cuando

menos de 4% del capital social y todos ellos no alcancen una participación de 15% en dicho

capital

• el nuevo directorio no hubiese incumplido con sustituir al gerente general

ARTICULO 111 DIRECTORIO DISPONE LA DETERMINACIÓN DEL VALOR

REAL DEL PATRIMONIO

constituido el directorio con arreglo de los artículos 109 y 110 es en dispondrá lo

conveniente para que en un plazo de 90 días una firma especializada termina el valor real

del patrimonio de la empresa


167

ARTÍCULO 112 SOMETIMIENTO DE LA EMPRESA E INTERVENIDA POR EL

RÉGIMEN DE VIGILANCIA

si el valor real del patrimonio fuese mayor al valor del 50% del patrimonio contable

la empresa es sometida al régimen de vigilancia de que trata el capítulo único del título 5 de

la presente sección y las nuevas acciones no podrán ser suscritas por quienes hayan

quedado obligados a la venta de sus acciones o participaciones

ARTÍCULO 113 POSIBILIDAD DE NUEVA INTERVENCIÓN

si el valor real del patrimonio de la empresa no superase el valor del 50% del

patrimonio contable el superintendente procederá a una nueva intervención por la cual es

señalada en el número 2 del artículo 104

TITULO VII

DISOLUCION Y LIQUIDACION

CAPITULO I

DISPOSICIONES GENERALES

Artículo 114.- DISOLUCION Y LIQUIDACION DE EMPRESAS.

El artículo 114 proporciona un marco legal para la disolución y liquidación de

empresas en los sistemas financiero y de seguros, especificando las causales, los efectos y

la responsabilidad de la Superintendencia en la regulación y supervisión de este proceso.


168

Artículo 115- PROCESO DE REHABILITACION O DE LIQUIDACION

El artículo 115 establece las disposiciones relacionadas con el proceso de

rehabilitación o liquidación de empresas en los sistemas financiero y de seguros. Aquí están

las principales conclusiones de este artículo:

1. Contratación de Personas Jurídicas Calificadas: La Superintendencia tiene la

facultad de encomendar la liquidación de empresas del sistema financiero y de seguros a

personas jurídicas calificadas mediante contratos. La Superintendencia también supervisa y

controla este proceso. Además, se menciona que el contrato debe contemplar la posibilidad

de rehabilitación de la empresa según lo establecido en los Artículos 124 a 129 de la ley.

2. Remuneración por la Rehabilitación o Liquidación: La remuneración por la

rehabilitación o liquidación de la empresa será un porcentaje de los nuevos aportes o de la

recuperación. La Superintendencia establecerá las demás condiciones del proceso en el

contrato correspondiente. Se menciona que la rehabilitación puede involucrar la fusión u

otra forma de recuperación empresarial.

3. Plazo de Duración: En el contrato se establecerá un plazo de duración del

proceso, que debe ser compatible con la complejidad previsible del mismo. Este plazo no

debe exceder los 2 años, con la posibilidad de una prórroga de un año adicional si el

Superintendente lo considera justificado.

4. Selección a través de Concurso Público: La selección de la persona jurídica

encargada de la liquidación se realizará mediante concurso público. Si la segunda

convocatoria a concurso público no tiene éxito, el proceso de liquidación será judicial y

estará sujeto a las disposiciones de la Ley General de Sociedades.


169

5. Designación y Seguimiento Judicial: En el caso de una liquidación judicial,

la designación del liquidador la realiza la Corte Suprema y el seguimiento del proceso de

liquidación es competencia exclusiva del Poder Judicial.

“ARTÍCULO 116.- PROHIBICIONES

El artículo 116 establece una serie de prohibiciones una vez que se ha emitido la

resolución de disolución de una empresa en los sistemas financiero o de seguros del país.

Aquí están las principales conclusiones de este artículo:

1. Prohibición de Iniciar Procesos Judiciales o Administrativos: Desde la fecha

de publicación de la resolución de disolución, está prohibido iniciar procesos judiciales o

administrativos para el cobro de deudas o acreencias que tenga la empresa.

2. Prohibición de Ejecución de Resoluciones Judiciales: No se puede perseguir

la ejecución de resoluciones judiciales que hayan sido dictadas contra la empresa disuelta a

partir de la fecha de la resolución de disolución.

3. Prohibición de Constituir Gravámenes: No se pueden constituir gravámenes

sobre los bienes de la empresa disuelta como garantía de obligaciones que le conciernen

desde la fecha de disolución.

4. Restricción en el Uso de Fondos o Bienes: No se pueden realizar pagos,

adelantos, compensaciones o asumir obligaciones por cuenta de la empresa disuelta con los

fondos o bienes que le pertenecen y que estén en poder de terceros. Sin embargo, hay

excepciones para las compensaciones entre empresas de los sistemas financiero o de

seguros, así como para las compensaciones de obligaciones recíprocas generadas por pactos

de recompra y operaciones con productos financieros derivados.


170

"Artículo 117.- MEDIDAS CAUTELARES Y PRELACION EN EL PAGO DE LAS

OBLIGACIONES DE UNA EMPRESA EN LIQUIDACION.

Establece el orden de prelación en el pago de las obligaciones de una empresa en

proceso de liquidación. Estas conclusiones clave son las siguientes:

1. No se Permiten Medidas Cautelares: Los bienes de una empresa en proceso

de liquidación están protegidos y no son susceptibles de medidas cautelares por parte de

terceros. Cualquier medida cautelar previamente decretada será levantada por la autoridad

correspondiente al emitirse la resolución de liquidación.

2. Orden de Pago de Obligaciones: Se establece un orden específico para el

pago de las obligaciones de la empresa en liquidación. Este orden es el siguiente:

A. Cumplimiento de las Obligaciones de Carácter Laboral: Las obligaciones

laborales tienen prioridad. Esto incluye el pago de remuneraciones y beneficios sociales, así

como las aportaciones al Sistema Privado de Pensiones y a la Oficina de Normalización

Previsional (ONP) para los trabajadores de la empresa liquidada. También se incluyen las

pensiones de jubilación que estén a cargo de la empresa o el capital necesario para

redimirlas o asegurarlas mediante la adquisición de pensiones vitalicias.

B. Cumplimiento de la Garantía del Ahorro: Se atienden las obligaciones

relacionadas con los recursos provenientes de la intermediación financiera, como depósitos

y otras modalidades. También se considera la contribución realizada por el Fondo y los

recursos utilizados para cubrir estas obligaciones. Además, se incluyen los créditos de los
171

asegurados o beneficiarios y los créditos de los reasegurados frente a los reaseguradores o

viceversa.

C. Cumplimiento de Obligaciones de Carácter Tributario: Se pagan los tributos

correspondientes, incluyendo las obligaciones relacionadas con el Seguro Social de Salud

(ESSALUD) por prestaciones de salud de cargo de la empresa disuelta como empleadora.

D. Cumplimiento de Otras Obligaciones: Finalmente, se atienden las demás

obligaciones, según su antigüedad, y cuando no sea posible determinar un orden específico,

se prorratean. También se incluyen los intereses mencionados en el Artículo 120 y la deuda

subordinada.

"ARTÍCULO 118.- CONCEPTOS EXCLUIDOS DE LA MASA:

establece los conceptos que están excluidos de la masa de la empresa en proceso de

liquidación en el contexto de la ley financiera y de seguros. Aquí tienes un resumen de

estos conceptos excluidos:

1. Contribuciones de Previsión Social y Tributos Retenidos: Se excluyen de la

masa los montos correspondientes a contribuciones de previsión social y tributos que la

empresa haya retenido o recaudado debido a obligaciones legales o acuerdos y que no

hayan sido entregados al titular en su momento.

2. Colocaciones Hipotecarias y Obligaciones Vinculadas: Se excluyen los

activos y pasivos relacionados con colocaciones hipotecarias, letras, cédulas y otros

instrumentos hipotecarios, así como los activos y pasivos vinculados a operaciones de

arrendamiento financiero. Estos elementos serán transferidos a otra empresa del sistema
172

financiero, y la Superintendencia buscará que la diferencia entre sus valores contables sea

la menor posible.

3. Pagos del Banco Central y Cámaras de Compensación: Los montos

originados en los pagos realizados por cuenta de la empresa a través del Banco Central bajo

el Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos - ALADI, así como los pagos para cubrir los

resultados de las Cámaras de Compensación, se excluyen de la masa.

4. Operaciones en las que la Empresa Actúa como Agente: Los montos

originados en operaciones en las cuales la empresa haya actuado solo como agente se

excluyen. La Superintendencia determinará qué operaciones entran en esta categoría

mediante disposición.

Artículo 119.- SUBSISTENCIA DE GARANTIAS REALES CONSTITUIDAS EN

RESPALDO DE CREDITOS CONTRA LA EMPRESA.

establece las reglas para la subsistencia de garantías reales o específicas constituidas

como respaldo de créditos contra una empresa que ha sido declarada en disolución y está en

proceso de liquidación. Aquí tienes un resumen de las principales disposiciones:

1. Garantías Reales o Específicas: Las garantías reales o específicas que se

hayan establecido antes de la resolución que declara la disolución de la empresa subsisten

para respaldar los créditos contra ella.

2. Concursos Separados: Se crea un concurso separado para cada bien o

conjunto de bienes o derechos que están gravados con una garantía real o específica. Esto

se hace para atender los créditos que están relacionados con cada uno de estos bienes.
173

3. Venta de Bienes: Cuando se vende alguno de los bienes o se hace efectivo el

monto de los créditos y valores que están gravados, el producto de esta venta se deposita de

manera separada de los demás activos de la empresa, garantizando su valor y generando

ingresos.

4. Reserva de Pago: Una vez que se haya determinado de manera definitiva la

graduación de créditos que se aplican a un bien o grupo de bienes, se reserva el pago de

estos créditos utilizando el producto mencionado en el punto anterior. Esto se hace hasta

que, utilizando los recursos de la masa general, se hayan cancelado o garantizado

adecuadamente los créditos incluidos en las prelaciones establecidas en el Artículo 117.

5. Distribución Prorrata: Si el producto de la venta o liquidación de un bien o

grupo de bienes no es suficiente para cubrir los créditos garantizados con las garantías

reales que los afectan, se distribuye el producto entre estos bienes de manera proporcional

según su valor.

6. Créditos no Cubiertos: Si después de distribuir el producto de la venta o

liquidación no se cubren completamente los créditos garantizados con las garantías reales,

los saldos pendientes se incluyen en la lista general de graduación de créditos y se tratan

según su naturaleza.

Artículo 120.- DEUDAS DE LA EMPRESA CONTINUAN GENERANDO

INTERESES.

Establece que las deudas de una empresa de los sistemas financiero y de seguros

que está en proceso de liquidación continúan generando intereses, pero estos intereses se

limitan a los intereses legales. Además, estos intereses solo se pagan una vez que se haya
174

cancelado el monto principal de las obligaciones pendientes, siguiendo el orden de

prioridad y graduación de créditos establecido en el artículo 117.

Artículo 121.- TRANSFERENCIA DE CARTERA:

El Artículo 121 permite que los liquidadores de una empresa del sistema financiero

en proceso de disolución tengan la facultad de transferir total o parcialmente la cartera de

dicha empresa a otra entidad, ya sea que esta pertenezca o no al mismo sistema financiero.

Sin embargo, en el caso de una empresa de seguros en proceso de disolución, la

transferencia de su cartera debe hacerse exclusivamente a otra empresa del mismo sistema

de seguros. Esta disposición garantiza que las operaciones de seguros se transfieran de

manera adecuada dentro del mismo sistema.

Artículo 122.- POSIBILIDAD DE APELAR ANTE LA

SUPERINTENDENCIA.

Establece un procedimiento para que los interesados puedan apelar cuando sus

reclamaciones, basadas en el artículo 118 (que trata sobre la exclusión de ciertos conceptos

de la masa en el proceso de liquidación), no sean consideradas fundadas por los

liquidadores de la empresa en liquidación.

Artículo 123.- FALTA DE LIQUIDEZ DE LA EMPRESA EN LIQUIDACION.

El Artículo 123 aborda la situación en la que una empresa de los sistemas financiero

o de seguros en proceso de liquidación no dispone de suficiente liquidez para cubrir de

inmediato las devoluciones contempladas en el artículo 118 (que trata sobre la exclusión de

ciertos conceptos de la masa en el proceso de liquidación.


175

CAPITULO II

CONVOCATORIA A JUNTA DE ACREEDORES

Artículo 124.- PROPUESTA DE PLAN DE REESTRUCTURACION.

El Artículo 124 establece que los acreedores de una empresa en proceso de

liquidación pueden presentar un plan de rehabilitación para la empresa si representan al

menos el treinta por ciento (30%) de los pasivos de la misma. Este plan debe incluir la

suscripción de capital por una cantidad suficiente para que la empresa alcance un nivel de

patrimonio que le permita cumplir con los límites operativos establecidos por la ley.

Las principales conclusiones de este artículo son:

1. El plan de rehabilitación debe considerar la absorción de pérdidas mediante

la deuda subordinada y, si es necesario, la conversión de esta deuda en capital, lo que

implica la emisión de nuevas acciones de serie diferente.

2. La propuesta de rehabilitación debe basarse en aportes de capital o

capitalización de pasivos realizados por el sector privado.

Artículo 125.- EVALUACION DEL PLAN DE REHABILITACION.

El Artículo 125 establece que, para que se apruebe la rehabilitación de la empresa

intervenida, el plan de rehabilitación presentado por los acreedores debe ser aprobado por la

Superintendencia, previa opinión del Banco Central. El Banco Central emitirá su opinión

después de considerar el informe proporcionado por la Superintendencia.

Artículo 126.- APROBACION DEL PLAN DE REHABILITACION.


176

El Artículo 126 establece que, si la Superintendencia considera que el Plan de

Rehabilitación es elegible, lo someterá a consideración de los acreedores de la empresa.

Estos acreedores pueden aprobar el plan con el voto favorable de la mayoría absoluta de los

acreedores registrados. La aprobación del plan no requiere una reunión física de los

acreedores, ya que su consentimiento puede manifestarse por adhesión, siguiendo el

procedimiento establecido por la Superintendencia.

Artículo 127.- REVOCATORIA DE LA RESOLUCION DE DISOLUCION Y

LIQUIDACION.

El Artículo 127 establece que, una vez que se hayan suscrito y pagado los nuevos

aportes de capital de acuerdo con el plan de rehabilitación, la Superintendencia emitirá una

resolución revocando la resolución de disolución de la empresa, lo que pondrá fin al

proceso de liquidación. Luego, se convocará a una Junta General de Accionistas con el

propósito de elegir un nuevo Directorio y nombrar un nuevo Gerente.

Artículo 128.- DETERMINACION DEL VALOR DE ADQUISICION DE LAS

ACCIONES.

El Artículo 128 establece las pautas y procedimientos relacionados con la

determinación del valor de adquisición de las acciones en el caso de una sociedad anónima.

Aquí están las principales conclusiones:

1. Una vez que se haya instalado un nuevo Directorio después de la

rehabilitación de la empresa, este Directorio tomará medidas para determinar el valor de

adquisición de las acciones después de haber absorbido las pérdidas.

2. Si se descubren pérdidas ocultas que afectan el valor de las acciones de los

nuevos suscriptores, la Superintendencia realizará los ajustes contables necesarios.


177

3. Si las pérdidas ocultas son tan significativas que resultan en un valor

negativo del patrimonio social, la Superintendencia declarará que el valor de las acciones

de la serie común se ha extinguido.

4. Si la valoración revela ganancias ocultas, los nuevos suscriptores de capital

tienen la opción de pagar a la empresa el valor de las acciones que recibieron en exceso en

relación con la suma aportada o devolver las acciones en exceso para su amortización o

posterior colocación en el mercado.

5. Si, bajo la gestión del nuevo Directorio, se generan nuevas pérdidas, la Junta

General de Accionistas deberá decidir entre realizar suscripciones adicionales de capital,

invitar a terceros a suscribir capital adicional o solicitar a la Superintendencia que declare la

empresa en disolución y liquidación.

Artículo 129.- NORMAS ADICIONALES A LAS JUNTAS DE

ACREEDORES.

el Artículo 129 establece que la Superintendencia tiene la facultad de regular todos

los demás aspectos relacionados con la realización de la Junta de Acreedores, como se

mencionan en los artículos anteriores, a través de normas de carácter general. Esta

disposición permite a la Superintendencia establecer y detallar las reglas y procedimientos

específicos que rigen la realización de estas juntas y cualquier otro aspecto relacionado con

el proceso de rehabilitación o liquidación de empresas financieras o de seguros.


178

CONCLUSIONES

Las MIPYMES han demostrado ser un sector muy importante en el Perú, en lo que

respecta al porcentaje de empresas y empleos que han incorporado en la economía del país.

Sin embargo, a lo largo de este capítulo I se ha demostrado que las mismas presentan

graves problemas en el ámbito económico y financiero, debido a la deficiente inclusión

financiera que no les permita atender sus requerimientos y necesidades de servicios

financieros, lo que ha generado que las mismas tengan que operar en difíciles condiciones.

Se ha evidenciado que la inafectación del IGV en los servicios que prestan las

entidades financieras reguladas por la SBS vulnera los principios de neutralidad e igualdad

tributaria, toda vez que un impuesto debe ser neutral en su aplicación, para efectos de no

alterar la actuación de los diversos agentes económicos del mercado, además de que, todos

los intereses provenientes de instrumentos financieros que circulen en el Mercado de

Valores (Intermediación Directa) deberían tener el mismo tratamiento de inafectación, ya

que ofrecen activos financieros similares a los que ofrecen los agentes de intermediación

indirecta, tomando en cuenta que la existencia de un tratamiento discriminado desincentiva

77 la creación de nuestros productos financieros, lo cual impacta en la competitividad en el

Mercado Financiero.
179

REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS

https://www.produce.gob.pe/produce/descarga/dispositivos-legales/106665_1.

https://busquedas.elperuano.pe/normaslegales/ley-que-modifica-la-ley-

26702-ley-general-del-sistema-finan-ley-n-30822-1671756-1/

https://www.sbs.gob.pe/Portals/0/jer/PFRPV_NORMATIVIDAD/NUEVO/Ley-

26702

https://www.mef.gob.pe/contenidos/servicios_web/conectamef_quechua/pdf/

normas_legales_2012/NL20141128.

https://www2.congreso.gob.pe/sicr/cendocbib/con4_uibd.nsf/

7B3154074498CD5E05257F030072F042/$FILE/26702.pdf

https://www2.congreso.gob.pe/sicr/cendocbib/con4_uibd.nsf/

7B3154074498CD5E05257F030072F042/$FILE/26702.pdf

También podría gustarte