Dos Fanatismos - José Echegaray

Descargar como pdf o txt
Descargar como pdf o txt
Está en la página 1de 125

EIÍ TEATRO

COLECCIÓN DE OBRAS DRAMÁTICAS Y LÍRICAS,

DOS

FANATISMOS
DRAMA

EN TRES ACTOS Y EN PROSA

ORIGINAL DE

JOSÉ ECHEGÁRAY,

MADRID.

FLORENCIO BTSCOWICH, EDITOR.


(Sucesor de Hijos de A. Cullón.)
PEZ, 40.—OFICINAS: POZAS,—2—2°
1887.
JUMENTO Á M ADICIÓN DE 1.° DE AGOSTO DE 1886,

COMEDIAS Y DRAMAS.
Propiedad
que
TÍTULOS. ACTOS. AUTOBES. corresponde

Á casa... que llueve . Ayllón López Todo.


jCentral? Adolfo Llanos
En la pendiente F. Javier S a n t e r o . . .
Esperanzas F. Javier S a n t e r o . .
El tarjetero de marfil l*ariano V a l l e j o . . . .
Entre el amor v el deber José Soto Perirefio.
La boda de mi criada ,.. E . Segovia
Los demonios en el cuerpo M. Eehegaray
Patria y libertad Marcos Zapata
La señora de Matute 2 Navarro Mitad.
El cazador de Águilas 3 Rnssendo Arus Todo
El doctor Loreuzo 3 Rosseodo Arus
El nuevo Tenorio 3 Bartrina y Arus
La doctoresse 3 Fen-ier y Boccage..
La huella del crimen 3 Rossendo Arus
Las aves de rapiña 3 g s . Arus y Vidal.
r e

Los caballeros del hierro 3 J u a n Arlan.


Tete de l.inotte 3 Barriere y Gondinet.
Felipe Derblay ^ Georges Óhnet

ZARZUELAS.

Chh-Chin Sres. P e r r í n , Palacios y N i e t o . ¡,. y M.


De Lavaptésá Galicia Arango y Viafta L. y M.
Dus viruelas i la vejez Emilio Ramoá L.
El club de los feos. . . • •.. Perrin y P a l a c i o s . . L.
El grito del pueblo Granes y Cereceda. > . y M.
El oro de la reacción F e r n a n d e z . Caballero M.
Juanito Tenorio Manuel Nieto M.
Juegos Icarios Manuel Nieto M.
La Lolilla ha parecido E . Sánchez Seña L.
Modus-vivendi matrimonial Manuel Nieto M.
Toros embolados M. Nieto M.
Tres y repique E . Navarro L.
Tula Rafael Taboada M.
El estudiantino 3 López Ayllón L y M.
Manolito el Rayo 5 López Ayllón L. v M.
DOS FANATISMOS.
DOS FANATISMOS
DRAMA

EN TRES ACTOS Y EN PROSA

ORIGINAL DE

JOSÉ EC HEGAR A$№£$¿ •/


V'¿>,; .'•.'/

R a p r o s c n t a d o con e x t r a o r d i n a r i o éxito e n ol T e a t r o E S P A Ñ O L , l a nocho


del 15 do E n e r o do 1887.

MADEID.
¡IMPRENTA D E JOSÉ R O D R Í G U EZ .

Atocha, 100, principal.

1887.
P E R S O N A J E S . A C T O R E S ,

DON L O R E N Z O C I E N F U E G O S . . . D . DONATO JIMÉNEZ.


DON M A R T Í N P E D R E G A L D. ANTONIO VICO.
JULIÁN, (hijo d e M a r t í n ) D. R A F A E L CALVO.
DON J U S T O M E N D I O L A D. JULIO PARREÑO.
DOÑA R O S A R I O , ( e s p o s a d e Lo-
renzo) D . AMPARO GUILLEN.
A

MAGDALENA, (madre'de Julián). D. LUISA a


CALDERÓN.
ANGUSTIAS, (hija de Lorenzo y
Rosario) D. A
ANTONIA CONTRERAS.
CRIADO D. FRANCISCO PERMIS-.

Esta obra es propiedad de su autor, y nadie podrá, sin su per-


m i s o , reimprimirla ni representarla e n España n i en s u s posesiones de
Ultramar, ni en l o s países con los cuales h a y a celebrados ó se cele-
bren e n adelante tratados internacionales d e propiedad literaria.
El autor se reserva el derecho d e t r a d u c c i ó n .
Los comisionados de la Galería Lírico-Dramática, titulada el Teatro,
de D . FLORENCIO FISCOWICH, son l o s encargados e x c l u s i v a m e n t e
de conceder ó negar el permiso de representación y del cobro de los
derechos de propiedad.
Queda hecho el depósito q u e marca l a l e y
AL PÚBLICO.

* Pensé e s t e d r a m a y h a s t a llegue á planeaiio hace unos c i n -


co a ñ o s : m e s e s a n t e s d e q u e D . Rafael Calvo s a l i e s e para
América.
E n a q u e l l a é p o c a se t i t u l a b a Un neo y un atoo.
M a s p o r e n t o n c e s , y a t e n d i e n d o al e s t a d o d e l a s c o m p a ñ í a s
d r a m á t i c a s , n o p u d e llevarlo á l a e s c e n a .
C u a n d o p a r a g l o r i a del a r t e s e r e u n i e r o n n u e s t r o s dos g r a n -
d e s a c t o r e s , p u s e t é r m i n o á m i o b r a v a r i a n d o el t í t u l o , q u e n o
m e p a r e c í a d e buen gusto, y v a r i a n d o t a m b i é n el d e s e n l a c e .
E n m i p r i m i t i v o p e n s a m i e n t o , e n el d e h a c e c i n c o a ñ o s , el
ú l t i m o a c t o e r a u n epílogo: A n g u s t i a s h a b í a m u e r t o , J u l i á n e s -
p i r a b a dejando u n hijo, y los d o s f a n á t i c o s , r e n o v a n d o s u l u c h a ,
se d i s p u t a b a n el n i ñ o e n la a g o n í a d e l p a d r e : t o d a v í a c o n s e r v o el
manuscrito.
Después de pensarlo bien, r e n u n c i é á esta idea, q u e a d e -
m á s d e otros i n c o n v e n i e n t e s , t e n í a el d e r e c o r d a r el [epílogo d e
La última noche.
Tal es la h i s t o r i a d e e s t e d r a m a , c u y o éxito debo á la b e n e -
volencia del p ú b l i c o y d e l a p r e n s a , á la p e r f e c c i ó n e x t r a o r d i n a -
r i a c o n q u e h a sido e j e c u t a d o p o r todos los a c t o r e s y á los c o n -
sejos a c e r t a d í s i m o s de n u e s t r o s dos g r a n d e s a t l e t a s d e la e s c e n a .
P a r a l i q u i d a r todas m i s d e u d a s , l a s ú n i c a s , r e c o n o z c o q u e
dos ó t r e s frases d e D. L o r e n z o e n el p r i m e r a c t o , e s t á n t o m a -
d a s del a d m i r a b l e libro San Francisco de Asís, d e la e m i n e n t e
escritora señora de f a r d o Bazán.
No p e n s a b a e x p l i c a r al p ú b l i c o la g é n e s i s d e m i o b r a , r e l a t o
q u e e n v e r d a d poco le i n t e r e s a ; p e r o á ello m e obligan las i m -
p e r t i n e n c i a s a b s u r d a s y r i d i c u l a s d e u n o s , y el h a b e r sido i n d i g -
n a m e n t e a c o g i d a s p o r o t r o s : a q u é l l o s y éstos en n ú m e r o t a n i n -
significante q u e n o v a l e n ni el t r a b a j o q u e m e i m p o n e n al h a -
c e r m e e s c r i b i r e s t a s dos c u a r t i l l a s .

J. ECIIEGAIUY.
ACTO PRIMERO.

La escena representa una sala en casa de D. Lorenzo. Todo dobo reflejar


el carácter profundamente religioso del dueño. Cuadros de santos ó
asuntos místicos, sobre lienzos -viejos y de color sombrío. A l g ú n cru-
cifijo, a l g u n a urna encerrando l a V i r g e n ó el Santo Sepulcro. Los
muebles modestos y oscuros sin objeto ó adorno de l o s que ha creado
el refinamiento moderno. T e c h o s , paredes y puertas de caserón anti-
guo. Puertas á l a derecha en primero y segundo término. A l a i z -
quierda, un balcón en primer término, con cristales pequeños emplo-
mados; e n s e g u n d o , otra puerta. Sofá á un lado; al otro u n a mesa y
un s i l l ó n de baqueta; todo a n t i g u o -

ESCENA PRIMERA.

JULIÁN y ANGUSTIAS.

ANGDST. (Dcsp ués do estar asomada al balcón -vuelve á reunirse á Ju-


lián que so pasea impaciento.) N a d a ; n o v i e n e p a p á : s o o l -
vidó d e q u e le e s t á s esperando.
JULIÁN. (Consultando el roló.) P u e s mira, ya va siendo tarde.
A p e n a s t e n e m o s t i e m p o p a r a l l e g a r á la e s t a c i ó n .
AmiUST. (Mirando l a hora en e l reló do Julián.) ¡ E s v e r d a d ! ¡ V á l g a -
m e D i o s ! ¡Si l l e g a t u p a d r e y n o o s e n c u e n t r a ! . . .
JULIÁN. E s o n o ; p o r q u e n o a g u a r d o al t u y o m á s q u e c i n c o m i -
— 6 —
ñ u t o s , y si p a r a e n t ó n e o s n o h a l l e g a d o , m e v o y s o l o .
E s t a r s e p a r a d o de m i p a d r e t r e s a ñ o s ; v e n i r el b u e n
s e ñ o r de A m é r i c a ú n i c a m e n t e p a r a p r e s e n c i a r n u e s t r a
b o d a ; t e l e g r a f i a r m e d e s d e C á d i z , « p a s é la c h a r c a , p i s é
t i e r r a , p r e p a r a u n a b r a z o ; » s a l t a r al a n d é n buscando
c o n la v i s t a á s u J u l i á n . . . ¡y n o e n c o n t r a r l o ! ¡No f a l t a -
ba m á s ! ¡ E s t o sí q u e no h a de s e r ! Si llega don L o r e n -
zo, b u e n o ; c o n él. Si n o l l e g a , m a l o ; p e r o s i n él m e
voy.
ANGUST. No t e i n c o m o d e s , J u l i á n m í o ; y a s a b e s lo q u e e s p a p á .
JULIÁN. ¿ I n c o m o d a r m e ? No p o r c i e r t o . No s o n e s t o s , d í a s p a r a
q u e yo m e i n c o m o d e . C u a n d o u n humilde mortal,
c o m o yo, e s t á e n v í s p e r a s de g a n a r todo u n cielo,
c o m o t ú , la d i c h a y la e s p e r a n z a n o d a n l u g a r al e n o j o .
¡Todo a z u l p a r a m í ! c o m o t u s d u l c e s p u p i l a s . ¡Todo r o -
s a d o ! c o m o t u divino r o s t r o . ¡Todo l u z ! q u e á d o n d e
v a n los r e s p l a n d o r e s d e t u a l m a n o c o n s i e n t e n s o m -
bras.
ANGUST. ¡Vaya, q u e e r e s a d u l a d o r ! ¡pero q u é b u e n o !
JULIÁN. ¡ B u e n o ! n o t a n t o . E g o í s t a h a s de l l a m a r m e , q u e e s el
n o m b r e q u e m e r e z c o . (Transición.) ¡ P e r o t u s e ñ o r p a d r e ,
m i d o n L o r e n z o C i e n f u e g o s ya t i e n e c a c h a z a !
ANGUST. ¡Alguna ocupación m u y grave!...
JULIÁN. ¡Muy g r a v e ! ya m e la figuro. ¡Conversación mística
c o n el c a p e l l á n de las m o n j a s ! ¡ D i s p u t a t e o l ó g i c a c o n
el p a d r e B e r n a r d o ! ¡Ó J u n t a m e n s u a l de cofradía!
ANGUST. ¡ESO, e s o d e b o s e r ! p o r q u e algo le oí e s t a m a ñ a n a .
JULIÁN. ¿NO lo dije? Mi s e ñ o r d o n L o r e n z o e s m u y b u e n o , m u y
recto, u n santo casi; pero en ocasión como esta, y a p o -
día d e s c e n d e r de la s u b l i m e r e g i ó n de los e l e g i d o s á
e s t a mísera tierra en que vivimos; y no estaría de m á s
q u e p o r h o y p r e s c i n d i e s e de s u J u n t a de cofradía, y
q u e m e a c o m p a ñ a s e á la e s t a c i ó n á r e c i b i r á s u a n t i -
guo camarada y futuro c o n s u e g r o .
ANGUST. ¡Qué q u i e r e s ! . . . ¡Él e s a s í ! . . . P a r a él s u s d e b e r e s r e l i -
g i o s o s e s t á n s o b r e t o d a s l a s aficiones m u n d a n a s .
JULIÁN. S o b r e t o d a afición m u n d a n a , c o n c e d o ; p e r o d e c o s a s
divinas s e t r a t a , porque t u boda h a n de concertar.
ANGUST. ¡Conque n u e s t r a boda es COSa divina! (Escandalizada.)

JULIÁN. ASÍ me parece.


ANGUST. ¡Calla, p o r Dios! ¡Si p a p á t e o y e r a p r o f a n a c i o n e s s e m e -
j a n t e s ! Me p a r e c e q u e t ú n o s e r á s n u n c a . . . lo q u e e s
papá.
JULIÁN. YO seré lo que tú quieras que sea. Por darte gusto á
tí, daré g u s t o á t u p a d r e y m e callaré m u y b u e n a s c o -
s a s que m e ocurren á propósito de s u s . . . e x a g e r a c i o -
nes, llamémoslas así.
ANGUST. ¡Dios t e l i b r e , y Dios n o s l i b r e ! C a p a z s e r í a d e n e g a r -
m e s u c o n s e n t i m i e n t o , si l l e g a r a á s o s p e c h a r e n t í , n o
y a dejos d e h e r e g í a . . . ¡sólo t i b i e z a d e f é ! . . . ¡y s e a c a b ó
la b o d a ! . . . ¡y s e a c a b ó l a v i d a ! . . .
JULIÁN. ¡Ya lo s é ! ¡Ya lo s é , p o b r e A n g u s t i a s d e m i a l m a !
(Acercándose á e l l a y en v o z baja.) Y por CSO, aunqUC la

l l e g a d a de m i p a d r e m e d á m u c h a a l e g r í a , t a m b i é n m e
dá mucho miedo; porque don Martín Pedregal no es
t a n dúctil como s u hijo; ni es de t a n b u e n arreglo
c o m o yo el i n t r é p i d o e x p l o r a d o r a m e r i c a n o .
ANGUST. NO quería decírtelo... pero yo t a m b i é n tengo miedo;
miedo, esa es la palabra.
JULIÁN. ¡Y m o t i v o h a y ! C u a n d o c h o q u e n d e f r e n t e d o n L o r e n z o
C i e n f u e g o s y d o n M a r t í n P e d r e g a l . . . ¡vaya u n c h o q u e !
¡Ni u n e x p r é s c o n t r a o t r o e x p r é s y e n s e n t i d o c o n t r a -
r i o ! E l u n o c o n s u s i d e a s m í s t i c a s , s u inflexible o r t o -
doxia y s u c a r á c t e r d u r o ; el o t r o c o n s u s i d e a s m o d e r -
n a s , s u t o t a l c a r e n c i a d e le r e l i g i o s a y s u i n d o m a b l e
c a r á c t e r ! ¡No h a y m á s , q u e r i d a A n g u s t i a s ; u n c r u z a d o
d e Godofredo, c o n t r a u n m i n e r o d e California; u n r e z a -
gado del m u n d o q u e pasó, con la tajante espada en
u n a m a n o y e l e s t a n d a r t e d e la c r u z e n l a o t r a , y u n
a v e n t u r e r o del m u n d o q u e l l e g a , b l a n d i e n d o el m a r t i l l o
e x p l o r a d o r y l e v a n t a n d o , c o m o n u e v a i n s i g n i a , del m o -
d e r n o e j é r c i t o , la r i c a p e p i t a d e o r o . C o n q u e si n o s c o -
g e n onmedio las dos t e m p e s t a d e s , adiós dicha, adiós
p a z , adiós p o r s i e m p r e el a m o r d e m i s a m o r e s ! (cogío - H
do por las manos á Angustias )
ANGUST. ¡ T a m b i é n fie n u e s t r o a m o r t e d e s p i d e s ! (Tristemente y en
tono de reprocho.)
JULIÁN. ¿De t u a m o r ? ¡ n u n c a ! ¡ A u n q u e d e la p a r t e d o P a l e s t i n a
viniesen sobre mí, pobre átomo, todas l a s m u c h e d u m -
b r e s d e P e d r o el E r m i t a ñ o , p o r e x t r a ñ o prodigio v u e l -
t a s del polvo á la vida, y a c a u d i l l a d a s p o r don L o r e n z o ;
y do o t r a p a r t e , s o m e o c h a s e n e n c i m a t o d o s los t r e n e s
de los E s t a d o s - U n i d o s c o n don Martín e n la primera
locomotora á todo vapor; y e n t r e u n a y otra corriente
m o a p l a s t a s e n el c u e r p o , s u s odios s e e s t r e l l a r í a n v e n -
c i d o s a n t e m i c a r i ñ o ! ¡Por m i A n g u s t i a s , m i s a n g u s -
t i a s t o d a s y t o d a s m i s e s p e r a n z a s ! ¡Por t í s e r é p e n i t e n -
te, confesor y s a n t o p a r a c a l m a r á t u p a d r e ; p o r tí s e r é
h e r e j e , l i b r o - p e n s a d o r y m a t e r i a l i s t a p a r a a d u l a r al
mío; q u e e n t r e d o s f a n a t i s m o s , ¡ay, p o b r e n i ñ a ! los s é -
res quo aman tiernamente ya necesitan astucia y v a -
lor p a r a s a l i r t r i u n f a n t e s !
ANGUST. ¡Calla, q u e s o m e o p r i m o el p e c h o , y ya s a b e s q u e a h í
e s t á el d a ñ o ! ¡Yo l u c h a r ! n o ; ¡soy m u y débil! L o m e j o r
s e r á q u e n o r e g a ñ e n t u p a d r e y el m í o ; c r é e m e . P o r q u e
yo conozco á m i s e ñ o r p a d r e , y a u n q u e e s m u y b u e n o ,
* y a u n q u e le quiero m u c h o . . . m e causa espanto el
p e n s a r lo q u o s u c e d e r í a . . . s i s u c e d i e s e lo q u e d i c e s .
JULIÁN. P u e s yo t a m b i é n conozco al m í o , y a u n q u e l e q u i e r o
muchísimo, tampoco estoy m u y tranquilo.
ANGUST. P a r a m i p a d r e , el a m o r h u m a n o e s robo s a c r i l e g o al
a m o r d i v i n o . A n t e la s a l v a c i ó n e t e r n a t o d a d i c h a t e r r e -
n a l e s d e s p r e c i a b l e y e n g a ñ o s a i l u s i ó n de l o s s e n t i d o s .
R i q u e z a , p o s i c i ó n , familia, ¿ q u é v i e n e n á s e r ? U n poco
de h u m o q u e i m i t a algo y n o e s n a d a . ¡Qué m á s ! (Acer-
cándose á Julián con cierto misterio.) Q u e r í a C011 t o d a S U
a l m a á m i m a d r e , y p o r q u e c r e y ó v e r e n olla, s e g ú n
d i j o . . . e s t o m e lo dijo é l . . . p o r q u e c r e y ó v e r e n ella e l
e s p í r i t u do g r a c i a q u o b u s c a l a p e r f e c c i ó n , y f e r v o r o -
sas inquietudes q u e se avienen mal con las del m u n -
do... sólo p o r e s t o . . . p u e s ¡ e a ! . . . q u e c o n s i n t i ó e n s e -
— 9—
p a r a r s e do m i m a d r e . . . y h a c e q u i n c e a ñ o s q u e m i
pobre madre vive e n u n c o n v e n t o entregada á la
v i d a c o n t e m p l a t i v a y á la p l e g a r i a . ¡Ya v e s t ú . . . s i n
ver á s u e s p o s o . . . s i n p e r m i t i r m e ir á verla m á s q u e
d o s ó t r e s v e c e s al a ñ o . . . e n el l o c u t o r i o y p o r b r e v e s
i n s t a n t e s ! (Queda pensativa y so seca l o s ojos.) ¡Y yo s i n
e l l a ! . . . ¡así m e h e c r i a d o t r i s t e y débil y e n f e r m i z a ! . . .
JULIÁN. ES v e r d a d ; ¡pobre d o ñ a R o s a r i o !
ANGUST. NO; olla n o ; p a p á d i c e , q u e ella e s m u y feliz. P e r o , y o
no s é . . . está pálida, flaca, llora m u c h o al v e r m e , y m e
tiende los b r a z o s . . .
JULIÁN. Créeme... t u padre exagera... exagera...
ANGUST. (Pensativa.) ¡ Q u i é n s a b e ! . . . No h a b l e m o s mal de él; en
mí es gran pecado; y no está bien e n tí.
JULIÁN. NO; s i yo n o d i g o . . . claro e s t á ; c a d a u n o t i e n e s u s
i d e a s , y b a s t a q u e s e a p a d r e do m i A n g u s t i a s para
q u e yo le r e s p e t e . A d e m á s el m í o e s o t r o q u é t a l . . . d i -
c h o c o n t o d a la c o n s i d e r a c i ó n d e b i d a . Dijiste q u e d o n
L o r e n z o n o v a c i l a r í a e n sacrificar s u m u j e r y s u s h i -
j o s , y t o d o p o r s u fé; c o r r i e n t e . P u e s s u fé t i e n e d o n
M a r t í n , y p o r ella, q u e r i é n d o m e c o m o m e q u i e r e , s i n
v a c i l a r , a u n q u e c o n g r a n dolor, m e s a c r i f i c a r í a tam-
b i é n . ¡Cá; s i e s u n c a r á c t e r c o m o n o h a y d o s ! Oye u n
r a s g o s u y o . I n v e n t a m o s e n t r o él y y o , y o n c o m p o t e n -
cia c o n c i e r t a s o c i e d a d a m e r i c a n a , u n s i s t e m a p a r a a l i -
mentar do aire el h o g a r . d o l a s m á q u i n a s do v a p o r ,
« ¡ m ú l t i p l e v e n t i l a c i ó n cíclica!» a s í dice la patente: ¡ u n
t o r b e l l i n o ! ¡ u n ciclón o n m i n i a t u r a ! ¡ u n a i n v e n c i ó n del
diablo, c o m o l a l l a m a r í a t u p a d r e ! . . . Y m e p a r e c e q u e
e s t o y v i e n d o l a e s c e n a . . . ¡el g r a n r í o C o l o r a d o ! . . . ¡la
atmósfera e s p l é n d i d a ! . . . ¡el s o l c o m o bola de h i e r r o
fundido!... ¡dos v a p o r e s ; el do la o t r a s o c i e d a d y oí
n u e s t r o ! . . . ¡ u n a r e g a t a c o l o s a l ! . . . ¡miles d e e s p e c t a d o -
r e s e n l a s o r i l l a s ! . . . ¡ c o n t e n a r e s do b u q u e s ! . . . ¡ a p u e s -
t a s p o r m i l l o n e s ! . . . ¡y la p r o b a b i l i d a d , la s e g u r i d a d d i -
r í a m e j o r , d e q u e e l l o s , l o s d e la o t r a s o c i e d a d , ó n o s -
o t r o s , ó a m b o s , h a b í a m o s d e volar c o m o c a r t u c h o d e
— 10 —
dinamita! Bueno; ¿pues t ú piensas, que don Martín
confió á n a d i e el p u e s t o d e m a y o r peligro? No s e ñ o r ; á
s u hijo. « J u l i á n : » e s t a s fueron s u s p a l a b r a s , «dame
u n a b r a z o y á la c a l d e r a ; y s i r e v i e n t a , a s í v e r á todo el
m u n d o q u e n o s o m o s d o s f a r s a n t e s , y q u e t e n e m o s fé
e n n u e s t r a i n v e n c i ó n ! Yo m e q u e d o en. t i e r r a p a r a p a -
g a r y y a r e v e n t a r é otro d í a . C o n q u e t ú q u e t i e n e s m e -
jor m a n o q u e y o , ¡á la c a l d e r a ! . . . ¡á l a caldera!» De la
d e P e d r o Botero h u y e t u p a d r e ; á la d e l Gran rápido
m e e m p u j ó el m í o , c o m o la c o s a m á s n a t u r a l .
A N G U S T . ¡Qué h o m b r e s , J u l i á n m í o !
JULIÁN. ¡Estupendos!
ANGUST. E s decir... s o n , como s o n . P e r o nosotros les debemos
respeto y amor.
JULIÁN. ¡ Q u i e n lo d u d a !
A N G U S T . Y m i p a d r e m e q u i e r e m u c h o : ¡cómo r e z ó p o r m í e n
mi última enfermedad! ¡so p a s a b a e n c r u z l a s h o r a s
m u e r t a s a n t e e s e C r i s t o ! ¡Y c ó m o m e h a c u i d a d o ! ¡ T ú
lo v i s t e ! ¡ V a m o s , e s u n s a n t o !
JULIÁN. E s v e r d a d : t r e s n o v e n a s hizo y n o s é c u a n t a s misas
oyó. P u e s m i p a d r e n o le v a e n z a g a , q u e m e q u i e r e
n o d i r é c o m o u n s a n t o , p e r o s í c o m o u n loco, y todo
e s de a g r a d e c e r . C u a n d o e s t a l l ó el Gran rápido... se
a r r o j ó al r í o . . . y m e s a c ó m a l h e r i d o y m o r i b u n d o . . .
¡y q u é d e s e s p e r a c i ó n la s u y a ! ¡qué g r i t o s ! ¡ q u é m a l -
diciones!... ¡qué b u s c a r u n revolver para levantarse
la t a p a d e l o s s e s o s ! . . . ¡es m u c h o h o m b r e y m u c h o
padre!...
A N G U S T . P u e s s i e n d o t a n b u e n o s l o s d o s . . . yo c r e o q u e l e s
ofendemos con n u e s t r o s t e m o r e s . . .
JULIÁN. Indudablemente.
ANGUST. ¡Y s o m o s m a l o s h i j o s !
JULIÁN. ¡Y a d e m á s , i n g r a t o s !
ANGUST. ¡V sobre todo, injustosl
JULIÁN. ¡ E a ! ¡ p u e s p a s o á la d i c h a ! . . . (Mirando oí roló.) Y á r e -
cibir á d o n M a r t í n , p o r q u e y a n o e s p e r o m á s á d o n
L o r e n z o . (Se dirige al fondo.)
—11 —
A N G U S T . Bien dices: p r o n t o , p r o n t o : y c u a n d o vuelva papá, yo
h a r é q u e vaya á la estación s i n d e t e n e r s e . (Acompa-
ñándole.)

JULIÁN. Adiós, Angustias.

ANGUST. Adiós, Julián.

JULIÁN. (Detomóndoso y en v o z baja.) ¿ C u á n t o s d í a s faltan?

ANGUST. No s é . . .

JULIÁN. ¡Hipócrita!... ¡son c u a t r o días!


ANGUST. Con el d e h o y . . . ¡ c i n c o l . . . (Rectifica con cierta precipita-

ción.)

JULIÁN. ¡Ahí ¡Si s e p a s a s e el t i e m p o c o m o s e p a s a u n r í o y s i


t u v i e r a m i Gran rápido\
ANGUST. ¡NO!... ¡que estalló!
JULIÁN. ¡Pero me salvé!

ANGUST. ¡ASÍ seal...


JULIÁN. ¡Amén! como diría t u p a d r e .
ANGUST. ¡Adiós!

JULIÁN. ¡ A d i ó s ! . . . ( S a l e por el fondo.)

ESCENA II.
ANGUSTIAS.

ANGUST. ¡Ea! ¡penitas fuera! Siendo d o n Martín padre do J u -


lián, debo s e r m u y bueno: y siendo t a n bueno no r e -
ñirá con papá que tampoco es malo: y a d e m á s , q u e por
m u c h a prisa que se den, no les dejaremos tiempo;
p o r q u e d e n t r o d e cinco d í a s l a b o d a q u e d a h e c h a ; y
después... después a u n q u e los dos r i ñ a n ya no h a y
remedio, casados n o s q u e d a m o s Julián y yo. Conque
y a c a s a d o s , J u l i á n s e r á m í o y h a r é d e él lo q u e q u i e -
r a y l e l l e v a r é p o r el b u e n c a m i n o , p o r el de p a p á , q u e
e s el ú n i c o d e s a l v a c i ó n . A u n q u e no fuera m á s q u e
por eso debía c a s a r m e con Julián; p a r a a r r a n c a r l e do
entre l a s g a r r a s de s u señor padre, q u e debe s e r u n
s e ñ o r ¡ q u e y a , y a ! ¡con u n a s i d e a s l ¡ q u é i d e a s ! dice
don Bernardo q u e las tales ideas s o n ganchitos m u y
s u t i l e s q u e n o s e c h a el diablo a q u í d e n t r o (Tocándose l a
— d2 ~
frente.) p a r a t i r a r poco a p o c o h a c i a s í y l l e v a r n o s á
s u s c a v e r n a s p o r l o s s i g l o s d e l o s s i g l o s . ¡No c r e e r e n
nadal ¡dudar de t o d o ! ¡ s u p o n e r q u e l a s c o s a s san-
t a s ! . . . n o , no, esto n i s e dice, n i se piensal ¡Pobre
Julián, t a n bueno, t a n cariñoso, y condenarse por n o
e n c o n t r a r u n a m a n o q u e le d e t e n g a ! l a m a n o , y l o s
b r a z o s y el a l m a le d a r é y o p a r a q u e v e n g a al cielo
c o n m i g o . . . p e r o h a d e s e r c o n m i g o ¡solo, n o ! ¡Pero y o
también iré, porque á p a p á le a t i e n d e n m u c h o l o s
santos, y mamá s e h a pasado s u vida rogando por
m í ! ¡Ya v e u s t e d , q u i n c e a ñ o s e n el c o n v e n t o ! . . . No
h a y q u e d u d a r l o , c o n l o s c o n s e j o s d e m i p a d r e y lo
q u e y o p e d i r é á la S a n t í s i m a V i r g e n , J u l i á n l l e g a r á á
s e r m u y p i a d o s o , t a n t o c o m o p a p á y c o n el g e n i o m á s
a l e g r o . ¡ E s t á n b u e n o ! . . . ¡ t a n b u e n o ! ¡Todo, t o d o p o r
JuÜiílll (Cada v e z con más v e h e m e n c i a . ) A y e r TOCÓ C u a t r o
h o r a s p o r él: y a m e a b r a s a b a la f r e n t e , y m e l a t í a n l a s
s i e n e s , ¡y m e s a l t a b a el c o r a z ó n ! P o r q u e a u n e s t o y
débil: ¡muy débil!... ¡me e n c u e n t r o peor q u e a n t e s de
la enfermedad!... ¡no s e lo digo á n a d i e , p e r o e s
así!... ¡tengo u n a hoguera q u e m e c o n s u m e ! ¡no, q u e
no e c h e n fuego á la h o g u e r a ! ( A nda vacilante y cae en el
sofá.) S i e n t o a n g u s t i a s , s i n m o t i v o , y l u e g o a l e g r í a s
t a m b i é n s i n m o t i v o . . . n o , e s o n o : ¡motivo t e n g o p a r a
e s t a r a l e g r e ! . . . pero de todas m a n e r a s no m e siento
bien: veo g r a n d e s r e s p l a n d o r e s : y a s é lo q u e s o n : l a
boda; y luego s o m b r a s m u y d e n s a s . . . ¡ t a m b i é n lo s é ,
q u e p i e r d o á J u l i á n ! ¡No! ¡ p e r d e r á J u l i á n , n o ! ¡No,
p a d r e m í o , m e v o l v e r í a l o c a ! . . . ¡ P e r o q u é loca s o y ! . . .
¡pues no tengo g a n a s de llorarl... ¡Ahí., ¡qué cabe-
za!... ¡fuera, fuera l a s i d e a s n e g r a s ! . . . ¡Julián! ¡y l a
dicha!... ¡yol ciclo t o d o lleno d e a n g e l i t o s ! . . . ¡y m i
padre hecho u n santo, con s u barba, y s u báculo d o -
r a d o , y s u m a n t o a z u l ! . . . ¡y d o n M a r t í n arrepentido
c o g i é n d o s e al m a n t o d e m i p a d r e ! . , ¡y t o d o s arriba,
a r r i b a e n u n a n u b e m u y h e r m o s a ! . . . ¡y e n lo alto el
buen Dios c o n s u t r i á n g u l o d e l u z e n la c a b e z a l . . .
« - 43 —
¡quo n o s l l a m a y n o s l l a m a ! . . . ¡osa, e s a e s la e s p e -
r a n z a , y el p o r v e n i r y la felicidad! (Prestando atención.)
P e r o a l g u i e n l l e g a : ¡ a h ! . . . s í . . . ¡ya e s t á n allí! (corro
hacia el fondo gozosa pero con cierta exaltación f e b r i l . )

ESCENA III.
A N G U S T I A S , D . J U S T O , después D . L O R E N Z O .

ANGUST. ¡ T o m a ! . . . ¡ e s u s t e d , s e ñ o r d o n J u s t o ! . . . ¿yo c r e í q u e
era papá?
JUSTO. NO t a r d a r á m u c h o , p o r q u e al e n t r a r l e v i q u e d a b a
v u e l t a á l a e s q u i n a . Solo q u o l e a c o m p a ñ a b a d o n N e -
p o m u c e n o y al p a r e c e r v e n í a m u y i n c o m o d a d o .
ANGUST. ¿Quién?
JUSTO. ¿ Q u i é n h a do s e r ? T u p a p á .
A N G U S T . ¿Qué dice u s t e d ? ¡incomodado!... ¡Buena la hicimos!
y a t e n e m o s p a r a t o d o el d í a .
JUSTO. Y p o r lo p r o n t o para toda la tarde; porque ahí está.
( A d e l a n t á n d o s e para recibirle.) S e ñ o r d o n L o r e n z o . . .
LOR. ¡ H o l a ! . . . felices d í a s lo dé D i o s .
JUSTO. Muy felices, don Lorenzo.
ANGUST. Papá...
LOR. (Con dulzura y cariño, pero con cierta distracción. ) ¿ C ó m o e s -
t á s , hija m í a ? ¿Cómo t e s i e n t e s hoy?
ANGUST. Muy b u e n a .
LOR. "Vaya, m e a l e g r o . Con m u c h o j u i c i o , y con u n b u e n
régimen, y c o n u n viajecito á nuestra señora de
Lourdes... ¡das u n soberbio chasco y u n bravo d i s -
gusto al médico, q u e anunció c o n la infalibilidad de
s u ciencia, q u e n o t e n í a s vida para m u c h o s años! ¡Ah,
s e ñ o r e s d e l a a n a t o m í a , y d e la fisiología, y de la p a -
tología! ¡valiente rebaño de ateos!... s o n todos uste-
des... ó c a s i t o d o s . ¿No o p i n a u s t e d lo m i s m o , d o n
Justo?
JUSTO. Á decirlo i b a yo c u a n d o u s t e d se m e anticipó. ¡Unos
a ñ o s do v i d a n o m á s , c u a n d o A n g u s t i a s h a d o v e r t a -
taranietos!
—u—
LOR. Si h a n de s e r e s o s t a t a r a n i e t o s c o m o i o s pap-ís, y ios
h i j o s q u e v e m o s , m e j o r s e r á q u e no los v e a . ¡Ah, s o -
ñ o r d o n J u s t o , todo e s t á p e r d i d o ! n i fé, n i c r e e n c i a s ,
n i v e r d a d e r a r e l i g i ó n : vicio y d e s v e r g ü e n z a e n u n o s
y en otros hipocresía y m e n t i r a . Aplasta usted u n s a -
y ó n de c a l v a r i o , y t r o p i e z a u s t e d c o n u n J u d a s del
h u e r t o , y c u a n d o m e j o r l i b r a u s t e d , lleva del b r a z o á
u n P i l a t o s q u e a c a b a de l a v a r s e l a s m a n o s .
ANGUST. ¡Papá!...
LOR. ¿ Q u é , hija m í a ?
ANGUST. ¿NO te a c u e r d a s ? . . .
LOR. La memoria quisiera perder para no acordarme de
ciertas cosas.
JUSTO. ¿Pues qué ha pasado?
LOR. Q u e h o y t e n í a m o s j u n t a d e cofradía y q u e n o h a p o -
dido c e l e b r a r s e : n o , s e ñ o r .
JUSTO. ¿Por q u é ?
LOR. ¿Por qué? porque no h u b o número. E s t a m o s e n la
"época do l o s s u f r a g i o s u n i v e r s a l e s , do l a s muche-
d u m b r e s i n m e n s a s , de los g r a n d e s n ú m e r o s , y r e -
sulta que nunca hay número para nada. Empiece u s -
t e d p o r q u e faltó d o n R e m i g i o ¿y p o r q u é faltó, d i r á
usted?
JUSTO. Claro q u e lo d i r é : ¿por q u é faltó?
LOR. P u e s s e g ú n r e s u l t a do u n a c a r t a , q u e t u v o á b i e n e s -
cribirnos, y que h a s t a croo que venía perfumada, y
Dios m e p e r d o n e si lo c a l u m n i o , p o r q u e s u m u j e r e s -
taba enferma.
JUSTO. Sin. e m b a r g o , m e p a r e c e . . . s a l v a la o p i n i ó n do u s t e d ,
q u e el m o t i v o . . . u n a e n f e r m e d a d . . .
LOR. ¿ Q u é e n f e r m e d a d ni q u é m o t i v o ? q u e e s t u v i e r o n a n o -
c h e e n ol baile de la e m b a j a d a y á la s a l i d a s e c o n s t i -
pó la s e ñ o r a . S u p o n g o c ó m o i r í a p a r a c o n s t i p a r s e t a n
fácilmente.
JUSTO. ¡Ya, y a ! ¡le digo á u s t e d q u e e s t a m o s b u e n o s !
LOR. ¿Qué m e h a do d e c i r u s t e d , h o m b r e do Dios? ¿ q u é m e
h a do d e c i r u s t e d , q u e yo n o s o p a ?
ANGUST. Papá... papá... que se hace tarde...
LOR. T a r d e s e h i z o , y a lo c r e o ; c o m o q u e t u v i m o s q u e v o l -
v e r n o s por donde fuimos con mortificación y e s c á n -
dalo d e l s e ñ o r V i c a r i o . P o r q u e b u e n o , d o n R e m i g i o
n o p u d o i r p o r la d o l e n c i a d e s u c o n s o r t e ; poro e s el
c a s o q u e d o n L e a n d r o t a m p o c o fué ¿y p o r q u é c a u s a ?
¡á q u e n o lo a d i v i n a u s t e d !
JUSTO. ¡Alt! e s e t e n í a q u e c o n t e s t a r á u n a a l u s i ó n e n el
Congreso.
LOR. P r e c i s a m e n t e . ¡Mire u s t e d q u é le i m p o r t a á n a d i e , n i
lo q u e le d i g e r o n , n i lo q u e él p u e d a r e p l i c a r ! ¡ni p a r a
q u é s i r v e t o d o e s o ! ¡ V a n i d a d ! ¡ p u r a v a n i d a d ! ¡Afán d e
lucir s u elocuencia y de q u e hablen los periódicos!...
¡ya s e v é , c o m o e n l a cofradía n o t e n e m o s n i Diario
de Sesiones, ni t r i b u n a ! ¡ V a n i d a d y o r g u l l o ! ¡Los d e
abajo q u i e r e n s u b i r a r r i b a ! ¡los d e a r r i b a q u i e r e n e s -
c a l a r el cielo! ¡ L u z b e l q u i e r e s e r Dios! ¡Y abajo t o d o s
á nadar en tinieblas y á m a s c a r sombras!
ANGUST. ¡ P a p á m í o ! . . . ¡si m e a t e n d i e s e s u n m o m e n t o ! . . .
LOR. A h o r a , q u e r i d a ; a h o r a . (Volviéndose á D . Justo.) P e r o h a y
m á s . T a m b i é n f a l t ó . . . ¿ q u i é n d i r á u s t e d ? ¿á q u e n o lo
a c i e r t a ? . . . ¡ F a l t ó d o n P o l i c a r p o ! ¿Y p o r q u é faltó? ¿Á
q u e n o lo a c i e r t a u s t e d t a m p o c o ? P u e s oiga u s t e d , y
m u é r a s e u s t e d de r e p e n t e : porque tuvo q u e asistir á
o t r a j u n t a : á la d e u n a s o c i e d a d m i n e r a d o n d e s e t r á t a -
te d e r e p a r t i r l a s g a n a n c i a s do la c a m p a ñ a ! ¡ A p e t i t o s
de la c a r n e : el b a i l e c i t o ! ¡ v a n i d a d e s del e s p í r i t u : el d i s -
c u r s o ó r e c t i f i c a c i ó n ! ¡codicia y l u c r o ; la s o c i e d a d m i -
n e r a ! c u a d r o c o m p l e t o y e n t r a d a c o m p l e t a . ¡La j u n t a
de la cofradía e n t r e t a n t o d e s i e r t a ! ¡ H o m b r e , l u e g o d i -
cen q u e en otro tiempo se q u e m a b a , p u e s si e r a n talos
s i g l o s c o m o el n u e s t r o , lo q u e m e e x t r a ñ a e s q u e q u e -
d a r a u n solo c u e r p o s i n s u c o r r e s p o n d i e n t e chamus-
quina!
ANGUST. ¡Por Dios, p a p á !
LOR. ¿Qué q u i e r e s , hija; q u é q u i e r e s ?
ANGUST. ¡Que v a á l l e g a r d o n M a r t í n ! . . . ¡y q u e t e e s p e r a J u l i á n
— '16 —
e n la E s t a c i ó n !
LOR. ¿Quién d i c e s ? . . . ¡ A h ! . . . ¡ s í ! . . . ¡ M a r t í n ! ¡el y a n k é e : el
de la California! ¡ya c u a n d o c h i c o e r a d e l a c a s c a r a
a m a r g a , c o n q u e b u e n o v e n d r á él! ¡pobre M a r t í n !
JUSTO. ¡ P o b r e ! . . . ¡poderoso! ¡Don L o r e n z o , p o d e r o s o ! . . . M u -
c h o m á s rico d e lo q u e s u p o n í a m o s : t e n g o n o t i c i a s p o -
s i t i v a s . Y h a c e d i d o á s u hijo la m i t a d d e s u f o r t u n a ,
¡ u n a m i l l o n a d a ! . . . ¡qué s é y o ! . . . ¡ s e t e n t a ú o c h e n t a m i -
l l o n e s ! . . . ¡ó m á s !
Lon. P a r e c e q u e á u s t e d t a m b i é n se l e e n c a n d i l a n l o s ojos
cuando habla de millonadas! ¿si creerá usted q u e d o y
m i hija á J u l i á n p o r q u e e s rico?
JUSTO. ¡Por Dios, d o n L o r e n z o !
ANGUST. ¡Por Dios, p a p á ! . . . ¡no d i g a u s t e d e s o !
LOR. L a c a s o c o n J u l i á n , si e s q u e la c a s o , p o r q u e el chico
tiene b u e n a índole; y es dócil...
ANGUST. SÍ, s e ñ o r ; sí, m u y dócil,
LOR. ¡Y n o c a r e c e de e s p í r i t u m í s t i c o !
ANGUST. NO, señor: no carece.
LOR. Y estando m u y á s u cuidado...
ANGUST. Q u e lo e s t a r e m o s p a p á y y o .
LOR. Podrá s e r u n b u e n esposo: u n esposo cristiano.
ANGUST. S í , s e ñ o r ; lo s e r á .
LOR. P e r o n o c o m o a h o r a s e u s a . ¡Ah! si s o p a r e c i e s e á s u
padre, y a sería otra cosa.
A N G U S T . P e r d o n e u s t e d , p a p á ; p e r o p a s a n l a s h o r a s . . . y y a ve
u s t e d , si llega d o n M a r t í n . . . c o m o v i e n e á c a s a . . . e s
n a t u r a l q u o u s t e d . . . digo, m e p a r e c e . . .
LOR. Y a voy, ya v o y . . . y si n o llego á t i e m p o y les e n c u e n t r o
e n el c a m i n o , t a n t o m e j o r : oso v o y g a n a n d o , (coge ci
sombrero de mala gana.) L a v e r d a d s e a d i c h a . . . m e r e p u g -
n a n l a s g r a n d e s e s t a c i o n e s de f o r r o - c a r r i l e s . . . y a q u é l
movimiento m e m a r e a . . . y aquellas locomotoras s i e m -
pre j a d e a n t e s , casi m e d a n espanto con s u vapor y s u
fuego y SUS S i l b i d o s ! (Volviendo hacia Ti. Justo.) ¡ Q u é d i -
ferencia de tiempos, señor don Justo! ¡También antes
se r e u n í a n m u c h e d u m b r e s , p e r o c r a o m u c h e d u m b r e s
— 47 —
do a l m a s c r i s t i a n a s , n o r e b a ñ o s d e c u e r p o s : á b u s c a r
la s a l v a c i ó n e t e r n a i b a n , n o á B i a r r i t z ó al R h i n ó á S u i -
za: n o á r e m e n d a r d e s g a r r o n e s q u e e n l a m a t e r i a h i z o
el p l a c e r d e s e n f r e n a d o ó la p a s i ó n i m p u r a ó t o r p e s a p e -
titos, con aguas de m a r ó m a n a n t i a l e s sulfurosos, sino
á beber en fuentes de e t e r n a salud!...
ANGL'ST. P a p á . . . (Llevándolo hacia el fondo.)
LOU. Va V o y , y a V O y . . . ( V u e l v e á donde está D. Justo.) [Allí D o n
J u s t o , n o so i m a g i n a u s t e d a q u e l l a s c o l m e n a s h u m a n a s
d e l s a n t o vallecico d e la P o r c i ó n c u l a ! a q u é l capítulo
l l a m a d o d e l a s esteras... s i s e ñ o r , d e l a s esteras: h o y
estas cosas p a r e c e n ridiculas á las gentes d e s p r e o c u -
p a d a s d e oficio... p u e s d e l a s esteras s e l l a m a b a el c a -
p í t u l o , p o r q u e bajo c o b e r t i z o s y t i n g l a d o s d e e s t e r i l l a s
se g u a r e c í a d e l a r d i e n t e s o l d e I t a l i a , e n l a s f é r t i l e s
l a d e r a s d e l a u m b r í a el a p a c i b l e r e a l franciscano!
¡miles y miles de religiosos! Hoy, e n vez de toldos de
e s t e r a , h a s t a p a r a los viajeros d o t e r c e r a , h a y p r i m o -
r o s a s m a r q u e s i n a s y c r i s t a l i n a s t e c h u m b r e s ¡ q u é fino
s e h a v u e l t o el d i a b l o ! ¡y q u é r e g a l a d o s v a n los p e c a -
d o r e s al infierno!
AKGLST. ¡Nada, e s t á visto: de e s e modo n o llega u s t e d n u n c a !
Lou. ¡Si te h e dicho c i e n v e c e s q u e v o y ! ¡Allá, al a n d é n ; a l
c e n t r o d e l a fiebre! ¡á d o n d e v a n t o d o s , á l a e s t é r i l
a g i t a c i ó n d e l a v i d a ! ¡á e s p e r a r al m i n e r o americano
q u e t r a e o r o ! ¡al p a d r e del novio r i c o y d e s c r e í d o ! . . .
¡Si v o y , si m e a p r e s u r o , s i m e p r e c i p i t o , s i al fin y al
cabo soy como todos: débil, acomodaticio, c o n t e m p o -
r i z a d o r , c o b a r d e a n t e el d e b e r , g l o t ó n d e b i e n e s h u m a -
nos!... Vamos, v a m o s . . . vamos allá... ¡Ah! Martín,
M a r t í n , y a n o s v e r e m o s ! . . . (Salo por el fondo.)

ESCENA IV.
A N G U S T I A S , D . J U S T O , después u n C R I A D O .

AlS'GUST. ¡ G r a c i a s á D i o s ! . . . (Viene al prosconio y se doja caer on el


sofá.)
2
— 18 —

JUSTO. Mal d i s p u e s t o v a , y m a l r e c i b i m i e n t o le e s p e r a al s e -
ñor don Martín.
ANGUST. ESO m i s m o pensaba; pero... en cinco días q u e faltan...
yo c r e o . . .
JUSTO. ¿Qué c r e e s , A n g u s t i a s ?
ANGUST. P u e s yo creo q u e p o d r á e v i t a r s e q u e . . . q u e c h o q u e n
papá y don Martín.
JUSTO. Teniendo m u c h a prudencia...
ANGUST. ¿Quién?

JUSTO. Don L o r e n z o n o s e r á . . . y p e r d ó n a m e , hija m í a . Y d o n


M a r t í n , s e g ú n m i s n o t i c i a s , t a m p o c o e s u n m o d e l o de
dulzura y de tacto.
A N G U S T . ¿Pues entonces quién?
JUSTO. Todos n o s o t r o s .
ANGUST. (Tendiéndole l a mano.) E S U S t c d H l U y b u e r i O .

CRIADO. (Por el fondo.) Señorita...

ANGUST. ¿Qué q u i e r o u s t e d , T o m á s ?
CRIADO. U n a s e ñ o r a . . . p r e g u n t a si llegó d o n M a r t í n .
ANGUST. Ya sabe usted que no; pero q u e de u n momento á otro
debe llegar.
CRIADO. E s o le d i j o .

ANGUST. ¿Y b i e n ?

CRIADO. Q u e y a s e iba; p e r o l u e g o volvió: e m p e z ó á decir algo


y n o dijo n a d a : e n fin, q u e o s a p o b r e s e ñ o r a n o s a b e lo
que quiero.
JUSTO. P u e s n o es fácil q u e n o s o t r o s lo s e p a m o s .
CRIADO. P o r ú l t i m o , e n voz m u y baja, p r e g u n t ó si p o d r í a h a b l a r
con usted.
ANGUST. ¿Conmigo?

CRIADO. C o n la s e ñ o r i t a , dijo.

ANGUST. ¿ Q u i é n p o d r á s o r ? ( Á D . Justo.)

JUSTO. Alguna pobre vergonzante.


ANGUST. ES verdad. B u e n o , pues dígalo u s t e d que pase, (EI tria-

do sale.) ¿ P e r o á q u é v i e n e el p r e g u n t a r p o r d o n M a r -
tín? (Á 1). Justo.)
JUSTO. Ella n o s lo d i r á : os d e c i r , á t í , p o r q u e y o m e r e t i r o .
ANGUST. (Deteniéndole.) N o , s e ñ o r : n o . N o m e d e j e u s t e d s o l a : y o
- 19 —
se lo s u p l i c o : y a v e u s t e d , n o conozco á e s a s e ñ o r a . . .
Dios s a b e q u i é n s e r á .
JUSTO. Tienes razón: m e quedo.

ESCENA V.
ANGUSTIAS, D . J U S T O , CRIADO u n momonto, M A G D A L E N A .

CRIADO. ( E n e l fondo.) P a s e u s t e d , señora.

ANGUST. ( A d e l a n t á n d o s e ) PaSO U S t e d .
MAGD. Perdone USted, Si a c a s o i m p o r t u n o . . . (Avanzando eou
timidez.)
AN'GUST, De n i n g ú n m o d o . S i é n t e s e u s t e d .
MAGD. Mil g r a c i a s . . . p e r o r e p i t o q u e n o q u i s i e r a molestar...
E s u n a p r e g u n t a . . . n o m á s q u e u n a p r e g u n t a . (Sin sen-
tarse t o d a v í a . )
ANGUST. De c u a l q u i e r m o d o , t e n g a u s t e d l a b o n d a d . . . (invitán-
dola á quo so s i e n t e . )
MAGD. Si u s t e d s e e m p e ñ a . . .
AXGÜST. H a b r á sido m u y h e r m o s a ? n o e s cierto? ( Á D . Justo en
voz baja. ) P e r o d e b e b a b o r sufrido m u c h o . L a m i s m a
e x p r e s i ó n d e dolor q u e m i m a d r e ! ( A p . y mirándola con
interes• ) S e ñ o r a . . .
MAGD. Señorita...
ANGUST. ¿Deseaba u s t e d s a b e r ? . . .
MAGD. Si d o n M a r t í n P e d r e g a l h a llegado d o A m é r i c a . . . y t>¡
vive e n e s t a c a s a . . . P o r q u e y o . . . h e oido d e c i r . . .
ANGUST. Debe llegar m u y en b r e v e . .
MAGD. ¿Hoy mismo?
ANGUST. Mi p a d r e h a ido á e s p e r a r l o á l a e s t a c i ó n , y s i u s t é 1
s e t o m a l a m o l e s t i a d e a g u a r d a r u n c u a r t o do h o r a ,
podrá u s t e d verle.
MAGD. ¡Verle!... ¡ N o ! . . . (Levantándose y haciendo adornan do reti-
rarse. Después se detiene.) D i s p e n s e u s t e d : o l v i d a b a lo
p r i n c i p a l . ¿Viene c o n é l . . . h a l l e g a d o c o n é l . . . c r e e : s -
t e d q u e le a c o m p a ñ a ? . . .
ANGUST. ¿Quién?
MAGD. ( E n v o z baja, inclinando l a cabeza y con emoción profunda.)
— 20 —
J u l i á n . . . S U h i j o . . . (Después alza l a vista y escucha con a n -
siedad.)
ANGUST. ¿SU hijo? No: J u l i á n n o viene d e A m é r i c a : viene su
p a d r e SOlo. (Sonriendo.)
MACD. ¡ A l l ! . . . é l S o l o . . . y J u l i á n , n o . (Deja caer l a cabeza con d e -
saliento.) E n t o n c e s e s i n ú t i l m i v i a j e . . . y e s i n ú t i l l a
molestia q u e le h e proporcionado á u s t e d , señorita.
(Dirigiéndose á la p u e r t a . )
AWGÜST. (Deteniéndola.) U n m o m e n t o . U s t e d i g n o r a s i n d u d a q u e
Julián está en Madrid desde hace tres a ñ o s .
MAGD. ¿ E n M a d r i d , J u l i á n ? . . . ¡Y t a n t o t i e m p o ! . . . ¡ y y o lo i g -
n o r a b a ! . . . ¡ A h , Dios m í o ! "
JUSTO. ¡Qué mujer t a n extraña! (Ap.)
ANGUST. E n verdad, s e ñ o r a , q u e no c o m p r e n d o . . . usted desea-
ba v e r á don Martín...
MAGD. (Con v i o l e n c i a . ) ¡No! ¡yo n o h e d i c h o e s o ! . . . Á d o n M a r -
t í n , n o . ¡A J u l i á n . . . á J u l i á n , s í ! . . . D i s p é n s e m e u s t e d ,
señorita... y o explicaré fácilmente todo esto. Ya m e
figuraba y o , q u e ustedes h a b í a n de p r e g u n t a r m e . . . de
p r e g u n t a r m e a l g o . . . y t r a í a m u y p e n s a d o lo q u e h a b í a
de contestar á las preguntas que se m e hicieran...
Quiero decir, la m a n e r a m á s breve y m á s clara... P e r o
n o sé lo q u e m e p a s a : estoy a t u r d i d a , c o n f u s a . . . lo
coníieso.
JUSTO. Cálmese u s t e d , s e ñ o r a . A n g u s t i a s es m u y b u e n a . . .
MAGD. Si, señor.
JUSTO. Simpatiza con todas las penas...
MAGD. Sí, señor.
JUSTO. Y si u s t e d d e s e a b a a c u d i r á e l l a . . .
MAGD. ¡Ah! n o , s e ñ o r . S i h e t e n i d o p e n a s , c o m o t o d o el m u n -
d o , y a p a s a r o n ; y l a s p a s é y o sola. N o m e c o m p r e n d e n
u s t e d e s : v e r d a d es q u e y o t a m p o c o m e explico b i e n .
mbiando do tono, con cierta precipitación y como quion dico
una relación aprendida de memoria. ) S e ñ o r i t a , y o fui a m i -
ga... a m i g a í n t i m a d e la m a d r e de J u l i á n . . . á él le
c o n o c í c u a n d o e r a m u y n i ñ o . . . y m e e n c a r i ñ é c o n el
p e q u e ñ u e l o . . . así es q u e le q u e r í a c o m o se q u i e r e á u n
h i j o . . . L e q u e r í a y le q u i e r o . . . ¡mi J u l i á n ! . . . ¡ m i p o b r e
J u l i á n ! . , ¡hijo m í o ! . . . ¡hijo m í o ! . . . (Llorando.)
A N G U S T . ¡Qué b u e n a d e b e s e r esta s e ñ o r a ! ( Á D . Justo en voz
baja.)
MAGD. L u e g o ! . . . s u p a d r e . . . lo a r r a n c ó de m i s b r a z o s . . . (Con
expresión do odio.) ¡ A h ! . . . ¡ M a r t i n ! . . . ¡Don M a r t í n t i e n e
u n c a r á c t e r m u y d u r o . . . es u n h o m b r e i n f l e x i b l e . . . s u s
e m p r e s a s , s u s t r a b a j o s , y n a d a m á s ! . . . ¡Una mujer!
¿qué es u n a mujer p a r a él?... ¡una c r i a t u r a inferior!...
¿ L l o r a ? P u e s se le ofrece o r o p a r a q u e calle. ¿ S i g u e llo-
r a n d o ? se le ofrece m á s . ¿No se c o n s u e l a ? . . . p u e s s e la
a b a n d o n a , p e n s a n d o : está loca. ¡ C r é a m e u s t e d , t a n t o
c o m o a d o r o al hijo, odio al p a d r e ! (conteniéndose y pro-
enrando soiírcir. ) ¡Es d e c i r . . . o d i a r ! . . . ¡odiar!... ustedes
c o m p r e n d e n q u e esta es u n a m a n e r a d e e x p r e s a r m e . . .
m e s e p a r ó d e m i J u l i á n y esto m e lo hizo o d i o s o . . . P o r
lo d e m á s . . . y a se h a r á n u s t e d e s c a r g o . . . q u e á m í . . .
qué m e importa ese h o m b r e , ni su fortuna, ni s u s
t r i u n f o s . . . ¡allá él c o n s u s t e s o r o s y s u s m i n a s ! . . . ¡que
los t e s o r o s del c o r a z ó n n o se e n c u e n t r a n e n s o c a v o n e s
de arena!
JUSTO. YO c r e o q u e esta p o b r e n o t i e n e m u y s e g u r a la cabeza.
. ( A p . á Angustias.)
ANGUST. ( A p . á D . Justo.) Dice q u e ha t e n i d o m u c h a s p e n a s .
MAGD. E n iin, se io l l e v ó . . . se lo llevó á A m é r i c a . Y y o , lo j u r o ,
s e ñ o r i t a , t r a s él h u b i e s e ido al fin d e la t i e r r a ; p e r o
e r a p o b r e . . . y la m i s e r i a p o n e g r i l l o s d e h i e r r o . . . y n o
podía a b a n d o n a r á mi m a d r e . . . ¡Vamos, que no p u d e ! . . .
es u n a h i s t o r i a m u y l a r g a y m u y t r i s t e y q u e les m o -
l e s t a r í a s e g u r a m e n t e . . . P a r a c o n c l u i r , h a c e ocho d í a s ,
e n u n p e r i ó d i c o , y e n l a lista d e los v i a j e r o s d e A m é -
r i c a , leí el n o m b r e del o p u l e n t o m i n e r o d o n M a r t í n P e -
d r e g a l : y luego en otro suelto hablaba d é l a boda de
J u l i á n c o n la hija d e d o n L o r e n z o C i e n f u e g o s . . . ¿sin
d u d a s e r á u s t e d ? . . . Y p e r d o n e u s t e d la c u r i o s i d a d . . .
ANGUST. SÍ, s e ñ o r a : yo soy.
MAGD. ES u s t e d m u y h e r m o s a . Y debe usted ser m u y b u e n a .
(Pausa, la mira aig-unos instantes.) ¿ Q u i e r e u s t e d d a r m e u n
beso?
A N G U S T . C o n el a l m a , p o r q u e v e o q u e q u i e r e u s l e d m u c h o á
J u l i á n . (Se besan.)
MAGD. ¿Se l l a m a u s t e d A n g u s t i a s ?
ANGUST. A n g u s t i a s . ¿Y u s t e d ?
MAGD. M a g d a l e n a . Hija m í a . . . h a g a u s t e d feliz á J u l i á n , m u y
feli-z; p o r q u e si n o la m a d r e d e J u l i á n l e m a l d e c i r í a á
. u s t e d , ¡ y usted n o sabe cómo llegan las maldiciones de
los p a d r e s ! ( i ) «¡Los m í o s m e m a l d i j e r o n ! ( A I oído do A n -
gustias.) ¡y lo h e p a g a d o ! . . . ¡ l o h e p a g a d o ! . . . ¡Qué c o s a s
digo!... perdóneme usted y d é m e u s t e d otro beso. Y
a h o r a m e v o y . . . (Levantándose.) Y a s é q u e m i J u l i á n está
aquí, q u e puedo verle, q u e puedo abrazarle... y m e
voy t r a n q u i l a . . . ¡ A d i ó s , A n g u s t i a s : a d i ó s , hija m í a ! . . .
p e r d o n e U S t e d : a d í O S , s e ñ o r i t a . ( S e detiene y habla en voz
baja á A n g u s t i a s . ) Y m i J u l i á n , ¿ s e r á m u y g u a p o ? ¿ver-
d a d ? y o . . . hace, v e i n t e a ñ o s q u e n o l e v e o , p o r eso lo
p r e g u n t o . (Angustias sonríe.) ¿Y s e r á m u y b u e n o ?
ANGUST. ¡Muy b u e n o !
MAGD. ¿Y t i e n e m u c h o t a l e n t o ? S í , s í q u e lo t i e n e . C u a n d o
n i ñ o e r a u n p r o d i g i o . ¡Más t a l e n t o q u e s u p a d r e , c o n
t o d o lo q u e d i c e n d e é l !
ANGUST. Á m í m e parece que sí.
MAGD. Y l e p a r e c e á u s t e d b i e n : ¡ya lo c r e o ! Y diga u s t e d . . .
(Con proiunda emoción.) ¿ h a b l a m u c h o do s u m a d r e ? ¿ p i e n -
sa e n ella? ¿ r e z a p o r e l l a ? . . . ¡pero q u é h a . d e r e z a r ! d o n
M a r t í n n o le h a b r á e n s e ñ a d o ! ¡ b u e n o es p a r a e s o ! . . .
«Así S e C o n s t r u y e e s t a h n á q i Ü n a (Fingiendo que habla Don
Martín.) y así se c o n s e r v a m e j o r : » e s o s í ; p e r o , «así s e
c o n s e r v a u n r e c u e r d o s a n t o . . . » ¡ a h L . e b O es i n ú t i l s e g ú n
p a r e c e . No i m p o r t a : J u l i á n n o p u e d e h a b e r olvidado á
s u m a d r e . . . V e r d a d es q u e e r a t a n p e q u e ñ o . . .

(1) Para aligorar la escena, puede suprimirse on la ropraseatación lo


u.uo va entro comillas.
— 23 —
ANGUST. ¡Olvidar á s u m a d r e ! ¡Ah! n o s e ñ o r a . ¡ S i e m p r e h a b l a
d e ella con l á g r i m a s , c o n a m o r ! . . . Ayer m i s m o m e d e -
c í a : ¡Dios m í o , s i m i m a d r e p u d i e s e p r e s e n c i a r m i f e l i -
cidad!
MAGD. (Que h a escuchado l a s últimas palabras con a n s i e d a d ) . ¡Y l a
presenciará! ¡pues no h a de presenciarla! ¿quién tiene
d e r e c h o p a r a i m p e d i r l o ? (Conteniéndose.) Q u i e r o d e c i r . . -
q u e la p r e s e n c i a r á d e s d e el cielo: p o r q u e d e s d e el cielo
s e ve todo lo q u e p a s a e n l a t i e r r a : esto e s s e g u r o . ¿No
lo c r e e u s t e d a s í , hija mia?
ANGUST. Sí, señora. L a s dichas ó las tristezas de la tierra deben
t e n e r e c o a l e g r e ó doloroso m á s a l l á . E s o m e e n s e ñ ó m i
padre, y eso creo.
MAGD. (Con tristeza.) ¡ P u e s él n o lo c r e e ! . . . ¡Y él s a b e m u c h o !
.ANGUST. ¿ Q u i é n , J u l i á n ? (Con sobresalto.)
MAGD. N o , M a r t í n : e s e n o c r e e e n n a d a . No p u e d o p e n s a r e n
u n o d e los d o s s i n p e n s a r e n el o t r o ; y los m e z c l o e n
m i p e n s a m i e n t o y los confundo e n m i s p a l a b r a s , a u n q u e
los s e p a r o e n m i c o r a z ó n . » A d i ó s , hija m í a . No d i g a n
u s t e d e s n a d a á d o n M a r t í n , y o s e lo r u e g o á u s t e d e s .
ANGUST. Si u s t e d lo d e s e a . . . n a d a l e d i r e m o s .
JUSTO. NO tema usted, señora.
MAGD. Me retiro a n t e s de que l l e g u e . . . ese h o m b r e .
ANGUST. S e ñ o r a . . . (Despidiéndose.)
MAGD, ( A l llegar al fondo se queda pensativa: l u e g o so dirigo á A n -
gustias). Dicen q u e s u p a d r e d e u s t e d es p e r s o n a d e
respeto, y m u y religiosa... y que es m u y b u e n o .
ANGUST. Y dicen bien.
MAGD. P u e s yo q u i s i e r a . . . ' q u e m e c o n c e d i e s e u n a e n t r e v i s t a -
( c o n timidez). ¿Será m u c h o e x i g i r ? . . . P o r q u e , q u é d e r e -
cho tengo para importunarle...
ANGUST, ¡De n i n g ú n m o d o ! . . . C u a n d o u s t e d g u s t e p o d r á u s t e d
hablarle.
MAGD. G r a c i a s , hija m í a . E n t o n c e s . . . y o v o l v e r é . A d i ó s .
JUSTO. (Mirando por oí b a l c ó n ) . U n m o m e n t o . . . Ya e s t á n a h í . De
modo q u e si sale usted... se encuentra con Julián.
MAGD. ¡ A l ) ! . , . (Precipitándose hacia la puorta.)
— 24 -
JUSTO, (sicmpro en oí balcón.) Y con Martín t a m b i é n . . . según
creo.
MAGD. ¡ É l ! . . . (Retrocediendo.) ¡No!... ¡No q u i e r o v e r l e ! . . . S e ñ o -
rita, lléveme u s t e d por otro lado... indíqueme usted
o t r a s a l i d a . . . ¡qué yo n o v e a á e s e h o m b r e ! ¡Yo s e lo
r u e g o á u s t e d p o r lo q u e m á s a m e ! ¡ S á q u c m e u s t e d d e
aquí!
A N G U S T . No tema u s t e d . . . Venga u s t e d conmigo á mis h a b i t a -
ciones y l u e g o p o d r á u s t e d r e t i r a r s e .
MAGD. Pues pronto.
ANGUST. P u e s V a m o S . (Dirigiéndose á l a puerta do l a derecha, s e g u n -
do t é r m i n o . )
MAGD. (Asomándose al fondo.) ¡Mi J u l i á n ! . . . ¡ A l i ! . . . ¡sí: a q u é l ! . . .
¿ V e r d a d ? (Llamando á A n g u s t i a s . )
ANGUST. (Asomándose con Magdalena al fondo.) S í , S e ñ o r a . Aquél OS
Julián.
MAGD. ¡LO m i s m o ! . . . ¡lo m i s m o ! . . . ¡Como y o m e lo h a b í a .
í i g l l r a d o l . . . ( S e dirigen las dos á la derecha.) ¡All!... ¡lili
J u l i á n ! . . . ¡mi hijo d e m i a l m a ! ¡¡Quiérele m u c h o , m u -
cho... y t e q u e r r é m á s q u e á m i vida! (Salen abrazadas y
besándose por l a segunda puerta de la derecha.)

ESCENA VI.

D. J U S T O , después por el fondo D. L O R E N Z O , D. MARTÍN


y JULIÁN.

JUSTO. ¡Qué m u j e r t a n e x t r a ñ a ! . . . E s e a m o r á J u l i á n . . . y ese


odio á clon M a r t í n . . . ¿ Q u i é n s a b e ? . . . E n fin, y a v e r e m o s
s i e s t á d e Dios q u e v e a m o s .
MARTIN. ¿ C o n q u e h e m o s l l e g a d o ? (Mirándolo todo con curiosidad y

cierta sonrisa b u r l o n a . )
LOR. Á m i c a s a y á t u h a b i t a c i ó n . E s t a s a l a : a q u é l gabinete.
(Señalando á la izquierda.) y SU alcoba. LOS p o b r e s d a n d o
lo m e j o r q u e t i e n e n , l o d a n t o d o , si l a i n t e n c i ó n e s
sana.

MARTIN. ¡ B r a v o ! (Dándolo u n a palmada.) ¡La hospitalidad! ¡gran


virtud! t ú , que todas las posees, no serías completo, si
t e faltase é s t a .
LOR. A s p i r o á lo m e j o r , a u n q u e s i n e s p e r a n z a d e c o n s e -
guirlo.
MARTIN. ¡La m o d e s t i a ! o t r a v i r t u d m á s . ¿Y t u hija? e s d e c i r ,
n u e s t r a hija.
LOR. No s é . (Buscándola con l a v i s t a . ) Creí e n c o n t r a r l a e n
e s t a s a l a . ¿ Q u é s o h a h e c h o d e A n g u s t i a s ? ( Á D . Justo.)
JUSTO. Vino u n a p o b r e m u j e r á i m p l o r a r s u c o m p a s i ó n y s e
f u e r o n allá d e n t r o .
MARTIN. Preséntame, hombre; preséntame... ( Á D. Loronzo.)
q u e t o d a v í a n o t e n g o el g u s t o d e c o n o c e r á esto c a -
ballero.
LOR. D o n J u s t o M e n d i o l a . . . D o n M a r t í n P e d r e g a l . . . (Presen-
tándolos m u t u a m e n t e . )
M A R T I N . Muy s e ñ o r m í o . . . ¿Conque e s a s e ñ o r i t a practica obras
de c a r i d a d ? (A D . Justo.) ¡ B u e n o ! . . . ¡ E s a sí q u e e s u n a
v i r t u d ! . . . (Á D . Lorenzo. ) Mejor d i c h o , u n a n e c e s i d a d
s o c i a l . Dilo á t u f u t u r a (voivióndoso á su lujo.) q u e t o m o
e n la c o m p a ñ í a c o m a n d i t a r i a , a n ó n i m a ó lo q u e s s a ,
de esas b u e n a s acciones, las acciones q u e quiera c e -
d e r m e , y q u e l a s p a g o al c o n t a d o c o n p r i m a d e q u i -
n i e n t o s p o r c i e n t o . C o n lo c u a l g a n o el cielo y d o y
gusto á mi antiguo camarada y consuegro próximo.
¿Verdad, Lorenzo?
LOR. Y a h a b l a r e m o s d e e s o s a s u n t o s m á s d e lo q u e s u p o -
n e s . P o r a h o r a t e dejo q u e d e s c a n s e s . M á s t a r d e v o l -
veré con Angustias. Y c u a n d o la f a t i g a del viaje h a -
y a p a s a d o , h a b l a r e m o s d e la b o d a m u y s e r i a m e n t e .
M A R T I N . D e m i fatiga n o t e o c u p e s : yo n o m e fatigo nunca.
V o s o t r o s , l o s d e l viejo m u n d o , t e n é i s e m p o b r e c i d a l a
sangre, desatados los nervios y enflaquecidos los
m ú s c u l o s : l l e v á i s el c e r e b r o lleno d e s o m b r a s , humo
y visiones, como chimenea que j a m á s s e limpia está
llena de hollín; y sobre todo ponéis el e s t ó m a g o á
merced de farmacias y b i c a r b o n a t o s ; c o n t o d o lo
c u a l el m e n o r t r a b a j o e s fatiga y n o s o i s h o m b r e s
— 26 —
para nada, si e s q u e sois hombros, y no residuos e n
descomposición de antiguas y vigorosas razas. N o s -
o t r o s , l o s d e la v i r g e n t i e r r a americana, t e n e m o s la
s a n g r e m á s roja q u e s a n g r o do búfalo, los n e r v i o s s u -
m i s o s y o b e d i e n t e s c o m o hilos t e l e g r á f i c o s c o n s i s t e -
m a d ú p l e x y c u a d r u p l e x , m ú s c u l o s del viejo Atlante
q u e c o m o a q u í n o o s s e r v í a , allá n o s lo l l e v a m o s , y
cerebros exactos y limpios como aparato de calcular;
agrega á esto, estómagos m á s poderosos que calderas
de m á q u i n a m a r i n a , y c o m p r e n d e , q u e r i d o Lorenzo,
q u e t u s e s c r ú p u l o s de n a d a s i r v e n p o r a h o r a , y e n
m a n e r a a l g u n a a p r o v e c h a n al v i g o r o s o o r g a n i s m o d e
M a r t í n P e d r e g a l , m i n o r o e n California, b a n q u e r o e n
N u e v a - Y o r k , a m e r i c a n o do corazón, y enemigo j u r a -
do e n t o d a s p a r t e s d e lo r u i n , de lo viejo, d o lo e n f e r -
m i z o y d e c u a l q u i e r linaje do h i p o c r e s í a .
LOR. (Con ímpetu.) ¡Y yO t e d i g o ! . . . (Conteniéndose.) P o r allOM
n o t e digo n a d a . D e s c a n s a y h a s t a l u e g o . V e n g a u s -
ted, don Justo.
MARTIN. Como q u i e r a s .
JUSTO, ( Á Julián en Tozíiaja.) La tempesta o vieina.
MARTIN. S e ñ o r d e M e n d i o l a . . . (Dándole l a mano.)
JUSTO. Muy suyo, señor de Pedregal.
LOR. ¿ V i e n e U S t o d ? . . . ( Á D. Justo desde la puerta.)
JUSTO. Soy con u s t e d , m i b u e n amigo.

ESCENA VIL
JULIÁN y D . M A R T Í N .

MARTIN. |Valiente consuegro m e p r e p a r a s ! ¡Está peor que h a -


ce v e i n t e a ñ o s ! ¡Eso n o e s u n h o m b r e , o s la r e c o r t a -
d a e s t a m p a d o u n o d e e s o s c u a d r o s ! ¡Si la hija s e l e
p a r e c e , famosa elección hiciste!
JULIÁN. ¡La hija es u n ángel!... Y don Lorenzo e s u n b u e n
señor cuyas creencias debemos respetar.
MARTIN. Pues que respete las mías... y y a veremos si r e s p e -
to l a s s u y a s , q u e p r o b a b l e m e n t e no las respetaré;
_ 27 —
p o r q u e , hijo m í o , m o n o m a n í a s m í s t i c a s y m o j i g a n g a s
e s p i r i t u a l e s s e c u r a n e n u n a c a s a de s a l u d c o n b u e n a
carne que regenero el licor s a n g u í n e o y d u c h a s de
a g u a tría q u e f o r t a l e z c a n el s i s t e m a n e r v i o s o ; p e r o
n o s e t o l e r a n e n el s e n o a c t i v o y f e c u n d o de la s o -
ciedad.
JULIÁN. Perdóname, p a d r e m í o , p e r o el p o b r e don Lorenzo
n a d a ha dicho todavía.
M A R T I N . T o d a v í a n o , p e r o ya v e r á s lo q u e n o s d i c e . ¡Si le c o -
n o c e r é y o , c o m o á t o d o s los de s u calaña! Además
q u e e n el c a m i n o y a m e e c h ó s u s p u n t a d i t a s . ¡Con
q u é f r e s c u r a m e dijo al e n c o n t r a r m e , q u e no h a b í a
p o d i d o l l e g a r á t i e m p o p o r q u e t u v o j u n t a do cofradía!
¡ J u n t a de cofradía! Si h e m o s de s e r p a r i e n t e s y a le
educaré yo.
JULIÁN. ¡Por Dios, p a d r e ! m i r a q u e comprometes mi felici-
d a d ! ¡ía felicidad do t u J u l i á n , á q u i e n t a n t o q u i e r e s !
M A R T I N . ¿ P o r q u é la c o m p r o m e t o ?
JULIÁN. ¡ P o r q u e s i r i ñ e s c o n don L o r e n z o ! . . .
M A R T I N . ¿Te v a s á c a s a r c o n él ó c o n s u hija?
JULIÁN. ¿Y si d o n L o r e n z o s e opone á la b o d a ?
M A R T I N . Como l a c h i c a t a q u i e r a le d e s o b e d e c e y s e c a s a c o n -
tigo.
JULIÁN. ¿Y e s t á b i e n q u e u n hijo d e s o b e d e z c a á s u p a d r e ?
M A R T I N . ¿ E l i ? . . . Si e s t á b i e n , p r e g u n t a s , q u e . . . No, n o e s t á
bien, no s e ñ o r . ¡Pero tampoco e s t á bien q u e t ú seas
desdichado!
JULIÁN. ¡Y lo s e r í a ; p o r q u e yo n o p u e d o vivir s i n m i A n g u s t i a s !
¡ p o r q u e m e m o r i r í a si la p e r d i e s e ! ¡ p o r q u e yo no s é lo
q u e h a r í a s i el c a s o l l e g a r a !
MARTIN. ¿ P e r o q u i é n h a b l a de p e r d e r l a ? E l m a t r i m o n i o hasta
c i e r t o p u n t o e s u n a p r e o c u p a c i ó n do o t r o s t i e m p o s ;
u n a n e c e s i d a d s o c i a l tal v e z , p e r o t r a n s i t o r i a ; u n a de
t a n t a s v e j e c e s c o m o i r e m o s e c h a n d o á la fosa do las
c o s a s m u e r t a s . P e r o e n fin, t ú q u i e r e s c a s a r t e , y y o ,
p o r d a r t e g u s t o , no m e o p o n g o .
JULIÁN. Te opones, si haces que estalle entre don Lorenzo y t ú
28 —
u n conflicto; t e o p o n e s , si e s p a n t a s á e s e b u e n s e ñ o r
c o n t u s i d e a s y m e r e t i r a s u p a l a b r a ; t e o p o n e s , en fin,
si le i r r i t a s y le o f e n d e s , y lo e x a l t a s , y le obligas á
p l a n t a r n o s e n la c a l l e .
M A R T I N . ¿Que n o s p l a n t a e n la calle? ¡ Q u i s i e r a yo v e r l o ! ¿ C o n q u e
e n la calle? P u e s e n t r a r í a m o s p o r el b a l c ó n , y n o s l l e -
v a r í a m o s á la c h i c a si valía la p o n a , y te c a s a r í a s con
ella, y q u e se q u e d a s e d o n L o r e n z o c o n s u s c u a d r o s de
s a n t o s , y s u s o l e d a d de a n a c o r e t a , y s u s é x t a s i s m í s t i -
cos. ¡Hola! ¡hola! ¡á mí la l u c h a ! ¡ o p o n e r s e á m i v o l u n -
t a d ! ¡sacrificarte á t í ! No m e d e t u v o la g r a n r o c a del
pedregoso, q u e perforé e n v e i n t e d í a s , ¿y h a do d e t e -
n e r m e ese e s t a n t i g u a ?
JULIÁN. ¡NO digas e s a s c o s a s , p a d r e ! ¡no d i g a s e s a s c o s a s , q u e
me espantas!
MARTIN. ¡Melindrosillo t e m e h a s v u e l t o ! ¿Qué e s la v i d a m á s
q u e la l u c h a ? ¿Qué os la v o l u n t a d m á s q u e la fuerza
p a r a v e n c e r ? ¿Qué e s e s t e c u e r p o n u e s t r o m á s que
h e r v i d e r o de a p e t i t o s q u e d e s p i e r t a n las e n e r g í a s , y
e n s a n c h a n la e x i s t e n c i a , y l l e n a n de p o d e r o s a s p a l p i t a -
c i o n e s el c í r c u l o q u e n o s r o d e a ? ¿Deseas? b u e n o ; e s
q u e v i v e s . P e r o l o g r a lo q u e d e s e a s ó s e r á s e s c a r n i o
de la n a t u r a l e z a , q u e t a m b i é n t i e n e s u s c a r c a j a d a s de
b u r l a p a r a el débil, c o m o t i e n e s u s h i m n o s de t r i u n f o
p a r a el f u e r t e . ¿Qué e s eso? ¿bajas la c a b e z a y t e q u e -
d a s t r i s t ó n ? ¿Te p a r e c e m a l lo q u e t e digo? ¿ T a m b i é n
m e crees u n malvado?
JULIÁN. NO, p a d r e ; yo sé q u e e r e s m u y b u e n o e n el fondo.
M A R T Í N . H o m b r e , ¿ n a d a m á s q u e e n el fondo?
JULIÁN. NO; p a r a m í e r e s b u e n o y c a r i ñ o s o h a s t a lo m á s p r o -
fundo do t u s e n t r a ñ a s .
M A R T I N . ¿Nada m á s q u e p a r a tí? ¿ Y p a r a l o s d e m á s ?
JULIÁN. P a r a d o n L o r e n z o . . . ¡algo i n j u s t o ! . . . [ b a s t a n t e e x a g e r a -
d o ! . . . ¡y casi casi i n t r a n s i g e n t e !
M A R T I N . Dilo de u n a v e z ; di q u e s o y u n f a n á t i c o . P u e s b u e n o ,
c o n el e r r o r h a y q u e s e r l o : yo t e n g o m i fó y m i s c r e e n -
c i a s ; y defiendo la v e r d a d , y p a r a d e f e n d e r la v e r d a d
— 29 —
n o s o b r a el f a n a t i s m o . Lo d e m á s o s s e r h i p ó c r i t a y c o -
b a r d e , q u e e s lo q u e m e p a r e c e q u e v a s t ú s i e n d o .
JULIÁN. E s o m i s m o dice d o n L o r e n z o ; n i m á s , n i m e n o s : c o n el
e r r o r n o se t r a n s i g e ; firmar c o n él s i q u i e r a s e a u n a t r e -
g u a , e s s o r c o b a r d e , débil y t r a i d o r . A h í t i e n e s lo q u e
él s o s t i e n e .
M A R T I N . P u e s e s t a m o s c o n f o r m e s el y y o .
JULIÁN. ¡Si, c o n f o r m e s e n lo m a l o : l i n d a c o n f o r m i d a d ! P e r o , s e -
ñ o r , ¿por q u é ? ¿Por q u é e s t a e n e m i g a q u e os d e v o r a ?
¿Qué t e i m p o r t a q u e d o n L o r e n z o viva c o n la v i d a del
e s p í r i t u y e n é x t a s i s r e l i g i o s o s b u s q u e la s a t i s f a c c i ó n
de s u s a s p i r a c i o n e s i d e a l e s ? ¿ Q u é le i m p o r t a á él q u e
t ú l u c h e s y v e n z a s á la m a t e r i a con t o d a s l a s p r o d i g i o -
s a s c r e a c i o n e s de la c i e n c i a y t o d a s las f u e r z a s do l a
m o d e r n a i n d u s t r i a ? ¿Qué o s i m p o r t a á los d o s q u e A n -
g u s t i a s y J u l i á n s e a m e n c o n t o d o el a m o r de la j u v e n -
t u d y t o d a s las e s p e r a n z a s de la vida? ¡ P u e s n o ! ¡Él,
e m p e ñ a d o e n asfixiarnos c o n i n c i e n s o ! ¡ T ú , e m p e ñ a d í -
s i m o e n h a c e r n o s volar con d i n a m i t a ! ¡Dejadnos, p a d r e
mío, dejadnos, y os r e s p e t a r e m o s como debemos r e s -
p e t a r o s ; y o s q u e r r e m o s m u c h o ; y t o m a n d o de u n o y
o t r o lo b u e n o s i n odios ni e x a g e r a c i o n e s , p o d r e m o s s e r
felices; y felices n o s h a b r é i s h e c h o e n vez de h u n d i r -
n o s e n la d e s e s p e r a c i ó n !
M A R T I N . ¿ C o n q u e de u n o y otro?
JULIÁN. ¡Sí; p o r q u e e n él y e n t í h a y algo b u e n o !
MARTIN. ¡Muchas gracias!
JULIÁN. ¡Y m u c h o m a l o !
MARTIN. ¡Áver! ¡áver!
JULIÁN. ¡Él a b o m i n a de t o d o lo m o d e r n o , s i n r e p a r a r e n q u e
e s el fruto b e n d i t o de t a n t o s s i g l o s de l u c h a ! ¡Tú d e s -
p r e c i a s t o d o lo p a s a d o s i n q u e r e r c o m p r e n d e r q u e e n
e s e p a s a d o e s t u v o e n c a r n a d a la l u c h a q u e o s h a d a d o el
triunfo!
, M A R T I N . ¿Y t ú q u i e r e s u t i l i z a r lo u n o y lo o t r o p a r a t u como-
didad?
JULIÁN'. ¡ P o r q u é n o ! Con t u i n t e l i g e n c i a , c o n t u t r a b a j o hon-
radísimo, te has hecho rico; y con t u generosidad m e
h a s h e c h o rico á m í ; p u e s con e s t a r i q u e z a , m i e n t r a s ]a
vida d u r e , a l l a n a r é el c a m i n o de la v i d a á m i A n g u s -
t i a s ^ á mis hijos y á t o d o s los s e r e s q u e r i d o s , q u e e s t o
me parece legítimo, y noble, y hasta santo; y cuando
los años p a s e n , y la s e p a r a c i ó n e t e r n a s e aproxime,
le p e d i r e m o s á d o n L o r e n z o la p a r t e s a n a y p u r a d e
sus i d e a l e s , p a r a i l u m i n a r c o n la e s p e r a n z a el ú l t i m o
c r e p ú s c u l o de la e x i s t e n c i a .
M A R T Í N . M u c h a s p a l a b r a s ; p e r o algo e m b r o l l a d o e s t á e s o .
JULIÁN. P u e s lo d i r é m á s c l a r o y m á s b r e v e . Hoy q u i e r o a m a r
á Angustias.
MARTIN. B u e n o : lo c o m p r e n d o , s i es g u a p a .
JULIÁN. Quizá no lo c o m p r e n d e s ; p e r o a d e l a n t e . D e s p u é s , c o n
el oro q u e t e n g o , q u i e r o q u e g o c e m o s honestamente
d e la v i d a , ella y yo y t o d o s l o s m í o s .
M A R T I N . T a m b i é n lo c o m p r e n d o .
JULIÁN. Q u i z á n o lo c o m p r e n d e s del m i s m o m o d o q u e y o , p e r o
concluyamos. Y mañana, c u a n d o la v i d a se a c a b e ,
quiero c r e e r que empezará otra vida en que los seres
que aquí nos amamos, seguiremos a má n d o n o s .
M A R T I N . ¿ E n el cielo d e d o n L o r e n z o ? (Con h-onía.)
JULIÁN. ¡En el cielo de la e s p e r a n z a ! ¿Esto lo e n t i e n d e s t ú ?
M A R T I N . ¡Ya lo c r o o ! Q u e c u a n d o l l e g u e s á viejo te h a r á s b e a t o .
¡Pues no p i d e s p o c o ! ¡ a m a r m u c h o : v i v i r b i e n : morir
mejor: y d e s p u é s la v i d a e t e r n a ! ¡ d e m o n i o d e c h i c o , y
q u é a p r o v e c h a d o m e h a salido!
JULIÁN. ¿Te pesa m i felicidad?
M A R T I N . ¡Ya s a b e s q u e n o , t u n a n t e ! T e doy lo q u e t e n g o : la m i -
t a d d e m i s m i n a s e n California: no t e p u e d o d a r el p a -
r a í s o d e t u v e n e r a b l e c o n s u e g r o , p o r q u e h a s t a la feciía
n o lio podido e n c o n t r a r el filón de esa o t r a m i n a .
JULIÁN. P u e s déjame pedírselo á don Lorenzo.
MARTIN. ¡Si la s o c i e d a d del p o b r e s e ñ o r e s t á en q u i e b r a ! ¡si lo
sé p o r b u e n c o n d u c t o !
JULIÁN. ¿Y q u é te i m p o r t a ?
MARTIN. ¡Que yo n o transijo c o n lo a b s u r d o , c o n lo e r r ó n e o ,
— TA —

c o n lo c a d u c o , c o n lo r e a c c i o n a r i o !
JULIÁN. ¡ Y a e s c a m p a ! ¡Qué t e o i g a clon L o r e n z o , y h a b r á s h e c h o
la d e s g r a c i a d e t u hijo p a r a t o d a la v i d a ! ¡Qué t e i m -
p o r t a , s i t r i u n f a lo r a c i o n a l , lo v e r d a d e r o , lo m o d e r n o y
lo p r o g r e s i v o ! E s d e c i r , si t r i u n f a e n t r e e s t a s cuatro
p a r e d e s . . . q u e fuera, contigo y s i n t í , y a prevalecerá
lo q u e d e b e p r e v a l e c e r . ¡ P e r o a q u í , p o r el g u s t o d e
m o r t i f i c a r á ese p o b r e s e ñ o r , h a b r á s s a c r i f i c a d o á t u
h i j o ! ( S e arroja desesperado en el s o f á . )

M A R T I N . ¡ Q u é e x a g e r a c i o n e s las t u y a s ! ¿ q u i é n t e h a d i c h o , q u e
q u i e r o s a c r i f i c a r t e ? ¿ni q u i é n , q u e lio d e r e p i t t r á e s e
p o b r e diablo lo q u e a q u í e n el seno d e l a c o n f i a n z a
acabo d e decirte?
JULIÁN. (Levantándose « m a l e g r í a . ) ¿De v e r a s , p a d r e m í o ? ¿ t e n d r á s

juicio? ¿ t e n d r á s p r u d e n c i a ?
MARTIN. [Juicio! ¡ p r u d e n c i a ! ¡á fé q u e e r e s r e s p e t u o s o c o n t u
padre! ¡aunque soy avanzado e n ¡ d e a s , n o llego á
tanto!
JULIÁN. P e r d ó n a m e : n o s é lo q u e d i g o . P e r d ó n a m e y t e n c o m -
pasión d o m í : d e t u J u l i á n q u e t a n t o t e q u i e r e , q u e por
tí d a r í a la v i d a , q u e e n ti funda t o d a s s u s e s p e r a n z a s .
¡No lo e s t á s v i e n d o ! ¿á q u i é n a c u d o ? ¿ a c a s o á d o n L o -
r e n z o ? ¡No: á tí; p o r q u e s é , q u e lo q u e t ú no h a g a s p o r
t u J u l i á n , n a d i e e n el m u n d o p o d r í a h a c e r l o ! ¿No e s
v e r d a d ? r e s p ó n d e m e , p a d r e , r e s p ó n d e m e , ( c o n cariño,
con mimo, con dulzura.) ¡Sé t a n b u e n o c o m o s i e m p r e h a s
s i d o c o n t u hijo!
MARTIN. P r o c u r a r é serlo. E a : ya m e e n g a ñ a s t e .
JULIÁN. ¿De m o d o q u e c e d e s á m i r u e g o ?
MARTIN. H a r é lo p o s i b l e : m e c o n t e n d r é : t e n d r é c a l m a : l e d e -
jaré rezar s u s letanías sin d e m a s i a d a impaciencia.
JULIÁN. ¡ G r a c i a s , p a d r e , g r a c i a s ! ¡Si y a lo s a b í a y o : si s e lo h e
dicho á A n g u s t i a s ! Dos v e c e s rae d i s t e la v i d a : u n a
vez, c u a n d o m e a r r a n c a s t e de la n a d a ; otra, cuando
m e sacaste d e las olas; y h o y , p o r vez tercera, salván-
dome de la desesperación.
M A R T I N . De A m é r i c a s a l i s t e h e c h o u n i n g e n i e r o ; p o r o e n E u r o p a
— 32 —
veo q u e t e h a s h e c h o t o d o u n r e t ó r i c o : ¡ c o m o q u e e s lo
' q u e priva en estas tierras!
JULIÁN. ¡ R e t ó r i c a d e l c o r a z ó n ! ¡Y a h o r a c u i d a d o c o n d o n L o -
renzo!
MARTIN. NO temas: mucho cuidado y mucho mimo.
JULIÁN. El viene: a c u é r d a t e de mí.
MARTIN. ¡Mira q u é c a r a ! ¡y m i r a q u é f a c h a !

ESCENA VIH.
J U L I Á N , D . M A R T Í N y D. L O R E N Z O p o r l a derecha.

LOR. ¿Has d e s c a n s a d o ? ( E n voz alta á D . Martín.)


MARTIN. NO fué p r e c i s o d e s c a n s a r . . . ( c o n t e n i é n d o s e porque lo tira
del brazo J u l i á n , y con exagerada cortesía ) p e r o t e a g r a d e z -
co la a t e n c i ó n .
LOR. ¿Quieres q u e hablemos?
MARTIN. Cuando te plazca.
LOR. ¿Podría s e r ahora mismo?
M A R T I N . E s t o y á t u s ó r d e n e s . ( A p . a Julián.) (¿Qué tal?)
JULIÁN. ( A p . á D . Martín.) ( ¡ M u y b i e n ! )
LOR. P u e s m i r a , J u l i á n . . . q u i s i e r a q u e d a r m e á solas c o n t u
padre.
MARTIN. Obedece á este señor, y v e t e . (Á s u hijo, fingiendo auto-
ridad.)
JULIÁN. Sí, s e ñ o r . ( F i n g i e n d o humildad.)
LOR. N O ; hacia e s a parte n o . E s t á A n g u s t i a s . . . con u n a s o -
ñora.
MARTIN. A d o n d e él t e d i g a . (Á Julián.)
LOR. A l l í . . . al C u a r t o d e t u p a d r e . ( S e ñ a l a n d o á la izquierda.)
JULIÁN. S í , s e ñ o r . A d i ó s . . . Don L o r e n z o . ¿Qué s e d i r á n ? No; y o
no l o s p i e r d o do, v i s t a .

ESCENA IX.
D. M A R T Í N y D . L O R E N Z O .

LOR. (Después de una pausa.) ¿ C o n q u e e s o s c h i c o s q u i e r e n c a -


sarse?
— 33 —
MARTIN. NO s o n los p r i m e r o s , n i s e r á n los ú l t i m o s q u e d e n e n
semejante manía.
LOR. ¡Manía!... El matrimonio n o se llama manía, s e llama
Sacramento.
M A R T I N . C o n q u e , S a c r a m e n t o . . . (¡Si n o fuera p o r J u l i á n ! ) B u e n o ;
adelante.
LOR. Y n o s o t r o s h e m o s c o n s e n t i d o e n la b o d a . . . a s í . . . e n
principio.
MARTIN. Precisamente.

LOR. Pero h a y q u e fijar a l g u n o s p u n t o s d e i m p o r t a n c i a ,


al m e n o s p a r a m í .
MARTIN. P a r a los d o s .

LOR. A n t e t o d o , t r a t a r e m o s , n o p o r q u e s e a lo m á s i m p o r t a n -
t e , sino p a r a d e j a r l o á u n lado, d e l a m i s e r a b l e c u e s -
tión de intereses.
M A R T I N . T r a t a r e m o s d e ella; a u n q u e á d e c i r v e r d a d n o m e p a -
r e c e m i s e r a b l e la t a l c u e s t i ó n , s i n o e n el c a s o d e q u e
s e a n m i s e r a b l e s los i n t e r e s e s .
LOR. L O son siempre ante otras cosas m á s altas.
MARTIN. P u e s s e a ; s i e m p r e . (Haciendo u n esfuerzo.)

LOR. Yo n o s o y p o b r e , p e r o n o s o y rico c o m o t ú . T e n g o t r e s
m i l d u r o s d e r e n t a : d a r é l a m i t a d á m i hija, y c o n los
t r e i n t a m i l r e a l e s r e s t a n t e s p a g a r é lo q u e c o r r e s p o n d e
á m i m u j e r y p o d r é vivir t o d a v í a d e s a h o g a d a m e n t e .
M A R T I N . ¡Con m i l p e s o s v a s á vivir d e s a h o g a d a m e n t e ! ¡Diablo y
c o n q u é poco v i v í s l o s s a n t o s !
LOR. Los santos viven con mucho m e n o s .
M A R T I N . No lo d u d o ; p o r o v i v i r á n m u y m a l . E n f m , , e s c u e s t i ó n
do g u s t o s y n o h e m o s d e d i s p u t a r s o b r e l o s l u j o s d e l a
s a n t i d a d . P e r o m i r a , (Con tono cariñoso.) y o n o q u i e r o q u e
te prives de nada, ni q u e des dote, n i grande n i p e q u e -
ñ o , á t u A n g u s t i a s . Yo s o y r i c o ; h e c e d i d o la m i t a d d e
m i f o r t u n a á J u l i á n , y t i e n e n l o s chicos p a r a vivir e s -
pléndidamente.
LOR. E s q u e yo n o q u i e r o q u e v i v a n e s p l é n d i d a m e n t e ; n i q u e
el oro c o r r o m p a s u s a l m a s ; n i q u e m i A n g u s t i a s s e
a c o s t u m b r e á esa r i q u e z a d e s l u m b r a d o r a , q u e e s v e s t i -
— 34 —
d u r a del vicio, y llave del p e c a d o y c a u s a d e c o n d e n a -
c i ó n . Yo q u i e r o q u e v i v a n c o n m o d e s t i a , s i n v a n i d a -
des n i ostentaciones; eso quiero yo.
MARTIN. (Exaltándose.) Y yo quiero que vivan como lo q u e son;

c o m o g e n t e r i c a . Y n o p a s o p o r q u e la m i s e r i a l e s a c h i -
que y envilezca; ni porque m i Julián s e a c o s t u m b r e á
t u s m e z q u i n d a d e s y e s t r e c h e c e s . ¿Y t o d o p a r a q u é ?
¡para c e d e r m i s m i l l o n e s Dios s a b e á q u i é n !
LOR. Yo n o p r o y e c t o h a c e r d o n a c i ó n d e t u s m i l l o n e s á n a -
die, p o r q u e n o los t o m o . ¡Y p o r ose c a m i n o n o n o s e n -
t e n d e r e m o s ! (Levantándose.)
MARTIN. ¡Si t e e m p e ñ a s e n n o e n t e n d e r m e , c l a r o e s t á !
LOR. Yo e n t i e n d o q u e t e e m p e ñ a s e n h a c e r d e los c h i c o s dos
esclavos do l a o s t e n t a c i ó n , dos p o l i c h i n e l a s d e la m o d a ,
dos s e r e s c o r r o m p i d o s .
M A R T I N . Y t ú q u i e r e s h a c e r do ellos dos a n a c o r e t a s d e l d e s i e r t o
ó dos acólitos d e t u cofradía.
Loa. Poco p e r d e r í a n e n ello.
M A R T I N . P e r d e r í a n todo lo q u e t i e n e n , d o s m i l l o n e s q u i n i e n t o s
m i l posos; ¡no os cosa!
LOR. T U S m i l l o n e s de pesos n o m e d e s l u m h r a n , q u e s o n l a s -
tro p a r a c a e r m á s aprisa e n ol i n f i e r n o .
M A R T I N . Ni t u s a y u n o s á p a n y a g u a á m í t a m p o c o .me t i e n t a n ,
q u e c o n e s e s i s t e m a p r o n t o c a e u n o e n el c e m e n t e r i o .
LOR. ¡Allá h e m o s d e i r t o d o s ! •
MARTIN. ¡LO m á s t a r d e posible y p o r c a m i n o r e a l !
LOR. P u e s s e r á c o m o y o d i g o , p o r q u e d e lo c o n t r a r i o , m i
Angustias...
M A R T I N . P u e s será como digo yo, ó t e j u r o q u e J u l i á n . . .

ESCENA X .

D. M A R T Í N , D . L O R E N Z O , J U L I Á N por l a izquierda.

JULIÁN. ¡Padre!... ¿me llamabas?

M A R T I N . ¿Qué si t e l l a m a b a ? n o p o r c i e r t o .
— 35 —
JULIÁN. Me p a r e c i ó o i r m i n o m b r e . . . y p o r e s o . . . (Escusándoso.)
A d e m á s , creí e n t e n d e r q u e t r a t a b a n ustedes de u n a
c u e s t i ó n q u e . . . á l a v e r d a d , n o vale la p e n a . , . H a s d e
s a b e r , p a d r e m í o , q u e y o n o q u i e r o , bajo n i n g ú n c o n -
cepto, e n t r e g a r m e á la holganza, plaga de e s t e m u n d o
viejo y c o r r o m p i d o ¿ v e r d a d p a d r e ? Q u e y o n o q u i e r o
d e j a r m e d o m i n a r p o r l a p e r e z a , u n o d e los s i e t e p e c a -
dos c a p i t a l e s ¿ v e r d a d , d o n L o r e n z o ? ¡Yo d e s e o t r a b a -
j a r ! s i n n a d a e m p e z a s t e t u c a r r e r a ( Á su padro.) s i n
n a d a , ó c o n m u y p o c o , e m p e z a r é y o . ¿No s o y i n g e n i e -
r o ? p u e s á m i oficio. ¿No s o y casi u n y a n k é e ? ¡ p u e s , all
r i g h t ! ¡ Á t r a b a j a r ! s í , s e ñ o r . ( Á D . Lorenzo.) E s s e n t e n -
c i a d i v i n a : g a n a r á s el p a n c o n el s u d o r d e t u f r e n t e .
¡Dios lo dijo, y h a y q u e r e s p e t a r s u v o l u n t a d ! ¡Yo p e r -
t e n e z c o á l a n u e v a r a z a , p a d r e : la del g e n i o , l a d e l a
industria, la q u e d o m e ñ a las fuerzas n a t u r a l e s y a r -
r a n e a á la n a t u r a l e z a s u s s e c r e t o s ! ¡la d e l t r a b a j o ! ¡Yo
p e r t e n e z c o á la r a z a d e A d á n , d o n L o r e n z o : l a del p e -
c a d o o r i g i n a l , l a d e l a r e d e n c i ó n , ¿oh? ¡ p u e s , la r e d e n -
ción! ¡el t r a b a j o ! ¡el c a s t i g o ! ¡Digo! ¿ m e p a r e c e q u e
t o d o s e s t a m o s c o n f o r m e s ? ¿que á e s t o n a d a tendrán
u s t e d e s q u e o p o n e r ? (¡Ay, Dios m í o , s i l e s h a b r é , c o n -
v e n c i d o ! ) ( Esto ú l t i m o aparto. D . Martín y D. Lorenzo lo es-
cuchan con a l g u n a desconfianza, poro haciendo á "veces s e ñ a l e s
de asentimiento. Esto queda encomendado á los actores.)

M A R T I N . ¡Diablo d e c h i c o ! ¡el c a s o e s q u e t i e n e r a z ó n !
LOR. Muchas de las cosas q u e dice, s o n aceptables, s i n
duda alguna.
JULIÁN. P u e s b i e n , n o d i s c u t a n m á s y dejen u s t e d e s e s e p u n t o
á m i c u i d a d o . Si al c a b o d e l a ñ o h a y u n déficit, y a
a c u d i r é á m i q u e r i d o p a p á . ( Á D . Martín en voz baja.) Y a
u s t e d sabe q u e yo n o soy ostentoso, conque t e n g a u s -
t e d c o n f i a n z a e n m í , p o r l a V i r g e n S a n t í s i m a . (En voz
baja á D . Lorenzo.)
MARTIN. ¿Te p a r e c e q u e n o r i ñ a m o s ? ( Á D . Loronzo.)
LOR. Yo n u n c a r i ñ o p o r g u s t o d e r e ñ i r .
M A R T I N . P u e s d e j e m o s el a s u n t o á l a r e s o l u c i ó n do J u l i á n .
_ 56 —
LOR. B u e n o . Y digo b u e n o , p o r q u e v e o q u e s e i n c l i n a á m i
opinión.
MARTIN. ¡Ah!... '

JULIÁN. ¡Por Dios, p a d r e ! . . . (Conteniéndole.)

MARTIN. ( A . ) (¿LO
P v e s ? ¿lo ves? ¿cómo e s m á s t e r c o q u e yo?)
JULIÁN. (Ap.) (Es natural, porque m e quiere menos que t ú . )
M A R T I N . P u e s a d e l a n t e , y déjanos. ( A . ) (¡NO s é como m e c o n -
P

tengo!)
JULIÁN. Bien está. Y a m e v o y . ( A . ) (Es preciso q u e venga A n -
p

gustias.)
LOR. ¿NO t e h a s ido a ú n ?
JULIÁN. E n e s t e m i s m o m o m e n t o . (Sale por l a d e r e c h a . )

ESCENA XI.

D. L O R E N Z O y D . M A R T Í N .

M A R T I N . S i g u e e x p o n i e n d o t u s c o n d i c i o n e s ó p r e t e n s i o n e s . (Con
mal t o n o . )
LOR. P r e c a u c i o n e s e n todo c a s o .
M A R T I N . N u n c a d i s p u t o s o b r e p a l a b r a s . (Lo mismo.)
LOR. Tanto mejor.
MARTIN. Adelante.
LOR. A d e l a n t e . H e c h a l a b o d a , t ú t e v u e l v e s á A m é r i c a . ¿Eh?
M A R T I N . P r e c i s a m e n t e . (Para perderte de vista.)
LOR. P u e s l o s chicos se q u e d a n e n M a d r i d ; y c o m o l o s dos
son m u y jóvenes, s e q u e d a n e n m i casa y viven c o n -
migo.
M A R T I N . ¿ E n t u c a s a ? ¿contigo? ¿ s o m e t i d o s á t u disciplina? ¿ s u -
j e t o s á t u s r e g l a s y c o s t u m b r e s s e m i m o n á s t i c a s ? ¿bajo
la i n f l u e n c i a d e t u s i d e a s ? . . . ¡ya v e s s i s o y p r u d e n t e ,
q u e n o digo m á s que}tus ideasl
LOR. Ni m á s , n i m e n o s . Mi hija c o n m i g o , y c o n m i g o t u J u -
lián.
MARTIN, ¿k t u a l c a n c e m i hijo? ¿ p a r a q u é le c a t e q u i c e s ? ¿ p a r a
q u e le lleves al j u b i l e o y á l a n o v e n a , y le h a g a s h e r -
— 37 —
m a n o d e t u cofradía? ¿ p a r a q u e á la v u e l t a d e d o s ó
t r e s a ñ o s el hijo de M a r t í n P e d r e g a l se c o n v i e r t a e n
u n beato ridiculo, amarillo como la cera, t r i s t ó n como
penitente, ílacucho como viernes de c u a r e s m a , y como
t ú h i p ó c r i t a y fanático? ¡Qué m á s q u e r r í a s t ú q u e i n -
t r o d u c i r el c i s m a e n m i f a m i l i a , y m e z c l a r t u sangre
a n é m i c a de s a c r i s t á n , á m i s a n g r e roja de r e v o l u c i o -
nario!
LOR. ¡Poco á poco, s e ñ o r f r a c m a s ó n ! ¡Respete u s t e d m i s
c r e e n c i a s , c o m o yo r e s p e t o l a s s u y a s ! E s d e c i r . . . c o m o
y o l a s r e s p e t o , n o ; ¡ p o r q u e yo n o p u e d o r e s p e t a r l o
que es c o r r o m p i d o , p e c a m i n o s o , desvergonzado y
brutal!
MARTIN. Pues estamos iguales.
LOR. E n lo del d e s p r e c i o , s í ; p e r o e n n a d a m á s .
MARTIN. Ya lo veo.

LOR. ¿ I m a g i n a s t e q u e yo te e n t r e g a b a la h i j a d e m i c o r a -
zón p a r a q u e la convirtieses e n m a n i q u í de tus i m p u -
r a s v a n i d a d e s ? p a r a q u e de su c u e r p o d e á n g e l colga-
s e s las o s t e n t o s a s g a l a s e n q u e se va d e r r i t i e n d o el o r o
q u e g a n a s t e e n California, Dios s a b e c ó m o ? p a r a que
l a e x p u s i e s e s e n t e a t r o s y b a i l e s ¡si y a m e lo figuro!
escandalosamente descotado s u pecho virginal y c e ñ i -
do el cuello d e p e d r e r í a h e c h a a s c u a c o n l u c e s de S a -
t á n , d e s p u é s d e h a b e r a r r a n c a d o la s a n t a m e d a l l a d e
l a V i r g e n ? p a r a q u e a q u e l l o s b r a z o s , q u e le e n s e ñ é á
c r u z a r s o b r e el s e n o e n el acto de la p l e g a r i a , r o z a s e n
d e s n u d o s c o n el r i d í c u l o frac d e u n s i e t e m e s i n o i n s o -
l e n t e ó de u n viejo l i v i d i n o s o ? ¿ I m a g i n a s t e , d e s d i c h a -
do, q u e sin m á s ni m á s te regalaba m i dulcísima y
casta A n g u s t i a s , p a r a q u e c o m o el diablo lleva en
t r i u n f o á s u s e l e g i d o s , la p a s e a s e s e n c a r r e t e l a a b i e r t a
e n el Bois d e B o u l o g n e e n t r e m u n d a n a s , ó la l l e v a s e s
á América entre protestantes? Pues no, no y no: ¡an-
t e s la llevo al c o n v e n t o c o n s u m a d r e !
M A R T I N . ¿Has a c a b a d o ?
LOR. P o r q u e s e m e a c a b a el a l i e n t o , n o p o r q u e se m e a g o t e
— 38 —
la m a t e r i a .
M A R T I N . P u e s a h o r a v e r á s s i á m í s e m e c o r t a el a l i e n t o t a n f á -
c i l m e n t e . ¡Oye, oye! ¿ I m a g i n a s t e , m i s e r a b l e f a n á t i c o ,
q u e y o , s i n m á s n i m á s , iba á e n t r e g a r t e m i J u l i á n ,
p a r a q u e su n o b l e c e r e b r o q u e v i b r a con t o d a s l a s i d e a s
m o d e r n a s y brilla c o n t o d o s los r e s p l a n d o r e s de la c i e n -
cia, se m e l l e n a r a d e h o l l í n con el h u m o de t u s i n c e n s a -
rios? p a r a q u e s u s labios q u e h a n p r o n u n c i a d o p a l a b r a s
de p r o g r e s o y l i b e r t a d e n los m c e t i n g s a m e r i c a n o s s e
convirtiesen en monótono cuclillo d e l e l a n í a s ? p a r a que
s u s r o d i l l a s q u e h a n a p r e t a d o los p o d e r o s o s l o m o s d e
u n o y o t r o caballo d e las P a m p a s e n s u s r e c o n o c i m i e n -
t o s d e i n g e n i e r o , se a r r a s t r a s e n p o r las losas d e l t e m -
plo e n t r e sucios v e s t i d o s d e b e a t a s ? p a r a q u e s u s m a n o s
q u e h a n asido la férrea p a l a n c a de la e n r o j e c i d a l o c o -
m o t o r a , se m a n c h a s e n c o n la c e r a q u e g o t e a n l o s c i r i o s
de tus procesiones? para q u e del h o m b r e l i b r e , del
p e n s a d o r darwiniano, del q u e debe e n g e n d r a r u n a n u e -
v a r a z a , h i c i e s e s t ú , á la v u e l t a d e u n a ñ o , u n p á l i d o ,
e n c l e n q u e y d e s p r e c i a b l e fanático c o m o t ú ? P u e s n o ,
n o y n o . A n t e s m e lo llevo á A m é r i c a y lo e n t i e r r o
e n las a r e n a s a u r í f e r a s de California, c o n lo c u a l t e n -
d r á c x p l é n d i d a t u m b a , ó lo m e t o e n el t e r r a p l é n de
u n a vía férrea, c o n lo q u e al m e n o s s o s t e n d r á la l o c o -
m o t o r a q u e c o r r e y n o se d e s c o m p o n d r á estérilmente
e n ol p u d r i d e r o á q u e q u i e r e s aroj á r m e l o .
LOR. ¿ A c a b a s t e do v o m i t a r s a n d e c e s y blasfemias?
MARTIN. ¿Acabaste tú?
LOR. ¡YO, no!
MARTIN. P u e s yo t a m p o c o , c o n q u e s i g u e .
LOR. ¡ P u e s allá v o y !

ESCENA XII.
D. L O R E N Z O , D . M A R T I N , ANGUSTIAS y J U L I Á N .

JULIÁN. Padre, padre... Angustias quiere conocerte y saludarte.


— 59 —
M A R T I N . ¡Eu b u e n m o m e n t o ! (Ap.) Señorita...
LOR. (.Ap.) (¡Sin d u d a h a n e s c u c h a d o ! . . . )
A N G U S T . ¡Ah, s e ñ o r d o n M a r t i n ! . . . ¡ y c u á n t o d e s e a b a c o n o c e r al
padre de Julián!...
MARTIN. P u e s y o . . . c r e a u s t e d . . . ( A p . ) (¡Y e s h e r m o s a d e v e r a s ! )
(En voz baja á Lorenzo.) ¡Imposible p a r e c e q u e s e a hija
tuya!
LOR. ¡ M u c h a s g r a c i a s ! (Lo mismo.)
JULIÁN. ¿ A c a b a r o n u s t e d e s ? (Fo rman dos grupos: á l a izquierda Lo-
renzo y Martín: á l a derecha A n g u s t i a s y J u l i á n . )
MARTIN. Á punto de acabar estábamos.
JULIÁN. Pues Angustias y yo... también proyectábamos algo...
c o n t a n d o , p o r s u p u e s t o , c o n el b e n e p l á c i t o d e u s t e d e s .
MARTIN. ¡Hola! hola! s e r á n p r o y e c t o s d e viaje? u n b u e n nido
p a r a la l u n a de m i e l .
LOR. ¡Nido f o r m a n los p á j a r o s ! ¡familia f o r m a n los h o m b r e s !
MARTIN. (Ap.) (¡Otra leccioncita!)
LOR. ( A p . ) ( L a da q u i e n p u e d e : ¡y l a r e c i b e q u i e n l a h a m e -
n e s t e r ! ) (Julián y A n g u s t i a s observan con ansiedad estos apar-
ten.)
JULIÁN. ¿ E s t á n ustedes acabando de c o n c e r t a r la boda?... y
p e r d o n e n la p r e g u n t a .
MARTIN. P r o c u r á b a m o s adivinar vuestros proyectos.
LOR. I b a y o á i m p o n e r l e o t r a c o n d i c i ó n m á s . (Con energía.)
MARTIN. Y d e c í a l e yo q u e n o a c e p t o n i n g u n a . (Con v i o l e n c i a . )
LOR. ¡ P u e s sin e s t a n o h a y b o d a ! ¡Y t r a s e s a v e n d r á o t r a , y
otra, y otras m u c h a s !
MARTIN. P u e s s i n conocerlas ¡rechazo la p r i m e r a , y rechazo la
s e g u n d a y las rechazo todas!
ANGUST. ¡ P a d r e ! . . . ¡por Dios!
JULIÁN. ¡ P a d r e ! . . . ¡no m e e n l o q u e z c a s !
LOR. ¡Martín!... ¡mira que n o m e conoces!
MARTIN. ¡ P o r q u e t e c o n o z c o d e s o b r a , t e atajo á t i e m p o l
LOR. ¡Me p a r e c e q u e e s t o s e a c a b ó !
MARTIN. ¡Por m í , a c a b a d o !
ANGUST. ¡ A y , Dios m í o , D i o s m í o ! . . . ( c a o llorando on e l sofá.)
JULIÁN. NO m á s , n o m á s , p a d r e ; ¡la quiero^con t o d a m i a l m a y
— 40 —
no t i e n e s d e r e c h o p a r a l a n z a r m e á la desesperación!
Don Lorenzo, n u e s t r o amor es p u r o y santo, y u s t e d
q u e t a n t o t e m e á S a t a n á s , o b r a de S a t a n á s consuma
m i s e r a b l e m e n t e al p r e c i p i t a r n o s e n la r e b e l d í a ! ¡Pen-
sadlo b i e n , p e n s a d l o , p o r q u e A n g u s t i a s h a de ser m i
e s p o s a , m a l q u e peso á v u e s t r o s f a n a t i s m o s !

FIN DEL A C T O PRIMERO.


ACTO SEGUNDO.

La misma decoración del acto primero.

ESCENA PRIMERA.
D. M A R T Í N y JULIÁN.

JULIÁN. ¡Qué feliz s o y , p a d r e m í o ! ¡Y t o d o t e lo d e b o á t í !


MARTIN. ¡ A y , hijo del a l m a ! ¡ q u é a b u r r i d o , q u é d e s e s p e r a d o y
q u é m a l t r e c h o m e v e o ! ¡Y t o d o p o r t í y p o r t u s s u b l i -
mes amores!
JULIÁN. ¡Ya n o f a l t a n m á s q u e t r e s d í a s !
MARTIN. ¡Tres siglos h a n de p a r e c e r m e !
JULIÁN. ¡Un poco de paciencia!

M A R T I N . ¿Te p a r e c e q u e t e n g o p o c a ? S o b r e q u e el c a s e r ó n m e
a b r u m a con s u s s o m b r a s y con s u s tristezas m e a n -
g u s t i a ; s o b r e q u e e s o s c u a d r o s viejos y o s c u r o s , d e
santos, santas, martirios y conversiones, m e cercan
de continuo como ronda, q u e Lorenzo llamaría a n g é -
lica, y yo m e atrevo á llamar diabólica; sobre q u e en
m i alcoba h a y u n S a n Jerónimo e n o r m e , q u e todas
las m a ñ a n a s , con la p r i m e r a l u z del día, q u e p e n e t r a
p o r l a s r e n d i j a s del b a l c ó n , m e h a c e m u e c a s y m e e n -
seña u n a escandalosa calavera, como diciéndome: «en
__ 42 —
e s t o a c a b a r á el o r g u l l o s o M a r t í n P e d r e g a l ; » s o b r e t o -
do e s t o , r e p i t o , á q u e n o e s t o y a c o s t u m b r a d o , y q u e
m e da pesadillas y m e q u i t a el a p e t i t o , c u e n t a , hijo
querido, que si do l o s lienzos p i n t a d o s p a s o á los
c u e r p o s v i v o s , m e e n c u e n t r o c o n el i m p a s i b l e , f ú n e -
bre y sevcrísimo don Lorenzo.
JULIAS. P e r o si e s m u y b u e n o .
M A R T I N . M u y b u e n o p a r a t e n e r l o á dos m i l l e g u a s de d i s t a n c i a .
Y s i lo e s t a n t o , q u e lo c a n o n i c e n , q u e lo coloquen
sobre u n altar, que celebren funciones en honor s u -
yo, q u e yo las p a g a r é si e s p r e c i s o ; p e r o q u e lo a p a r -
t e n do m i c a m i n o . ¡No p u e d o m á s ! ¡ v a m o s , q u e no
puedo más!
JULIÁN. ¿ P e r o q u é h a c e el p o b r e ?
M A R T I N . ¿Qué h a c e ? ¡ p u e s n o e s c o s a ! ¡Cada día u n n u e v o e s -
crúpulo, una e x i g e n c i a n u e v a ! ¡Cedo á u n a d e sus
pretensiones, p u e s ya tiene otra de r e p u e s t o , y así en
serie interminable y beatífica! ¡ B a s t a y a , hijo m í o !
¿Te a c u e r d a s c u a n d o e s t a l l ó el Rápido'! Cargaste las
v á l v u l a s al m á x i m o : no fué s u f i c i e n t e : l a s cargaste
más: s u b i ó la p r e s i ó n y ¡ p ú m ! ¡ r e v e n t ó la c a l d e r a y
t o d o s e lo llevó el d i a b l o ! P u e s c u e n t a q u e m i s v á l v u -
l a s m a r c a n c u a t r o mil a t m ó s f e r a s , u n m i l i g r a m o m á s
¡y doy u n e s t a l l i d o !
JULIÁN. ¡Como e n t o n c e s m e s a c a s t e do l a s o l a s , m e s a c a r í a s
hoy!
MARTIN. ¡Posible e s ! q u e á esto m a t e r i a l i s t a i m p e n i t e n t e , c o -
m o dice L o r e n z o , ¡ a u n le q u e d a u n r i n c o n c i l l o b l a n d o
y j u g o s o e n el c o r a z ó n !
JULIÁN. ¡Si s u p i e r a s c u á n t o a m o á e s a m u j e r !
M A R T I N . Si lo s é , hijo m í o : ¡si m e lo r e p i t e s c u a t r o v e c e s p o r
h o r a ! P o r la m a ñ a n a , e n t r a s , m e d a s u n a b r a z o y m e
d i c e s : « ¡ q u é h e r m o s a e s t á A n g u s t i a s , c u á n t o la q u i e -
ro!» Quince minutos después vuelves: «¡pues mira,
p a p á , hoy s e s i e n t e m e j o r A n g u s t i a s : si s u p i e r a s lo
q u e yo a m o á e s a n i ñ a ! » Á l o s t r e i n t a m i n u t o s : «¡y
s i v i e r a s q u e a l e g r e la h e encontrado! ¡adorable, a d o -
— 43 —
r a b i e , p a d r e del alma!» Á los c u a r e n t a y cinco: «¡qué
b u e n a , q u é b u e n a e s ! ¡ v a m o s , yo e s t o y loco!» D e m o -
do q u e n o n e c e s i t o r e l é : q u i e r e s á l o s c u a r t o s d e h o -
r a ; á l a s m e d i a s h o r a s , a m a s ; adoras á los t r e s cuar-
tos, y e n l o q u e c e s c o n la p r i m e r a c a m p a n a d a d e la
h o r a j u s t a . Y p o r s i algo m e fallase, Lorenzo marca
los m i n u t o s con letanías, s e r m o n e s y pláticas. Con
t o d o lo c u a l , n o veo e l m o m e n t o d e m a r c h a r m e á todo
v a p o r d e e s t o b e n d i t o M a d r i d , y á t o d a bélico d e e s t a
n o b l e y c a t ó l i c a t i e r r a do E s p a ñ a .
JULIÁN. P u e s todo e s o q u e t e d i g o , os poco e n c o m p a r a c i ó n de
lo q u e s i e n t o . S u a m o r e s m i v i d a e n t e r a , c o n t o d a s
sus ilusiones, con todas s u s esperanzas, con s u s
e n e r g í a s t o d a s . ¿Angustias es mía? ¡pues dispon de
mí! ¡no h a y i m p o s i b l e s p a r a t u J u l i á n ! la ¡ e x i s t e n c i a
s e dilata a n t e m i s ojos c o m o h o r i z o n t e infinito lleno
d e l u z ! ¿Os e m p e ñ á i s e n q u e r e n u n c i o á esa m u j e r ?
¡ p u e s s e a c a b ó t o d o ! ¡ni c r e o , n i a m o , n i vivo, n i t r a -
bajo! el m u n d o se e s t r e c h a á m i alrededor como las
p a r e d e s d e u n n e g r o pozo: y la l u z , allá a r r i b a , c a d a
v e z m á s p e q u e ñ a y m á s l e j a n a , h u y e y se extingue,
d e j á n d o m e e n el fondo c o m o c u e r p o m u e r t o .
M A R T I N . Y a t e s a c a r í a m o s del p o z o : do osos p o z o s motafísicos
y m e t a f ó r i c o s s e s a l e f á c i l m e n t e . ¡Un d í a do s o l ! ¡ u n a
b u e n a c e n a ' ¡la p a l p i t a c i ó n j a d e a n t e d e u n a l o c o m o t o -
r a q u e p a s a ! ¡la e m o c i ó n d e u n a g r a n j u g a d a ! ¡el n o -
b l e e m p e ñ o d e u n p r o b l e m a ! c u a l q u i e r s a c u d i d a d e la
existencia real, d e s p i e r t a n á u n h o m b r e y le h a c e n
olvidar niñerías y desatinos.
JULIÁN. N i ñ e r í a s , tal v e z ; p o r q u e t o d o s s o m o s n i ñ o s : poro d e -
s a t i n o s , n o ; q u e el a m o r es lo m á s r e a l d e la v i d a y lo
m á s h e r m o s o d e la e x i s t e n c i a .
M A R T I N . C u a n d o v a l e la p e n a , no lo n i e g o .
JULIÁN. ¿Y c ó m o h a b í a s d e n e g a r l o ? ¿Acaso n o a m a s t e c o n t o d a
t u alma á m i madre?
MARTIN, ( C on. d i s g u s t o y procurando ovitar l a conversación.) ¡Fs!...
c u a n d o u n o e s j o v e n . . . yo n o d i g o . . . p e r o á m i e d a d . . .
— 44 —
e n fin, á o t r a cosa.
JULIÁN. ¿Por q u é h e m o s d e e v i t a r el r e c u e r d o d e los s e r e s q u e -
ridos? (Acorcándoso á é l . ) L a q u i s i s t e m u c h o , ¿verdad? L a
p r u e b a e s q u e s i e m p r e q u e t e hablo d e ella t e p o n e s
sombrío.
M A R T I N . P u e s si v e s q u e m e p o n g o s o m b r í o . . . n o m e h a b l e s . . .
d e t u m a d r e . (Con enojo.)
JULIÁN, (sin atenderle.) ¡ C u á n t o d a r í a y o p o r q u e p r e s e n c i a s e m i
b o d a ! ¡Con ella m i d i c h a s e r í a c o m p l e t a !
MARTIN. ¿NO t e basta conmigo?
JULIÁN. ¡Á t í , y a t e t e n g o e n t r e m i s b r a z o s ! . . . p e r o ¿y e l l a ? . . .
ella, ¿ d ó n d e e s t á ?
MARTIN. (Desprendiéndose de l o s brazos do Julián y paseándose con eno-

jo.) ¿ E l l a ? . . . ¡qué sé y o ! . . . ¡ t a m b i é n e s o c u r r e n c i a !
JULIÁN. D o n L o r e n z o e s m á s feliz q u e t ú ; p o r q u e él n o c o n t e s -
t a r í a : « q u é s é yo:» él diría, « e s t á e n e l c i e l o . »
MARTIN. NO, hijo; n o . Él d i r í a : «la t e n g o m u y g u a r d a d i t a e n u n
c o n v e n t o ; » q u e n o e s lo m i s m o . P e r o t e r u e g o q u e n o
h a b l e m o s de cosas t r i s t e s . ¿ Q u é n e c e s i d a d h a y d e p o -
nerse de mal humor?
JULIÁN. ( A p . ) ( ¡ C u á n t o la q u e r í a ! )

M A R T I N . V e n g a m o s al p r e s e n t o , y d í m e c o n v e r d a d , ¿estás c o n -
tento?
JULIÁN. ¡Contentísimo, padre mío!

MARTIN. ¿Me h e p o r t a d o b i e n ?

JULIÁN. Como u n p a d r e q u e a d o r a á s u h i j o .
M A R T I N . ¿He sido p r u d e n t e y conciliador?
JULIÁN. ¡Hasta no m á s !

MARTIN. ¡Pues hasta no m á s !

ESCENA II.

D. M A R T Í N , J U L I Á N , A N G U S T I A S por l a derecha, segundo


término.

ATÍGUST. Don M a r t í n . . .

M A R T I N . ¿Qué q u i e r e s , bija m í a ?
— 4o —>
ANGUST. Q u e p a p á l e e s p e r a á u s t e d e n s u d e s p a c h o . Desea h a -
blar con usted.
JULIÁN. ( M u y alarmado.) ¡Ay d e m í ! Y a t e n e m o s otro conflicto.

¿Lo v e s , A n g u s t i a s , lo ves? Si yo d e b í l l e v a r m e á m i p a -
d r e c o n p r e t e x t o d e v i s i t a r T o l e d o , el E s c o r i a l ó c u a l -
q u i e r o t r a m a r a v i l l a , a u n q u e fuese l o s c i e n pozos d e
C i e m p o z u e l o s , y n o volver h a s t a el d í a d e l a b o d a .
M A R T I N . ¡ P u e s r e c u e r d a lo q u e t e h e d i c h o ! ¡que n o m e a p u r e , y
q u e n o m e a p u r e ese b u e n s e ñ o r ! ¡ T e n g a m o s la fiesta e n
paz, y basta de complicaciones!
ANGUST. ¿ P e r o q u é e s t á n u s t e d e s d i c i e n d o ? ¡si n o h a y t a l c o n -
flicto, n i t a l e s c o m p l i c a c i o n e s ! Si p a p á e s t á m u y c o n -
t e n t o ; j a m á s l e h e visto d e m e j o r h u m o r . ¡Claro e s !
¡como u s t e d h a c e d i d o e n t o d o , e s t á gozoso c o n s u
t r i u n f o ! (Con ligo roza, s i n sabor lo que d i c e . )

JULIÁN. (Tirando del v e s t i d o . ) ¿ P e r o q u é e s t á s d i c i e n d o , criatura?

MARTIN. ¡ C o n q u e s u t r i u n f o ! . . . ¿ C o n q u e m e aplastó?
ANGUST. NO, s e ñ o r ; n o e s e s o . Dije m a l . N o h e s a b i d o e x p l i c a r -
m e . ( M u y apurada.) C r e a u s t e d . . . y o lo a s e g u r o á u s -
ted...
MARTIN. SÍ, hija, s í . ¡Si le conozco b i e n ! Si y a adivino todo lo q u e
se g o z a c o n m i h u m i l l a c i ó n . Si m e lo figuro d a n d o c u e n -
t a á l a cofradía, « d e c ó m o d e s p r e c i ó m i s r i q u e z a s ; d e
c ó m o m e i m p u s o el m a t r i m o n i o r e l i g i o s o ; d e c ó m o r e -
t i e n e e n s u c a s a á m i hijo y m e r e m i t e al día s i g u i e n t e
d e l a b o d a á los E s t a d o s - U n i d o s c o n f r a c m a s o n o s y
p r o t e s t a n t e s ; d o c ó m o n o asistió á la c e r e m o n i a n i u n
l i b r e - p e n s a d o r y m e hizo tragar e n c a m b i o á d o n B e r -
n a r d o , á d o n P o l i c a r p o y á d o n N e p o m u c e n o . . . » ¡ya lo
c r e o q u e m e los t r a g a r í a . . . s i n o fuera p o r t í !
JULIÁN. ¿Ves lo q u e h a s h e c h o ? ( Á A n g u s t i a s . )
ANGUST. ¡Si n o m e d e j a n u s t e d e s h a b l a r ! . . . ¡Si n o m e d e j a n u s -
tedes explicarme!
JULIÁN. Mejor s e r í a q u e n o explicases n a d a .
AWGÜST. P u e s y o digo q u e s í , ¡ v á l g a m e Dios! P a p á q u i e r e h a b l a r
con don Martín, no para imponerle nuevas condi-
ciones...
_ 46 —
MARTIN. ¡Que p r o b a s e !
JULIÁN. ¡Por Dios, p a d r e !
A N G U S T . Sino p a r a c o m b i n a r e n t r e a m b o s . . . ¿ c ó m o d i r é y o ? . . .
( n i c n d o . ) a s í . . . los ú l t i m o s perfiles d e la b o d a : á q u é
h o r a . . . si h a de s e r e n l a i g l e s i a ó e n c a s a . , , s i t i e n e
don Martín algún amigo á quien desee invitar... ¡Ea!
¿es esto u n conflicto p o r v e n t u r a ?
JULIÁN. ¿Lo v e s , p a d r e ? (A Martín.)
ANGUST. ¿LO vé u s t e d , d o n M a r t í n ?
MARTIN, ( c a l m á n d o s e . ) B u e n o , b u e n o : si n o e s m á s q u e e s o , a l l á
v o y . ¿Sitio y hora? e n t o d o d u e l o los dejo á l a elección
de la p a r t e c o n t r a r i a . ¿ I n v i t a c i o n e s ? p r e c i s a m e n t e l l e -
gó a y e r u n n a t u r a l i s t a americano, discípulo de D a r -
vvin y g r a n a m i g o m í o , q u e h a e s c r i t o u n a a d m i r a b l e
memoria sobre las condiciones eléctricas de l a c o n -
c i e n c i a : lo e c h a r e m o s á r e ñ i r c o n d o n B e r n a r d o .
JULIÁN. ¿ P e r o d e s p u é s do l a c e r e m o n i a ? ¿eh?
MARTIN. NO tengas cuidado.
JULIÁN. P i e n s a e n m í y p i e n s a . . . ¡en A n g u s t i a s t a m b i é n !
M A R T I N . ¿ P u e s si n o fuera por v o s o t r o s , q u é n o h a b r í a h e c h o y o
con e s t a c a s a ? ¡Ni l a s r u i n a s d e P a l m i r a , n i l a s d e
Italia serían ruinas m á s arruinadas, q u e l a s de este
a n t r o monástico de d o n Lorenzo, pulverizado por l a s
iras de don Martín! Vamos allá... y n o tengáis miedo,
que cuando no m e hostigan m u c h o , no soy t a n fiero...
COinO d i c e a q u é l . (Salo por la derecha, segundo término.)

ESCENA III.

ANGUSTIAS y JULIÁN.

JULIÁN. ¿ V e r d a d , q u e n o ? (Señalando á D. Martín que s a l o . )


ANGUST. Cuando no riñe con papá m e parece m u y bueno y
m u y a m a b l e . . . p e r o m i r a q u e e n t r e l o s d o s ¡nos h a n
dado b u e n o s s u s t o s ! C u á n t a s veces h e creído... ¡que
la b o d a s e d e s h a c í a , q u e n o s s e p a r a b a n p a r a s i e m p r e !
JULIÁN. ¡Ya! ¡ya! ¡pero ellos á d e s c o m p o n e r l a y á c o m p o n e r l a
— 47 —
n o s o t r o s , ' a l fin h e m o s v e n c i d o ! ¡el a m o r p u e d e s i e m -
p r e m á s q u e el odio!
ANGUST. ¡Es v e r d a d !
JULIÁN. Se a m a n s a r o n l a s fieras: s e z a n j a r o n l a s d i f i c u l t a d e s :
¡no q u e d a n i u n p u n t o litigioso sobre el t a p e t e , n i u n
p u n t o n e g r o e n el h o r i z o n t e !
A R G U S T . ¡Hoy t o d o e s d i c h a , v e n t u r a y e s p e r a n z a !
JULIÁN. ¡Y a m o r e t e r n o !
A N G U S T . ¡Pasó el p e l i g r o !
JULIÁN. P o r m á s q u e discurro y alambico las cosas no veo
ninguno.
A N G U S T . Ni yo t a m p o c o . Y s i n e m b a r g o , n o d u e r m o n i n g u n a n o -
c h e p e n s a n d o e n lo q u e p o d r á s u c e d e r a l d í a s i g u i e n t e .
JULIÁN. ¡Pobre Angustias!
A N G U S T . ¿Te v a s á r e í r de m í ? . . . ¡son p e q u e n e c e s ! . . . ¡ n i m i e d a -
des! ¡y p a r a m í s o n m o n t a ñ a s !
JULIÁN. ¿El q u é ?
A N G U S T . C o s a s c o m o e s t a : á l a s t r e s y l a s c u a t r o de la m a d r u -
gada e s t o y yo c a v i l a n d o s e r i a m e n t e ¿en q u é dirás?
en si n o s d e s a y u n a r e m o s al o t r o d í a e n familia
y e n q u é c o n s i s t i r á el d e s a y u n o .
JULIÁN. ¡Gran problema!
A N G U S T . ¡Ya lo c r e o ! p o r q u e s i l e s doy c h o c o l a t e , t u p a d r e h a
de d e c i r algo ¡del chocolate de los frailesl y si l e s d o y
café, el m í o la e m p r e n d e ¡con los Estados-Unidosl de
m o d o , q u e al fin r e s u e l v o q u e c a d a c u a l so d e s a y u n o
e n s u c u a r t o , y d a r l e s té q u e m e p a r e c e b e b i d a menos
peligrosa.
JULIÁN. ¡Y p e n s a b a s q u e i b a á t o m a r l o á r i s a ! ¡ n o , hija m í a ,
q u e todas esas pequeneces empiezan por sor cómicas
y a c a b a n p o r s e r t r á g i c a s ! H a y e n t o d o lo q u e n o s r o -
dea, nada por insignificante, por ridículo, por m í n i m o
que parezca, q u e no pueda convertirse e n u n a c a t á s -
t r o f e ! E l clásico cocido h a c e h a b l a r do n u e s t r a s a n t i -
guas costumbres: nuestras antiguas costumbres h a -
c e n s u r g i r el viejo c a t o l i c i s m o : y la religión de n u e s -
t r o s p a d r e s p l a n t a d e u n golpe á d o n L o r e n z o y á d o n
- 48 —
M a r t í n e n el c r á t e r d e l v o l c á n . De la c o c i n a f r a n c e s a ,
á la F r a n c i a r e v o l u c i o n a r i a y r e g i c i d a , n o h a y m á s q u e
u n p a s o ; q u e m á s de u n a v e z h e m o s v i s t o s a l v a r , c o n
los ojos b r o t a n d o fuego y los p u ñ o s apretados, á los
queridísimos autores de n u e s t r o s días y de n u e s t r a s
a n g u s t i a s . Y ayer ¿te a c u e r d a s ? aquel m a l a v e n t u r a -
do rosbif e n c e n d i ó l a s i r a s d e d o n L o r e n z o c o n t r a l a
p r o t e s t a n t e Inglaterra! ¡tragona de papistas y de c a r n e
cruda!
A N G U S T . ¡Ya m e a c u e r d o , y a ! ¡pero c u a n d o m e a s u s t é d e v e r a s
fué a n o c h e ! C o m o el p a d r e B e r n a r d o c o m í a c o n n o s -
otros...
JULIÁN. ¡NO d i g a s m á s ! . . . ¡ p o n e r s e e n p i e d o n B e r n a r d o ! . . . ¡y
t o d o s c o n é l ! . . . ¡ r e z a r p o r lo b a j o ! . . . ¡y r e z a r t o d o s ! . . .
¡y la bendición] ¡y el i n c l i n a r la c a b e z a ! . . . ¡y a q u e l l a
c e n a q u e p a r e c í a la c e n a d e l o s a p ó s t o l e s ! . . . ¡ m i r é a
m i p a d r e , y s e m e h e l ó la s a n g r o e n l a s v e n a s !
ANGUST. ¡ N O ! . . . ¡pues se portó m u y bion!... ¡hizo J o m i s m o
q u e t o d o s ! . . . ¡ m u y c o r r e c t a m e n t e ! . . . ¡yo s e lo a g r a -
decí m u c h í s i m o !
JULIÁN. ¡Como q u e e s h o m b r e m u y b i e n e d u c a d o ! . . . ¡ P e r o la
bilis q u e él d e v o r ó !
ANGUST. ¡Nada, Julián; q u e esto no h a sido vivir! ¡que esto h a
sido u n a p e r p e t u a a g o n í a !
JULIÁN. ¡ P o r la a g o n í a , y a u n p o r l a m u e r t e h a y q u e p a s a r
p a r a ir al c i e l o ! . . . s e g ú n dice t u p a d r e .
ANGUST. ¡ P u e s b i e n g a n a d o lo t e n e m o s !
JULIÁN. ¡Y t ú n o p r e s e n c i a s t e la e s c e n a d e e s t a m a ñ a n a ! Allá
dentro te fuiste...
ANGUST. P o r q u e de pronto recordé q u e había dejado e n el d e s -
p a c h o d e p a p á la Ilustración Americana, q u e m e dio
don M a r t í n , la q u e t r a e el g r a b a d o d e da Huelga.»
JULIÁN. SÍ, la r e p r o d u c c i ó n del c é l e b r e c u a d r o : ¡ h e r m o s a o b r a
** d e l a r t e m o d e r n o ! ¡ q u é fondo! ¡ q u é c a r á c t e r ! ¡ q u é figu-
r a , la d e a q u e l l a m u j e r d e s g r e ñ a d a !
A N G U S T . P u e s s i lo v e p a p á , b u e n a la h i c i m o s l
JULIÁN. Tienes razón; «¡antes Murillo y Rafael p i n t a b a n v í r -
— 49 —
g e n e s ! ¡ a h o r a lo s u b l i m e es p i n t a r h u e l g u i s t a s ! » hu-
biera dicho don Lorenzo, y y a t e n í a m o s u n a t r e m e n d a
b a t a l l a de c i n c o h o r a s ¡ s o b r e el a r t e c a t ó l i c o y el a r t e
nihilista!
A N G U S T . P o r eso m e llevé la i l u s t r a c i ó n , la d e c l a r é e n h u e l g a , y
la e s c o n d í e n m i a r m a r i o .
JULIÁN. ¡Bien h e c h o ! ¡ r e c l u s i ó n p e r p e t u a , c o m o p e r t u r b a d o r a
del o r d e n s o c i a l ! P e r o eso n o i m p i d i ó , q u e e n t r o t a n t o
c h o c a s e n con t r e m e n d o c h o q u e l a s dos n u b e s t e m p e s -
t u o s a s . Mi p a d r o ¡ c a l c u l a b a ! s o b r o u n p a p e l . El t u y o
l e í a e n u n folleto ó c u a d e r n o . ¿Qué h a c e s ? p r e g u n t ó
d e p r o n t o el m í o . M e d i t o s o b r e u n s e r m ó n q u e p r e d i c ó
hace días don Bernardo, replicó don Lorenzo. ¿Qué
t e m a ? L a p o b r e z a . Mi p a d r e se r i ó con u n a r i s i t a q u e
m e hizo t e m b l a r . ¿Y t ú , q u é e s c r i b e s ? Preparo una
g r a n o p e r a c i ó n , u n a o p e r a c i ó n i m p o r t a n t í s i m a : la e x -
p u l s i ó n de la m o n e d a de p l a t a . Yo b u s c o e n t o d o la
u n i d a d , s i g u i ó diciendo d o n M a r t í n : m o n i s t a o n filo-
sofía, m o n o m e t a l i s t a e n e c o n o m í a p o l í t i c a : ¡abajo los
d u a l i s m o s artificiosos, i n ú t i l e s y r i d í c u l o s ! ¡lo m i s m o
el de la p l a t a y el o r o , q u e el del e s p í r i t u y la m a t e r i a !
¡La p l a t a es m e t a l t r a i d o r , v a n i d o s i l l o y falso; c o m o &.
e s p í r i t u es la falsificación de la v i d a : v e n g a el lingote
a u r í f e r o á c i r c u l a r p o r los m e r c a d o s ; v e n g a n las m o l é -
c u l a s q u í m i c a s á c i r c u l a r p o r o r g a n i s m o s ! ¡Y se p u s o
e n p i e a g i t a n d o la p l u m a ! ¡Y e n pie se p u s o d o n - L o -
r e n z o e n a r b o l a n d o el s e r m ó n d e don B e r n a r d o ! ¡Lo
q u e yo s u d é ! ¡lo q u e yo sufríl ¡qué e s f u e r z o s ' d e ifflíi-
g h i a c r ó n p a r a ' c o n c i l i a r la p o b r e z a c o n e l ' o r o , y él alm-í
i n m o r t a l c o n la d e l e z n a b l e m a t e r i a !
A N G U S T . ' ¡Si te-digo; q u e no se p u e d e h a b l a r de n a d a ! ' >•
JULIÁN. ¡ P u e s - y o creo que han agotado y a todos . l o s - t e m a s
1 :
¡Artes-, c i e n c i a s , filosofía, religión..:, q u é s é y o ! »•
ANGUST.• Gon t a l q u e n o - a g o t e n el de n u e s t r a b o d a , d e los d e -
m á s q u e h a g a n lo q u e q u i e r a n .
JULIÁN. ¡Ese h a q u e d a d o e n 'pié .glorioso y t r i u n f a n t e ! •
ANGUST. ¿Be m o d o q u e t ú e s t á s t r a n q u i l o ?
— 50 —
JULIÁN. ¡Cómo n u n c a ! ¡ r e s p i r o á m i g u s t o , m e r e b o s a l a d i c h a ,
y c u a n d o t e m i r o , t e n g o q u e c e r r a r los ojos p o r q u e m e
d e s l u m h r a la l u z ! ¿Y t ú , a l m a m í a ?
ANGUST. ¡Yo t a m b i é n ! . . . ¡todo m e s o n r í e ! . . . ¡ h a s t a m e p a r e c e
q u e oigo e n los a i r e s c a m p a n i l l i t a s d e p l a t a ! . . .
JULIÁN. ¡NO p o r D i o s ! . . . ¡ q u e n o t e oiga m i p a d r e ! . . . ¡ahora
e s t á m u y m a l con la p l a t a ! . . . e n todo caso ¡ u n a c a m p a -
ña mayor, toda de oro!
ANGUST. ¡Do lo q u e él quiera, con tal q u e sea u n sonido m u y
a l e g r e ! ¡ P o r q u e m i r a , p a r a q u e n a d a falte á m i d i -
cha... he conseguido de papá... q u e mi m a d r e . . . p r e -
s e n c i o n u e s t r a b o d a ! ¡y v i e n e h o y m i s m o ! ¡y d e u n m o -
m e n t o á o t r o la e s p e r o ! . . .
JULIÁN. ¡Ayl ¡si yo p u d i e s e decir o t r o t a n t o d e la m í a !

ESCENA IV.

ANGUSTIAS, JULIÁN, D. L O R E N Z O y u n CRIADO por la


derecha segundo termino.

ANGUST. ¿Quién viene?


JULIÁN. Don L o r e n z o .
LOR. Diga u s t e d á e s a s e ñ o r a q u e p u e d e p a s a r , ( A I criado-, ésto
salo por el fondo: D. Lorenzo se acerca á Julián y Angustias.)
JULIÁN. Si e s p e r a u s t e d v i s i t a , s e g ú n h o o í d o . . . n o s o t r o s . . .
ANGUST. NO i r e m o s allá d e n t r o .
LOR. S Í : u n a s e ñ o r a . . . d o ñ a M a g d a l e n a creo q u e s e l l a m a . . .
ANGUST. ¡Ah!
LOR. L a que tú m e recomendaste... Pues esa señora desea
hablarme.
ANGUST. ES v e r d a d : y a m e a c u e r d o . (Con ciorta proocupación.)
JULIÁN. I r e m o s . . . c o n m i p a d r e : si á u s t e d lo p a r e c e .
LOR. Mejor s e r á ; dice q u e q u i e r e q u e h a b l e m o s e n s e c r e t o .
JULIÁN. PUCS h a s t a l u e g o . (Julián y A n g u s t i a s se dirigen á la dere-
cha, segundo término.)
A N G U S T . No sé p o r qué... me inquieta o s a v i s i t a . ( E n voz baja ¿
Julián.)
— SI —
JULIÁN. ¿Conoces á . . . d o ñ a M a g d a l e n a ? . . . e s t á s p r e o c u p a d a . . . .
ANGUST. NO... H e h a b l a d o c o n ella u n a v e z ; p e r o n o la c o n o z c o .
JULIÁN. ¿Entonces?

A N G U S T . ¡Ven c o n m i g o , J u l i á n ! ¡no t e s e p a r e s d e m í !
JULIÁN. ¡ S e p a r a r m e d e t i l . . . ¡Ni e s e ! ¡ni a q u é l ! ¡ni n a d i e . . . ! ¡Ni
l a m u e r t o ! . . . (Salo n los dos.)

ESCENA V.

D. LORENZO y MAGDALENA.

LOR. Señora... pase usted... y sírvase tomar asiento.


MAGD. ¿Don L o r e n z o Cienfuegos?
LOR. Yo s o y , s e ñ o r a . Mi hija A n g u s t i a s m e dijo q u e e r a u s -
t e d m u y d e s g r a c i a d a y q u e d e s e a b a u s t e d p e d i r m e con -
sejo y p r o t e c c i ó n . Y a u n q u e m i s c o n s e j o s v a l e n poco y
mi protección no vale m u c h o m á s , yo, e n conciencia,
n o p u e d o n i d e b o r e c h a z a r á q u i e n a c u d e á m í . No, s e -
ñ o r a : n o . Ni c o m o c r i s t i a n o n i c o m o c a b a l l e r o h e d e
c e r r a r l a s p u e r t a s d e m i c a s a á u n a m u j e r q u e sufre.
Cuente usted conmigo, señora.
MAGD. ES usted m u y bueno y su cariñosa acogida m e presta
aliento... q u e h a r t o lo h e m e n e s t e r .
LOR. ¿Y b i e n , s e ñ o r a ?
MAGD. Ciertamente q u e no tengo derecho...
LOR. ' Para pedir compasión y piedad siempre h a y derecho.
MAGD. SÍ, señor; pero usted podría decirme... que p o r q u é c a u -
sa a c u d o á u s t e d y n o á o t r a p e r s o n a . . . q u e , á Dios
gracias, a u n h a y m u c h a s caritativas y piadosas.
LOR. N o lo d i r é , q u e e s a s s o n s u t i l e z a s del e g o í s m o .
MAGD. Pues acudo á usted... porque nadie como usted puede
g u i a r m e . . . y el c o n s u e l o q u e n e c e s i t o , de u s t e d sólo
p u e d e v e n i r . . . ¡y d o n L o r e n z o Cienfuegos p u e d e , si
q u i e r o , h a c e r q u e p r e v a l e z c a n m i s d e r e c h o s do m a d r e !
usted; sí, señor, usted e s mi única esperanza.
LOR. No c o m p r e n d o lo q u e u s t e d q u i e r e d e c i r m e . (c¡m e x t r a -
fíeza y curiosidad.)
1
'"•'ftViU
ü T "'! 1 ; x
- 7 j ; , ; ( J o!
-^
LOR. No, péñora. ,. _*.<*muji;.,.j ././.ujI
Mejor s's ^sí?|íJr'$fe' (lrf'áii¿lífi!a feñüSÜ n'ó­ dije la-véf^
7
MAGP. , 1
l 1

1 1 1 1J
• • • № $ ! : . ínveríírutía'lustornvcuai¿£tíiéfá:i: ütiJ cüontó.'. .­ J

; ! ,¡ :c :ii ¡Jlíi
u n a fábula. '*''''' " "'' > • • • ' ­ ­
LOR. ¡Señora! .. , ( s

MAGD. L a v e r d a d e s o t r a ; y u é t é i ' h a ^ á e i s a b e r l a ; y lo q u e u s ­
t e d m e a c o n s e j e , eso y n o m á s , s e r á lo q u e yo h a g a .
LOR. L a mentira'n'unc'á­e's'lWÍtrf. f & f r ^ ' e k ü a d ' - í )
MAGD. ¡ A h , d o n L o r e n z o ! . . . algo h a b í a d e v e r d a d en todo
aqítélloi'-ñiis 'dc'sdfch'á^d'é mtij'éfi'mitímo^&e'Madre..,;¡<j.I
¡

p e r o á u n a n i ñ a inocenítí'^''tóWoflfifreférfrliP'áBahis­^'i'­
" " ;:":£brikftrMfeiíA'á 'iáé №&bT№ j* á&T¡\ikior Ji 0o hicsi'­'J ? li f r i

: ,, :í¡ :| ;
"' ''TSíen, doti;LrJrénzo? '­ ­ ir' ''. ym\ !)••;
t 2 t ,
LOR'! ''''" Mé'císc \&M'' !sús i^^ adivi-
! 7 ! IM1
' "nái'.':; ¡ftaWa'-ii^a¿llarit8 y d6 aés1bÍíiüíá;!''I
,;:

M A G D / ' • " ¿ Y fclb'qit k quiero' 'dsM' qn'é­'háBié?' ¡ Déslídtií'á!'(es a e s


1 1 1

n
' lá tíalu4rra!' | y ' llanto!°¡'líc Vertido' 'rnncíio; d o n L o r e n z o !
1 1

!l t: l, , ! ,
' ' D M á A ' H p á o d c ' s é r q u e títi fdésé­VéTdkdi.l.­pero'lo d e ­
, ! 0 J ;;
c í a n , q u e e r a herin'6¥ál'' i^d'S Tíís lágríiriág átí hán ido
1 ; : 1 1
' ' ^ M k n d í r g o t a ! ' r g o t a a q u e l l a l l é r m b s ú r a ! ' ' <•» ¿'-> •>-'• •>il
!
LOR. L a d e s h o n r a e s ' t f í s ( é ' / m u y tris't'éí'si'pHóccílé'dét p e c a ­
1
do propio y n o d e la m a l i g n i d a d a j e n a : PtírO^él ' ' l l a n t o ^ " ­
si es do arrepeTÍÍirhieritó;-'CÓn tal 'q'tíé p a r i f i q u é ' e i ' a l m a y " '>'•
1 1 1 1
p'óco'iñipórtii'qu'é v á ' y á ' b o r r a n d o é M s bellezas, q u é e c h a ' ' ­
, i ; r ,í : : c < :
'' üsl'ea de men'ósrs'é'gúñ pWí'éce. ' ' " ' ¡ • « ; > ' i'
M A G D . '' Ñot'Syq-rió'étlipId^hietío^toás'ijrátí-'á-iñí h i j ó . ' L o d e ­

más' ¿ q u é !mV i m p o r t a ? í- d-o'0! v u l oiji ,?m:...-¡„


; 1
i:

LOR. ¿ S u d l i j ó ' d e u s t e d ? x ' ! : ' : u»¿ ¡Siv.-» [< bvb <>! o'/. . hJ
,.
1
t

1
M A G D ! '"'"Sí'/s'éríory'tnv hijo­ . ¡Dc'él m e sdpáraron;!{q.ue­:fué' infa*>/.ií
1
m i a y crueldad'! hoy está" c e r c a ¡que­ e s ' ' c o n s u e l o de
Dios! ¡y-nú h e d é p e r d e r l o de­'fnuavo!­ • ¡yj'üslklf'ha d e
' ayü&aínlé á ' q u e 10 r e c ó b r e ! ' | S Í üoPpMo^íhásJvií'l'ipero
esto p u e d o pedirlo!:.':• ¡y lo pido ante D i o s , y ante, los :

h o m b r e s ^ y a n W u s t e d l I . v ^ T e n g o ' r a z ó n ' i ' W i l o a ! fBígalo-*"''


usted, señor don Lorenzo! i . i u - v o ' i » » y ««.a
: fcfoiJoMmtíníiJí)^^ ghjgación s a ­
gradla ^ c j r i g r j á ^ A ^ i ^ g ^ ^ M f v e n á m í :

,i :•> , . . d a r a n , .los h { A ? q s > „ g , ( I ¿„ o i ) l : ¿ 1 ; c , , ;


; A , ,, ;
H ; i (

MAGD. (Coa aiog-ría.) ¡Ah! ¡ u s t e d lo confiesa!i¡jus|;ett m e d a l a


!. o!nir;­jrag.ón[i:}.#r,tojj>%i<m$ h ^ b í a p , d j c h ^ j j j j i g ­ ^
l usted^ují
ü­icq o­íIí gai$fi?;o nioi-i, :í. omoü .oifc.hqro i; ?.,iixiu,lui
LOR. N o lo soy: n i n e c e s i ^ o ^ e ^ ^
• soíjoefii ^ f i 6 B t c # ¡ ( t e te-^i7ina ¡yi­,})asj|
v de.IfijínAtji^al. > u < „ J t

{HM¡Vmu <¡Ñmtyl i№№4'.y.(jfeese.^^ajio quetan


­aoTii; ...píftdj^ft t i e B d g ] t e j l h a c j | a j ^ s j t a j ^ s d i ^ a d a ! (Querco
• ••0/ jíI i;^ffl'<=jjl№?tfp4ii7!.iJ }. ...Ilojviíiv j;l v ¡ „!oJ
LOR. C álmeseu.s^j,señora^iU^Je,^ m ^ p ^ u ^ f l e , : yo n o com­
p r e n d o n i lo q u e u s t e d m e j $ j $ e , n ^ d e q u é ) m a n e r í i h es

"'1 a\hi:ɧ aywferi.áiJístfld;, E n i í e v ^ p i . u n a h i s í q r i a . ^ n s t e d e . s e r


d u c c i ó n y d e s h o n r a . . . jpero h a y t a n t a s i j u s f o j i a s d e e s a
c l a s e ! . . . [tantas|(5yeHB^ma^chada s!...jtentps h o m b r e s (

­1•.••:-jrM-> i:­'sin..'ls.y 4ft^ ; por s u s


padres! ' (. , ,i,,¿¡.;,,!)
; K

MAGDí!f;irN<j, seiiOí^i ( aofi ¡hay . g ^ i h a j ^ l g ¡ e s a j g s | \ c j a ! s u p a d r e ( ;

i j¡iil íüinoílf a b a n d o n ó : popnj abafldop#:^]me¡Í8i turrebat^ ,^e


; ( i

...oh: •.!'![ jíinfreíloSibiiazKsjj.ii^^ no h a


> .1 M<p ­;o::fu,ooddra«B5S¡!«.,!.iEsa-ó.esqlai M r d a d j j y . j u s t e d decía
• m.O..-; j i / q u e í n u n c a . s f i ' d e h e i ' m e n t i í l : ; ; ; Io!,-ai .A-ul tü
LOR. ¿ P e r o q u i é n e s feki&edriatQti?i¿qtjiéri; j§y.]/iyjg>, d e u s t e d ?
. . . . ¡:.\ ii Míj­ipor ­qué. a c u d e ¡usted) á i m'í?,hable;, usted/, p r o n t o y , c l a ­
£" ir<?.j..|pórg(ie!i­íiost:sp8f«clifl»dft.ftlgp,iftWq90P*rí<>»x, J í
—.;.­.> :o i>..> yav:aenoDavlp4iir0 iiUstedique:laÍfflpapi.eMÍaJ me do­
-Miii " J ü ­ á m i o a L l üo i c i i . v j ! i m q wL­udoy ,,ji:m.¡:>; .'un
MAGD. S Í , s e ñ o r ; p u e s ¿á qu^.he; í Ye.nido / ;más,q)U.e J ái\fso?
LOR. ¡Pues vamos, acabe usted! Ioxiim
J o í:o(J ; .a.uií
•'MáioDsnp jijar Sáosj.!fla).sel:.esipa!de?.ust6d. cflnmig»!..¡;­¡porq.u,e,.sL
;
; ''Jí iií.­i!.ustedítoeífaHa!|.i...'¡![|
J ü
: ' . ¡ ¿ i; J .¡.; ;

LOR. P o r o si n o m e eafad%.iseñjttESJ' es.>ique it$w.w> saberlo


todo, porque!si;no!¿cárnoJiéideháceíyQiquo¿le davuel­
•­«'.•'.•q i'­i­ v a n & u s t e d t s ü j h i j o ? : i;p c.l.,..i. ;>i; . . . ! ¡ . h ü i i l ; .;
• M Á W ' i q ¡ E s ­ v é r d a d i l l u j í i o : ! .oi, / &iti<)úz »\> ¡ú oí. ,oli
ILOR^o ' p i n t o n e e s por­<p& s e k f e t i e n e i u s t o < M ^ ú i é » f u é e s e h o m ­
¡
— 54 —
b r e q u e sedujo á l a j o v e n desvalida? ¿ q u i é n m a n c h ó s u
h o n r a d e u s t e d ? ¿quién le q u i t ó s u hijo?
MAGD. (Acercándose á D . Lorenzo, on v o z baja j extendiendo el hvn-
zo.) |É1!
LOR. ¿ P e r o q u i é n e s él? ¡yo n o p u e d o a r r o j a r e s e c ú m u l o d e
infamias á capricho, como se arroja cieno al aire para
que caiga sobre cualquiera!
MAGD. P u e s b i e n . . . s u n o m b r e . . . y a lo d i r é , a u n q u e m e c u e s -
t a m u c h o ; . . . SU n o m b r e . . . (Vacilando y mirando alrededor.)
Loa. ¡ V a m o s ! ¡Su n o m b r e ! . . . ¿ c u á l e s ? . . . ¡ p r o n t o ! . . . ¡pron-
t o ! . , ¡y l a v e r d a d ! . . . Á t r a v é s d e u n a n i e b l a l a v e o ;
¡pero l a q u i e r o d e s p e j a d a ! (Con dureza.)
MAGD. ¡Pues, ca!... ¡Martín!...
LOR. ¿ M a r t í n ? . . . ¿el q u e e s t á allá d e n t r o ? . . . ¿ M a r t í n P e -
dregal?
MAGD. ¡ E s e ! . . . ¡ e s e ! . . . ¡ese m i s m o !
LOR. P e r o ¿qué dice u s t e d ? . . . ¡ é l ! . . . ¡el i n i c u o ! . . . ¡el d e s c r e í -
do! (Levantándoso.)
MAGD. ¡ I n i c u o ! y ¡ d e s c r e í d o ! . . . y lo q u e e s m á s , ¡ c r u e l !
LOR. ¿ M a r t í n P e d r e g a l ? . . . ¡El q u e p r e t e n d í a q u e m i hija le
l l a m a s e p a d r e , c o m o á m í ! ¡Por p e n a d e m i s p e c a d o s ,
q u e h a c e r a t o lo p r e s e n t í a ! . . . ¡Ah! s e ñ o r a , ¿por q u é h a
t a r d a d o u s t e d t a n t o e n v e n i r á e s t a c a s a ? . . . ¡Ah! ¡señor
don Martín, y a n o s v e r e m o s !
MAGD. NO vine a n t e s , ¡ p o r q u e t e n í a m i e d o ! . . . y ¡ v e r g ü e n z a ! . . .
LOR. Al p e c a r , ¡ n o ! . . . y al a r r e p e n t i r s e , ¡ s í ! . . . ¡Así es e l g é -
nero h u m a n o ! ¡cuánta bravura para meterse en el c i e -
no! ¡ c u á n t a c o b a r d í a p a r a l a v a r s e e n l a c o r r i e n t e l i m -
p i a ! (Con acento durísimo.)
MAGD. ¡Don L o r e n z o !
LOR. ¿Poro e n t o n c e s ? . . . s u hijo d e u s t e d ; e s e hijo q u e v i e n e
u s t e d á p e d i r m e ; e s e hijo q u e M a r t í n le a r r e b a t ó á
U S t e d ¿ q u i é n CS? (Acercándose á e l l a . )
MAGD. ¿Quién h a de s e r ? . . . ¡mi Julián!
LOR. ¡ J u l i á n ! . . . ¿ d e modo q u e e s J u l i á n . . . ¡el hijo d e l p e c a -
do, d e l a d e s h o n r a y d e l c o n c u b i n a t o ! . . . el p r o m e t i d o
d e m i A n g u s t i a s ? . . . ¿el q u e p r e t e n d e m e z c l a r s u s a n -
— 55 —
g r e c o a la m í a ? . . . ¡Á t i e m p o l l e g a u s t e d , s e ñ o r a , a u n -
q u e dije q u e l l e g a b a u s t e d t a r d e !
MAGD. (Atemorizada.) ¡Don L o r e n z o , n o s e enoje u s t e d ! . . . Y
s o b r e t o d o , ¡no se i r r i t e u s t e d c o n t r a m i J u l i á n ! . . . ¡Eso
n o ! . . . ¿ Q u é c u l p a t i e n e él? ¿Él q u é s a b e ? Me c r e e m u e r -
t a , ¡el p o b r e hijo de m i a l m a ! ¡Sea u s t e d j u s t o , y a q u e
es u s t e d b u e n o ! Ó s e a u s t e d b u e n o a n t e s q u e j u s t o ,
¡ q u e e s lo q u e m á s a g r a d e c e Dios!
LOR. ¡Eso m á s ! ¡eso m á s ! . . . ¡Imbécil de m í q u e n o lo a d i v i -
n é ! . . . (Paseándoso a g i t a d o . )
MAGD. ¡ C á l m e s e u s t e d ! . . . ¡no p i e n s e u s t e d e n e s a s c o s a s ! . . .
(Siguiéndolo.)

LOR. ¿Y u s t e d q u é s a b e , s e ñ o r a , lo q u e yo p i e n s o , n i lo q u e
yo h e de h a c e r ?
MAGD. ES q u e si h a c e u s t e d d e r r a m a r u n a sola l á g r i m a á Ju-
l i á n . . . ¡será u s t e d p e o r q u e M a r t í n ! . . . ¡Mucho m e h a
h e c h o sufrir, p e r o á m i hijo t a m b i é n le q u i e r e m u c h o ! . . .
¡Y si a h o r a se deja u s t e d llevar d e s u enojo y d e s u s
p a s i o n e s ! . . . E n t o n c e s . . . e n t o n c e s . . . ¿Do q u é m e h a s e r -
vido s u s a n t i d a d d e u s t e d ? . . . ¡ m e n o s q u e la crueldad
de aquél?...
LOR. P r o c u r a r é d o m i n a r m e . . . s e ñ o r a , q u e yo t a m b i é n ten-
go u n a h i j a . . . p e r o n i p o r e l l a , n i p o r el d e u s t e d , d e -
j a r é de h a c e r lo q u e d e b a . (Se sienta á la mesa y so cubre
el rostro con l a s manos.)
MAGD. P u e s a p l a q ú e s e u s t e d . . . yo se lo r u e g o . , , ¡se lo r o g a r é
de rodillas!...
LOR. ¡Difícil e s ! ¡ p o r q u e c o n v e n g a m o s e n q u e s e necesita
m u c h a v i r t u d p a r a s u f r i r c i e r t a s c o s a s ! ¡para n o c a s t i -
gar como es debido ciertas infamias y ciertas desleal-
tades!
MAGD. ¡Si yo s e lo p o r d o n o t o d o á M a r t í n , c o n t a l q u e m e
deje a b r a z a r á m i hijo! ¡Qué m e i m p o r t a s u desleal-
tad!
LOR. ¿Y q u i é n h a b l a d e u s t e d , s e ñ o r a ? . . . ¡Si la i n f a m i a y l a
d e s l e a l t a d h a n sido c o n m i g o ! . . . ¡ c o n m i g o ! . . . ¡ c o n m i hi-
j a ! . . . La deslealtad con u s t e d . . . fué infamia... ¡pero
— 56 —
fué p o n a !
MAGD. ¡ A h ! . . . ¡yo c r e í ! . . . (¡Ay Dios m í o , q u é v e r g ü e n z a ! M e
dcá m i e d o e s t e h o m b r e : c a s i m á s m i e d o q u e M a r t í n .
Mal h i c e e n c o n t a r l e t o d a l a v e r d a d . ¡Pero yo p e n s é
que era m u y bueno!)
LOR. ( L evantándoso y aproximándose á l a derecha.) ¡ M a r t í n !
MAGD. ¿Qué i n t e n t a u s t e d ? (Deteniéndole.) ¡Hacerle v e n i r ! ¡ p o -
n e r n o s f r e n t e á f r e n t e ! ¡Él y y o ! ¡No, p o r Dios! ¡eso
n o ! . . . ¡Don L o r e n z o , e s o n o !
LOR. ¿Por q u é no?
MAGD. ¡Porque me inspira odio y t e r r o r ! . . . ¡porque no
q u i e r o v e r l e ! ¿Por q u é h a b r é v e n i d o ? . . . ¡Que yo n o le
v e a ! ¡Déjeme u s t e d s a l i r ! . . . ¡ V a m o s , p o r Dios mise-
ricordioso, déjeme u s t e d m a r c h a r m e ! . . .
LOR. (Roteniéndoia.) ¿Huye u s t e d d e s u p r e s e n c i a ? . . . ¿Acaso
e s u s t e d m á s c u l p a b l e d e lo q u e m e dice? (Mirándola
fijamente.)
MAGD. ¿Don L o r e n z o , q u é s u p o n e u s t e d ? ¡No t a n t o , n o t a n -
t o ! ¡Ante D i o s , a n t e l a s ' p e r s o n a s h o n r a d a s c o m o u s -
t e d , d e b o i n c l i n a r m i f r e n t e ! No lo n i e g o . A n t e M a r -
t í n , p u e d o l e v a n t a r l a ; y él t e n d r í a q u e h u m i l l a r l a s u -
ya... ¡si h u b i e r a algo q u e p u d i e s e h u m i l l a r s u s o -
berbia!
LOR. ¡ B a s t a ! . . . (Mirándola fijamente.) P e c a d o r a , p e r o n o e n v i -
lecida. Retírese u s t e d á mi despacho: nadie h a y e n él.
(Después de asomarse.)
MAGD. No c o m p r e n d o . . .
LOR. Ni e s n e c e s a r i o .
MAGD. ¿Pero u s t e d ? . . .
LOR. ¡Qué h e d e h a c e r y o , s i n o s a l v a r , s i p u e d o , s u h o n r a
d e u s t e d y l a felicidad d e m i h i j a ! . . . E a : p r o n t o , ( t i e -
r á n d o l a á la derecha, primer t é r m i n o . )
MAGD. ¡Tenga u s t e d piedad de nosotros!...
LOR. ¡ M a r t í n ! . . . (Llamando por la derecha, segundo término.)
MAGD. ¡La t e n d r á u s t e d ! . . .
LOR. ¡Él v i e n e ! . . . Si n o q u i e r e u s t e d v e r l e . . . allí: ¡y b a s t a
de lágrimas!
— 57 —
MAGD. ¡Dios m í o ! . . . ¡Dios | m í o ! . . . (saio por la derecha, primer
término.)

ESCENA VI.

D . L O R E N Z O , D . MARTÍN, JULIÁN T ANGUSTIAS.

D. Martín avanza: Julián y A n g u s t i a s quedan temerosos en la paorta.

MARTIN. ¿Me l l a m a b a s !
LOR. Si: t e l l a m a b a ; p e r o á e s o s ] n o . ¿Por q u é v e n í s ?
ANGUST. ¡Ay, Dios m í o , J u l i á n ! (Cogiéndose á é l . )
JULIAN. Nosotros p e n s á b a m o s . . .
LOR. P o c o i m p o r t a lo q u e p u d i e s e i s p e n s a r . I d o s .
ANGUST. ¿ E s t á s enojado? ( Á su padre.)
JULIAN. ¿Ocurre algo, don Lorenzo?
LOR. ¡Bien p o r los j ó v e n e s ! . . . ¿ T a n t o le c u e s t a o b e d e c e r á
la r a z a h u m a n a , q u e e n g r a n d e s y e n p e q u e ñ o s , p o r e l
menor r e s q u i c i o , b r o t a la d e s o b e d i e n c i a ? ¿No os he
d i c h o q u e q u i e r o e s t a r solo c o n él?
MARTLN. H a c e d lo q u e os m a n d a y dejadnos. [Qué d i a b l o , no
h a de d e v o r a r m e ! ¡ni yo m e d e j a r í a d e v o r a r t a n f á c i l -
m e n t e ! (Con tono do desafío.)
LOR. Lo veremos.
MARTIN. Á h o m b r e s como y o . . .
LOR. No los d e v o r a n o t r o s h o m b r e s , p e r o s í s u p r o p i a p o -
dredumbre.
JULIAN. ¡Don L o r e n z o !
MARTIN. Salid.:
ANGUST. (Rotírindoso con J u l i á n . ) S í : y a nOS v a m O S . ( A p . A J u l i á n . )
( ¡ O t r a v e z , J u l i á n ! ¡otra vez!)
JULIAN. (¡Creo q u e t i e n e s r a z ó n ! ¡y la m í a y l a p a c i e n c i a m e
V a n faltando!) ( A p . i Angustias.)
ANGUST. ¡ J u l i á n ! (Conteniéndola.)
JULIAN. (En voz alta.) B i e n : e s t á b i e n : nOS VamOS. ( Á A n g u s t i a s . )
C u a n d o ellos a c a b e n , e m p e z a r é y o .
— 58 —

ESCENA VII.
D. MARTÍN y D. LORENZO.

D. Lorenzo cierra la puerta por donde salieron Julián y Angustia».

MARTIN. [Ya e s t a m o s s o l o s ! ¿qué t e o c u r r e ? ¿Qué n u e v a i n v e n -


ción h a s a p a r e j a d o p a r a d a r a l t r a s t e c o n m i s n e r v i o s
y con mi paciencia?
LOR. ¿YO? n i n g u n a . H a s sido t ú .
MARTIN. P u e s v e a m o s lo q u e y o h i c e c o n m i g o m i s m o . (Cruzán-
dose de brazos.)
LOR. Y a lo c r e o , q u e lo v e r e m o s . E n el m u n d o al fin y al
c a b o todo s e v é : y d e s d e allá arriba s e vé todo del
p r i n c i p i o al fin. ¡Ah! ¡si l a s c o s a s q u e d a s e n ocultas,
q u é c ó m o d o s e r í a ! Si Dios d e r e p e n t e c e g a s e ¡ q u é a l e -
grón para los pecadores!
MARTIN. ¡ P o b r e diablo! ¡ q u é c o s a s e n s a r t a ! (Riendo.)
LOR. Vale m á s s e r p o b r e d i a b l o , e n el s e n t i d o q u e t ú lo d i -
ces, q u e s e r infame.
MARTIN. ¿Y yo lo soy?
LOR. Sí.
MARTIN. Antes, impío: ahora, i n f a m e . S e g ú n e s o m e d a s e!
ascenso.
LOR. T e lo g a n a s t e t ú c o n t u s propios m é r i t o s . Yo s a b í a q u e
eras descreído, fracmasón, materialista, ateo: vamos
al d e c i r , u n a m i s m a c o s a c o n m u c h o s n o m b r e s . P e r o
i m a g i n é , mira si soy pobre diablo, como t ú m e e c h a s -
t e e n r o s t r o , q u e al m o n o s e r a s h o m b r o d o h o n o r y
de lealtad, á la m a n e r a q u e vosotros entendéis la l e a l -
t a d y ol h o n o r . ¡ P u e s n i o s o !
MARTIN. ¡ A h ! . . . (Conteniéndose.) Á u n h o m b r e q u e e n t e n d i e s e l a
h o n r a c o m o y o la e n t i e n d o , y a l e d a r í a u n a b u e n a c o n -
testación. Á tí sería inútil.
LOR. Me p r o p o n d r í a s u n d u e l o , p a r a p r o b a r m e q u e e n s i e n -
do u n h o m b r e hábil ó v a l i e n t e , y a n o p u e d e s e r n i m a l -
v a d o , n i d e s l e a l . ¿No e s e s a t u lógica?
_ - 59 _

MARTIN. Mira, Lorenzo, necesito d a r m e m u c h a prisa á pensar


e n a q u é l c h i c o y e n lo m u c h o q u e l e q u i e r o , p a r a n o
p e n s a r e n lo q u e p e n s a r í a . . . s i n o fueses el p a d r e d e
Angustias.
LOR. Mal m e p a g a s , p o r q u e y o , q u e t e digo t o d o e s t o , t e
tengo m u y presente en mis oraciones.
M A R T I N . P u e s , hijo m í o , c á t a m e i n g r a t o , p o r q u e y o q u i s i e r a n o
a c o r d a r m e n u n c a d e t í : y n o digo e n m i s o r a c i o n e s ,
p o r q u e e s a s . . . ¡son t a n c o r t a s !
LOR. ¿Pero e n cambio, t e acuerdas de Julián?
MARTIN. ¡Oh! d e e s e , s í . N o s é si s o n o r a c i o n e s ó n o s o n o r a c i o -

n e s ; p e r o si el a m o r lo e s , ¡en o r a c i ó n p e r p e t u a vivo p o r
esa c r i a t u r a !
LOR. Y q u e r i é n d o l e t a n t o . . . ¿cómo l e h a s h e c h o t a n t o m a l ?
MARTIN. ¿YO?

LOR. Si.
MARTIN. ¿Á J u l i á n ?

LOR. ¡Á t u hijo!
MARTIN. ¿ P e r o q u é d i c e s ? . . . ¿ Q u é e s t á d i c i e n d o este h o m b r e ? . . .
¡Á v e r : m í r a m e : m í r a m e ! ¡ E s c l a r o : el p o b r e señor
p e r d i ó el j u i c i o ! ( S e acerca á él y l e examina con curiosidad,
poro sin enojo. ) ¡Si e r a p r e c i s o ! Todos estos m í s t i c o s se
d e s p r e n d e n d e l m u n d o e n q u e v i v e n , a p a r t a n los ojos
d e l a r e a l i d a d , l o s fijan e n el espacio v a c í o , l l e n a n s u s
i n s u s t a n c i a l e s s e n o s d e f a n t a s m a s , se p i e r d e n e n p e r -
p e t u o s é x t a s i s , y ¿ q u é h a d e s u c e d e r ? l a s celdillas c e -
rebrales s e p a r a n s u actividad de la sensación e x t e r n a ,
e n t r e s í s e o p r i m e n , se r e v u e l v e n , s e e x c i t a n y se d e v o -
r a n , y allá q u e d a c o n v e r t i d o el n o b l e c e r e b r o h u m a n o
en caos d e estrambóticas visiones, m i e n t r a s la locura
celebra con estridente carcajada su triunfo y arrastra
al infeliz, c o n s u s c e l d i l l a s e n d e s c o m p o s i c i ó n , á la s i -
n i e s t r a celda de u n manicomio! ¡Pobre Lorenzo!
LOR. ¿Has concluido?
MARTIN. E l q u e m e p a r e c e q u e ha concluido, eres t ú .
LOR. ¿ P o r q u é digo q u e f u i s t e , y e r e s el v e r d u g o d e t u hijo?
MARTIN. Precisamente.
— 60 —
LOR. ¿Y si lo p r u e b o ?
MARTIN. Sería curioso; y e n caso t a l m e declaro...
LOR. ¿Infame?
MARTIN. N O .
Lon. ¿Demente?
M A R T I N . Tampoco: m á s q u e todo eso: tonto de capirote.
LOR. P u e s o y e . Y o , s e g ú n t ú , s o y u n f a n á t i c o , y u n loco, y
m i c a r i ñ o p o r A n g u s t i a s , n o es n i p á l i d a s o m b r a d e l
t u y o p o r J u l i á n . P u e s c o n t o d o eso y o h e d a d o á m i
h i j a , u n nombre, y u n a familia, y u n a madre. ¿Y t ú ?
MARTIN. ( Y a en tono serio.) Y o . . . á m i J u l i á n . . . ¡le h e dado un
n o m b r e h o n r a d í s i m o ! . . . ¿ q u i é n lo d u d a ?
LOR. ¿Un n o m b r e ? á m e d i a s .
M A R T I N . ¿Qué e s lo q u e q u i e r e s d e c i r ?
LOR. ¡ S i g u e : s i g u e c o n lo q u e le h a s d a d o á e s e chico!
MARTIN. ¡Y l e h e d a d o u n a f a m i l i a ! . . . ¡la m í a !
LOR. T e digo lo d e a n t e s : m e d i a familia, n o m á s .
MARTIN. ¿ P o r q u é ? (Con cxtrañoza.) ¿ Q u é es eso d e m e d í a familia?
LOR. P o r q u e e n e s a f a m i l i a . . . falta u n a m a d r e .
MARTIN. ¡Una m a d r e ! . . . ¡Su m a d r e ! . . . ¡ A h ! . . . ¡ Y a l . . . ¡con q u é
s u m a d r e ! . . . ¡ P s ! . . . Q u é c u l p a t e n g o y o , q u e Dios s e
l a l l e v a s e . . . (Con cierta vacilación y t i m i d e z . )
LOR. ¡Ah! ¡el h i p ó c r i t a ! . . . u n a sola v e z l e h e oido i n v o c a r el
n o m b r e d o s u D i o s . . . ¡y h a sido p a r a m a n c h a r l o c o n
una mentira!
MARTIN. ¡Lorenzo!...
LOR. T e conocía malvado; no t e conocía cobarde. Contesta
c o n la p r o c a c i d a d d e c o s t u m b r e , p e r o c o n l a fiereza s a -
tánica q u e t a n bien t e sienta: ¿has mentido ó no?
MARTIN. Si.
LOR. ¡ C u a n d o n o p u e d e m á s , confiesa! ¡Así sois t o d o s ! ¡ L e a l -
tad de última hora!
MARTIN. NO creí que por u n a . . . omisión... que á nadie i n t e r e -
s a b a . . . c a u s a b a d a ñ o á n a d i e . . . ( A l g o desconcertado.)
LOR. ( c o n sonrisa sarcástica.) ¿Ni s i q u i e r a á M a g d a l e n a ?
MARTIN. ¡ A h ! . . . ¡al finio c o m p r e n d o ! . . . ¿Lo s a b e s t o d o ? . . . ¡ A c a -
báramos!...
— 61 —
LOR. Todo l o s é , q u e a l fin t o d o s e s a b e .
MARTIN. (Con fiereza.) ¡ T o d o ! ¡ T u h i s t o r i a c o m o l a m í a !
LOR. N O t e c o m p r e n d o ; a h o r a soy y o el q u e n o c o m p r e n d e .
( A l g o desconcertado á s u v e z . )
M A R T I N . Me p r e g u n t a b a s p o r M a g d a l e n a , y y o t e p r e g u n t o á m i
T e z , ¿qué h a s h e c h o d e R o s a r i o ? ¡No l a v e o e n e s t a
c a s a ; n o f o r m a p a r t e d e t u familia; n o vela p o r A n g u s -
tias!
LOR. P o r A n g u s t i a s velo y o .
MARTIN. Como y o p o r J u l i á n . (Cada v e z con mayor arrogancia, ha
tomado l a ofensiva.)
LOR. ¿Quieres c o m p a r a r t e conmigo?
MARTIN. ¡Ah! ¡el v a n i d o s o ! ¡pues c u e n t a q u e es p e c a d o m o r t a l !
LOR. R e c o n o c e r lo q u e s e v e , n o es t e n e r v a n i d a d ; es t e n e r
la vista c l a r a . ¿Qué fuiste s i e m p r e ? ¡Un m i s e r a b l e l i -
bertino, q u e v a derrochando su corazón!
M A R T I N . ¡No e r a fácil q u e lo d e r r o c h a s e s t ú ! ¡ q u e e n e s o , c o m o
e n t o d o , h i c i s t e voto d e p o b r e z a !
LOR. ¡Desprecio t u s i n s u l t o s ! . . . ¡Hola, h o l a , c o n el i n s o -
lente!
M A R T I N . ¡ ¿ P u e s q u é i m a g i n a s t e , q u e yo n o h a b i a d e d e f e n d e r m e ?
Con l a p l u m a s o b r e el p a p e l , c o n la p a l a b r a e n los l a -
b i o s , ó a p r e t a n d o c o n la m a n o l a e s p a d a , s i e m p r e u s o
el m i s m o s i s t e m a . . . ¡ a t a q u e p o r d e f e n s a ! . . . ( Riendo con.
insolencia. ) ¡ H i s t o r i a p o r h i s t o r i a , s e ñ o r d o n L o r e n z o
Cienfuegos! S a b e s l a m í a , d e l i r i o d e la j u v e n t u d y n o
más; pues oye otra, q u e m e contó días antes de m o r i r
nuestro antiguo compañero Luis Saavedra.
LOR. ¡Martín!...
MARTIN. T ú lo h a s q u e r i d o ; p u e s s e a . Personajes: u n esposo
s a n t u r r ó n y b e a t o , t r i s t e y s o m b r í o , q u e a b o r r e c e la
" h e r m o s a n a t u r a l e z a , c o n d e n a s u s f e c u n d a s leyes y vive
en arrobamientos insustanciales; ¡ y u n a mujer h e r m o -
sa y a r d i e n t e , a u n q u e h o n r a d a y leal, q u e s u e ñ a c o n
b o d a s y s e e n c u e n t r a c o n c l a u s t r o s , q u e se d u e r m e e n
l a c a l d e a d a l a d e r a d e l E t n a , y a m a n e c e e n los h e l a d o s
V e n t i s q u e r o s d e lOS A l p e s ! (Riendo con sonrisa insolonto.)
LOR. ¡Martín!...
MARTIN. A h o r a v a la d e c o r a c i ó n . Decoración: u n a casa como
e s t a , a n t i c i p a d a t u m b a d e t o d o s los deseos y d e t o d a s
las p a s i o n e s .
LOR. ¡Basta!...
MARTIN. Y s i g n e el a r g u m e n t o . Argumento: la v i d a q u e l l a m a
desde f u e r a c o n l u c e s y a r m o n í a s ; l a t e n t a c i ó n q u e l a s
c o n v i e r t e e n fuego; el esposo q u e r e z a e n t r e dos l u c e s ;
la esposa q u e n o b l e y e s p o n t á n e a m e n t e confiesa... n o
l a c u l p a , sino la visión t r a i d o r a q u e l a p r e c e d e ; la e s -
p o s a , r e p i t o , q u e pide l l o r a n d o al h o m b r e d e la p e r f e c -
ción e s p i r i t u a l a y u d a y consejo, u n o s b r a z o s a m o r o s o s
e n q u e g u a r e c e r s e , u n beso q u e selle s u fidelidad, u n
c a r i ñ o h u m a n o q u e l l e n e los desiertos y t r i s t e s s e n o s
del h o g a r .
LOR. ¿Y qué? (Con fiereza.)
M A R T I N . Q u e e s e h o m b r e , p a r a a t a j a r la t e n t a c i ó n y c o r r e s p o n -
d e r á la n o b l e z a d e s u esposa, n o e n c o n t r ó n a d a m e j o r
q u e s e p a r a r l a d e s u hija y e n c e r r a r l a e n t r e los m u r o s
de u n m o n a s t e r i o á p e r p e t u i d a d . ¡Á v i r t u d e s d e l a l m a ,
cárceles de piedra! ¡Estamos iguales: historia por h i s -
toria; mujer por mujer; víctima por víctima; t ú p o r
s a n t o , yo p o r p e r v e r s o , y p o r c a m i n o s o p u e s t o s , l l e g a -
m o s á l a m i s m a b a r r a n c a d a y n o s e m b a r r a n c a m o s los
dos! (T ransición. ) De todo lo c u a l n o t i e n e n la c u l p a esos
c h i c o s , n i es j u s t o q u e ellos p a g u e n los viejos p e c a d i -
llos do s u s m u y r e s p e t a b l e s p a p a s .
LOR. (tícr vioso, p á l i d o , conteniéndose difícilmente.) DG esa histo-
r i a , n i u n a p a l a b r a : m i d i g n i d a d m e lo i m p i d e .
M A R T I N . Como á m í , m i r e s p e c t i v a d i g n i d a d el o c u p a r m e d e m i
respectiva historia.
LOR. E n c u a n t o á m i A n g u s t i a s y á t u hijo, o y e lo q u e r e -
suelvo.
MARTIN. Ya estoy o y e n d o .
LOR. (Trémulo de i r a , conteniéndose apenas y gozándose e n lo que
dice.) Yo n o c o n s i e n t o e n e n t r e g a r m i A n g u s t i a s á u n
h o m b r e c o m o J u l i á n — ¡ a u n s i e n d o hijo t u y o , h o n o r s e -
— 63 —
S a l a d í s i m o ! — á u n h o m b r e d i g o , q u e lleva t o d a v í a e n
sí la v e r g o n z o s a m a n c h a del p e c a d o d e sus p a d r e s , s i n
q u e el p e c a d o s e b o r r e y se l i m p i e l a m a n c h a . ¿Te a r -
repientes? ¿Devuelves á Magdalena s u honra, y s u legi-
t i m i d a d r e l i g i o s a á J u l i á n , m e d i a n t e el s a n t o sacra-
m e n t o del m a t r i m o n i o ? A n t e m i familia, q u o e s familia
c r i s t i a n a , ¿ m e p r e s e n t a s o t r a c o n la c u a l p u e d a e n l a -
z a r la m i a , sin p e l i g r o d e c o n t a g i o ? E n s u m a ¿te s o m e -
tes á m i j u s t a exigencia? Pues m a n t e n g o m i palabra
y a d e l a n t e con l a b o d a . ¿ P e r o c o n t i n ú a s i m p e n i t e n t e y
p r o c a z ? ¿Sólo m e ofreces p a r a esposo d e A n g u s t i a s al
t r i s t e fruto del vicio, d e l c o n c u b i n a t o y d e la i m p u -
reza?
MARTIN. ¡ L o r e n z o , n o t o q u e s á J u l i á n ! ( Con voz t e r r i b l e . )

LOR. ¡Por s u b i e n le toco; p a r a s u e t e r n a v e r g ü e n z a lo e n -


gendraste tú! Conque déjame concluir; a u n q u e bien
mirado y a h e concluido.
M A R T I N . Si c e d o , y a m e h a s d i c h o lo q u e h a r í a s ; y si n o c e d o ,
como no cederé, ¿qué resuelves?
LOR. E n v i a r á A n g u s t i a s al c o n v e n t o c o n s u m a d r e .
MARTIN. ¡Qué afición le t i e n e s á ese c o n v e n t o ! ¡Sin d u d a s i m -
p a t i z a s c o n el p e d e r n a l d e s u s m u r o s y con l a t r i s t e z a
y las s o m b r a s d e s u s c l a u s t r o s ! H a b é i s salido p o r lo
visto do la m i s m a c a n t e r a .
LOR. Toda p u r e z a m e inspira simpatías, como m e inspira
asco todo vicio. Y d é j a m e a c a b a r . T e d e c í a , ó iba á d e -
c i r t e , q u e p a r a p r e s e n c i a r la c e r e m o n i a o t o r g u é l i c e n -
cia á R o s a r i o , y q u e hoy m i s m o , q u i z á d e n t r o d e b r e -
v e s m o m e n t o s , debo llegar á e s t a c a s a ; p u e s si t e n i e -
g a s á lo q u e y o , e n c o n c i e n c i a , c r e o q u e e s j u s t o , n o
p a r a a s i s t i r á la b o d a d e s u hija, sino p a r a l l e v á r s e l a
consigo, h a b r á venido. Y ahora, resuelve y responde,
pero p r o n t o .
M A R T I N - Deja q u e se c a l m e el a s o m b r o . Deja q u e m e v a y a a c o s -
t u m b r a n d o á t u m o n s t r u o s a , ridicula y fantástica p r o -
t e n s i ó n . ¡Es d e c i r q u o d o n L o r e n z o Cienfuegos q u i e r e
nada menos que casar e n desagravio de las potencia
— 64 —
c e l e s t i a l e s , de las b u e n a s c o s t u m b r e s y d e s u limpia
sangre castellana, al fracmasón, ateo y materialista
. M a r t í n P e d r e g a l ! ¿No es esto? ¿ C o m p r e n d í t o r c i d o ?
LOR. C o m p r e n d i s t e á d e r e c h a s , por p r i m e r a vez e n t u v i d a .
C o n t e s t a b i e n p o r vez p r i m e r a .
M A R T I N . Ya lo c r e o . Y c o n t e s t o , q u e t i e n e s la g l o r i a de haber-
m e dejado a b s o r t o , e s t á t i c o y confundido. ¡Que c o n
s e r yo y a n k é e d e afición y de i n s t i n t o , e n n o b l e y p o r -
fiada c o m p e t e n c i a de e x t r a v a g a n c i a s m e v e n c i s t e ! ¡Por
r e y de la l o c u r a y de los d e s p r o p ó s i t o s t e p r o c l a m o , y o
h u m i l d e s u b d i t o ; y a n t e el divino a n a c o r e t a , el i n c o m -
p a r a b l e m i s i o n e r o , el d e s f a c e d o r de e n t u e r t o s a m o r o -
sos, el j u s t i c i a m a y o r d e e s t o s católicos r e i n o s , y el h á -
bil y porfiado c a s a m e n t e r o , se h u m i l l a r e s p e t u o s o y
d e b o t í s i m o el g r a n p e c a d o r y n o m e n o r p e n i t e n t e M a r -
tín Pedregal!
LOR. ¡ P u e s n o h a y b o d a , s i n o c o n v e n t o ! (Con ira que- apenas
puede dominar. ) ¡Y t u hijo s e r á d e s d i c h a d o ! ¡y t e m a l d e -
cirá! ¡y t e p e d i r á c u e n t a de s u m a d r e , y de s u h o n r a
y de s u p r o p i a d i c h a ! ¡y p a g a r á s t u s c u l p a s , l a s p a g a -
r á s p o r la m a n o i m p l a c a b l e d e J u l i á n !
MARTIN. ¡ L o r e n z o , n o - m e e n l o q u e z c a s ! ¡Con el q u e t o d o eso h i -
c i e s e , ¿sabes t ú lo q u e y o h a r í a ?
LOR. ¡ P e r o s i e r e s t ú e l q u e t o d o eso h a c e ! ¡nadie m á s q u e
tú!.
MARTIN. ¡Y t ú , h i p ó c r i t a , q u e m e a y u d a r á s c o n t á n d o s e l o t o d o á
J u l i á n ! ¡Si t e c o m p r e n d o ! ¡Si q u i e r e s a m a r r a r m e á t u
cadena y glorificarte con mi portentosa c o n v e r s i ó n ó
con mi ejemplar castigo!
LOR. ¡Ni soy d e l a t o r ! . . . ¡ni s o y v a n i d o s o !
MARTIN. ¡LO eres!... ¡y a d e m á s c o b a r d e ! . . . (Cogiéndole por un
brazo.)
LOR. ¡ P e r o n o t a n s a n t o c o m o s u p o n e s ! (pejindpscídorainar por
la ¡ra.) , j, • í\ ,(/•• '[•••!, - i; ; , !
> •l•• >,'', ./;!';/''
MARTIN.. ¡Slnodp supp^gpiiStryoisé^de sobra que raspándote
: u n .poco».,desapar,e,c.ei e¡l,s;antOj.y,aparece la-fiera!;
LOR. ; jPues;Cuida4o.Cfln #lla!( : ;0 •¡ . y
: i: ) • •,
! ¡ í,,:;o:r:
MARTIN. ¡Cacé m u c h a s e n A m é r i c a !
LOR. ¡Martín!
MARTIN. ¡Lorenzo!

ESCENA VIH.

D. M A R T Í N , D . L O R E N Z O y R O S A R I O por l a derecha,

segundo término.

LOR. ¡Calla!... ¡ e s p e r a ! . . . (Atendiendo.)


MARTIN. ¿ V i e n e a l g u i e n ? (En v o z baja.I
LOR. Sí.
MARTIN. ¿Quién? (Soltándolo.)
LOR. ¡ E l l a ! . . . (Mirando á la d e r e c h a . )
MARTIN. ¿Angustias?
LOR. N O . Mi e s p o s a . . . ¡ R o s a r i o ! . . .
R O S A R I O . ¡ L o r e n z o ! . . . ¡Qué b u e n o e r e s ! . . . ¡ C u á n t o t e a g r a d e z c o
q u e m e h a y a s p e r m i t i d o v e n i r l . . . ¡Que Dios t é lo p r e -
mie! ¡Ah!... ¡Usted dispense!... n o había r e p a r a d o . . .
LOR. E l s e ñ o r d e P e d r e g a l . . . (Presentándolo.)
R O S A R I O . ¿El s e ñ o r e s ? . . . el p a d r e d e . . . s i . . . m u c h o m e a l e g r o . . .
M A R T Í N . Muy servidor de u s t e d . . . s e ñ o r a .
ROSARIO. Muy señor mío.
LOR. ¿ A c a b a s d e llegar?
ROSARIO. Ahora p r e c i s a m e n t e , n o : llegué hace poco. Entré á
ver á mi A n g u s t i a s : á darle m u c h o s besos y m u c h o s
a b r a z o s : ¡lo d e s e a b a t a n t o ! . . . p e r o al fin Dios m e lo
h a c o n c e d i d o . ¡Qué h e r m o s a e s t á ! ¡y q u é feliz o s ! ¡La
V i r g e n S a n t í s i m a q u i e r a c o n s e r v a r l e t a n t a a l e g r í a ! ¡La
q u e n o t u v o la m a d r e , q u e l a goce l a hija!
LOR. ¡Rosario!
HOSARIO. E s verdad, Lorenzo: esto es hablar por hablar: n u n c a
e s t á u n a c o n t e n t a c o n s u s u e r t e . ¡No c r e a u s t e d ( Á
Martín. ) yo he sido m u y dichosa! (MÍ rando con miedo á
Lorenzo.) ¡ E n el c o n v e n t o h a y t a n t a p a z ! . . . ¡víanla
c a l m a ! . . . ¡y t a n t o s i l e n c i o !
MARTIN. (A .)p (¡Pobre mujer!) 5 /
— 66 —
ROSARIO. Y es, que me siento hoy t a n alegre que n o s é lo q u e
digo. ¿Conque, señor de Pedregal, d e n t r o de t r e s
d í a s , la boda? Y t o d o e s o t i e m p o y o , a q u í . ¿ V e r d a d ? Y
todavía m e q u e d a r é otros dos ó tres días con ellos...
¡COn m i ¡ h i j a ! . . . (Preguntando con timidez.) ¿Lo p e r m i t i -
r á s t ú ? ( Á D . Lorenzo.) ¿ E s t a n h e r m o s a y t a n a l e g r e
e s t a c a s a ? . . . ¡ c u á n t a l u z ! ¡y c u á n t a a n i m a c i ó n ! (Miran-
do á todas partes.)
MARTIN. ¡Mucha!
R O S A R I O . ¡Y q u é r o s t r o s t a n r i s u e ñ o s ! ¡ A n g u s t i a s ! . . . ¡y J u -
l i á n ! . . . ¡Dios los b e n d i g a ! . . ¡Y q u é c o s a s tan gracio-
sas h a n d i c h o ! P u e s o y e , ( Á Lorenzo.) y o v e n í a c o n
m i e d o , n o s é p o r q u é : al p a s a r p o r la i g l e s i a m e a r r o -
dillé a n t e el C r i s t o , y p a r e c í a q u e m e m i r a b a severo
¡ c o s a s q u e s e figura u n a ! Y m e l e v a n t é a s u s t a d a y
fui á c a e r á l o s p i e s d e u n a d o l o r o s a : l l o r a b a por su
hijo, m e m i r ó c o n d u l z u r a y la c a r a d o a q u e l l a V i r g e n
m e a n i m ó . ¿Hablo m u c h o ? ¿ o h ? . . . ¡Como allí n o s o h a -
bla n u n c a ! . . . (Sonriendo.)
MARTIN. Á m í n o m e lo p a r e c e : n o s é s i á L o r e n z o . . .
R O S A R I O . No te i n c o m o d e s , L o r e n z o : ¡es q u e t o n g o t a n t a s c o s a s
que d e c i r ! C o n q u e ocho d í a s ¡lo m e n o s ! fuera d e l
c o n v e n t o . D i g o . . . ¡me p a r e c e q u e n o o s e x a g e r a d a m i
s ú p l i c a ! ¡ E s t o s u c e d o u n a voz e n l a v i d a ! ¡ E s o c a s i ó n
s o l e m n e ! ¡Vaya, v a y a , c a s a r s e n u e s t r a A n g u s t i a s !
LOR. Do CSS d e p e n d o . (Señalando ¿ Martín.)
ROSARIO. ¡Ah!... ¿depende de u s t e d . . . el q u e y o n o v u e l v a
allá... por algunos días?... Pues no ha d e sor usted
m á s severo que Lorenzo.
• MARTIN. Señora, si de m í dependiese n o volvería u s t e d ya
nunca al c o n v e n t o : s e q u e d a r í a u s t e d s i e m p r e con.
nosotros.
R O S A R I O . ¡ Y o ! . . . ¡para s i e m p r e ! . . . ¡ a q u í ! . . . ¡con m i h i j a ! . . . ¡no
s e p a r a r m e d e ella! ¡Ah! ¡Dios m í o , q u é p a l a b r a s dice
u s t e d t a n p i a d o s a s ó t a n c r u e l e s ! (Rompe á llorar.)
LOR. ¡Vamos! ¡Rosario!... ¡modérate!... ¿qué lágrimas son
esas?
— 67 —
ROSARIO. E S , que como n o estoy a c o s t u m b r a d a á las cosas del
m u n d o . . . pero y a m e hago cargo q u e s o n frases de
c o r t e s í a . ¡No t a n t o ! ¡no t a n t o ! y a s é q u e e s o e s i m p o -
s i b l e . Yo m e p o n g o e n r a z ó n . ¡Siempre!... ¡siempre,
no! E s t a pobre mujer sería u n estorbo. Pero algunos
d í a s . . . u n m e s , ó d o s m e s e s . . . ¿oh? ¿ E s m u c h o , d o n
M a r t í n ? (Mirándolo con angustia y timidez y hablando en t o -
no de súplica.) P u e s q u i n c e d í a s . ¡ Q u i n c e días, no e s
tanto!... ¡Aquí el t i e m p o d e b e p a s a r t a n p r o n t o !
LOR. N O m e c o m p r e n d e s . Quise decir, q u e de Martín d e -
p e n d e q u e la b o d a s e c e l e b r e .
R O S A R I O . ¡Ahora s í q u e n o c o m p r e n d o ! ¿No e r a c o s a r e s u e l t a ?
MARTIN. SÍ, señora: lo o r a . P e r o e s e . . . u s t e d le c o n o c e . . . s e
opone.
LOR. No e s c i e r t o . M a n t e n g o m i p a l a b r a . . . pero e n c o n d i -
ciones justas y decorosas.
R O S A R I O . ¡Pero si l a b o d a n o s e h i c i e s e , A n g u s t i a s s e r í a m u y
desdichada!... ¡Quiere m u c h o á Julián!... Aquella m i -
rada, es mirada de amor... ¡de v e r d a d e r o amor!...
Q u i e n n o lo c o m p r e n d a a s í e s q u o . . . (Con e x a l t a c i ó n . )
LOR. ¡Rosario!...
ROSARIO. ¡Perdona!... yo... á m i entender... decía...
LOR. ¡Basta!
MARTIN. ( A p . á Lorenzo.) ¡Ah! ¡ m o g i g a t o , el t o r m e n t o de R o s a -
rio, b i e n v a l e la d e s h o n r a d e M a g d a l e n a !
LOR. ( A . á Martín.) ( ¡ R u g e , r u g o ! ¡ q u e yo t e d o m a r é ! ) (En
p

voz alta.) ¿Me a u t o r i z a s á d e c i r l a v e r d a d á R o s a r i o ?


L a m a d r e do A n g u s t i a s d e b e s a b e r l a .
MARTIN. ¿Y p a r a q u é ? ( A p . á Loronzo.) (¿Te e m p e ñ a s e n h a c e r m e
s u f r i r t o d a s l a s h u m i l l a c i o n e s ? ) (Co n ira.)
LOR. Si te avergüenza t u conducta y temes que se sepa,
t a n t o m e j o r : e s q u e e n el fondo d e t u c o n c i e n c i a r e c o -
ces t u pecado.
M A R T I N . Ni t e m o n a d a , n i m e a v e r g ü e n z o d e o b e d e c e r á l a l e y
de l a n a t u r a l e z a .
LOR. Entonces...
MARTIN. NO: lo d i r é y o . No q u i e r o p r o p o r c i o n a r t e ese r e g o c i j o .
_ 68 —
S e ñ o r a , J u l i á n e s m i hijo: lo r e c o n o z c o y lo p r o c l a m o
c o n o r g u l l o : y le q u i e r o c o n d e l i r i o .
R O S A R I O . ¡Muy b i e n ! . . . ¡Tiene u s t e d c o r a z ó n ! . . .
MARTIN. Pero su madre... s u madre...
ROSARIO. ¿Murió?

MARIIN. Ni h a m u e r t o , n i fué m i e s p o s a .

ROSARIO. (Cubriéndose el rostro.) ¡ J e s ú s ! ¡Dios m í o ! . . . q u é dolores

y que vergüenzas h a y e n la vida.


LOR. ¡Y q u é m a n c h a s h a y ! m a n c h a s q u e e s p r e c i s o l a v a r .
ROSARIO. Tienes razón, Lorenzo.
LOR. Y ahora ¿crees t ú q u e Julián, con t a n impuro origen y
s i n q u e M a r t í n r e p a r e s u f a l t a , p u e d e s e r el esposo d e
Angustias? ¿Darías t u consentimiento? (volviéndose ¿
Martín.) Y a v e r á s lo q u e d i c e .
R O S A R I O . Se p a r e c e J u l i á n . . . ¿á s u p a d r e ? . . .
MARTIN. ¿ Q u é h a do p a r e c e r s e á m í ? J u l i á n e s i n c a p a z . . . e s d e -
c i r , q u e J u l i á n e s m u c h o m e j o r q u e y o . [Y q u i é n d i g a
lo c o n t r a r i o ! . . .
LOR. S u índole es b u e n a : e n v e r d a d q u e no s e p a r e c e á s u
padre.
MARTIN. ¡Al fin h a b l a s e n r a z ó n !

ROSARIO. Pues entonces...

LOR. ¿Qué?
R O S A R I O . ¿Por q u é n o h a d e s e r feliz A n g u s t i a s ?
LOR. ¿Y d a r í a s t u c o n s e n t i m i e n t o ?
ROSARIO. ¡SÍ: c o n t o d a el a l m a !
Loa. P u e s yo, n o . Y m i a u t o r i d a d e n esta casa es inapelable.
ROSARIO. ¿Y e s a p o b r e n i ñ a ? (Cruzando las manos.)

LOR. Iría al convento configo.


R O S A R I O . ¿ C o n m i g o , m i A n g u s t i a s ? . . . ¡allí!... ¡las d o s j u n t a s ! . . .
(Con explosión do gozo. ) ¡Ah! ¡Dios m í o ! . . . ¡ T i e n e s r a z ó n ,
tienes razón, Lorenzo, la boda e s imposible! ( c o n
energía.)

LOR. ¿Lo e s t á s o y e n d o ?
MARTIN. ¡ A h ! ¡el e g o í s m o humano!
ROSARIO. ¡Es verdad!... ¿ P o r m í ? . . . ¡ella d e s g r a c i a d a ! . . . ¡ y la
• e t e r n a s o m b r a del c l a u s t r o sobre s u r o s t r o d i v i n o ! . . .
— 69 —
¡y l l o r a r c o m o y o h e l l o r a d o ! . . . ¡ y sufrir c o m o y o h e
s u f r i d o ! . . . N o : eso, n o . P a r a l á g r i m a s y t r i s t e z a s , b a s -
t a con s u m a d r e . Sea como quiera, Angustias será de
J u l i á n , (c on energía.)
MARTIN. ¿Y t ú , lo e s t á s o y e n d o a h o r a ?
LOR. ¡Ah! ¡la m i s e r i a h u m a n a !
MARTIN. ¡Vale m á s q u e t u r i g i d e z s a n t u r r o n a !
LOR. ¡Pues no prevalecerá!
MARTIN. ¡LO v e r e m o s ! ¡Que si h a y v a r o n e s r e c t o s c o m o t ú , h a y
jueces, y depósitos, y bodas contra l a voluntad de los
padres!
LOR. ¡ Y c o n v e n t o s t a m b i é n ! . . . ¡ A n g u s t i a s ! . . . (Llamando.)
MARTIN. ¡Julián!
R O S A R I O . ¡Mi h i j a ! . . . ¡ Á m í ! . . . ¡Á m í ! . . . ¡qué t ú e r e s lo p r i m e r o ,
y y o te defenderé!
LOR. ¿ C o n t r a S U p a d r e ? (Deteniéndola.)
ROSARIO. ¡Contra todosl
LOR. ¡ N O r e s i s t i s t e c u a n d o allá t e m a n d é ! (Cogiéndola por ra
brazo.)
ROSARIO. ¡YO e r a y o ! ¡pero ella es ella!

ESCENA IX.
DOÑA R O S A R I O , M A R T Í N , D . L O R E N Z O , A N G U S T I A S por
la derecha, s e g u n d o término.

ÁNGUST, (Entrando apresuradamente. ) ¡ P a d r e ! . . . ¡ p a d r e m í o !


R O S A R I O . (Saliondo á su encuentro: abrazándola y s o s t e n i é n d o l a . ) ¡An—
g u s t i a s ! . . . ¿qué tienes?
ANGUST, ¡NO s a b e n u s t e d e s ! . . . ¡pero y o n o lo s é t a m p o c o ! . . . ¡ Y
s i n e m b a r g o , algo e x t r a ñ o , m u y e x t r a ñ o , d e b e s e r !
LOR. ¿ P e r o q u é o c u r r e ? . . . ¿ q u é e s ello?
ANGUST. Es... que Julián...
MARTIN. ¿Mi h i j o ? . . .
ANGUST. Sí, señor. E s t á b a m o s los d o s e n l a s a l a c o n t i g u a a i
despacho, (Dirigiéndose á D . Lorenzo.) Cuando llegó mí
madre.
LOR. ¿ Y bien?
— 70 —
ANGUST. C o a ella (Dirigiéndose á su padre.) e s t u v i m o s a l g ú n t i e m -
po J u l i á n y y o , y al c a b o J u l i á n . . . c o m o es t a n p r u -
d e n t e . . . p o r si t e n í a m o s q u e d e c i r n o s algo m i m a d r e
y y o . . . se r e t i r ó á s u d e s p a c h o d e u s t e d . (Á su padre.)
LOR. ¡ A h ! . . . C u a n d o yo m i r é , á n a d i e v i ; lo q u e h a y a s u c e -
dido, p o r v o l u n t a d d e Dios s e r á , n o p o r malicia m í a .
M A R T I N . ¿Poro q u é p u d o s u c e d e r ? ¿Y p o r q u é p o n e s e s a c a r a q u e
n o s é s i e s d e d i s g u s t o ó d e regocijo?
A N G U S T . P u e s s u c e d i ó q u e , s e g ú n p a r e c e , e s t a b a e n el d e s p a c h o
u n a s e ñ o r a . . . p o r q u e al c a b o d e u n r a t o oí h a b l a r .
LOH. ¿Y q u é le h a dicllO? (Con cierta ansiedad.)
ANGUST. NO s é . Yo n o a t e n d í a . . . y a d e m á s la p u e r t a e s t a b a c e -
r r a d a . . . p e r o J u l i á n . . . ¡ha d a d o , a h o r a m i s m o , u n g r i -
t o ! . . . ¡ u n g r i t o q u e m e h a h e l a d o la s a n g r e e n l a s v e -
nas!...
M A R T I N . ¡Pero q u i é n e s esa s e ñ o r a ! ¡y q u é m i s t e r i o s s o n e s t o s !
¿y q u é le h a d i c h o á m i J u l i á n ? ¿y p o r q u é a n d a s t ú
mezclado e n esta trama?
LOR. N O h a y t r a m a n i m i s t e r i o : j u i c i o s d e Dios s e r á n e n t o d o
caso. Y á osa s e ñ o r a y o n o l a c o n o c í a c u a n d o vino á p e -
d i r m e . . . q u e la c o n d u j e s e á l o s b r a z o s d e s u h i j o .
MARTIN. ¿Entonces?... esa mujer... ¿es?...
LOR. ¡Magdalena!
M A R T I N . ¡ M a g d a l e n a ! . . . ¡Ah, h i p ó c r i t a , b i e n m e h a s t e n d i d o la
r e d ! ¡pero y o l a h a r é p e d a z o s ! . . . (Quiere precipitarse al
despacho.)
LOR. E s p e r a . . . él V i e n e . . . (Sujetándolo.)
R O S A R I O . Y t a m b i é n ella.
A N G U S T . Dios m í o , ¡ q u é e s esto?

ESCENA X.
ANGUSTIAS, R O S A R I O , D . M A R T Í N , D . L O R E N Z O por l a d e -
recha, J U L I Á N trayondo casi á l a fuorza á M A G D A L E N A .

JULIÁN, (pálido j descompuesto, como su inspiración aconsije al actor.)


¡Por a q u í , s e ñ o r a , p o r a q u í ! . . ¡aquí e s L á n ! . , . (Los per-
v

sonajes quedan on el orden s i g u i e n t e : A la izquierda, on este 01-


— 71 —
den: Rosario, A n g u s t i a s , D. Lorenzo; más al centro I). Martín:
á l a derecha Julián y Magdalena. Soltando á esta.) ¡PerdOIlC
u s t e d ! . , ¡estoy fuera do m í ! . . . p e r o u s t e d n o s e m a r c h a
de e s e m o d o . . . ¡sin q u e a n t e s d e s a t e y o e l n u d o q u e m e
h a e c h a d o u s t e d á la g a r g a n t a ! ¡Oh! ¡eso n o ! ¡eso n o !
convénzase usted q u e no e s posible. ¡Padre!... ¡pa-
dre!...
MARTIN. ¡ J u l i á n ! . . . (Entro fosco y acobardado.)
JULIÁN. ¡Mírala b i e n ! . . . (Magdalena so cubre el rostro con l a s manos.)
¡Mírala!... ¡Ah, s e ñ o r a , p o r f a v o r , s e p a r e u s t e d las m a -
n o s d e l r o s t r o ! ¡es p r e c i s o q u e m i p a d r e la v e a á u s -
t e d ! . . . ¡ C u a n d o d i g o q u e e s p r e c i s o ! . . . (Lo quita l a s ma-
nos á la fuerza; luego se rotira algo, como arrepentido.) ¡Per-
dón, señora! ¡mil voces perdón!... ¡ya le h e d i c h o á
u s t e d q u e n o s é lo q u e h a g o ! . . . ¡Mírala a h o r a ! ¡ m í r a l a !
(Á su padre.) ¡ A p r o v e c h a e s t e m o m e n t o ! . . ¡Más c e r c a !
¡más! (Aproximándola á su padre.) S í , s e ñ o r a ; s í : y a
sé que soy brutal, y descortés, y mal caballero:
¡cuánto usted quiera! Pero t a m b i é n h a dicho usted
u n a cosa... u n a cosa... q u e u s t e d c o m p r e n d e q u e yo
necesito aclarar... ¡Esta e s la p a l a b r a ! . . . ¡ E n f i n , q u e
q u i e r o s a b e r l o t o d o ! ¡ C o n q u e , c a ! ¡ p r o n t o ! d í m o : ¿la
h a s v i s t o b i e n ? (Á su padre.) ¿la c o n o c e s ? ¡Contesta!
¿por q u é v a c i l a s ? ¡ C o n t é s t a m e ? ¿contéstame, padre!
¡Mira q u e m e o c u r r e n u n a s i d e a s h o r r i b l e s ! ¡No: h o -
r r i b l e s , n o ! al c o n t r a r i o , de inmensa alegría! ¡Ale-
gría, sí; poro revuelta con vergüenza! ¿Vergüenza?
¿por q u é ? ¡Dicha, d i c h a d e la q u e n a d i e e n el m u n d o
h a podido g o z a r m á s q u e yo! ¡ E n fin, yo n o s é , n o s é !
¡ P a d r e ! . . . ¡por D i o s ! . . . ¡por m i l . . . ¿ q u i é n es e s t a m u j e r ?
M A R T I N . ¿Esa m u j e r ? . . . ¿esa s e ñ o r a ? ( v a c i l a n d o . )
JULIÁN. SÍ: ésta, é s t a . ¿La conoces?
MARTIN. S í . (Con l a energía propia do su carácter.)
JULIÁN. ¡ A l l í . . . ¿La COnOCCS?... (Se acerca á su padre y l e habla e »
voz baja.) ¿Y e s t á ? (Llevándose l a mano á l a fronte.) ¿UO e S
c i e r t o ? . . . ¿no e s c i e r t o q u e l a i n f e l i z e s t á trastornada?
¡ P o r q u e S Í t ú S u p i e r a s lo q u e d i c e ! (Dirigiéndose á todos y
en voz alta.) ¿Si u s t e d e s lo s u p i e r a n ? ¡Dice, q u e c o n o c e
á m i m a d r e ! ¡No, ((que la conoció:» sino ((que la cono-
ce ahora:» ¡aliora mismo! ¿Comprenden ustedes? ¡ Y
que me quiere mucho mi m a d r e ! ¡mi m a d r e ! ¡ya lo
c r e o q u e m e q u e r r í a ! P o r o a h o r a , n o : ¿cómo e s posible?
¡Si h a m u e r t o ! ¡ d e s p u é s de m u e r t a c ó m o h a d e q u e -
r e r m e ! ¿ V e r d a d , p a d r e ? ¡cómo h a d e t e n d e r m e los b r a -
zos! ¡cómo h a d e l l a m a r m e á s í ! . . . P u e s eso d i c e . . . e s o
d i c e . . . y lo j u r a . . . y lo p e r j u r a , ¡esta p o b r e m u j e r !
MAGD. ¡ P u e s t o l l a m a ! . . . ¡te l l a m a , hijo m í o ! ¡ a u n q u e e s e
h o m b r e diga q u e n o .
JULIÁN. ¿NO la o y e s ? ( Á su padre.)

MARTIN. ¡ S Í ! . . . ¡á e l l a ! . . . ¡y á t í t a m b i é n !
JULIÁN. ¿ P e r o n o dice v e r d a d ?
M A R T I N . ¿ P o r q u é ? (Con fiereza.)
JULIÁN. ¡Por q u é ! ( c o n asombro.) ¿Por q u é ? . . . P o r q u e si fuera
v e r d a d todo lo q u e d i c e . . . ¡ e n t o n c e s ! . . . ¡entonces!...
M A R T I N . E n t o n c e s . . . ¿qué? ¡ A c a b a !
JULIÁN. ¿TÚ q u i e r e s q u e yo d i g a lo q u e e n t o n c e s t e n d r í a q u e
decir?
MARTIN. S Í : yo p u e d o oirlo t o d o .
JULIÁN. P u e s o y e . . . s i ella dijese v e r d a d ¡que no la dice!...
entonces, t ú . . . ¡habrías deshonrado á mi madre!
¡ Y la h a b r í a s a r r o j a d o d e n u e s t r a c a s a ! ¡ Y m e h a b r í a s
t e n i d o s e p a r a d o d e ella v e i n t e y c i n c o años, día por
d í a ! ¡ Y y o p e n s a n d o e n ella! ¡y ella l l o r a n d o p o r m í !
¡y yo e n g a ñ a d o p o r t í , c r e y e n d o e s t ú p i d a m e n t e , q u e
de m i m a d r e m e s e p a r a b a el m á r m o l d e u n a l o s a ! . . .
¡y n o e r a la p i e d r a h e l a d a do la m u e r t e , eras tú!...
¡ t ú , el g e r m e n d e m i v i d a ! . . . q u i e n m o s e p a r a b a d e la
otra mitad de m i vida!
MARTIN. ¡Julián!
JULIÁN. ¡ S e r í a h o r r i b l e ! ¡no p u e d e s o r ! . . . ¡no lo a f i r m e s , por-
q u e n o lo c r e o ! . . . ¡ A n t e s d u d a r é d e m i r a z ó n , q u e d u -
d a r d e t í ! . . . ¡ d u d a r d e é l ! . . . ¡Lo m á s h e r m o s o c o n v e r -
t i d o e n lo m á s d e f o r m e !
MARTIN. ¡Y q u i é n e r e s t ú p a r a h a b l a r m e d e e s e m o d o , hijo i n -
— 73 —
grato I ¡barro q u e yo animé, y q u e puedo destruir si
se m e rebela?
LOR. ¡Ah! ¡ q u é p r e t e n d e s m a n d a r e n t u hijo, c o m o y o e n
A n g u s t i a s ! ¡ P u e s c u e n t a , q u e yo m a n d o así por salvar
s u a l m a y s u p u r e z a ; y t ú g r i t a s c o n voz d e a u t o r i d a d
para e n s o r d e c e r l o s alaridos de tu pecado!
JULIÁN. ¿Qué h a dicho? (Á BU p a d r e ) ¡ R e s p ó n d e l e ! . . . ¡Dile q u e
miente!
MARTIN. ¡NO miente!
JULIÁN. ¿ C ó m o ? . . . ¡ E r a v e r d a d ! . . . ¡ m i m a d r e v i v e ! . . . ¡vive!
MARTIN. ¡SÍ!
MAGD. ¿Lo v e s ? . . . ( Á J u l i á n . )
JULIÁN. ¡ J e s ú s ! ¡Dios m í o ! . . . ¡Ella v i v e ! . . . ¡ m i m a d r e ! . . . ¿y
dónde está?
MARTIN. ¡ G ó z a t e e n t u t r i u n f o ! ¡Dilo t ú ! (Á Lorenzo.)
LOR. ¡La c o n f e s i ó n a l p e c a d o r !
MARTIN. ¡ I m a g i n á i s e n t r e t o d o s a t e r r a r m e ! . . . P u e s lo d i r é y o .
¿Dónde e s t á t u m a d r e , q u i e r e s s a b e r ? . . . ¡ P u e s , a h í ! . . .
¡ a h í l a t i e n e s ! (Señalando á M a g d a l e n a . )
JULIÁN. ¡Madre!... ¡Madre!...
MAGD. ¡ J u l i á n ! (Magdalena cae en los brazos do J u l i á n , que en ellos
la sostiene: Magdalena pierdo el sentido. Julián la sienta. A n -
gustias corro al lado de ambos.) ¡ J u l i á n ! . . . ¡hijo m í o ! . . .
JULIÁN. ¡Madre!... ¡madre! ¡abre los ojos!... ¡mírame!... ¡ r e s -
p o n d e ! . . . ¡y n o l l o r e s ! . . . ¡no l l o r e s ! . . . ¡ q u e n o h a s d e
llorar más!
LOR. ¡ N O v e s q u e p e r d i ó el s e n t i d o !
JULIÁN. ¡ V u e l v e e n t í ! ¡ v u e l v e e n t í ! . . . ¡no m á s penas!... ¡na-
die p o d r á S e p a r a m o s ! . . . ¡ n a d i e ! . . . ¡ni é l ! (Señalando á
su p a d r e . )
LOR. (Acercándose á Martín.) E s t e m o m e n t o e s s u p r e m o p a r a
t í . . . ¡y p a r a m í t a l vez! A r r o d í l l a t e a n t e e l l a , j u r a h a -
cerla t u esposa, y cuando purifiques c o n el s a n t o s a -
cramento t u podredumbre... ¡Angustias será también
l a e s p o s a d e t u hijo!
AWGUST. ¡Por D i o s ! . . . ¡por él! (Suplicando á D. M a r t i n . )
JULIÁN. ¡Por m i m a d r e ! . . . ¡por A n g u s t i a s ! . . . y si á nadie
— 14 —

amas e n el m u n d o m á s q u e á m í . . . ¡por m í , p a d r e
mío!...
MARTIN. ¡Basta, q u o y o n o s o y de p i e d r a ! . . . (Acorcándoso í c n i a -
mento al grupo do Julián y M a g d a l e n a . )
LOR. (Ciego coa su triun ( o . ) ¡ P r o n t o ! . . .
MARTIN. ¡Ah! (Mirando con ira á Lorenzo.) [Magdalena!... (Incli-
nándose.)
Loa. ¡ M á s ! . . . ¡ m á s ! . . . ¡de r o d i l l a s !
MARTIN. ¡Voto al i n f i e r n o ! . . . ( V o l v i é n d o s e á mirar á D . Lorenzo.)
JULIÁN. Padre!...
MARTIN. ¡ M a g d a l e n a ! . . . ¡ J u l i á n ! . . . (inclinándose mucho, casi do ro-
dillas.)
LOR. ¡Así sois t o d o s ! . . . ¡al polvo, d e s d o el á n g e l r e b e l d e
al á t o m o v a n i d o s o ! . . . ( S o acerca á é l , lo pone una mano en
el hombro y l o hace arrotUIlarso.)
MARTIN. (Leva atándose con íicroza y retrocediendo. ) ¡No!... ¡Nun-
ca!... ¿Quién eres t ú ? . . . ¿quienes sois todos para i m -
ponerme vuestra v o l u n t a d ? ¿Soy u n m a n i q u í ? . . . ¿soy
u n n i ñ o ? . . . ¿soy u n idiota?
Loa. No; eres u n reprobo: no m á s . ¡Ven, Angustias!
ANGUST. ¿Á dónde?
LOR. Al c l a u s t r o .
ANGUST. ¡ P a d r e , i m p o s i b l e ! . . . ¡Es m u y d e s d i c h a d o m i J u l i á n ! . . .
¡no p u e d o a b a n d o n a r l o ! . . . !
Loa. ¡Haz q u e o b e d e z c a t u hija! (Á Rosario.)
ROSARIO. ¿Y s i S e m u e r o d e p e n a ? (Separándoso do Lorenzo y unién-
dose al grupo de Julián.)
LOR. ¡Ah!... ¡también t ú ! . . . ¡Ven á m i s p l a n t a s , A n g u s t i a s !
MARTIN. ¡Ven á m i s b r a z o s , J u l i á n !
JULIÁN. ¡No!... ¡Ni e l l a . . . n i y o ! ¡Nosotros aquí, en a p r e t a d a
pina de a m o r ! ¡Vosotros allá, e n l a soledad de la fiere-
za y del odio! ¡De este lado las v í c t i m a s ! . . . ¡Los s a c r i -
í i c a d o r e s m u y lejos! ¡ E s c u c h e u s t e d , d o n L o r e n z o ; u s -
t e d , el s a n t o s i n c o r a z ó n : ¡ A n g u s t i a s s e r á m í a ! ¡mía!
¡con la v o l u n t a d ó s i n l a v o l u n t a d de s u p a d r e ! ¡Oye
tú, padre mío... t ú , que tanto mal m e h a s hecho... y á
quien quiero t a n t o . . . t a n t o . . . (Bajando l a v o z . ) c o m o á
e l l a ! . . . jSi m i s b r a z o s t e a p e t e c e n , v e n á b u s c a r l o s ;
p e r o t e j u r o p o r el n o m b r e q u e m e d i s t e , q u e ya n u n c a ,
n u n c a , e s t a r á s e n ellos s o l o ! . . . ¡Con ella, ó lejos de m í !
(La disposición de ios personajes es la siguiente; Á la derecha
formando un grupo artístico M a g d a l e n a , J u l i á n , A n g u s t i a s , Ro-
sario: á la izquierda D. Lorenzo y D. Martín.)

FIN DEL ACTO SEGUNDO.


ACTO TERCERO.

La escena representa un salón e l e g a n t e y lujoso en casa de J u l i á n . Puer-


tas laterales. A la izquierda, en primer término, un balcón. A la dere-
cha un sofá; á la izquierda una mesita y una butaca. E n el fondo una
puerta, por la que se v é la antesala, y dos puertas laterales. Es la
caída de la tarde.

ESCENA PRIMERA.

R O S A R I O y MAGDALENA sentadas.

R O S A R I O . ¡Qué l i n d í s i m a e s t á m i A n g u s t i a s ! ¿ V e r d a d , M a g d a l e -
l e n a ? T e n e m o s u n a V i r g e n , allá e n el c o n v e n t o , q u e
es s u propia i m a g e n .
MAGD. NO l a s o ñ ó yo d e o t r o m o d o p a r a c o m p a ñ e r a do m i
hijo.
R O S A R I O . ¡ G r a c i a s , M a g d a l e n a ; g r a c i a s ! ¡Qué b u e n a e s usted!
¡Y p e n s a r q u e h o y s e r í a p a r a m i p o b r e A n g u s t i a s el
día m á s dichoso de s u existencia, si Lorenzo fuese
m e n o s s e v e r o , y d o n M a r t í n . . . u n poco m á s dócil!
MAGO. Pide u s t e d imposibles, Rosario. Único p e n s é que era
Martín; pero s u esposo de u s t e d , con todas s u s v i r t u -
(les, q u e yo no le n i e g o , n o d e s m e r e c e , p o r lo i n f l e x i -
ble, m e j o r d i r é p o r lo o b s t i n a d o , d e l p a d r e d e J u l i á n .
ROSARIO. ¡NO lo s a b e u s t e d b i e n ! ¡Así e s , esto sólo á u s t e d s o l o
digo, q u e m e da t a n t o m i e d o L o r e n z o , c o m o á u s t e d
Martín! ¿Verdad?
MAGO. ¡NO; y a n o . ¡ A n t e s , n o sólo lo t e n í a m i e d o , s i n o q u e le
o d i a b a ! ¡Después h e caído e n la c u e n t a do q u e e r a q u e
le t e n í a e n v i d i a ; e n v i d i a , p o r m i J u l i á n ! ¡ P e r o a h o r a ,
él es el q u e m e e n v i d i a r á á m í ! á c a d a c u a l le llegan,
s u s h o r a s do t r i s t e z a .
ROSARIO. Y es m u y justo; cada m á r t i r tuvo s u martirio, pues
q u e c a d a h o m b r e t e n g a el s u y o ; q u e los h o m b r e s d e
hoy valen m u c h o monos q u e aquellos s a n t o s v a r o n e s .
MACO. ¡ P u e s h o y sufro el s u y o M a r t í n , p o r q u e J u l i á n me
quiero t a n t o c o m o á él; yo c r e o q u e m á s ! Y mi-
re usted, Rosario, que bien considerado todo, es
m u y d u r o lo q u e le. p a s a . ¡ É l . . . h a e s t a d o v e i n t i c i n c o
a ñ o s , s i n p e n s a r m á s q u e e n s u hijo; c o n s a g r a d o á J u -
lián p o r c o m p l e t o ! ¡él le h a d a d o c a r r e r a , educación,
b i e n e s , c i e n c i a , t o d o . . . h a s t a lo q u e j a m á s dio á n a d i e :
b a s t a s u c o r a z ó n ! Lo a m a r r ó á s í t o d o lo q u e p u d o ; lo
ató c o n t o d o s los l a z o s de la c o s t u m b r e , del c a r i ñ o , de
la g r a t i t u d . . . y llego y o . . . y en u n m i n u t o , ¡si n o fué
más! sólo e n u n m i n u t o , s i n h a b e r n o s visto n u n c a ,
¡lodos e s o s l a z o s , d e s e c h o s y r o t o s ! Y le d i g o : «¡soy
t u m a d r e ! » ¡y s e m e a b r a z a , y p u e d o m á s q u e o s e
h o m b r e ! m i r e u s t e d , q u e p a r e c e o b r a de la Divina
Providencia!
R O S A R I O . ¡Y lo s e r á !
MAOÜ. Y n a d a , aquí v i v i m o s los dos j u n t i t o s ; J u l i á n y y o . ¡Y
M a r t í n . . . l e j o s , en o t r a c a s a ; n i le d a el p r i m e r b e s o
por la m a ñ a n a , ni el ú l t i m o c u a n d o e s llegada la n o -
che; ni s i q u i e r a a s i s t i r á c o m o y o , á la b o d a d e s u hijo!
¡Si v i e r a u s t e d q u é gozo t e n g o y q u é o r g u l l o ! ¡Y é l . . .
c ó m o d e b e sufrir! ¡ c r e a u s t e d q u e c a s i m e d á compa-
s i ó n ! . . . ¡ p o b r e M a r t í n ! . . . ¡ a h , s e ñ o r j a c t a n c i o s o , las
madres podemos mucho!
79 —
ROSARIO. ¡ S Í , s e ñ o r a , s í ; algo d e e s o m e p a s a á m í t a m b i é n !
T a m b i é n L o r e n z o m e lia t e n i d o s e p a r a d a do A n g u s t i a s
a ñ o s y a ñ o s . É l , c o n s u hija: q u e r í a d a r l e u n b e s o , q u e
n o q u e r r í a m u c h a s v e c e s , p u e s la b e s a b a . Y y o , a l l á ,
sola, queriendo besarla siempre y sin poder nunca.
P u e s a h o r a todo h a c a m b i a d o : m i A n g u s t i a s e s t á c o n -
m i g o , y h u y e do él, y lo n i e g a s u o b e d i e n c i a , y so c a s a
c o n t r a s u v o l u n t a d . Así e s q u e L o r e n z o s u f r i r á h o r r i -
blemente estos días; a u n q u e por m u c h o q u e sufra no
s e r á m á s de lo q u e y o h o s u f r i d o . Y r e z a r á mucho...
p e r o n o t a n t o c o m o yo e n c a t o r c e a ñ o s . ¡Y e n s u
d e s e s p e r a c i ó n m a l d e c i r á á mi A n g u s t i a s ! (Exaltándose.)
¡Si y a m o lo figuro! P e r o oso n o . Poco á poco; p o r m u y
s a n t o que sea, no tiene derecho p a r a maldecir á n u e s -
t r a h i j a , p o r q u e s i g u e los i m p u l s o s do s u corazón,
s i e m p r e a c a t a n d o l o s p r e c e p t o s d i v i n o s . ¡Sino q u e L o -
r e n z o q u i s i e r a q u e n a d i e a m a s o ! P u e s ley del mismo
Dios e s la del a m o r . . . a u n q u e él la d e s c o n o z c a y la
n i e g u e . ¡ C o n q u e h a c e n b i e n n u e s t r o s hijos si s e a m a n !
¡sí, q u e so a m e n , q u e se a m e n c o n t o d a s u a l m a ! ¡ a u n -
que no quiera Lorenzo! ¡Pobre A n g u s t i a s , pobre J u -
l i á n , p o b r e s c o r d e r i l l o s q u e al fin e s c a p a n de l a s fauces
del lobo!
MAGD. Dios h a g a q u e s e a p r o n t o . C r e a u s t e d q u o l o s m i n u t o s
se m e h a c e n s i g l o s . ¿Qué h o r a s e r á ? (volviéndose para
mirar el roló.)
R O S A R I O , (LO mismo.) L a s s e i s . Y á l a s s i e t e la b o d a .
MAGD. ¿Y e s t á todo d i s p u e s t o ?
R O S A R I O . T o d o . Yo m i s m a h e a r r e g l a d o el a l t a r , e n el g a b i n e t e
q u e d a al j a r d í n , y h e dejado a b i e r t o el b a l c ó n toda la
t a r d o ; de m a n e r a q u e n u e s t r a capilla i m p r o v i s a d a e s t á
l l e n a do los a r o m a s q u e el v i e n t c c i l l o del a n o c h e c e r
r e c o g e e n los c u a d r o s de flores. ¡Y el a l t a r ! e s t á c o m o
de m i m a n o ; h e c h o u n a s c u a de o r o y u n r a m i l l e t e :
c a t o r c e a ñ o s e n u n c o n v e n t o , figúrese u s t e d si s a b r é
a r r e g l a r u n a l t a r c i t o ; c o m o q u e e r a yo s i e m p r e la e n -
c a r g a d a . Vaya por Dios; no hay m a l q u e por bien n o
— 80 —
v e n g a . . . N o : ¡ J e s ú s , q u é c o s a s digo! No e s decir q u e
m e pese el h a b e r e s t a d o c a t o r c e a ñ o s e n c e r r a d a pro-
curando mi salvación, como dispuso Lorenzo; pero,
m i r e u s t e d . . . yo n o s é s i d i r é u n a h e r e j í a . . . ello e s q u e
u n a b r a z o d e m i hija m e p a r e c e q u e m e a c e r c a m á s al
cielo, q u e t o d a la p e n i t e n c i a q u e m e i m p u s o L o r e n z o .
¿Qué le p a r e c e á u s t e d ?
MAGD. Q u e t i e n e u s t e d r a z ó n ; s i , s e ñ o r a . Yo n o h e s i d o t a n
b u e n a como u s t e d , y con todo, cuando aquél día m e
dio u n b e s o J u l i á n , m e p a r e c i ó q u e u n a a u r e o l a d e
luz m e c i r c u n d a b a l a f r e n t e , y m e s e n t í o t r a , o t r a p o r
completo... m u y en alto, y todos ustedes q u e m e r o -
d e a b a n , t o d o s . . . ¡ m u y c h i q u i t o s ! ¡ P e r o q u é c o s a s digo
y qué pensará usted de m í !
R O S A R I O . Dice u s t e d e n s u s t a n c i a , lo m i s m o q u e digo y o : q u e
h e m o s sido m u y d e s g r a c i a d a s y q u e j u s t o e s q u e n o s
desquitemos.
MAGD. ¡ P e r o q u é d e s p a c i o v a el t i e m p o ! (Mirando al r o l ó . )

R O S A R I O . L a b o d a d e b í a e s t a r y a h e c h a : s í lo dije y o . ¡ Q u i é n
s a b e lo q u e p u e d e o c u r r i r ! Y A n g u s t i a s e s t á m u y d e -
licada.
MAGD. ES verdad, y m u y nerviosa.
ROSARIO. Y la lucha de estos días n o la puede resistir n i u n a
hora m á s . L a están m a t a n d o . El médico puso ayer
m u y m a l a c a r a y dijo c o n voz m u y s e v e r a : « q u e n o s e
le d é n i n g ú n disgusto: que no veaá s u padre: y n a -
d a . . . c a s a r l a , c a s a r l a p r o n t o . . . q u e s e la llevo s u m a -
r i d o . . . y s e a lo q u e Dios q u i e r a . » Y a s e s a b e q u e h a
de s e r lo q u e Dios d i s p o n g a , p e r o ¿por q u é lo d i r í a el
médico?
MAGD. Cosas que s e dicen.
ROSARIO. SÍ; pero los s e ñ o r e s médicos no suelen decir e s a s
cosas.
MAGD. ¡Quién s a b e !
ROSARIO. Las seis y cuarto: q u é nerviosa estoy yo t a m b i é n .
M i e n t r a s n o l o s v e a c a s a d o s . . . m e p a r e c e q u e .puede
ocurrir algo...
— 81 —
MAG». ¿NO oye u s t e d ? ¿ a l g u i e n v i e n e ? . . . . s e oye h a b l a r e n l a
antesala...
R O S A R I O . ¿ Q u i é n s e r á , Dios m í o ? V e a u s t e d , p o r f a v o r . . . y o n o
tengo fuerzas.
MAGO. (va ai fondo, mira y vuelve.) No h a y c u i d a d o : e s d o n
Justo.
R O S A R I O . ¡Ayl ¡ q u é v u e l c o m e dio el c o r a z ó n ! ¡ya m e figuré q u e
asomaban por esas p u e r t a s don Lorenzo y don M a r -
• t í n ! . . . ¡como d o s s o m b r a s !
MAGO. ¡Dios n o s l i b r o !

ESCENA II.
MAGDALENA, R O S A R I O y D . J U S T O por oí fondo, izquierda.

JUSTO. Buenas (ardes, señoras mías.


MAGD. Muy b u e n a s , don Justo.
R O S A R I O . M u y felices so l a s d é á u s t e d Dios.
JUSTO. ¿Y A n g u s t i a s y J u l i á n ?

MAGD. P o r allá d e n t r o , p r e p a r á n d o s e p a r a la g r a n c e r e m o n i a .
R O S A R I O . Y a s a b e u s t e d q u e se c a s a n a q u í : v e n d r á el s e ñ o r c u -
ra... como Angustias está t a n delicada...
JUSTO. Y a lo s é y e s m u c h o m e j o r . ¿Y á q u e h o r a ? . . . Dijeron
á l a s s i e t e : ¿no e s eso?
ROSARIO. S Í , señor.
MACO. Á e s a hora v e n d r á n los t e s t i g o s . . . poquísima gente...
sin ostentación...
JUSTO. B u e n o , b u e n o : lo q u e i m p o r t a e s q u e s e a p r o n t o .
R O S A R I O . (Alarmada.) ¿Ocurre algo?

MAGD. ¿Teme usted?...


JUSTO. T e m o . . . lo m i s m o q u e t e m e n u s t e d e s . L a s v i o l e n c i a s
de L o r e n z o , l a s t e r q u e d a d e s d e M a r t í n , u n ú l t i m o
c h o q u e d e n u e s t r o s excelentes amigos, que podría s e r
f u n e s t o p a r a t o d o s ¡y p r i n c i p a l m e n t e p a r a A n g u s t i a s ! . ,
¡ q u e n o e s t á b u e n a , n o s e ñ o r a , n o e s t á b u e n a ! (Á R o -
sario.)

R O S A R I O . ¿Pero u s t e d ? ¿ s a b e a l g o ? . . . ¿ t i e n e u s t e d algún m o t i -
vo para sospechar?...
6
— 82 —
JUSTO. Vengo de ver á don Lorenzo y no puedo explicar á
u s t e d e s el e s t a d o e n q u e s e h a l l a el b u e n s e ñ o r . P o r
p r i m e r a v e z , d e s d e q u e le c o n o z c o , y le c o n o z c o d e s -
d e n i ñ o , le he v i s t o l l o r a r , ¡y c a r a s h e m o s de p a g a r
s u s lágrimas! Todas s u s creencias religiosas, impía-
m e n t e e s c a r n e c i d a s por d o n M a r t í n ; t o d o s l o s r e s p e -
t o s s o c i a l e s , e n t e n d i d o s á la a n t i g u a , c o m o éi l o s e n -
t i e n d e , h u m i l l a d o s por la ley m o d e r n a , q u e lo a r r e b a -
t a s u A n g u s t i a s y la p r o t e g e e n s u d e s o b e d i e n c i a ; s u
hija y s u e s p o s a b r a v e á n d o l o á é l , á é l , s e ñ o r absolu-
to de s u familia y d e s u c a s a ; s u s c e l o s de p a d r e q u e
d e s p i e r t a n i r r i t a d o s al v e r q u e da la p r e f e r e n c i a á o t r o
h o m b r e y p o r él le a b a n d o n a , aquella m i s m a á quien
él dio la p r e f e r e n c i a de s u c a r i ñ o en e s t a v i d a ; h a s t a
s u v a n i d a d de g r a n pontífice a r r a s t r a d a á los pies del
aborrecido materialista; en s u m a , s u fé, s u cariño,
su orgullo y t o d a s l a s b u e n a s y las m a l a s pasiones
que caben en u n corazón h u m a n o , r e v u é l v e n s e e n el
de don L o r e n z o c o n t a l e s í m p e t u s de t e m p e s t a d vía-
les s a c u d i m i e n t o s do t e r r e m o t o . . . q u e la c r i s i s s u -
p r e m a e s t á p r ó x i m a , y no m e p e s a r a c o n o c e r s u h o r a
precisa para c o l o c a r m e á r e s p e t a b l e d i s t a n c i a de m i
b u e n amigo don Lorenzo Cienfuegos.
ROSARIO. ¿Pero u s t e d cree que nos da tiempo hasta ma-
ñana?
MAGD. NO necesitamos más; porque m a ñ a n a ya estarán ca-
sados...
JUSTO. SÍ, lo c o m p r e n d o p e r f e c t a m e n t e : so c a s a n y se v a n á
la r e g i ó n d e l a s c a l m a s ; p e r o no s é , n o s é . L o s c i c l o n e s
c o r r e n m u c h o , a m i g a s m í a s ; y el q u e s e formó e n el
e c u a d o r de e s t e p e q u e ñ o m u n d o , c u a n d o e n d i r e c c i o -
n e s c o n t r a r i a s s o p l a r o n do u n o y o t r o polo, c o m o dos
vendavales, uno y otro fanatismo, dignamente r e p r e -
s e n t a d o s por don Lorenzo y don Martín, avanza con
r a p i d e z a t e r r a d o r a , s i n o e s , q u e ya n o s t e n g a e n v u e l t o s
en s u s vertiginosos anillos.
R O S A R I O . P e r d o n e u s t e d , d o n J u s t o , yo no e n t i e n d o e s a s c o s a s :
— sa-
lo q u e yo deseo s a b e r á p u n t o fijo, e s si v e n d r á L o r e n -
zo e s t a n o c h e .
JUSTO. ¿Desean u s t e d e s saberlo?
ROSARIO. S Í , señor.
MAGD. ¡Ya lo c r e o !
JUSTO. ¿Y t e n d r á n u s t e d e s valor?
MAGD. YO e s t a n d o c e r c a d e m i hijo, p a r a t o d o .
R O S A R I O . Y yo, e n viéndome delante de Lorenzo, para n a d a .
JUSTO. ¡Pues ea! ¡es cosa decidida: vendrá!
R O S A R I O . ¿Qué dice u s t e d , d o n J u s t o ?
JUSTO. N i m á s , ni m e n o s q u e lo q u e él m e dijo h a c e poco, c o n
voz r o n c a , ojos d e fuego y c r i s p a m i e n t o d e m a n o s .
Vendrá, según me anunció, para cumplir su deber
h a s t a el ú l t i m o m o m e n t o ; p a r a o p o n e r s e a n t e Dios y
a n t e la l e y á la b o d a ; p a r a s a l v a r si e s p o s i b l e á s u
hija; p a r a c a s t i g a r e n t o d o c a s o la s o b e r b i a d e d o n M a r -
t í n ; p a r a r e d u c i r á u s t e d á la o b e d i e n c i a ; (Á Rosario.)
para nada menos, quo para todo esto: en s u m a y e n
castellano neto, para darnos á todos u n g r a n disgusto,
que sobrepujo á l o s anteriores. Conque, señoras m í a s ,
vayanse ustedes preparando.
R O S A R I O . ¡Dios m í o , Dios m í o , q u é h o m b r e !
MAGD. ¿Pero n o h a y modo de evitar q u e don Lorenzo?...
JUSTO. No s e ñ o r a .
MAGD. ¿NO se p u o d e c e r r a r la p u e r t a á u n a fiera? ¿ m a n i a t a r
á u n demonte?
JUSTO. NO, s e ñ o r a . ¡Solo h a y u n a m a n e r a do a p l a c a r l e : u n a
sola: y a s a b e u s t e d c u a l ! Si h a c i e n d o u n esfuerzo s u -
p r e m o , p u o d e c o n s e g u i r s u hijo de u s t e d , q u e d o n M a r -
t í n s e p o n g a e n r e g l a , c o m o dice d o n L o r e n z o , c o n s u
p r o p i a c o n c i e n c i a y c o n el m u n d o , e n t o n c e s . . .
MAGD. ¡Qué e m p e ñ o d e h o m b r e !
R O S A R I O . ¡Silencio, q u e v i e n e A n g u s t i a s ! ¡ Á e l l a , n i u n a p a l a b r a !
JUSTO. NO, s e ñ o r a , n o . ¡No e s t á la p o b r e p a r a m á s e m o c i o n e s !
R O S A R I O . ¡ A n g u s t i a s ! . . . ¡hija m í a ! ( s a l i e n d o á su encuentro.)
ESCENA III.

MAGDALENA, R O S A R I O , D . J U S T O , ANGUSTIAS por u


derecha.

JUSTO. Mi q u e r i d a A n g u s t i a s . . . (Saliendo & su encuentro.)


ANGUST. Señor don J u s t o . . . siempre tan p u n t u a l y t a n b u e n o . . .
¿pero e s y a h o r a ?
JUSTO. Todavía no; pero m i roló, c u a n d o s e t r a t a de amigos
c o m o u s t e d e s , e s reló de e n a m o r a d o : a d e l a n t a . De
c u a l q u i e r m a n e r a , y a n o falta m u c h o t i e m p o . ¡Todo
l l e g a e n e s t o m u n d o , h a s t a la d i c h a !
AfiousT. Al fin l l e g a ; p e r o m e z c l a d a c o n m u y h o n d a t r i s t e z a .
¿Lo h a v i s t o u s t e d ? ¿ h a v i s t o u s t e d á m i p a d r e ?
JUSTO. NO te ocupes hoy m á s que de Julián. Tiempo t e n d r e -
mos después para conseguir que papá desarrugue el
c e ñ o . V a , los p a p a s s o n t o d o s i g u a l e s . G r u ñ e n m u c h o ,
y l u e g o . . . so a b l a n d a n . D u r e z a de e s c a r c h a q u e al p r i -
m e r r a y o d e s o l s o d e r r i t e e n a g u a . ¡Hoy v e n g o m u y
poético, como h a b r á s .notado: es preciso que todos e s -
temos en situación!
ANGUST. NO e l u d a u s t e d m i p r e g u n t a . ¿Le b a visto u s t e d esta
m a ñ a n a ? ¿ s a b e q u e h o y e s la b o d a ? . . . ¿ e s t á m u y e n o -
j a d o c o n m i g o ? ¿ q u é dice? ¿la v e r d a d ?
JUSTO. NO m e i m p o r t a lo q u e d i g a , n i q u i e r o s a b e r l o , n i q u i e -
ro v e r l e , n i h e de p e r m i t i r q u e h a b l e m o s d e c o s a s d e -
sagradables.
ANGUST. ¡Sea u s t e d c o m p l a c i e n t e ! . . . c o n t é s t e m e u s t e d .
JUSTO. NO p u e d e s e r . ¡Estoy m u y ocupado! ¡Tú, como no t i e -
nes que hacer más que casarte! Pero nosotros tenemos
que. a r r e g l a r l o t o d o . ¿ V e r d a d , d o ñ a M a g d a l e n a ?
ANGUST. ¡Don J u s t o ! . . .
JUSTO. C o n q u e s i á u s t e d lo p a r e c e , ( Á Magdalena.) i r e m o s á
q u e J u l i á n a r r e g l e . . . lo q u e falta p o r a r r e g l a r .
MAGD. C u a n d o U S t e d g U S t e . (Magdalena pasa al lado de D . Justo.)
— 85 —
JUSTO. ( A . áMagdalena.)
p (¡Hay q u o h a c e r q u e Julián l l a m e á
clon M a r t í n ! )
A N G U S T . ¿Y m e deja u s t e d de e s t e m o d o ? e s i n ú t i l q u e d i s i m u l e
u s t e d : ¡ u s t e d s a b e algo!
JUSTO. T e dejo p o r b r e v e s i n s t a n t e s . ¡Con q u é h a s t a luego:
e n l a capilla: t e e m p l a z o p a r a las s i e t e !
ANGUST. ¿Y n o m e dice u s t e d n a d a !
JUSTO. ¡ P u e s n o h e d e c i r t e ! ¡Mucho valor! ¡ m u c h a a l e g r í a ! ¡ A l -
g u n a s lagrimitas: l a s de c o s t u m b r e e n estos casos! ¡ u n
sí m u y e n é r g i c o ! ¡ u n a b r a z o m u y a p r e t a d o á t u m a d r e !
¡ D e s p u é s al t r e n , y á P a r i s ! ¡Y m i e n t r a s l a m á q u i n a
vuela sobre los carriles, y avanzáis á todo vapor, allá,
e n l a s p o é t i c a s h o r a s do l a n o c h e , m i r a p o r l a v e n t a n i l l a
al d i l a t a d o h o r i z o n t e d e t i e r r a c a s t e l l a n a y v e r á s s u b i r
p o r el a z u l a d o cielo u n a h e r m o s a l u n a d e color do m i e i ,
que pasa por entre los tendidos hilos del telégrafo como
nota de amor e n eléctrico p e n t a g r a m a , trazando divi-
n a y f a n t á s t i c a m e l o d í a ! ¡fusa y s e m i f u s a d e l a p a s i ó n !
¿ E h ? ¿ q u é t a l l a i m a g e n ? ¿sirvo p a r a el caso? ¿ n o t e .
dije q u e v e n í a i n s p i r a d o ? . . . ¡ C o n q u e : h a s t a m u y p r o n -
to!..."Adiós... Adiós... ¿vamos, doña Magdalena?...
(Desprendiéndose do Angustias. ) ¡ P o b r e c r i a t u r a ! ¡y b e n d i -
t o d o n L o r e n z o ! ¡y r e v e r e n d í s i m o d o n M a r t í n ! (Salen
D. Justo y Magdalena por l a derecha.)

ESCENA IV,
ANGUSTIAS y R O S A R I O .

ANGUST. ¡ Q u é a m a b l e e s y q u é c a r i ñ o s o ! p e r o algo s a b i a q u e n o
h a q u e r i d o d e c i r m e . ( S o sienta triste y preocupada on el
sofá.)
R O S A R I O . (Sentándoso junto á ella.) ¡Vamos, Angustias, que no
q u i e r o v e r t e a s í ! ¡ E s t a m a ñ a n a t e v i d e b u e n color! y
alegre y a n i m a d í s i m a ! y ahora te veo pálida como u n a
m u e r t a , t u s m a n o s abrasan, y al estrecharte contra
mí, t u cuerpo se estremece.
ANGUST. Esta mañana m e encontraste alegre, porque había s o -
— 86 -
n a d o . . . ¡qué s u e ñ o , m a d r e m í a ! . . . q u e a l c a b o d o n M a r -
t í n . . . comprendía s u d e b e r . . . que con e s t o , m i padre
nos perdonaba á todos y venía á n u e s t r a b o d a . . . y e s
claro, todos e s t á b a m o s contentísimos. ¡Pero vaya u s -
t e d á fiarse en los s u e ñ o s ! Ha p a s a d o el d í a . . . h o r a
t r a s h o r a . . . y ni don Martín se arrepiente, ni acude m i
p a d r e . . . Y l l e g a r á el m o m e n t o de la b o d a . . . y lo que
m á s d e s e a b a e n e s t e m u n d o . . . ¡ s e r á lo m á s t r i s t e y lo
m á s desesperado!
R O S A R I O . ¡ V a m o s , A n g u s t i a s , si J u l i á n te o y e s e ! . . . ¡ c r e e r í a , y
c o n r a z ó n , q u e t u c a r i ñ o no e s lo q u e e r a ! ¡ q u é a c a s o
estás arrepentida!...
A N G U S T . ¿ A r r e p e n t i d a yo de q u e r e r l e y de s e r s u y a ? N o , m a d r e ,
no. ¡Por n a d a e n el m u n d o r e n u n c i o á s e r s u e s p o s a !
¡Ni p o r el enojo, n i p o r la i r a , ni p o r la m a l d i c i ó n de m i
p a d r e ! ¡Ya v e s t ú ! . . . ¡ c u a n d o digo e s t a s c o s a s , y l a s
s i e n t o c o m o l a s digo, ya v e s t ú si le q u e r r é ! ¡Si al d e -
cir «si» e n el a l t a r , con e s e si s e fuese m i último
a l i e n t o , n o c r e a s t ú q u e lo r e t e n d r í a ; m i a l m a es de
J u l i á n y h o y h e de s o r s u y a , a u n q u e e n t r e u n o s y o t r o s
t o r t u r e n m i c u e r p o y lo d e s h a g a n e n t i e r r a !
R O S A R I O . P o r Dios, bija: a n t e s t e dije q u e le q u e r í a s p o c o , p e r o
a h o r a m e v a p a r e c i e n d o q u e lo q u i e r e s d e m a s i a d o .
ANGUST. P u e s así lo q u i e r o . ¡Iré a g o n i z a n d o al a l t a r ; p o r q u e el
no ver á m i padre, contigo, junto á mí, me mata!...
¡ p e r o i r é ! ¡Mi p a d r e es m u y i n j u s t o c o n J u l i á n y yo h e
de b o r r a r e s a i n j u s t i c i a , a u n q u e m e c u e s t e la vida!
¡ P o b r e J u l i á n m í o ! ¿No s o y yo s u felicidad? p u e s s e r é
s u e s p o s a y s e r á feliz, a u n q u e c o n t r a él so d e s e n c a d e -
n e n t o d o s los odios de s u p a d r e y del m í o ; ¡ q u é s i l o s
hijos n o s o d i á s e m o s c o m o los p a d r e s , el m u n d o s e r í a
u n infierno d e m a l a s p a s i o n e s !
R O S A R I O . (Contemplándola un momento- ). ¡Hija de L o r e n z o e r e s , q u e
s u c a r á c t e r t i e n e s ! p e r o t a m b i é n e r e s hija m í a , q u e s a -
b e s a m a r . . . c o m o yo h u b i e r a a m a d o . (Esto último casi en
voz baja.) P e r o , ¡ay d e m í ! . . . ¡yo a n t e L o r e n z o . . . tem-
blaba... siempre temblaba!
A N G U S T . Y yo t a m b i é n . P e r o t e m b l a n d o y t o d o . . . sigo m i c a -
mino.
R O S A R I O . Y h a c e s lo q u e d e b e s . Q u e e n e s e c a m i n o e s t á t u m a -
d r e p a r a l l e v a r t e , y J u l i á n p a r a r e c i b i r t e , y Dios p a r a
bendeciros.
ANGUST. ¡Y p a r a m a l d e c i r m e , m i p a d r e ! ¿Por q u é h a de s e r « s t o ,
Dios m í o , p o r q u é ? ¿ T a n c r i m i n a l soy?
R O S A R I O . ¿Maldecirte? ¿él? ¿poro q u é d e r e c h o t i e n e e s e h o m b r e ,
a u n s i e n d o u n d e c h a d o d e - p e r f e c c i o n e s , p a r a h a c e r la
d e s g r a c i a de t o d a s u familia? ( Exaltándose por grados.) ¿O
s e h a p r o p u e s t o m a r c h i t a r t o d a v i d a , q u e so a g i t e e n
m i s e n o , ó q u e do m i s e n o b r o t e ? ¿ Q u i é n e s él p a r a
hacerle, d e s g r a c i a d a ? ¡Ah! si m e o b l i g a . . . (conteniéndose
al observar que A n g u s t i a s la mira con asombro.) ¡JoSÚS m i O ,
q u é c o s a s digo! No h a g a s c a s o de m í : e s q u e al v e r t e
t a n t r i s t e , p u d i e n d o e s t a r t a n a l e g r e . . . pierdo lo c a b e -
z a . . . y t e h a b l o m a l de t u p a d r e . . . ¡ q u é e s c o s a de g r a n
i n j u s t i c i a y d e g r a n p e r v e r s i d a d ! . . . ¡ p o r q u e él e s m u y
b u e n o , m u y b u e n o . . . eso d e b e s p e n s a r t ú !
A N G Ü S T . Ya lo s é : c o m o s é q u e y o s o y u n a hija m u y m a l a .
ROSARIO. ¡NO d i g a s e s o , p o r q u e n o os v e r d a d !
A N G U S T . ¡ P u e s n o h e de d e c i r l o ! Mira, m a d r e del a l m a : yo d e s -
o b e d e z c o á m i p a d r e ; yo le^afiento a n t e el m u n d o h u -
y e n d o de s u c a s a ; e n el m o m e n t o m á s s o l e m n e de m i
v i d a . . . ¡lo s e p a r o de m í ! ¡Esto sí q u e e s p e r v e r s i d a d !
ya l o c r e o : y h a d e t e n e r s u c a s t i g o ; de m o d o , q u e
y o sé m u y b i o o , q u e y a n u n c a s e r é feliz. E s p e r a r é u n a
d i c h a , q u e r r é s a b o r e a r l a , p u e s e n la d u l z u r a q u e m a
t r a i g a , Dios p o n d r á u n a g o t i t a do h i é l , de s u e r t e q u e
t o d a s las d u l z u r a s do la v i d a se m e p o n d r á n amargas.
P e r o y a q u e y o n o p u e d o ser d i c h o s a , q u e lo s e a J u l i á n ,
e s t o e s el ú n i c o c o n s u e l o q u e a g u a r d o , y q u i z á el ú n i c o
que merezco.
R O S A R I O . ¡Qué c r i a t u r a , y q u é s i n r a z ó n y siu s e n t i d o e s t á ha-
blando! Desobedeces á t u padre; pero m e obedeces á
m í
; ¿5' y ° 1 1 0 S 0
Y n a d i e ? De s u c a s a s a l i s t e ; p e r o c o n m i -
go, y ,á d o n d e va la m a d r e v a l a p r i m e r a m o r a d a y la
— 88 -
m á s s a n t a d e los h i j o s . No e s t a r á á t u l a d o , d e n t r o de
p o c o ; p e r o e s t a r é y o , q u e soy t a n t o c o m o é l , ¡por n o
decir m á s !
ANGUST. Perdóname, madre m í a : tienes razón: soy injusta
c o n t i g o ; p e r o c o m o s i e m p r e h e vivido c o n é l . . . c o m o m e
q u i e r e m u c h o , á p e s a r d e s e r t a n s e v e r o con los d e m á s . . .
lo q u i e r o m u c h o t a m b i é n , y so m e a n g u s t i a el corazón
al p e n s a r q u e s o y l a c a u s a do s u s t r i s t e z a s . . . q u e tal
vez a h o r a m i s m o e s t a r á l l o r a n d o por m í . . . q u o t o d a s
las mañanas, después do v e n i r do m i s a m e d a b a u n
b e s o . . . y todas l a s n o c h e s , otro beso d e s p u é s de d e -
cir n u e s t r a s o r a c i o n e s . . . y ya.se a c a b ó . . . ¡so a c a b ó
para siempre!
R O S A R I O . ( M u y conmovida.) C o n q u e s i e m p r e has vivido con él...
¿y c o n m i g o no? C o n q u e s i e m p r e t e b e s a b a é l . . . ¿y n o te
besaba t u madre?
ANGUST. ¡NO creas quo por eso t e quiero menos!
ROSARIO. ¡SÍ!... ¡SÍ!.., ¡ m o n o s q u e á é l ! . . . ¿ Y do q u i é n l a c u l p a ?
¡ v a m o s á v e r ! ¿Do q u i é n ? ¿Mía? n o : ¡eso s í q u e n o lo
s u f r o ! ¡Do n u e s t r a c a s a m e arrojó, y m e a r r a n c ó d e
t u s b r a z o s ! ¡Los b e s o s q u e t e d a b a , m í o s e r a n , q u e él
m e l o s r o b a b a p a r a q u e c r e y e s e s q u e e r a n s u y o s ! ¡Yo
b e s a n d o c a t o r c e a ñ o s e n l a s frías l o s a s do m i c e l d a , y
él e n los tibios labios d e m i hija! ¿ Y e s t o n o h a de t e -
n e r u n castigo? ¡dejaría Dios d e s e r D i o s ! ¡Quo te
maldiga si quiere, quo yo, tu m a d r e , s u esposa, s u
v í c t i m a , lo m a l d e c i r é t a m b i é n y veremos quo maldi-
,5 CiÓll p u e d e m á s ! (Levantándose delirante.)
ANGUST. ¡Madre!...
ROSARIO. E S q u o la r e s i g n a c i ó n t i e n e u n l í m i t e , ¡y r o b a r m e tu
c a r i ñ o e s r e b a s a r e s e l í m i t e ! ¡ P o r q u e y o t e q u i e r o mil
v e c e s m á s q u e él! p o r q u e él t e n d r á d e n t r o do si todos
los c o r o s do los á n g e l e s c e l e s t i a l e s , p e r o s e a r r a n c ó el
c o r a z ó n p a r a d e j a r l o s s i t i o , y yo t e n d r é u n c o r a z ó n h u -
m i l d e , d é b i l , p e c a d o r . , ¡pero t e n g o c o r a z ó n !
ANGUST. ¡ A y , m a d r e , m a d r e m í a ! ¡ q u é e s lo q u e y o t e hice
p a r a e n o j a r t e t a m b i é n ! ( A n g u s t i a s cao llorando en el sofá.)
— 89 -
R O S A R I O . ¡No, A n g u s t i a s , n o ! ¡Virgen S a n t í s i m a , q u e loca s o y ,
y q u é m a l a , y q u e a t u r d i d a ! ¡Quise d a r t e a l e g r í a s , y
t e h a g o l l o r a r ! . . . ¡No l l o r e s , n o ! . . . ¡No l l o r e s ! Mira
q u e v i e n e J u l i á n . . . y s i t e e n c u e n t r a l l o r a n d o . . . ¡se
afligirá m u c h o !
ANGUST. ¡Ah!... ¿Julián viene?... ¡no, que n o m e vea llorar!...
(Secándose apresuradamente los ojos.)
R O S A R I O . (¡Á t o d o s q u i e r e m á s q u e á m í ! . . . Á J u l i á n . . . bueno.
Pero á L o r e n z o . . . ¡no!) ( A p . ) ¡ A h ! . . . ¡ J u l i á n ! . . . ( c a m -
biando do tono.)

ESCENA VI.

ANGUSTIAS, R O S A R I O y JULIÁN por la derecha, segundo


termino.

JULIÁN. (Acercándose con interés á A n g u s t i a s . ) ¿Qué t i e n e A n g u s -


t i a s ? ¿Por q u é llora? (Á su madre.)
ANGUST. Si n o l l o r a b a . ( F i n g i e n d o a l e g r í a . )
JULIÁN. ¡NO finjas, q u e es i n ú t i l ! ¿No s a b e s q u e t o d a s l a s p o -
t e n c i a s d e m i s e r e s t á n r e c o n c e n t r a d a s s o b r e el t u y o ?
¿ P u e s u n a sola l á g r i m a q u e b r o t e d e t u s ojos, no la
veo y o b r i l l a r , a u n d e s p u é s de e s t a r seca? ¿la m á s l i -
g e r a s o n r i s a q u e s e d e s l i c e p o r t u s l a b i o s , n o viene á
j u g u e t e a r s o b r e l o s m í o s ? P u e s yo d i g o , q u e h a s l l o -
rado; q u e estás triste; q u e sufres m u c h o ; y q u e y o . . .
¡quería hacerte dichosa y te hago desgraciada!... ¡Ah!
¡qué desesperación, q u e desesperación, A n g u s t i a s !
ANGUST. ¿Pero ves, m a d r e , q u é manía?
ROSARIO. NO lo c r e a u s t e d , J u l i á n . H a b l á b a m o s . . . de m u c h a s c o -
s a s . . . todas m u y alegres... y s e enterneció u n poco...
¿ v e r d a d ? (Á su hija ) y d e r r a m ó a l g u n a s lagrimitas...
de gozo. De gozo; s í , s e ñ o r . ¿No e s cierto? Dílo t ú .
JULIÁN. N O : no es eso.
ANGUST. ¡Pero q u é desconfiado!
JULIÁN. L a idea de q u e t u padre t e niega s u consentimiento;
de q u e e s m u y terrible s u enojo; de q u e quizá v e n -
_ 90 —
g a á a m e n a z a r t e , n o s e a p a r t a d e t í . ¿Y q u i é n s a b e ?
acaso te arrepientes de haber consentido en nuestra
boda.
ANGUST. ¡Qué p o c a fé t i e n e s e n m i c a r i ñ o ! ¡Si t ú h u b i e s e s oído
lo q u e h a c e poco le d e c í a á m i m a d r e ! . . .
R O S A R I O . ¡ T o m a ! ¡ p u e s s i m e dijo c o s a s q u e m e d i e r o n m i e d o !
¡Si t u v e q u e r e ñ i r l a ! Si le dije, « b u e n o y s a n t o e s q u e -
r e r á ese h o m b r e q u e h a d e s o r t u e s p o s o . . . ¡pero u n
poquito menos!»
JULIÁN. ¿De v e r a s ? ¿De v e r a s ?
R O S A R I O . ¡Mire u s t e d s i yo m e n t i r í a ! S i llegó á d e c i r m e . . .
ANGUST. NO, m a d r e ; n o . No lo m e r e c e .
JULIÁN. ¡ A n g u s t i a s de m i a l m a ! ¡Si a d i v i n a r a u s t e d , s e ñ o r a , la
a d o r a c i ó n q u e t e n g o yo p o r ella!
R O S A R I O . ¡Ya s e c o n o c e !
JULIÁN. ¿De m o d o , q u e n o e s t á s a r r e p e n t i d a ? ¿que v a s c o n t e n -
t a al altar? ¿que t e n d r á s p e n a p o r el enojo d e t u p a d r e ,
s e n t i m i e n t o . n a t u r a l y l e g í t i m o q u e yo r e s p e t o ; p e r »
q u e e n la d i c h a de v e r n o s u n i d o s p a r a s i e m p r e s e a n e -
g a n t o d a s t u s t r i s t e z a s ? ¿no e s esto?
ANGUST. TÚ lo d i c e s , y c o m o t ú lo d i c e s , yo lo s i e n t o .
R O S A R I O . G r a c i a s á Dios q u e t o d o s o s l a m o s c o n f o r m e s .
JULIÁN. E S q u e yo t e n g o t a m b i é n q u e p e n s a r e n m u c h a s c o s a s .
¿ C r e e s t ú , q u e yo n o q u i e r o á m i p a d r e , y q u e s u a l e j a -
m i e n t o n o m e d u e l e ? ¿ I m a g i n a s q u e la s i t u a c i ó n d e m i
m a d r e , q u e t a n t o h a s u f r i d o , n o m e t o r t u r a de t o d a s
v e r a s ? ¡ P u e s c o n todo e s o , e s t a m a ñ a n a m e dije: «hoy
e s el d í a de la b o d a : A n g u s t i a s s e r á m í a : y a n a d i e , n i
don Lorenzo, ni don Martín podrán separarnos; p u e s
hoy n o q u i e r o p e n s a r m á s q u e e n A n g u s t i a s y e n n u e s -
t r a d i c h a ! ¡ F u e r a , lejos do m í , t o d a idea q u e n o s e a la
de s u felicidad y m i delirio!» Y d e s d e q u e a m a n e c í a
Dios, n o p i e n s o e n o t r a c o s a , s i n o e n q u e , á l a s siete
n o s c a s a n , á l a s nueve nos vamos, y e n q u e el vapor
enemigo j u r a d o de don Lorenzo y poderoso amigo de
t o d o i n g e n i e r o c o m o y o , h a d e t e n e r á p u n t o de h o n r a
s e p a r a r n o s del s a n t o v a r ó n lo m á s a p r i s a p o s i b l e .
- 91 -
ANGUST. ¡Ea! p u e s n o p e n s e m o s e n cosas t r i s t e s .
JULIÁN. [LO c u a l n o i m p i d e q u e e s t é i n q u i e t o , e x c i t a d o , febril!
T o d o el d í a m e lo b e p a s a d o d a n d o v u e l t a s p o r m i h a -
b i t a c i ó n . Á l a s n u e v e p e n s a b a , « f a l t a n diez h o r a s : » y
m i r a b a t u r e t r a t o . Á l a s diez b e s a b a t u r e t r a t o y p e n -
s a b a , «ya n o faltan m á s q u e n u e v e h o r a s . » Á l a s once
r e p e t í a u n a d o c e n a d e v e c e s : «¡ocho h o r a s , ocho h o r a s ,
n o m á s ! » ¡y a p r e t a b a t u r e t r a t o c o n t r a m i p e c h o ! (co»
creciente pasión.)
R O S A R I O . Mire u s t e d , J u l i á n , lo m á s p r u d e n t e s e r á q u e c o n t i n u é
u s t e d p a s e á n d o s e p o r s u c u a r t o h a s t a l a s s i e t e d e la
noche.
JHUAN. Perdone usted..,, (Á Magdalena.) ¡ E s q u e n o s é lo q u e
digo! Y t a m b i é n digo e s t a s c o s a s p a r a d i s t r a e r á n u e s -
tra pobre Angustias.
ROSARIO. P u e s m e parece que y a está conseguido. Por ahora n»
h a y q u e adivinar sonrisas, c o m o u s t e d n o s dijo, p a r *
v e r q u e sonríe.
ANGUST. ¿Y c ó m o n o ? ¡al oír l o s d i s p a r a t e s q u e dice J u l i á n !
JULIÁN. ¡YO t e a s e g u r o q u e h e m o s d e s e r m u y felices!
ROSARIO. L O m i s m o q u o yo le d e c í a . Si todo h a d e p a r a r on b i e n .
JULIÁN. M u y c i e r t o , d o ñ a R o s a r i o , m u y c i e r t o . Solo h a y u u
obstáculo insuperable e n la v i d a : la m u e r t e . Por»
m i e n t r a s t ú v i v a s , vive la e s p e r a n z a . C e d e r á mi p a d r e ,
¿no h a d e c e d e r ? Y c u a n d o y o le e n s e ñ o u n p e q u e -
ñuolo...
R O S A R I O . ¡Qué c o s a s dice u s t e d , J u l i á n !
JBLIAN. ¡Si e s p o r d i s t r a e r á A n g u s t i a s ! . . .
R O S A R I O . P e r o e s q u o p o r d i s t r a e r l a á ella, u s t e d os el q u o s e
distrae u n tanto.
JULIÁN. Bueno; p u e s ya déjeme usted concluir.
ROSARIO. Concluya u s t e d , pero no vuelva usted á empezar.
JULIÁN. Pues d e c í a , q u e c u a n d o yo le e n s e ñ o á m i p a d r e u »
p e q u e ñ u o l o y le d i g a e n t r o a i r a d o y s u p l i c a n t e : «no t a
acerques á él, q u e s u s manos son m u y tiernecitas y
n o p u e d e n t o c a r la p i e d r a , c o n q u e á s o r h o m b r e d e
c a r n e ó á b u s c a r nietecillos de pedernal.»
— 92 —
ROSARIO. E S O ya e s t á b i e n . ¿ V e r d a d , A n g u s t i a s ?
ANGUST. SÍ, s e ñ o r a : eso e s t á m u y b i e n .
JULIÁN. ¡Cá! ¡ c u á n d o y o le diga e s o , la p i e d r a lia de s e r c e r a
b l a n d í s i m a al c a l o r de m i s b r a z o s ! ¡Y m i m a d r e o c u -
p a r á el p u e s t o q u e le c o r r e s p o n d e ! ¡Y don L o r e n z o , y a
desagraviado, perdonará como hombre justo y religio-
s o q u e e s ! ¡Y t o d o s j u n t o s f o r m a r e m o s u n a sola f a m i -
lia! ¡y s e r e m o s m u y felices! ¡Y si e s necesario, para
dar g u s t o á t u p a d r e , c o s t e a r é e n a c c i ó n de g r a c i a s
u n a función de i g l e s i a , c o n s e r m ó n d e don B e r n a r d o . . .
y ó r g a n o e x p r e s i v o ! . . . ¡movido p o r la e l e c t r i c i d a d , n o -
v í s i m a i n v e n c i ó n q u e s e r á m u y del a g r a d o de d o n M a r -
t í n ! ¡ s í n t e s i s y c o n c i l i a c i ó n de la i d e a a n t i g u a y d e la
c i e n c i a m o d e r n a p o r o b r a y g r a c i a del a m o r de A n g u s -
tias y Julián!
A N G U S T . ¡Dios te oiga!
R O S A R I O . Dios lo oiga á u s t e d .
JULIÁN. Y u s t e d , señora, con nosotros, cuidando con mi m a d r e
d e los n i e t e c i l l o s , q u e p a r a t o d a s h a b r á .
R O S A R I O . ¡Otra v e z ! . . .
JULIÁN. ¡Si es el p o r v e n i r ! ¡si e s la e s p e r a n z a !
ANGUST. ¡Ay, si yo p u d i e r a a p l a c a r á m i p a d r e !
JULIÁN. Y a lo c r e o q u e s e a p l a c a r á . Y t e n g o m i s r a z o n e s p a r a
p e n s a r l o a s í : y h a s t a ho t e n i d o m i s presentimientos.
O i g a n u s t e d e s , q u e de algo h e m o s de h a b l a r m i e n t r a s
el m o m e n t o l l e g a . ¿ Q u é h o r a es?
R O S A R I O . L a s sois y m e d i a . C o n q u e d i g a u s t e d .
JULIÁN. P u e s á l l e n a r de a l e g r í a e s t a m e d í a h o r a q u e falta.
A n o c h e . . . e r a n l a s d o c e . . . y anclaba yo grandemente
d e s a s o s e g a d o . T u a m o r , m i m a d r e , la felicidad p r ó x i -
ma, las t r i s t e z a s p r e s e n t e s . . . t o d a s e s t a s memorias
y t o d o s e s t o s s e n t i m i e n t o s , de t a l m o d o h a b í a n s e r e -
v u e l t o d e n t r o de m í , q u e m i s n e r v i o s anclaban d e s a t a -
dos c o m o diablillos, d e l o s q u e n o s a b e c o n j u r a r d o n
L o r e n z o , y m i c a b e z a a r d í a c o m o u n h o r n o de l o s q u e
ha sabido inventar mi p a d r e con t a n ingeniosa ciencia.
A b r í el b a l c ó n , m e a s o m é b u s c a n d o a i r e y f r e s c u r a , y
— 95 —
como n o s sucede siempre q u e queremos h u i r de n o s o -
t r o s m i s m o s , vi r e a l i z a d a s e n el m u n d o e x t e r i o r l a s
propias ideas q u e bullían en mi cerebro. Enfrente de
m í e s t a b a el Teatro nuevo, y e n s u p ó r t i c o b r i l l a b a u n a
p o d e r o s a l á m p a r a de a r c o voltaico i r r a d i a n d o e n t o d a s
direcciones vivísimos rayos de esplendorosa l u z . L i n -
d a n d o c o n el r i c o c o l i s e o , e l e v á b a s e l a vieja i g l e s i a , y
e n s u frontispicio d o m i n a b a u n c u a d r o del Cristo de la
Columna, i l u m i n a d o p o r u n h u m i l d e farolillo d e a c e i -
te. E r a n , las dos ideas q u e hoy luchan alrededor de
nosotros, las q u e frente á frente se m e p r e s e n t a b a n .
E l m u n d o a n t i g u o c o n s u s p i a d o s a s c r e e n c i a s ; el m u n -
do m o d e r n o c o n s u s p o r t e n t o s a s c r e a c i o n e s : el fluido
e l é c t r i c o q u e c i r c u l a y b r i l l a ; el h o m b r e Dios q u e s u f r e
y m u e r e . L a débil l u z d e la i m a g e n , s e a n e g a b a e n
los r e s p l a n d o r e s del i n t e n s o foco; p e r o c u a n d o l l e g a b a
u n e c l i p s e y el foco m o r í a , el ú n i c o d e s t e l l o q u e i l u m i -
n a b a al p r e s u r o s o t r a n s e ú n t e , al p o b r e v e r g o n z a n t e , ó
al q u e c a n s a d o d e l o s g o c e s d e l e s p e c t á c u l o , abando-
n a b a el t e a t r o , e r a el q u e e n t r e s o m b r a s bajaba del
farolillo d e l C r i s t o .
ANGUST. ¿Ves t ú q u é i n j u s t o e s m i p a d r e ? n o h a b l a r í a d e e s e
modo ni con ese respeto don Martín. Sigue, Julián:
sigue.
JULIÁN. Con e s t a s c a v i l a c i o n e s a n d a b a y o , c u a n d o r e p a r é e n d o s
hombres que pasaban y repasaban s i n cesar p o r d e -
lante de casa. El u n o , siempre q u e cruzaba a n t e el
C r i s t o , se d e s c u b r í a : el o t r o , á c a d a i n t e r m i t e n c i a d e l
foco e l é c t r i c o , d e c í a e n v o z a l t a « m a l r e g u l a d o r t i e n e . »
Si d e a n t e m a n o n o l o s h u b i e r a c o n o c i d o , h a b r í a l o s c o -
nocido e n t o n c e s . E r a n t u p a d r e y el m í o , q u e r o n d a b a n
esta c a s a , q u e h a c i a ella s e s e n t í a n a t r a í d o s , q u e se
arrepentían acaso de sus exageraciones, que acaso d e -
s e a b a n p a z y a m o r . E n u n a de l a s v u e l t a s y c u a n d o
i b a n á la p a r , u n n i ñ o los d e t u v o p i d i é n d o l e s l i m o s n a ,
y ambos tendieron sus manos y s u s manos se tocaron:
y yo p e n s é , s i la c a r i d a d los u n o u n i n s t a n t e , ¿por q u é
el a m o r d e s u s hijos n o h a d e u n i r l o s p a r a s i e m p r e ?
¡Quién p u d i e r a c o n f u n d i r e s a s d o s l u c e s e n u n solo f o -
co? ¿quién p u d i e r a u n i r á e s o s d o s h o m b r e s e n u n solo
a b r a z o ? ¡Y e s t o s fueron m i s p r e s e n t i m i e n t o s e n a q u e -
lla n o c h e d e c a l e n t u r a y e s t a s s o n m i s e s p e r a n z a s e n
e s t e d i a d e felicidad!
ROSARIO. Y se r e a l i z a r á n ; n o lo d u d e s . (Á su h i j a . )

ANGUST. ¡Ojalá, m a d r e mía!

ROSARIO. Pero e s preciso q u e tengas ánimo, que n o t e apoques,


q u e n o t e a s u s t e s por n a d a , q u e a u n q u e t u p a d r e , p o n -
go p o r c a s o , viniese d e p r o n t o . . .
ANGUST. ¿ P e r o q u é dices? ¿va m i p a d r e á v e n i r ? ¿ o s h a dicho
algo d o n J u s t o ?
ROSARIO. ¿LO v e u s t e d , J u l i á n ? ¡ya se a g i t a ! ¡ya se e s t r e m e c e !
ANGUST. ¡ P u e s n o m e o c u l t e n n a d a ! . . . ¡la v e r d a d !
JULIÁN. P e r o a u n q u e viniese ¿ q u é t e i m p o r t a ? ¿no e s t a r é yo?

ESCENA V i .
ANGUSTIAS, R O S A R I O , JULIÁN, D . JUSTO por «i fondo,
izquierda.

JUSTO. (Apresuradamente.) ¡ J u l i á n ! . . . ¡ahí e s t á ! . . . ¡ t e e s p e r a ! . . .


vamos...
ANGUST. ( c o n í m p e t u . ) ¡Él! ¡ m i p a d r e !

JUSTO. ¡ N o , hija! (Conteniéndola todos.)


A N G U S T . ¡Quiero a b r a z a r l e ! ¡quiero l l o r a r e n s u s b r a z o s ! ¡ a á n
m e q u e d a n l á g r i m a s y g r i t o s d e l a l m a y s ú p l i c a s ! ¡si
p a r e c e m e n t i r a lo i n a g o t a b l e q u e e s el m a n a n t i a l !
JULIÁN. NO, A n g u s t i a s ; p e r o si n o os d o n L o r e n z o .
R O S A R I O . ¡Si n o e s t u p a d r e ! ¿ E s t a r í a y o a s í . . . s í f u e s e él?
ANGUST. ¡Me e n g a ñ á i s t o d o s ! ¡ e s é l !

JULIÁN. ES mi p a d r e , A n g u s t i a s . ¡Le h e r o g a d o q u e v e n g a p a r a
h a c e r el ú l t i m o e s f u e r z o ! ¡Te lo j u r o !
R O S A R I O . Sí, hija: e s d o n M a r t í n . ¿ T ú e r e s q u e n o s o t r o s d e s c a n -
samos? T ú , por t u camino, y á quitarte piedrecitas los
que tanto te queremos.
JULIÁN. C o n q u e llévenla u s t e d e s allá d e n t r o , y d é j e n m e reñir
— 95 —
u n a última y descomunal b atalla con don Martín P e -
dregal.
ANGUST. ¡Dios m í o !
ROSARIO. Vamos, Angustias.
, JüLIAN. Sí, b i e n m í o : t e n c o n f i a n z a e n raí. (Llevándola entre todos
á l a derecha, segundo término. D . Justo mirando por el fondo,
izquierda.)
JUSTO. ¡Ea! y a se c a n s ó y h a c i a a q u í v i e n e c o m o locomotora
descarrilada. Quitémonos de enmedio.
A N G U S T . ¡ J u l i á n ! . . . ¡ q u é Dios t e i n s p i r e !
JULIÁN. ¡Valor, A n g u s t i a s !
ANGUST. ¡Y t ú t a m b i é n !
JULIÁN. P o r t í . . . y p o r m i m a d r e , lo t e n d r é .
ROSARIO. ¡Vamos!...
JULIÁN. ¡Adiós, bien mió!

ESCENA VII.

JULIÁN y D . M A R T I N .

MARTIN. (Entrando impetuosamente.) No v a l í a la p e n a de h a c e r m e


venir, para que midiese á lo l a r g o y á lo a n c h o t u s
antesalas: ya estás servido: ¿puedo m a r c h a r m e ?
JULIÁN. Perdóname, padre mío. Angustias estaba conmigo...
y s e halla débil, e n f e r m a . . . toda emoción puede p r o -
v o c a r u n a c r i s i s . . . ¡de m o d o q u e h a s t a q u e ella s e h a
retirado!...
MARTIN. ¿Conque m u y enferma? ¿eh? Lo s i e n t o : pobrecilla.
E s c l a r o : e s e L o r e n z o n o s m a t a r á á t o d o s ; y l u e g o es
c a p a z d e p e d i r e n s o l e m n e m i s a d e requiera p o r l a s a l -
vación de n u e s t r a s respectivas a l m a s , la m í a i n c l u -
s i v e . ¡ B u e n a la e s t á p o n i e n d o e n vida!
JULIÁN. E s m u y p o s i b l e todo e s o q u e a n u n c i a s . L o q u e n o e s
posible, s e g ú n veo, e s q u e s e aplaquen v u e s t r o s odios.
M A R T Í N . Si yo n o le odio: l e c o m p a d e z c o . P e r o n o c r o o q u e m e
b a y a s l l a m a d o p a r a d i s c u t i r s o b r e el e s t a d o p a t o l ó g i c o
de L o r e n z o .
— 96 —
JULIÁN. NO, píidrc m í o .
M A R T I N . P u e s e n t o n c e s , ¿ p a r a q u é ? Ya s a b e s q u e soy h o m b r e
p r á c t i c o y positivo, y q u e m e fatigan p r e á m b u l o s y r e -
t ó r i c a s . ¿Qué m e q u i e r e s ?
JULIÁN. ¿Que si te q u i e r o ?
MARTIN. ¡Dale c o n j u g a r del v o c a b l o ! Q u e q u i e r e s de m í : e s t o
e s lo q u e h a s de d e c i r m e y p r o n t o .
JULIÁN. ¿NO lo a d i v i n a s ?
MARTIN. NO. Á t u s últimas resoluciones me atengo, y no p u e -
do s o s p e c h a r q u é n u e v a o c u r r e n c i a e s la t u y a , ( c o n
amargura.) « ¡ V e t e lejos do m í ! » m e dijiste: «Ya n u n -
ca, nunca e s t a r á s e n m i s b r a z o s , p a d r e m í o . » (Provi-
niendo un movimiento de Julián.) ¡Oh! CStas fueron tUS
p a l a b r a s : las r e c u e r d o b i e n : os i n ú t i l q u e a h o r a t r a t o s
de a t e n u a r l a s . ¡ F u e r o n m u y c l a r a s , aunque muy n e -
g r a s ! ¿Vos? yo t a m b i é n h a g o j u e g o s r e t ó r i c o s : ¡como
q u e el c a r i ñ o de u n p a d r e e s s a b i d o , q u e e s c o s a de
j u e g o ! (Sonriendo con tristísima ironía.)
JULIÁN. ¡Por eso e s t á s j u g a n d o c o n mi c o r a z ó n !
MARTIN. NO to a l a r m e s . ¡ E r e s i n d e p e n d i e n t e y m a y o r de edad!
Y" e n s i e n d o m a y o r d e e d a d , p u e d e u n h o m b r e h a c e r l o
todo: ¡hasta renegarde su padre!
JULIÁN. ¡NO digas eso!
M A R T I N . ¿Por q u é no? ¿ c o n q u e t ú p u e d e s h a c e r l o y yo no p u e -
do decirlo? ¡Voto al diablo, q u e t o v a s pareciendo á
t u beatífico s u e g r o !
JULIÁN. ¿Te h a s p r o p u e s t o v o l v e r m e loco?
MARTIN. ¡Pierdo c u i d a d o ! á osa i n t e r e s a n t e s i t u a c i ó n , vendre-
m o s t o d o s á p a r a r á poco q u e o s l o d u r e .
JULIÁN. LO q u e yo to dijo, fué: ¡ q u e si q u i e r e s v e n i r á mis
b r a z o s t e n d r á s q u e e s t a r e n ellos c o n m i madre!...
¡con mi m a d r e ! . . . Y eso lo d i j e . . . ¡y lo r e p i t o !
MARTIN. NO, q u e r i d o : a g r e g a s t e lo d e «¡lejos! ¡lejos!» Y por
d a r t e g u s t o , p o r q u e y o , e n m e d i o de t o d o , soy bona-
chón, tenía resuelto i r m e m u y lejos: c o n m i s minas
q u e t i e n e n e n t r a ñ a s m á s b l a n d a s . . . q u e o t r o s q u e yo
conozco: y que son m á s a g r a d e c i d a s . . . que otros que
— 97 —
conozco y o : y q u e c o n s e r p o b r e s p n d r u s c o s c o n s e r -
van cariñosa m e m o r i a d e ! q u e logró s a c a r l o s de la
s o m b r a á la luz?
JULIÁN. (Profundamente conmovido.) ¿ P a d r e , quieres que te pida
p e r d ó n ? ¿ q u i e r e s q u e m e a r r a s t r e á t u s pies c o m o un.
porro? ¿ q u i e r e s p i s o t e a r m e c o m o á la escoria de t u s
m i n a s ? ¡ P u e s lodo e s o h a r é ! y t ú m e g o l p e a s , y m e
p u l v e r i z a s . . . ¡pero n o m e d i g a s e s a s c o s a s ! . . . ¡no me.
hables e n e s e tono! ¡no, padre m í o ! ¡no, padre de!
a l m a . ( S e dirige á s u padre con i o s brazos abiertos: D. Mar-
tín abre l o s suyos para recibirle en e l l o s . )
MARTIN. ¡Julián!
JULIÁN. ¡Padre!
MARTIN. ( A n t e s de abrazarle y rechazándole dulcemente.) ¡ N o ! . . . ¡qUl—
ta!... ¡ q u i t a ! . . . ¡de ese m o d o e s t a r í a yo solo en t u ?
b r a z o s ! . . . ¡y u n h o m b r e , h a d e s e r a n t e t o d o , h o m b r e
do p a l a b r a !
JULIÁN. ¡Qué d e s p i a d a d o y q u e r e n c o r o s o e r e s !
MARTIN. ¡ C o n q u e t o d o eso soy!..-. ¡Y t ú , en c a m b i o , u n a p a l o -
m a sin h i é l ! Dice c o s a s , q u e d e s g a r r a n e! c o r a z ó n p a -
ra siempre... y s u s palabras s o n p a l a b r a s sin c o n s e -
c u e n c i a , flores p o é t i c a s , p a r l a m e n t o s d r a m á t i c o s ! ¡ n a -
d a m á s ! ¿ P u e s p o r q u é l a s dijiste? (c,.,, fiereza y a.-cr-
cándoso á é l . ) ¡ ó l a s p e n s a b a s ó n o l a s p e n s a b a s ! . . .
No, hijo, n o ; e s p e r a : h a y q u e t e n e r l ó g i c a . Ó l a s p e n -
s a b a s ó n o l a s p e n s a b a s . Si lo p r i m e r o ¡ay J u l i á n , q u é
m a l m e p a g a s el c a r i ñ o q u e t e t u v e ! . . . ¡ q u é t e t e n g o
a ú n ! Si lo s e g u n d o . . . á fé, á f é . . . ¡ q u e n o es fácil d e -
cidir c u á l e s m á s - c r u e l d e l o s d o s !
JULIÁN. P e r o t ú q u e t e a c u e r d a s , t a n m i n u c i o s a m e n t e , d e todo
lo q u e e n u n i n s t a n t e d e delirio p u d e d e c i r , ¿no r e -
cuerdas t a m b i é n , c u a n d o lo dije, á q u i e n t e n í a c o n -
t r a m i p e c h o , e x á n i m e , . m o r i b u n d a , c o n la c a r a lien»
d e l á g r i m a s , q u e se m e p e g a b a n á los labios al b e s a r -
l a ? . . . ¡Ay, p a d r e m í o , s i e n m i s l a b i o s h u b o amargu-
r a p a r a t í , de m í n o v e n í a , sino d e l a s l á g r i m a s di'
aquella mujer!
— 98 —
MARTÍN. ¡ J u l i á n ! ( A l g o abrumado.)
JULIÁN. ¿ Y aquellas l á g r i m a s las luce yo d e r r a m a r ?
MARTIN. ¡ B u e n o : n o fuiste t ú , y o fui; p o r o t ú l a s s a b o r e a s t e !
(Recobrándose.)
JULIÁN. ¿Con q u é dolor? ¿lo s a b e s t ú ?
MARTIN. ¡ N O d i g o . . . q u e fuese c o n p l a c e r !
JULIÁN. Óyeme, padre mío; porque pensaba decirte muchas
c o s a s . . . y todo so m e o l v i d a . P e n s a b a e n A n g u s t i a s ,
q u e s o m u e r e d e p e n a . . . el m i s m o d í a d e n u e s t r a s b o -
d a s ; y o n los enojos d e clon L o r e n z o , q u e p u e d e n e s t a -
llar m á s t e r r i b l e s q u e n u n c a d e u n i n s t a n t e á o t r o ; ¡ y
e n m i m a d r e . . . e n m i p o b r e m a d r e ! . . . ¡y t e v e o , y t o d o
lo c o n f u n d o . . . y sólo p i e n s o on t í ! . . .
M A R T I N . ¿ C o n q u e e n t u p a d r e n a d a m á s ? . . . ( A p . ) (¡Qué z a l a m e -
r o y q u é e n g a ñ a d o r e s e s t o chico!)
JULIÁN. T e r u e g o q u e m e o i g a s c o n u n poco do c a l m a . ¡Si n o
cedes... al d e s e o d e d o n L o r e n z o , c u a n d o venga...
p o r q u e clon J u s t o n o s h a t r a í d o la n o t i c i a d e q u e h a d e
venir... maldecirá á mi Angustias... y mi pobre A n -
gustias no resiste la maldición de s u padre!...
MARTIN. E S n a t u r a l ; n o tocios los hijos t i e n e n t u h e r o i c a r e s i s -
tencia.
JULIÁN. ¡Pero t ú . . . no me h a s maldecido!...
MARTIN. ¡ Y O ! . . . ¡á t í ! . . . (llace un movimiento como para abrazarle,
pero se contiene. ) P o r q u e c o n t o d o s m i s fieros, s o y m u y
d é b i l ; p e r o á s e r t a n d i g n o c o m o L o r e n z o . . . ( Fingiendo
enojo; después transición.) T u f o r t u n a e S , qilC n o quiero
parecerme á Lorenzo en n a d a .
JULIÁN. N O ; porque t ú . . . m e quieres como n a d i e ; ¡por e s o n o !
pero no m e distraigas, y déjame acabar. Iba diciéndo-
t e , q u e t ú s e r í a s l a c a u s a , d e q u e e n el m i s m o a l t a r ,
se m e m u r i e s e Angustias entre los brazos.
MARTIN. Y O , n o ; la t e r q u e d a d de acjucl h o m b r o .
JULIÁN. ¡La t e r q u e d a d d e l o s d o s ! ¡ Y si A n g u s t i a s s e m e m u e -
r e . . . y a s a b e s , q u e yo n o p o d r é vivir!
MARTIN. ¿NO has de poder? ¡Podrás vivir... y deberás vivir...
para consuelo y alegría... de tu m a d r e !
— 99 -
JULIÁN. ¿ Y de t í , no?

MARTIN. ¡Como yo e s t a r é m u y lejos, t a n lejos c o m o t ú d i s -


pongas!
JULIÁN. ¡ B a s t a , b a s t a , p a d r e m í o ! . . . ¡ó m e a r r a n c a r é el c o r a -
zón! ¡ó m e e s t r e l l a r é el c r á n e o c o n t r a l a s p i e d r a s !
MARTIN. ¿ P o r q u é ? (cambiando do tono.)
JULIÁN. ¡ P o r q u e h e p e r d i d o t u c a r i ñ o . . . y sólo f r a s e s d e a m a r -
gura y de rencor tienes para m í !
MARTIN. NO, J u l i á n ; n o s e q u i e r e c o m o yo h e q u e r i d o p a r a o l -
vidar en u n día. ¡Veinticinco años sin otro cariño, n i
o t r a i l u s i ó n , n i o t r a e s p e r a n z a ; p o r q u e t ú lo s a b e s , e l
cielo c o n q u e s u e ñ a L o r e n z o lo e r e s t ú p a r a m i ! ¡Todo
lo b u e n o y todo lo m a l o q u e h a y a q u í d e n t r o lo r e c o n -
c e n t r é yO e n m i J u l i á n ! (Golpeándose ol pecho.) ¡No; todo
lo m a l o , n o : lo b u e n o sólo; q u e lo m a l o m e q u e d é yo
con ello! ¡Que m á s ! ¡si á v e c e s h a s t a h e sido t r a í d o -
con m i s p r i n c i p i o s , y p e n s a b a á m i s s o l a s ; q u e si l o s
s e r e s v u l g a r e s c o m o yo s o m o s m á q u i n a s o r g a n i z a d a s ,
los s e r e s c o m o m i hijo d e b e n t e n e r u n a l m a y s e r i n -
m o r t a l e s p o r s u s o b r a s y p o r s u e s e n c i a ! ¡Si n o e r a
c a r i ñ o . . . si e r a a d o r a c i ó n : a d o r a c i ó n p o r el i n g r a t o ,
p o r el olvidadizo, p o r o s a c r i a t u r a ! . . . ¡Si e s j u s t o m i
castigo, como diría Lorenzo: quien no creía en s u D i o s ,
creía en su hijo!... ¡Pues ahí tienes, ahí tienes, como
t e p a g a el ser á q u i e n d i s t e la vida!
JULIÁN. ¡NO! ¡Ni s o y i n g r a t o . . . ni s o y o l v i d a d i z o ! . . .
MARTIN. ¡Lo e r e s ; p o r q u e h a b a s t a d o q u e v e a s á M a g d a l e n a ,
p a r a q u e m e o l v i d e s , p a r a q u e to a r r a n q u e s de m i s
b r a z o s y te a r r o j e s e n los s u y o s , p a r a q u e m e a m e n a -
c e s y m e d i g a s . . . «lejos, lejos, lejos de m í ! » . . . ¡Ah! ¡si
e s t a p a l a b r a m o e s t á m o r d i e n d o a q u í d e n t r o ! ¡si n o te
la p e r d o n o ; n o t e la p e r d o n o , J u l i á n ! . . . ¡no lo c r e a s , n o
lo e s p e r e s . . . n u n c a , n u n c a , j a m á s !
JULIÁN. ¡ P e r o si e r a p o r olla!
MARTIN. ¡ P o r ella!... ¡por u n a m u j e r á quien no habías visto
e n t o d a t u v i d a ! ¡casi p o r u n a e x t r a ñ a !
JULIÁN. ¡Eso n o ! ¡ e x t r a ñ a n o ! ¡ e s m i m a d r e , y e r a d e s g r a c i a d a !
— 100 —
MARTIN. ¿Quién te ha dicho q u e n o lo soy yo a h o r a m á s q u e
ella?
•JUMAN. [ P u e s h a y u n m e d i o de q u e t o d o s s e a m o s felices: t ú y
e l l a . . . y m i p o b r e A n g u s t i a s y y o ! . . . ¡y de q u e n o n o s
separemos nunca!
MARTIN. ¡Y e s e m e d i o os la h u m i l l a c i ó n de t u p a d r e ! ¡el triunfe)
de a q u e l fanático! ¿ E s a s í c o m o m e q u i e r e s y m e r e s -
petas?
JULIÁN. ¿Que yo n o te q u i e r o ? ¿que yo no te r e s p e t o ? ¡La r a z ó n
es m í a y la c u l p a t u y a ; m e lo dice m i r a z ó n ! ¡y t ú
a c u s a s y yo s u p l i c o ! ¡No! ¡esto no p u e d e s e r ! ¡Hoy s e
d e c i d e la s u e r t e de todos n o s o t r o s ! U n a p r e g u n t a ; u n a
s o l a . Yo sé q u e e r e s n o b l e y r e c t o , y q u e m e d i r á s la
v e r d a d . ¡ P r e g u n t a h o r r i b l e e n u n hijo! ¡que m e a b r a -
sa los l a b i o s , p e r o q u e h e de a r t i c u l a r , a u n q u e c a d a l e -
t r a m e t a l á d r e l a l e n g u a ! Di; r e s p o n d e ; ¿ M a g d a l e n a e s . . .
h o n r a d a ? (c<> ti voz ronca al oído casi.)
iiARTIN. Sí.
JULIÁN. ¿ES q u e te p a r e c e , ó q u e lo s a b e s ? Ya v e s q u e no t e n -
go c o m p a s i ó n c o n m i g o m i s m o , c o n q u e n o exijas q u e la
t e n g a con n a d i e .
MARTIN. LO sé.

JULIÁN. ¡ P u e s e n t o n c e s . . . e n t o n c e s . . . no m á s p a l a b r a s , n o m á s
d i s c u s i ó n ; yo te digo q u e m i m a d r e s e r á t u e s p o s a . . . ó
q u e dejaré de s e r t u hijo!
MARTIN. ¡Julián!
JULIAS. ¡Escojo! ¡Y si te n i e g a s . . . r e c u e r d o s d e la n i ñ e z , b e -
s o s q u e de tí r e c i b í , v e i n t i c i n c o a ñ o s de t e r n u r a mu-
t u a y de sacrificios t u y o s , la v i d a q u e me diste, la
m u e r t e d e q u e m e s a l v a s t e . . . t o d o , todo se a n e g a r á
p a r a s i e m p r e on las l á g r i m a s d e M a g d a l e n a ! ¡Y h u i r é
de ella, p e r o t a m b i é n de t í . . . y v a g a r é por el mundo
g r i t a n d o c o m o u n loco, q u e y a e n la r a z a humana
no hay ni p a d r e s , ni m a d r e s ; porque las m a d r e s están
d e s h o n r a d a s y los p a d r e s n o t i e n e n c o r a z ó n !
MARTIN. ¡Julián! ¡Julián! ¿ T ú c r e e s , q u e si h a y u n m o d o d e obli-
g a r m e á c e d e r , e s , e l de la a m e n a z a ? ¿Tú i m a g i n a s , q u e
— 101 —
yo m e dejo i m p o n e r por n a d i e ? ¿No s o s p e c h a s , i m b é c i l ,
q u e lo q u e t ú m e exiges a c a s o lo h a r í a p o r m i p r o p i a
v o l u n t a d , si n o m e lo exigieras?
JUMAN. ¡ P a d r e ! . . . ¡ p e r d ó n ! . . . e n t o n c e s . . . ¡no p i d o ! . . . ¡no e x i -
j o ! . . . ¡no a m e n a z o ! . . . ¡ r u e g o ! . . . ¡ l l o r o ! . . . ¡ m e muero
á t u s p i e s ! . . . ¡ m á t a m e ! . . . h a z lo q u e q u i e r a s , p e r o n o
me digas que n o ! (Se arroja á las plantas de su padre: este
momento queda encomendado á los actores.)
MARTIN. (Levantándole, l l e v á n d o l e al sofá y acariciándole. ) ¡ J u l i á n ! . . . .
¡ J u l i á n ! . . . ¡ b a s t a ! . . . ¡ b a s t a ! . . . ¡ni u n a p a l a b r a m á s ! . . .
¡y t e n c o r a z ó n p a r a a d i v i n a r m e y t a l e n t o p a r a com-
prenderme!
JUMAN. ¡ P a d r e ! . . . ¡ p a d r e ! . . . ¡sí, t e a d i v i n o ! . . . ¡te c o m p r e n -
d o ! . . . ¡ g r a c i a s ! . . . ¡ g r a c i a s ! . . . ¡ p e r d ó n ! . . . ¡Ay, q u é d i -
c h a t a n g r a n d e ! . . . ¡ay, q u é b u e n o c r o s ! . . . ¡y y o , q u é i n -
g r a t o ! . . . ¡tienes r a z ó n , sí la t i e n e s ! . . . ¡qué i n g r a t o soy
y qué imbécil y qué infame!
MARTIN. ¡Julián!... ¡no... n o digas eso!... ¡vamos, cálmate!...
¡mi v i d a . . . mi h i j o . . . m i e s p e r a n z a ! . . . ¡ q u é no h a b í a yo
de hacer por tí!
JUMAN. ¡Pues bien... p r o n t o . . . ahora mismo!
MARTÍN. E s p e r a . . . u n m o m e n t o . . . L a b o d a h a d e verificarse e s t a
m i s m a n o c h e . . . ¿no e s a s í ? . . . P u e s b i e n , c u a n d o seas
el esposo de A n g u s t i a s ; c u a n d o n o p u e d a interpretar
Lorenzo m i decisión como triunfo suyo, c u a n d o mi dig-
nidad quede á salvo... entonces, entonces cumpliré mi
p a l a b r a . T e d o y mi vida e n t e r a . . . c o n c é d e m e u n o s m i -
n u t o s no m á s . V a m o s , J u l i á n , n o t e impacientes, y c o m -
p r é n d e m e . D s este m o d o n o c e d o á l a s r i d i c u l a s e x i g e n -
c i a s d e u n h o m b r e , sino á los r u e g o s d e m i h i j o . . . y á
m i s p r o p i o s i m p u l s o s . ¿No e s a s í ?
JULIÁN. ¡Sea c o m o t ú d i s p o n g a s , p e r o m i r a q u e m i a n s i e d a d es
g r a n d e ! ¡ q u e la d i c h a p a s a a n t e n o s o t r o s c o m o u n r e -
l á m p a g o ! ¡ay del q u e e n t a l i n s t a n t e c i e r r e los ojos,
q u e al a b r i r l o s solo v e r á s o m b r a s y n e g r u r a ! (Suenan
las campanadas de las siete: la tarde ha caído: el salón está casi
oscuro.) ¡ L a s s i e t e ! ¡ A n g u s t i a s m e a g u a r d a ! ¡al fin l a
h o r a d e la felicidad! ¡ d i c h o s o , d i c h o s o t ú J u l i á n para
toda la vida!
ANGUST. (Desde dentro.) ¡Julián!

JULIÁN. ¿Qué g r i t o e s aquél? ¡la s a n g r e se rae h i e l a , p a d r e m í o !


MARTIN. ¡ES la voz d e A n g u s t i a s ! ¡Te l l a m a !
JULIÁN. ¡SÍ!... ¡pero n o e s g r i t o d e a m o r ! . . . ¡ e s alarido d e
m u e r t e ! ¡ A n g u s t i a s ! . . . (Procipi tándoso para s a l i r . )

ESCENA VIII.
J U L I Á N , D . M A R T I N , R O S A R I O por l a dorccha, segundo término.

ROSARIO, (pálida, descompuesta, anhelanto.) ¡Julián!... ¡Julián!...


¡socorro!... ¡pronto!
JULIÁN. ¿Poro q u é e s ? . . . ¡hable u s t e d , h a b l e u s t e d , s e ñ o r a ! . . .
¿mi Angustias?
ROSARIO. ¡TU Angustias, s í , ella!...
JULIÁN. ¡Ah!... (Quiero salir: Rosario le d e t i e n e . )

R O S A R I O . ¡Ój'eme a n t e s ! . . . ¡ p a s a r á n p o r a q u í ! . . . ¡es preciso q u e


lo s e p a s t o d o !
MARTIN. ¿Pero qué ocurre?

R O S A R I O . ¡Qué e s t á n a p a g a n d o s i n p i e d a d s u ú l t i m o a l i e n t o !
JULIÁN. ¿Quién?
R O S A R I O . ¿ Q u i é n h a d e s e r ? . . . ¡ É l ! . . . ¡Ese h o m b r e !
MARTIN. ¡Lorenzo!
JULIÁN. ¡Su p a d r e !

ROSARIO. ¡SÍ! ¡su p a d r e ! ¡ V i r g e n S a n t í s i m a , al íin, m e m a t a m i


hija!
JULIÁN. ¡LO v e s , p a d r e ! ¡lo v e s !
R O S A R I O . ¡ E s p e r a ! . . . ¡oye! E s t a b a i s a q u í . . . y v i n o é l . . . ¡y q u i s o
l l e v á r s e l a ! . . . ¡y r o g ó , y lloró, c o m o n o llora n u n c a ! ¡y
a m e n a z ó , c o m o él s a b e a m e n a z a r !
JULIÁN. ¿Y ella?

R O S A R I O . E l l a . . . ¡no q u i s o ! . . . ¡Que t o c u m p l i r á s u palabra!...


¡ q u e s e m o r i r á e n el a l t a r ! . . . ¡pero q u e s e r á t u y a !
JULIÁN. ¡Y lo s e r á !

ROSARIO. NO s e r á t u y a , n o lo c r e a s . . . ¡por q u é s e m u e r e !
MARTLN. ¡Ven, J u l i á n !
- 103 —
,'L'LUN. Si... allá...
ROSARIO. ¡ N O ! . . . u n m o m e n t o . . . ¡ya v i e n e n ! . . . ¡Él n o oye n a d a ,
ni respeta n a d a ! . . . ¡y a l a f u e r z a , quiere sacarla d e
esta casa!...
JULIÁN. ¡Ah! ¡Don L o r e n z o ! . . . ( S e precipitan J u l i á n y Martín á la
puerta del fondo: esta se abre y aparecen l a s antesalas esplén-
didamente iluminadas contrastando con l a s sombras del s a l ó n . )

ESCENA IX.
D. M A R T Í N , J U L I Á N , R O S A R I O y por el fondo D . L O R E N Z O ,
ANGUSTIAS y MAGDALENA.

LOR. (Trayendo cog'ida por un brazo á A n g u s t i a s , que v i e n e mori-


bunda.) ¡Conmigo!
ANGUST. ¡NO!... ¡separarme d e J u l i á n , n o ! . . . ¡ni p o r t í ! . . . ¡ J u -
l i á n ! . . . ¡ J u l i á n ! . . . ¡tUS b r a z o s ! . . . (Se desprende (lo D . Lo-
renzo con un esfuerzo supremo y v a á caer en los brazos de
Julián.)
JULIÁN. ¡Contra m i corazón! ¡que venga á b u s c a r t e aquí!
LOR. ¡ A n g u s t i a s ! . . . ¡ o b e d e c e ! . . . ¡ o b e d e c e ! . . . ¡soy t u p a d r e ! . . .
¡mi a u t o r i d a d p a r a t í , e s c o m o l a a u t o r i d a d d o Dios!
JULIÁN. ¡ N O t a n t o ! . . . ¡Es p a d r e , q u i e n da v i d a ! ¡ q u i e n da m u e r -
te, es verdugo!
LOR. Le doy s e g u n d a v i d a , a u n q u e m a t e s u c u e r p o . . . ¡si
salvo s u a l m a do v u e s t r a s c o r r u p c i o n e s , r a z a m a l d i t a !
MARTIN. ¡Lorenzo!...
JULIÁN. El insensato ¡ q u e no v é q u e agoniza!... ¡ven, Angus-
t i a s , á s e r m i e s p o s a ! . . . ¡y e n s i é n d o l o , a y d e l q u e t e
h a g a d e r r a m a r u n a sola l á g r i m a !
ANGUST. ¡ N O p u e d o , J u l i á n ! . . . ¡no p u e d o ! . . . ¡ m e a h o g o !
JULIÁN. ¡ P u e s yo t e l l e v a r é ! . . .
LOR. ¡Es q u e IIO S a l d r é i s ! . . . (Poniéndose en la puerta del fondo.)
JULIÁN. ¡ E S q u e s o y el m á s f u e r t e ! . . . ¡es q u e e n l o q u e z c o ! . . .
¡es q u e n a d i e p o d r á d e t e n e r m e ! . . . ¡ni u s t e d !
MARTIN. ¡Detenerte! ¡que pruebe!
LOR. ¡ P o r la f u e r z a , n o ; p e r o y o t e n g o o t r a fuerza mayor!
— 404 —
¡Me a r r o d i l l a r é e n e s a p u e r t a ! ¡ a b r i r é m i s b r a z o s e n
c r u z ! ¡lloraré á l o s p i e s d e m i hija! ¡ y p a r a salir...
tendrá Angustias que derribar á s u padre por tierra!...
¡Y d e s p u é s . . . y d e s p u é s . . . q u e v a y a c o n t i g o á e s e a l -
t a r , q u e se p r e s e n t e a n t e e s e s a c e r d o t e , q u e l e pida
b e n d i c i o n e s á s u D i o s , l a hija p a r r i c i d a !
A.NGUST. ¡ESO no, J u l i á n ! (Abrazándose á é l . )
JULIÁN. ¡ESO SÍ, sobre t u cuerpo y sobre t u alma pasaremos!
(Precipitándose sobre D. Lorenzo, pero s i n llegar á é l . )
Loa. ¡Pues bien!... ¡venid!...
JULIÁN. ¡Paso!
LOR. ¡Maldita d e Dios l a hija r e b e l d e !
AXOUST. (Desprendiéndose de J u l i á n . ) ¡No!... ¡padre!... ¡Julián!...
¡JeSÚS m i l V e c e s ! (Cae muerta.)
Jui.IAN. ¡ A n g u s t i a s ! . . . (Precipitándose sobre e l l a . )
MARTIN. ¡Angustias!
L«R. ¡Dios s a n t o !
R O S A R I O . ¡Mi h i j a ! . . .
MAGD. ¡Aíl! (Todos hacen u n movimiento para acercarse y todos los
gritos casi s i m u l t á n e o s . )
JULIÁN, ( i i o c h a z i n d o i o s . ) ¡ N o ! . . . ¡ n o os a c e r q u é i s ! . . . Si y a lo h a -
b é i s l o g r a d o , ¿ p a r a q u é ? (Esto momento queda encomendad»
al actor.) ¡ S u c o r a z ó n n o l a t e ! . . . ¡la m u e r t e ! . . . ¡la m u e r -
t e ! . . . P u e d e s e s t a r t r a n q u i l o . ¡La b o d a e s i m p o s i b l e ! ( Á
D . Lorenzo.) ¡ S u s ojos n o m e m i r a n n i m e p i d e n a m o r ! . . .
T i e n e s todo el t i e m p o p o r t u y o . T u d i g n i d a d q u e d a á
s a l v o , p a d r e m í o . (Á su padre.) Podéis r e c o b r a r la c a l m a
y d e j a r n o s S o l o s ; ¡ i d o s ! (Con fiereza al v e r que se acercan.)
¿Es q u e a ú n q u e r é i s v e r l a ? ¡ y a la v e r é i s ! ¡Ya l a v e r á s
t ú (Á Ü. Lorenzo. ) e n l a h o r a d e t u m u e r t e , y e n t o n c e s . . .
r e z a . . . r e z a , r e z a . . . q u e e n t r e t u s r e z o s y t u Dios, se
interpondrá esta mujer, y no pasará n i e l aliento d e
t u s o r a c i o n e s ! ¡Y t ú t a m b i é n l a v e r á s e n t u ú l t i m a h o -
r a , p a d r e m í o ! . . . ¡que i r á e n m i s b r a z o s , s i h e c o n s e -
guido que te perdone!
MARTIN. ¡Julián!
JULIÁN. ¡Y a h o r a d e j a d n o s ! . . . ¡al a l t a r í b a m o s j u n t o s ! . . . ¡á
— 105 —
d o n d e ella v a y a , iré yo también! ¡ A n g u s t i a s , si a l g o
queda de tí, aguarda á t u Julián, que no t a r d a r á mu-
c h o ! ¡ C o b a r d e s los q u e no a c o m p a ñ a n al s e r a m a d o e n
este n e g r o y e t e r n o viaje! ¡Pudo más el odio q u e el
a m o r e n e s t a vidal ¡ A n g u s t i a s , dime si h a y otro m u n -
do e n q u e el a m o r pueda más q u e el odio y que la
muerte!
Los porsonajos quedan de este modo: A n g u s t i a s , en el centro»
en primer término, muerta y tondida paralelamente al prosce-
nio. Magdalena, á sus pies arrodillada y hacia l a izquierda. Ro-
sario sosteniendo l a cabeza de s u hija, arrodillada ' también y
á l a derecha. Julián detrás de Angustias,, unas TOCOS inclina-
do sobre ella, otras en p i e .
A la izquierda, D. Martín.
A la derecha, D . Lorenzo.
Mucha l u z en l a s antesalas, simbolizando l a alegría de l a boda.
Las sombras do l a tarde en el escenario, simbolizando la triste-
za do la muerte.

FIN DEL DRAMA..


OBRAS DEL MISMO AUTOR.

E L LIBRO T A L O N A R I O , comedia en u n acto, original y en verso.


LA ESPOSA D E L V E N G A D O R , d r a m a en t r e s actos, original y en verso
LA ÚLTIMA N O C H E , d r a m a en tres actos y u n epílogo, original y
en verso.
Es E L PUÑO D E LA E S P A D A , drama trágico en t r e s actos, original
y en verso.
U N SOL Q U E N A C E r U N SOL QUE M U E R E , comedia en un acto, ori-
ginal y en verso.
CÓMO E M P I E Z A Y CÓMO A C A B A , drama trágico en tres actos, o r i -
ginal y e n verso. ( P r i m e r a p a r t e de u n a trilogía.)'
EL GLADIADOR D E R A V E N A , tragedia en u n acto y e n verso, i m i -
tación.
Ó LOCURA 6 SANTIDAD, d r a m a en tres actos, original y en prosa.
IRIS DE PAZ, c o m e d i a en u n a c t o , o r i g i n a l y e n verso.
PARA TAL CULPA TAL P E N A , d r a m a e n dos a c t o s , o r i g i n a l y en
verso.
Lo QUE NO PUEDS DECIRSE, d r a m a o r i g i n a l e n t r e s a c t o s y en
p r o s a . ( S e g u n d a p a r t e d e la t r i l o g í a . )
EN EL PILAR Y E N LA C R U Z , d r a m a o r i g i n a l e n t r e s a c t o s y en
verso.
CORRER EN POS DE ÜN IDEAL, c o m e d i a o r i g i n a l , en t r e s actos y
en v e r s o .
ALGUNAS VECES AQUÍ, drama original en t r e s actos y en prosa.
MORIR POR NO DESPEUTAR, l e y e n d a d r a m á t i c a original en un
acto y en v e r s o .
E N E L SENO D E LA M U E R T E , leyenda trágica original en tres a c -
tos y e n v e r s o .
BODAS TRÁGICAS, c u a d r o d r a m á t i c o d e l siglo x v i , o r i g i n a l , e n u n
acto y é n v e r s o .
MAR SIN O R I L L A S , d r a m a o r i g i n a l e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
L A M U E R T E E N LOS L A B I O S , drama original e n tres actos y en
prosa.
E L GRAN GALEOTO, d r a m a o r i g i n a l en t r e s a c t o s y en v e r s o , p r e .
cedido de u n diálogo en p r o s a .
HAROLDO EL NORMANDO, leyenda trágica en tres actos y en verso.
Los DOS CURIOSOS I M P E R T I N E N T E S , d r a m a e n tres actos y en verso-
( T e r c e r a p a r t e d e la t r i l o g í a . )
CONFLICTO E N T R E DOS D E B E R E S , d r a m a en t r e s actos y en verso ^
U N MILAGRO E N E G I P T O , estudio trágico en t r e s actos y en v e r s o .
PIENSA M A L . . . ¿Y ACERTARÁS? casi proverbio en t r e s actos y en
verso.
LA PESTE DE OTRANTO, d r a m a original en t r e s actos y en v e r s o .
VIDA ALEGRE Y MUERTE T R I S T E , d r a m a original en t r e s actos y
en verso.
EL BANDIDO L I S A N D R O , estudio dramático en tres cuadros y en
prosa.
DE MALA RAZA, d r a m a en prosa y en t r e s a c t o s .
Dos F A N A T I S M O S , d r a m a en p r o s a y e n t r e s a c t o s .
ARCHIVO Y COPISTERIA MUSICAL
PARA GRANDE Y PEQUEÑA ORQUESTA

PROPIEDAD DE

FLORENCIO FISCOWICH, EDITOR.

Habiendo adquirido de un gran número de nuestros mejo-


res Maestros Compositores, la propiedad del derecho de repro-
ducir los papeles de orquesta necesarios á la representación y
ejecución de sus obras musicales, hay un completo surti-
do de instrumentales que se detallan en Catálogo separado, á
disposición de las Empresas.
PUNTOS DE VENTA.

E n c a s a de los corresponsales y principales librerías de Es-


paña y Extranjero.
Pueden también hacerse los pedidos de ejemplares direc-
tamente al EDITOR, acompañando su importe en sellos de
franqueo ó libranzas, sin cuyo requisito no serán servidos.

También podría gustarte