quinta-feira, 31 de julho de 2008
FODA-SE, ISTO É MUITO BOM!
Um texto visceral, arrepiante, de homem.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
SALVAR A CAPITAL (3)
AFORISMO PARA O DIA-A-DIA
Olha!...
terça-feira, 29 de julho de 2008
ESTOU DE FÉRIAS
segunda-feira, 28 de julho de 2008
DA LIBERDADE
Certa vez, ao fim de trinta anos, já à beira da reforma, entrou na sala, cheia com novos alunos, e não encontrou — à primeira vista, como habitualmente acontecia — o novo luminoso objecto do seu inconfessável desejo. Não sentiu a mínima hesitação: sem uma única palavra, saiu do anfiteatro, e nunca mais regressou à Universidade. De seguida, retirou-se para paragens distantes; e, de lá, começou a escrever a todas as dezenas de musas, que guardava bem vivas na memória, começando pela primeira. Uma a uma, muitas foram-se juntando a ele. E, com ele, vivem hoje várias numa ilha deserta dos mares do Sul, em harmonia com a Natureza, e praticando um retorno diário à ancestral e criativa arte peripatética.
Tendo tomado conhecimento desta insólita e perigosa situação para a ordem mundial, altos representantes de múltiplos Estados reuniram-se — de emergência —, preparando uma missão especial de «libertação» da ilha. Seja o que Deus quiser.
LIVRO PARA HOJE (64)
domingo, 27 de julho de 2008
TRADIÇÃO E MODERNIDADE
BOM DIA (48)
«Love Is The Drug», Roxy Music.
Mais uma vez, recorro ao último gentleman romântico da música popular contemporânea — Bryan Ferry —, para marcar o ritmo e dar o tom ao novo dia. Já se sabe que prefiro repetir o que me parece ser eternamente bom do que arriscar novidades passageiras, ou, pior ainda, cair em revivalismos anacrónicos. E, não me tenho dado mal, com este higiénico método de separar o trigo do joio. Além do mais, o tempo costuma dar-me razão.
FILTRAGEM DO LIXO TELEVISIVO
SERÃO SOLITÁRIO À MINHA MANEIRA
sábado, 26 de julho de 2008
A AGENDA CULTURAL QUE INTERESSA
2. — Bruno Oliveira Santos, após uma pequena pausa, regressa em força à blogosfera com um texto de antologia sobre o triste Acordo Ortográfico.
3. — Pedro Guedes da Silva lança-se na crítica de Cinema com tal acutilância que faz perigar a minha coluna na revista Alameda Digital que ele superiormente dirige.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
LIVRO PARA HOJE (63)
MISSÃO PARA O FIM-DE-SEMANA
quinta-feira, 24 de julho de 2008
DO LIXO TELEVISIVO FEITO NAS AMÉRICAS
REVIVALISMO E FUTURISMO — II
«I'm The Man», Joe Jackson.
Uma grande canção, dos meus tempos de Liceu, numa versão nua e crua, pura e dura, para não dizer tough e rough, que, já se sabe, não alinho em estrangeirismos...!
Serve ainda este tema como leitmotiv para dizer que, cá para mim, um bom blogue é aquele em que, falando abertamente das suas coisas com autenticidade, o autor se expõe e arrisca e pisa o risco. Isto aqui não é para meninos.
DO DIA PARA A NOITE
LIVRO PARA HOJE (62)
quarta-feira, 23 de julho de 2008
OBJECTOS ESTETICAMENTE ABJECTOS
terça-feira, 22 de julho de 2008
O BLOGUE CRÍPTICO
DA COMUNIDADE BLOGOSFÉRICA
Neste processo de crescimento, custa-me saber que muitos dos meus novos leitores regulares são provenientes de blogues desaparecidos, ou em estado letárgico, entre os quais se contam alguns que foram, são e serão sempre para mim uma referência estética e literária. Só espero e desejo o melhor para os seus autores, até porque alguns são bons amigos.
UM BLOGUE SERVE PARA ISTO
GUIÃO PERFEITO PARA ACABAR COM UMA NAÇÃO
segunda-feira, 21 de julho de 2008
ANO E MEIO
PERIGOSAMENTE «PERTO DEMAIS»
Em primeiro lugar, senti um estranho aconchego ao saber-me sintonizado com o mundo, pois mais gente certamente esteve a vê-lo, e isso coloca-o na lista de conversas do dia seguinte para quem apenas fala do que vê na TV — e, acreditem, levo com alguns desses, embora habitualmente não lhes passe cartão, mesmo quando questionado de forma directa (por ser «a minha área») sobre o lixo televisivo que consomem todos contentinhos.
Em segundo lugar, descobri novos sentidos para a fita: é raro uma película deste género provocar-me segundas leituras, mas aconteceu; e, já que assim foi, vou ter de o visionar uma terceira vez — quem é que arranja o DVD e organiza a sessão?...
domingo, 20 de julho de 2008
UMA REPÚBLICA DISLÉXICA II
UMA REPÚBLICA DISLÉXICA I
sábado, 19 de julho de 2008
SELECÇÃO NATURAL
TAREFA DA TRETA
CRISE?...
APONTAR O DEDO E DAR A MÃO A LISBOA
NÃO SE ACANHEM
sexta-feira, 18 de julho de 2008
ANOS 80 COM SUZANNE VEGA (3)
«The Queen and the Soldier», Suzanne Vega.
Porque não há duas sem três, nem seis sem sete, ou lá o que é, e porque um gentil-homem precisa de amar uma Rainha para se bater por ela até à morte.
ANOS 80 COM SUZANNE VEGA (2)
«Small Blue Thing», Suzanne Vega.
Porque será que ainda hoje o coração bate mais depressa ao som desta bela balada? E, agora, com o acrescido perigo de ataque cardíaco...
ANOS 80 COM SUZANNE VEGA (1)
«Marlene On The Wall», Suzanne Vega.
Os meus saudosos anos 80 devem muito a esta Senhora. Quem estiver sintonizado na mesma onda, acuse-se.
DA FAMÍLIA
DOIS MIL E QUINHENTOS POSTAIS
MÁS NOTÍCIAS
quinta-feira, 17 de julho de 2008
LIVRO PARA HOJE (61)
quarta-feira, 16 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
OBSERVATÓRIO DO FUTURO
segunda-feira, 14 de julho de 2008
DA ANÁLISE DA ACTUALIDADE POLÍTICA
DAS NOVAS FORMAS DE CONSERVAR A TRADICIONAL ARTE DE CONVERSAR
Aqui, neste bloco de apontamentos dos novos tempos digitais, a coisa processa-se de diferente maneira; pois, todos os santos dias pomos a escrita em dia e deitamos conta à vida, através dos postais anteriores e do arquivo (sempre à mão de semear). Acresce ainda a isto, muito especialmente, a interacção com amigos que nos enriquecem com oportunas trocas de opiniões feitas por computador, telemóvel, ou ditas de viva voz — por vezes até ao vivo e a cores (as melhores, porque mais saborosas). Desta forma, lançando pontes, trata-se já de conversar — essa superior arte que permite estabelecer e definir afinidades.
À laia de remate, posso dizer que consegui assim colocar ao meu serviço os modernos canais de comunicação, tendo no entanto a certeza de ser o tradicional contacto directo o fim que justifica a utilização dos novos meios.
domingo, 13 de julho de 2008
ENQUANTO...
«Le Plus Beau du Quartier», Carla Bruni.
... Não tenho sons e imagens do terceiro e mais recente álbum da diva, publico aqui um vídeo gravado ao vivo de uma canção do seu primeiro disco.
Ainda para mais, sempre que evoco a primeira de entre todas as modernas musas europeias, costumo ter sorte: sai-me logo um bónus, e fico a sentir-me como o personagem da letra da música...
Adenda: Para que não me esqueça, em estilo de lembrete fica aqui registado que um dia destes hei-de escrever sobre mulheres que sabem assobiar.
NOSTALGIA DO PASSADO
sábado, 12 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
GRANDE ONDA!
MISTÉRIO
CASA
«Langue d'Amour», Laurie Anderson,
do álbum Home of the Brave.
Aos membros vitalícios do Clube dos Amigos da Sétima Arte — CASA:
Diogo, António, Pedro, Ana Rita, Pedro, Inês, Sofia, Inês; Maria, Francisco, Tomaz, Paulo, Sofia; Francisco, Cláudia, Rosário, Rita, Ana, Cristiana, Pedro, João, Sofia, Pedro, Marta, Patrícia; Pedro, Helena, Rory, Joana, Marcelo, Isabel; Ana Margarida, António, Inês, João...
Saudações Cinéfilas,
Beijos e Abraços,
quarta-feira, 9 de julho de 2008
DO QUE EU ME HAVERIA DE LEMBRAR...
«Moments in Love», Art of Noise.
Tão anos 80, tão vídeo, tão ambiental, tão perigosamente na fronteira do kitsch, tão minimal, tão melódico, tão romântico.
Eu gosto. Ainda. E sempre.
LIVRO PARA HOJE (60)
terça-feira, 8 de julho de 2008
NOVAS NAVEGAÇÕES
MAS VALE TARDE DO QUE NUNCA
segunda-feira, 7 de julho de 2008
DO RECORRENTE TEMA DOS 40
VER PARA CRER
domingo, 6 de julho de 2008
LIVRO PARA HOJE (58)
VISÕES DE FUTURO
(1888 — 1935)
sábado, 5 de julho de 2008
DA RECENSÃO LITERÁRIA
BOAS NOVAS
DAS BELAS LETRAS
BLOGUISTA BABADO
sexta-feira, 4 de julho de 2008
E...
REVISÃO DA MATÉRIA DADA
quinta-feira, 3 de julho de 2008
REMATE DO PENSAMENTO CONSERVADOR ANTERIOR
NOITE ESCALDANTE
quarta-feira, 2 de julho de 2008
DAVID CONTRA GOLIAS
terça-feira, 1 de julho de 2008
COSMOCÓPULA
dia é macho
submarino
é entre coxas
teu mergulho
vício de ostras.
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro.
(1923 — 1993)