O processo de reciclagem de latinhas libera somente 5% das emissões de gases causadores de efeito estufa, quando comparado à produção de alumínio primário.
A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas) divulgaram o Índice Nacional de Reciclagem de Latas de Alumínio para Bebidas relativo a 2007. Pelo números apresentados o Brasil lidera mundialmente, pelo sétimo ano consecutivo, a reciclagem de latas de alumínio para bebidas, com um percentual de 96,5% do total comercializado no mercado interno.
Foram recicladas no ano passado 160,6 mil toneladas de sucata de latas, o que corresponde a 11,9 bilhões de unidades - 32,6 milhões por dia ou 1,4 milhão por hora.
Trata-se do maior resultado registrado pelo índice, desde que ele passou a ser calculado, em 1990. Até então, o recorde havia sido alcançado em 2005, quando o país atingiu a marca de 96,2%. Em 2007, o volume de latas coletado no país foi 15,5% maior que o do ano anterior, acompanhando as vendas, que cresceram 13% no mesmo período.
O segundo colocado no ranking é o Japão, com 92,7% de reciclagem, que lá é obrigatória por lei, e, em terceiro, ficou a Argentina, com 90,5%.
Há quatro anos, o índice desse vizinho brasileiro era de aproximadamente 60%.
No Brasil, a reciclagem de latas de alumínio para bebidas movimentou no ano cerca de R$ 1,8 bilhão. Somente a etapa de coleta (compra de latas usadas) injetou cerca de R$ 523 milhões na economia nacional, o equivalente à geração de emprego e renda para 180 mil pessoas.
Além dos benefícios sociais e econômicos, esse processo é reconhecidamente benéfico ao meio ambiente.
Fonte: Jornal Cìdade Online